quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Sebrae inaugura posto em São Bernardo em fevereiro

A ACISBEC (Associação Comercial e Industrial de São Bernardo do Campo) inaugura o posto de atendimento do SEBRAE AQUI dia 8 de fevereiro. O projeto é viabilizado em parceria com a Prefeitura de São Bernardo do Campo após assinatura do termo de compromisso, em outubro do ano passado, entre o presidente da Associação, Valter Moura, o prefeito Orlando Morando e o presidente do Sebrae, Paulo Skaf.

A unidade será a segunda em funcionamento na cidade e prevê atendimento da demanda de serviços para todos os empreendedores de São Bernardo. O único posto, até então, está instalado na Sala do Empreendedor, no térreo do Paço Municipal.

O atendimento ao público começará a partir do dia 9 de fevereiro, das 9h às 18h, por funcionários já treinados. As instalações no térreo da ACISBEC já têm identidade visual, conforme o padrão do SEBRAE.

SEBRAE AQUI 
Trata-se de canal de atendimento presencial e de articulação para promover a competitividade, o desenvolvimento sustentável e negócios das micro e pequenas empresas. A iniciativa contribui com o fortalecimento da economia e o fomento do empreendedorismo local.

Sobre a ACISBEC
Instituição com mais de sete décadas de existência, foi fundada em 27 de setembro de 1944. Instalada em sede própria com área de quatro mil metros construídos, dispõe de ampla estrutura distribuída em seis pavimentos com auditório para 400 pessoas, salas de reunião, salão de exposição para feiras e fóruns de negócios, cursos e palestras, entre outros. O salão nobre, na cobertura, tem capacidade para 150 pessoas. A entidade é uma das que possui maior espaço edificado entre as associações comerciais do Brasil.

Ao longo dos anos, a ACISBEC implantou serviços, projetos, realizou convênios e parcerias em benefício dos associados e comunidade. Entre os atendimentos prestados
A ACISBEC fica na Rua do Imperador 14, Bairro Nova Petrópolis.


terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Indústria do chocolate otimista com a Páscoa

A Páscoa é considerada para a indústria de chocolates a data mais importante do calendário anual. O período aquece a economia, movimenta as vendas no varejo e em lojas especializadas e gera milhares de empregos temporários.

O volume de chocolates para a Páscoa de 2018 ainda está em produção. Em 2017 foram produzidas quase 9 mil toneladas de chocolate, o equivalente a 36 milhões de ovos. Se comparado à produção de 2016, o volume é 38% menor.



“Nos últimos anos vimos um comportamento atípico do setor que, concomitante com uma forte crise econômica, obrigou as empresas a reverem suas estratégias e se adequarem ao novo cenário. Estamos otimistas que os números deste ano comprovarão o amadurecimento da indústria e sua capacidade de organização em uma economia mais estável”, afirma Ubiracy Fonseca, presidente da ABICAB.

Apesar da retração, o Brasil ainda é um dos países com maior volume de vendas de Páscoa no mundo.

Os dados do primeiro semestre de 2017 do setor de chocolates, divulgados pela ABICAB, reforçam o otimismo para este ano. O volume de produção ficou praticamente estável no comparativo com o mesmo período de 2016, que havia registrado grande queda. A boa notícia é que, mesmo com uma produção estável, o consumo de chocolates registrou alta de mais de 8%.

E esses números podem melhorar. A expectativa na recuperação da economia pode ser verificada também em outros setores que fazem parte da cadeia. Pesquisa divulgada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) no fim de 2017 apontou que quase 80% das redes consultadas apostavam em estabilidade ou aumento das vendas em dezembro passado.

Outro indicativo de melhora da economia e que reforça o otimismo é o aumento de 6% das vendas de Natal, segundo os dados da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), que consultou cerca de 150 empresas de varejo associadas à entidade. A tradicional data de compras vinha registrando queda nas vendas desde 2015.


Empregos temporários
Segundo dados da ABICAB (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados) foram geradas cerca de 23 mil vagas de trabalho temporário em indústrias e lojas especializadas em todo o Brasil para atender a demanda de ovos e produtos de chocolate neste período.

O volume de empregos temporários desse ano é considerado positivo pelo setor, pois demonstra um leve sinal de retomada do mercado. Em 2018, o número de empregos registrado foi apenas 5,9% menor que nos seis meses que antecederam a Páscoa de 2017. No comparativo de 2017 com 2016, o volume de vagas temporárias havia apresentado um declínio ainda mais significativo, de 15%.

As empresas ainda se mostram prudentes nas contratações, mas confiantes nos sinais positivos de alguns indicadores da economia. De acordo com o presidente da ABICAB, o setor se recupera de anos ruins. “A expectativa é que os dados do segundo semestre do setor de chocolates acompanhem o crescimento do mercado”, reforça.
As vagas mencionadas são para produção nas indústrias, promoção e venda de produtos, no período de outubro de 2017 a março de 2018.


Pequenas empresas já perderam R$ 4,6 milhões com burocracia

O ano está apenas começando e as micro, pequenas e médias empresas brasileiras já perderam mais de 1 dia de trabalho dedicado com tarefas administrativas, gerando um prejuízo de R$ 4,6 milhões em produtividade. A informação é indicada pelo Termômetro de Produtividade da Sage para MPMEs, que acaba de ser lançado pela multinacional britânica de software de gestão.



Disponível no site da Sage, a ferramenta online calcula o custo do tempo alocado pelos donos de pequenos negócios de 11 países, incluindo o Brasil, com afazeres como emissão de notas, pagamentos, recrutamento e RH e contabilidade ao longo do ano. As informações que alimentam o termômetro têm como base um estudo econômico global feito pela consultoria Plum para a empresa.

“Queremos prestar um serviço à sociedade, ao governo e, em especial, aos empreendedores, que são os principais responsáveis pela geração de emprego no país”, explica o presidente da Sage Brasil e América Latina, Jorge Santos Carneiro.

O termômetro também mostra a distribuição do custo administrativo por área da empresa. “A nossa missão é apoiar empresários e profissionais da área de contabilidade por meio do uso de nossas soluções em gestão, que lhes permitem aumentar a produtividade, controlar os investimentos e tomar as melhores decisões”, explica Jorge Carneiro.

Burocracia brasileira
No Brasil, as pequenas empresas gastam mais de 20% das horas de trabalho de seus funcionários ao longo do ano exclusivamente com atividades ligadas à área administrativa. A entrada do eSocial – novo sistema de envio de informações de folha de pagamento e encargos trabalhistas –, além das novas regras do Simples Nacional que passaram a valer desde o início do ano, tendem a burocratizar ainda mais a gestão das empresas em 2018.

Diante desse complexo cenário tributário brasileiro os empreendedores e profissionais ligados à área de contabilidade desempenham um papel importante para manter a saúde financeira e as empresas em compliance. “Esses profissionais deverão dedicar ainda mais tempo diário das suas rotinas de trabalho para cumprir essas novas obrigações nos próximos meses. Eles precisam ser liberados de afazeres manuais, que podem ser feitos com maior rapidez e eficiência quando digitalizados. É contar com a tecnologia e sistemas de gestão como aliados em seu dia a dia de trabalho”, explica Jorge Carneiro.

As tarefas administrativas chegam a custar mais de R$ 79 bilhões por ano às pequenas empresas brasileiras. No entanto, o investimento em tecnologias básicas, como os softwares de gestão, capazes de automatizar as tarefas rotineiras e de controle, pode ajudar na redução do “peso” administrativo dos negócios.

“As novas tecnologias estão se tornando cada vez mais acessíveis a quem dá os primeiros passos no mundo corporativo. A computação em nuvem e interfaces por voz e texto, por exemplo, criam oportunidades de tornar invisíveis controles e tarefas burocráticas”, finaliza Jorge Santos Carneiro.


NuBank torna-se uma financeira

Segundo decreto presidencial publicado, o Nubank agora pode se tornar uma financeira, com autorização para emprestar dinheiro.



O decreto assinado pelo atual presidente da república, Michel Temer, diz que “é do interesse do governo brasileiro a participação estrangeira de até 100 por cento no capital da instituição financeira a ser constituída pela Nu Holdings”. Isso porque, apesar de ser uma empresa brasileira, o Nubank é controlado por uma holding com sede nas Ilhas Cayman.

Além de já ter emitido mais de 3 milhões de cartões de crédito no Brasil desde que começou a operar, o Nubank lançou recentemente sua conta digital chamada NuConta, que permite ao usuário investir dinheiro e utilizar o recurso para realizar algumas transações.


quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Aumenta a oferta de emprego na indústria

O emprego na indústria brasileira cresceu 0,3% em novembro na comparação com outubro do ano passado, na série livre de influências sazonais. Foi o terceiro mês consecutivo de melhora no emprego. A taxa de crescimento de 0,3% foi a maior registrada desde novembro de 2014, informa a pesquisa Indicadores Industriais, divulgada nesta terça-feira, 16 de janeiro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).


As horas trabalhadas na produção também aumentaram 0,6% em novembro frente a outubro na série de dados dessazonalizados, revertendo a queda registrada no mês anterior. Além disso, a utilização da capacidade instalada subiu para 78,3% , o maior nível desde fevereiro de 2016, também com ajuste sazonal. Com isso, a ociosidade na indústria recuou para 21,7%.

No entanto, os demais indicadores de novembro são negativos. O faturamento caiu 0,6%, a massa real de salários recuou 0,8% e o rendimento médio do trabalhador diminuiu 0,5% na comparação com outubro, na série livre de influências sazonais. "Embora alguns dados mensais sejam negativos, os resultados positivos estão ficando mais frequentes", observa o economista da CNI Marcelo Azevedo. Isso indica que a atividade industrial está se recuperando lentamente.

Azevedo destaca que no acumulado de janeiro a novembro de 2017 em relação ao mesmo período de 2016, todos os indicadores, com exceção do rendimento médio real dos trabalhadores, apresentam quedas. Nesta base de comparação, o faturamento diminuiu 0,7%, as horas trabalhadas na produção caíram 2,3%, o emprego recuou 2,9% e a massa real de salários encolheu 2%. O rendimento médio do trabalhador aumentou 1%, favorecido pela queda da inflação.





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quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Vert Hotéis anuncia novo empreendimento em Minas Gerais

Desde o final de dezembro, a rede Vert Hotéis conta com um novo hotel em Minas Gerais. É o eSuites Lagoa dos Ingleses, em Nova Lima, a menos de 30 quilômetros da capital Belo Horizonte.

A rede mineira inaugura o seu quinto esuites em Minas Gerais.

O empreendimento está situado no Condomínio Alphaville, um dos principais bairros com perfil residencial e comercial da região metropolitana, que conta com um privilegiado entorno da natureza, inclusive pela Lagoa dos Ingleses, assim como uma completa estrutura de serviços, oferecendo conforto e segurança.

Além disso, o hotel está inserido ao lado da FDC - Fundação Dom Cabral, a melhor escola de negócios da América Latina, segundo a Financial Times, atendendo diretamente o público de executivos, empresários e gestores públicos que frequentam a fundação.

A cidade de Nova Lima, que já foi considerado o melhor lugar de Minas Gerais para se viver, é hoje um importante polo turístico, gastronômico, cervejeiro, esportivo e cultural da região.

O destino apresenta atrações de ecoturismo e aventura, oferecendo atividades como trekking, mountain bike e wakeboard, e também é considerado porta de entrada para as tradicionais cidades históricas e para o Inhotim, o maior centro de arte ao ar livre da América Latina.

O eSuites Lagoa dos Ingleses tem uma estrutura de 123 apartamentos, área de lazer, piscina, sauna, academia, quadra de tênis, restaurante com vista para a lagoa e 4 salas de eventos.


A ferrovia brasileira contemporânea

Por José Emilio Buzelin, pesquisador e escritor ferroviário 

Em 2018 completamos pouco mais da metade do tempo original de concessão operacional ferroviária pelo governo para a iniciativa privada, o que, em linhas gerais, reconhece-se por privatização das ferrovias brasileiras. O ano de 1996 foi a partida desse processo, contudo, se tomarmos como base o ano de 1988, há exatos 30 anos, ainda reconhecíamos a presença forte e determinante de pelo menos três sistemas ferroviários famosos: a RFFSA (Rede Ferroviária Federal S.A.), a Fepasa (Ferrovia Paulista S.A.) e as ferrovias dos complexos da então Companhia Vale do Rio Doce, com a sua Vitória a Minas e a praticamente concluída Estrada de Ferro Carajás. 


Na virada da década de 80, não se falava integralmente em privatização do sistema, embora algumas discussões começassem a surgir no âmbito interno das empresas e nos corredores governamentais, razão pela qual nos anos 90 o tema foi alavancado em definitivo. Ainda que estivessem fortemente afetadas pela própria natureza administrativa e contábil, eram estas empresas estatais ferroviárias os nomes de peso e de presença em nossa economia.

Paralelamente a esse processo, no final da década de 80, o ferreomodelismo ganhou força, e a Frateschi Trens Elétricos lançou as primeiras grandes novidades associadas ao evolutivo modelismo ferroviário, como o modelo Alco FA1, a conhecida "Biriba", em 1988/1989, com sofisticados detalhes em injeção e acabamento; os vagões gôndolas GFS para a CSN e RFFSA; e a melhoria do perfil fabril dos trilhos e desvios. Foi tempo memorável, em que ainda era possível reconhecer nas principais empresas os trens de passageiros que realizavam com sucesso suas viagens, como o Vera Cruz, Santa Cruz, trens da Fepasa e os trens que ligavam Vitória a Minas.

Mas aí veio a década de 90 com uma forte crise política e econômica, precipitando acontecimentos que se anteciparam a um processo que talvez fosse mais delongado. Ali, as ferrovias brasileiras fizeram um esforço para mostrar sua competência gerencial e operacional, enquanto a sociedade parecia não mais ser capaz de perceber detalhadamente tais valores.

Foi o tempo da abertura da Ferrovia do Aço; da inauguração dos corredores de exportação da RFFSA, em Minas, e da Fepasa, em São Paulo; do fortalecimento dos projetos de preservação ferroviária, com a formação dos museus ferroviários e a melhoria tecnológica das unidades de documentação ferroviária.

Mas os caminhos tomados, embora focados em melhorias e desenvolvimento, trouxeram outros patamares e horizontes tão diferentes do que se esperava quanto daquilo que se dizia não ser possível atingir. Uma outra realidade se formou, e sobre ela nos debruçamos.

Há 30 anos o cenário era outro. Para muitos, tanto melhor. Para outros, perdas incontáveis. Mas para todos, um fato histórico é inegável, essas mudanças deram as mãos a dois tempos: ao nosso passado, que lutamos para não perder enquanto referência, e ao futuro, que lutamos para não perder enquanto porvir. Mas a verdade é que os capítulos seguintes seriam ainda mais emocionantes, como sabemos e presenciamos.





Prospecção de clientes é tema de palestra em Santo André

Na quinta-feira (25 de janeiro) às 19h30, a ACISA – Associação Comercial e Industrial de Santo André promoverá a palestra Como prospectar clientes em 2018, realizada em parceria com o Núcleo de Jovens Empreendedores.



O evento será conduzido por Daniel Godoy, que apresentará modernas técnicas de como gerar mais leads, prospectar novos clientes e aquecer antigos contatos para gerar negócios B2B.

Daniel Godoy é especialista em inovação e desenvolvimento de negócios há 10 anos, já atuou com consultoria e desenvolvimento de projetos estratégicos e está há alguns anos no ecossistema de startups.


As inscrições são gratuitas e já estão disponíveis no portal www.acisa.com.br. A sede da ACISA fica na avenida XV de Novembro, 442 – Centro – Santo André – com estacionamento no local.


quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Grand Plaza Shopping recebe novas lojas

As novidades mais recentes no Gran Plaza Shopping, localizado em Santo André, são a reinauguração do McDonald´s e as chegadas das marcas Grand Vision By Fototica, Casa Bauducco, Usaflex, Avatim e Mei Mei.

Uma das maiores cadeias de hambúrgueres e restaurantes fast food do mundo, o McDonald’s reinaugura sua loja com um serviço de autoatendimento que permite aos clientes fazer pedidos personalizados por meio de totens.

Marca do grupo GrandVision, líder mundial no varejo ótico, com mais de seis mil lojas distribuídas em 44 países da Europa, Ásia e América Latina, a Grand Vision by Fototica é referência em garantia de produto, de menor preço, de adaptação, de estética e de satisfação, proporcionando ao cliente a possibilidade de experimentar quantos óculos quiser, de todos os tipos e modelos, sem precisar da ajuda de consultores.

Especializada em cosméticos, produtos de higiene pessoal e aromatizantes, a Avatim desenvolve produtos que buscam traduzir o bem-estar proporcionado pela sintonia com o meio ambiente. Para criar diferentes aromas, desenhando o cenário ideal para harmonizar corpo, mente e ambiente, a marca se inspira na biodiversidade brasileira.

O consumidor da região do ABC tem novas opções no Gran Plaza 
Pioneira em fast food de comida chinesa, a Mei Mei é mais uma novidade que opera baseada em atributos como qualidade, rapidez, padronização, serviço e compromisso com a satisfação dos clientes.

Ligada à a Pandurata Alimentos, considerada uma das maiores indústrias de produtos forneados do país e maior produtora de panetones do mundo, a casa Bauducco oferece seus tradicionais panettones e chocottones, vendidos o ano todo, além de focaccias, grissinis, biscottis, bolos e guloseimas únicas, como pães-de-mel e brownies.

Cuidar dos pés femininos é a especialidade da Usaflex Care, marca fundada em 1998 e uma das pioneiras na fabricação de calçados de conforto e moda, para mulheres de todas as idades.


segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

A responsabilidade ambiental na vida de um executivo

*Por Reinaldo Pinho

Nunca se propagaram tantas palavras inerentes ao meio ambiente, como se faz atualmente. Coleta seletiva, reciclagem, reuso, selo verde, sustentabilidade, dentre tantos outros conceitos são relevantes para a preservação ambiental.

Reinaldo Pinho é engenheiro químico | Foto: divulgação 
O mundo todo tem consciência da necessidade de se melhorar as condições ambientais para continuidade e avanço do desenvolvimento das nações. Um significante compromisso foi firmado no Japão há duas décadas – o Protocolo de Kyoto – tendo como objetivo a redução da emissão dos gases para a atmosfera, que agravam substancialmente o chamado efeito estufa, tão crítico para o aumento do aquecimento global.

Casos trágicos como o de Mariana, em Minas Gerais, ou do Golfo do México expõem quão vulneráveis somos a essas situações.

O Brasil, independentemente do cenário político econômico em que vivenciamos, é centro do interesse de empresas com disponibilidade para investimentos, até em setores como o de Oil&Gas e Petroquímico, que mesmo com todos os escândalos envolvendo a Petrobras, ainda são listados como uns dos principais negócios para aportar recursos.   

Mas, mesmo com essa constatação e apesar do avanço tecnológico latente no nosso dia a dia e da transformação digital que estamos vivenciando, os produtos que dispõem de soluções tecnológicas específicas para a mitigação de riscos ambientais ainda são renegados dentro das organizações.

Para exemplificar, quando há um vazamento de óleo em portos, terminais portuários, aeroportos, rodovias, ou indústrias, existe uma incidência elevadíssima de uso de produtos alternativos incorretos para fazer a absorção desse óleo que vazou. Aplica-se, invariavelmente, serragem de madeira ou até mesmo areia como absorventes, materiais que não exercem essa função. Isso é, no mínimo, insensato, pois existem produtos próprios para essa finalidade, com tecnologias variadas de capacidade de absorção de óleo. A evolução desse mercado foi tanta, que atualmente há produtos de última geração, que além de absorverem o óleo, fazem a sua decomposição, evitando eventuais gastos com a destinação do resíduo gerado.

É “conditio sine qua non” que os executivos de alto escalão das empresas, sejam elas públicas ou privadas, estejam atentos à prevenção dos acidentes ambientais e, principalmente, às consequências danosas atreladas à ocorrência deles. Deveriam pois, participar ativamente da decisão de uso de produtos adequados para a devida proteção ambiental.

De que adianta ter a certificação mais complexa e atual, ou mesmo seguir, ao menos na teoria, todos os procedimentos padrões estabelecidos pelas políticas contempladas pelos sistemas de gestão ambiental, se a falsa economia gerada na aquisição de produtos inadequados, oriundos de fornecedores oportunistas, que não agregam valor algum, visando apenas “vender preço”, tem consequência infindável, se por ventura um problema acontecer? Aliado ao aqui exposto, há um ceticismo exacerbado direcionado aos produtos tecnologicamente mais qualificados, por total falta de conhecimento. Invariavelmente, questiona-se sempre na compra desses materiais o “quanto custa” e não “quais os benefícios que obterei”.

Se fosse levada em consideração a contabilização dos passivos ambientais gerados pelas empresas, isso poderia criar uma revolução nos DRE’s apresentados e nos balanços publicados. Os departamentos jurídicos passariam a ter especialistas em Direito Ambiental em seus quadros de colaboradores, pois certamente a incidência dos casos de ações trabalhistas seriam infinitamente inferiores às ambientais.

Portanto, com todo conflito ético e moral incitado pela corrupção descabida que está instaurada no País e que afeta diuturnamente o “modus operandi” de nossa nação, que felizmente caminha a passos largos para tomar as atitudes cabíveis para extirpar o quanto antes, definitivamente do nosso dia a dia, esse quadro que temos enfrentado nesses últimos anos, podemos, concomitantemente, criar parâmetros e mecanismos para também cobrar de todos executivos, que tem a incumbência para poder contingenciar danos ambientais fortuitos, uma maior responsabilidade ambiental.

*Sócio da Dex Advisors, responsável pelas áreas de Infraestrutura e M&A. Engenheiro Químico formado pela FEI e pós-graduado em marketing pela ESPM. Fez carreira profissional em diversas organizações como, por exemplo, Ecosorb, Camargo Correa, General Eletric Dow Corning e Henkel.       


Especialista enumera três passos para uma vida financeira saudável

Da redação

Estar endividado é algo que faz muita gente perder o sono. Para equilibrar o orçamento, o contador Luiz Antonio Leal, do Conselho Regional de Contabilidade do Rio de Janeiro (CRCRJ), enumera três passos importantes: planejamento, execução e controle. Ele explica o passo a passo para iniciar o método, a partir de janeiro, e passar o ano sem dor de cabeça. 

Planejamento dos gastos é o primeiro passo para o controle financeiro | Foto: reprodução 
“Tudo gira em torno do orçamento, mas não é assim tão fácil para uma pessoa que não tem o hábito de fazer um planejamento orçamentário, começar a fazer de uma hora pra outra. Tem todo o processo da pessoa ir se acostumando, mês a mês. É realmente uma mudança de cultura”, explica o conselheiro do CRCRJ.

Obter o equilíbrio financeiro remete a alguns hábitos. É muito comum as pessoas conduzirem suas finanças só de cabeça. Esse processo é chamado de contabilidade mental. O desenvolvedor dessa teoria, o norte-americano Richard H. Thaler, de 72 anos, recebeu  o Prêmio Nobel de Economia 2017, por ter desenvolvido a tese que explica como as pessoas tomam decisões econômicas, às vezes, rejeitando a racionalidade.

“Nossa natureza é gastar, é ser emocional, mas isso só passa a ser efetivamente um problema quando a cultura do ‘eu mereço’ fala mais alto e o tempo todo. É preciso combater esse comportamento, colocando os gastos no papel ou em uma planilha”, pontua Leal.

De acordo com o contador, o primeiro passo para o controle financeiro é o planejamento dos gastos, mas para uma pessoa que não tem o hábito de controlar os valores que entram e saem de sua conta, seria preciso inverter a ordem do passo a passo. A primeira etapa então passa a ser a da execução, que é anotar tudo. 

Assim, o contador sugere que é preciso se acostumar com as anotações de gastos e recebimentos, para só então montar um demonstrativo que chamamos de mês típico. Por exemplo, o indivíduo foi almoçar e gastou R$ 30, então, anota em um papel ou em uma planilha o valor e como foi pago, se foi dinheiro, cartão de credito, débito ou vale refeição.

A partir daí, se entra no segundo passo, que é o planejamento. Para projetar a semana ou o mês seguinte, é preciso projetar quantas vezes irá almoçar em restaurantes, quantas vezes irá gastar R$ 30 ou mais nas refeições. Dessa forma a pessoa pode verificar se está gastando mais do que o dinheiro que recebe e, assim,  vai se acostumando com a realidade financeira, para começar a traçar um planejamento financeiro baseado nela. Primeiro se planeja os gastos da semana, depois do mês e do ano.

Outra forma típica de planejar o mês seria consultando as contas do mesmo período do ano anterior. No primeiro trimestre do ano, por exemplo, há gastos diferenciados – como IPTU, IPVA, material escolar, férias – que não ocorrem em outros meses, como em maio. Com base nessa informação, já se sabe que é preciso ter uma reserva extra para cobrir os gastos desse período, além de não incorrer em novas dívidas. 

O terceiro passo é o controle, que é conferir se os valores projetados para determinado período realmente aconteceram como planejado. Por exemplo, ao final do mês, o indivíduo constatou que o gasto previsto para o IPTU foi de R$ 700, mas o valor pago foi de R$ 750. Houve um gasto excedente de R$ 50, mas em compensação gastou-se R$ 80 reais a menos com gasolina. A economia com combustível ajudou a pagar o excesso do IPTU e dessa forma o orçamento não entrou no vermelho.

“As coisas vão sendo conduzidas com o tempo. É normal que alguém que não esteja habituado a fazer orçamento esqueça de anotar algumas coisas no começo. Mas é importante não desistir se algo fugir ao controle. Se for constatado que se está gastando mais do que ganhando, a primeira providência é entender o porquê desse gasto excedente e estabilizar isso, cortando despesas supérfluas. Depois é preciso entrar no processo dos três passos novamente. Ao longo do tempo as coisas vão entrando nos trilhos e melhorando”, conclui Leal.



sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

E-Social entra em operação na segunda-feira

Da Redação

O e-Social. sistema integrado do Governo Federal que facilitará a prestação e administração de dados dos trabalhadores sobre obrigações fiscais e trabalhistas para os órgãos públicos, entrará em operação na próxima segunda (8).

De acordo com resolução publicada em novembro pelo Comitê Diretivo, empresas com faturamento anual superior a R$ 78 milhões em 2016 serão as primeiras que terão a obrigatoriedade de utilização do sistema. As micro e pequenas empresas e microempreendedores individuais (MEIs), deverão se cadastrar a partir de 16 de julho de 2018 e os órgãos e entidades públicas apenas em 14 de janeiro de 2019. Segundo levantamento feito pelo Sindicato das Empresas de Contabilidade e de Assessoramento do Estado de São Paulo (Sescon/SP), mais de 70% das organizações de médio e pequeno porte (PMEs) não estão prontas para o eSocial até o momento, e somente 7% concluíram as adaptações necessárias para entrarem no sistema em julho.


A entrada do eSocial em etapas é o resultado de uma demanda do setor produtivo, que foi feita desde as primeiras reuniões do GT Confederativo do e-Social, que reúne os órgãos públicos do Comitê Diretivo e Confederações e Associações de diversos setores da economia. A Brasscom, Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação, representa o setor no grupo e contribui com propostas estruturantes para uma entrada segura do e-Social, considerando os testes necessários e as possíveis dificuldades de adaptação que empresas de diversos portes e tamanhos no Brasil encontrariam.

As empresas de tecnologia desenvolvedoras de sistemas corporativos para o envio de informações no e-Social comemoram o faseamento de entrada do sistema. Segundo Sergio Sgobbi, Diretor de Relações Institucionais da Brasscom, trata-se de uma conquista que gera segurança jurídica para as empresas e fortalece o diálogo entre o setor público e produtivo. “Esta é mais uma etapa alcançada, em que a conjunção de esforços foi fundamental para atingirmos este objetivo”.

Para José Alberto Maia, Auditor-Fiscal do Trabalho e representante do Ministério do Trabalho no Comitê Diretivo do e-Social, esta articulação entre empresas e governo é fundamental. Ao enfatizar que a construção coletiva é uma das premissas do e-Social, “o engajamento gerado a partir desta interação entre empresas e governo elevou o nível do projeto, sobretudo com o engajamento das empresas de TI, através da Brasscom, e de Contabilidade, pela FENACON”, afirma Maia.




quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Varejo brasileiro deve perder mais de R$ 11 bilhões em 2018 em razão dos feriados nacionais, estima FecomercioSP

Estimativas da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) apontam que o comércio varejista brasileiro deve perder R$ 11,3 bilhões em 2018 em decorrência dos feriados nacionais e pontes. Esse montante é 15% superior ao dado projetado em 2017. Esse aumento é motivado exclusivamente pela projeção de crescimento nas vendas do comércio para o próximo ano, uma vez que o número de feriados e pontes em 2018 será o mesmo que em 2017.

As perdas das lojas de vestuário, tecidos e calçados devem atingir R$ 1,3 bilhão, crescimento de 25% em relação a 2017, a maior taxa de crescimento entre as cinco atividades avaliadas. Em termos de faturamento, o destaque é o segmento de outras atividades, que perderá em torno de R$ 4,6 bilhões, 13% a mais que em 2017. É importante ressaltar que nesse grupo, é preponderante o comércio de combustíveis, além de joias e relógios, artigos de papelaria, dentre outros.

Já os setores ligados aos bens essenciais devem participar com 38% do total da perda no próximo ano. Segundo as estimativas da Federação, o segmento de supermercados deve deixar de faturar pouco mais de R$ 2,7 bilhões, 7% acima do calculado para 2017, enquanto as farmácias e perfumarias tendem a registrar perda de R$ 1,6 bilhão, 18% superior a 2017.


Nos cálculos, a FecomercioSP desconsiderou os feriados estaduais e municipais, que também prejudicam, em média, a atividade comercial. Além disso, foram excluídos os setores que comercializam bens duráveis, como veículos, eletrodomésticos e materiais de construção, pois são consumos planejados, de modo que, independentemente de feriados ou pontes, a compra será realizada.

Assim, o estudo se limitou aos feriados nacionais e aos setores passíveis de sofrerem uma redução no ritmo de vendas, em que a compra por impulso é relevante, uma vez que os produtos, em grande parte, têm valor unitário mais baixo, como os que compõem o setor de roupas e calçados e perfumaria e cosméticos. Os impactos da Copa do Mundo, que será realizada entre os meses de junho e julho em que o Brasil jogará em dias de semana, também não foram considerados.

Na análise da Entidade, não há espaço para a discussão de revisão de pontes e feriados, porque outros segmentos econômicos importantes se beneficiam desse período, principalmente aqueles ligados ao turismo, como transporte, hospedagem, passeios e cultura. Vale ressaltar também que o calendário com essas datas específicas já está estabelecido e consolidado, e cabe a cada empresa definir sua estratégia para esses períodos.

Outro ponto importante é que até novembro havia grande dificuldade das pequenas e médias empresas (cerca de 80% do total) em abrir aos feriados. Muitas delas optavam por não funcionar por causa dos custos trabalhista e do fato de o funcionamento não cobrir o faturamento daquele dia. A FecomercioSP entende que a nova legislação facilitará essa decisão e haverá a negociação entre empregado e empregador sobre a possível abertura e também caso seja um feriado importante para uma determinada atividade em poder utilizar do novo modelo de contrato intermitente.