segunda-feira, 31 de agosto de 2015

São Bernardo recebe seminário de comércio eletrônico

A Prefeitura de São Bernardo do Campo promove nesta terça-feira (1º) o seminário gratuito "Ciclo para Micro e Pequena Empresa (MPE)", em parceria com a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e-net), no Teatro Cacilda Becker (Praça Samuel Sabatini, 50, Centro), das 8h às 17h.  O objetivo do evento é mostrar aos empresários as ferramentas necessárias para montar uma loja virtual – a mesma palestra é realizada em todo o País. O evento deve reunir 400 pessoas, segundo estimativa dos organizadores.

Seminário será nesta terça-feira (1°), no Teatro Cacilda Becker | Foto: reprodução
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo de São Bernardo, Hitoshi Hyodo, destaca a importância de incentivar o comércio eletrônico na cidade. “A economia digital é um mercado em franca ascensão. Além disso, é possível pensar em políticas públicas que incluam os jovens nesse segmento”, afirma.

São Bernardo do Campo entrou no roteiro dos seminários em função do perfil da cidade. De acordo com o Portal do Empreendedor, o município tem o maior número de registros de Microempreendedores Individuais (MEIs) na região. São 19 mil, de um total de 59 mil em todas as sete cidades.

O seminário abordará temas que passam pelos requisitos técnicos, formas de divulgação e operação logística. Entre os destaques, a palestra sobre Marketing Digital mostra aos empreendedores como fazer uso das redes sociais e de outras ferramentas digitais para aumentar as vendas. O Ciclo MPE é realizado há 12 anos e capacitou mais de 64 mil pessoas. As inscrições devem ser feitas pelo link.

Sebrae promove Encontro de Mulheres Empreendedoras

O Sebrae Grande ABC realiza nesta sexta-feira (04) o Encontro de Mulheres Empreendedoras da região. O evento acontece no auditório da Cidade da Criança, em São Bernardo do Campo, a partir das 9h. Este é o resultado do primeiro encontro, realizado em julho deste ano, que propõe fortalecer o empreendedorismo feminino no ABC. 

Evento será nesta sexta-feira (05), a partir das 9h | Foto: reprodução
Durante o encontro, será ministrada a palestra “Mulheres no Poder – força que transforma sensibilidade em resultado”. As participantes também discutirão seu papel de líder no fortalecimento da gestão da mulher empreendedora. O evento é voltado para empresárias de micro e pequenas empresas e busca promover integração entre as participantes, para ampliar suas redes de contato.

A atividade é gratuita, mas as vagas são limitadas. Para mais informações e inscrições ligue 0800-570-0800. A Cidade da Criança fica na Rua Tasman, 301, Jardim do Mar.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Caixa atinge lucro de R$ 3,5 bilhões no primeiro semestre

A Caixa Econômica Federal registrou lucro líquido de R$ 3,5 bilhões no primeiro semestre de 2015, aumento de 2,8% quando comparado com o mesmo período de 2014. O anúncio foi feito hoje (27). 

De acordo com a instituição, no segundo trimestre do ano, o lucro líquido foi R$ 1,9 bilhão, crescimento de 25% sobre o primeiro trimestre do ano. O banco informou que a carteira de crédito ampliada atingiu saldo de R$ 648,1 bilhões, o que representa 20,7% do mercado e evolução de 17,4% em 12 meses. 
Instituição obteve aumento de 2,8% em relação ao mesmo período de 2014 | Foto: reprodução

O crédito habitacional manteve-se em destaque, com crescimento de 20,8%, alcançando saldo de R$ 366,6 bilhões e 67,9% na participação do mercado. As operações de empréstimos nas áreas de saneamento e de infraestrutura apresentaram saldo de R$ 63,3 bilhões, crescimento de 36,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A Caixa informou que no primeiro semestre injetou R$ 363,2 bilhões na economia do País, por meio de contratações de crédito, distribuição de benefícios sociais, investimentos em infraestrutura própria, remuneração de pessoal, destinação social das loterias, entre outros programas. A base de clientes do banco alcançou 80,8 milhões de correntistas e poupadores, alta de 6,7% em 12 meses.

Ministro afirma que desemprego deve ser revertido

O ministro do Trabalho, Manoel Dias, afirmou ontem (26) em evento na Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro, que o setor  automobilístico e o da construção civil devem reverter o crescimento da taxa de desemprego nos próximos meses.

Ele relatou que as empresas do varejo e do setor automobilístico veem o momento atual como um “hiato pequeno” na economia. Segundo o ministro, a previsão da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) é retomar a capacidade produtiva em seis meses. “O Brasil bateu recorde de produção automobilística no ano passado. Tivemos uma dificuldade e diminuição na exportação”, disse. Para Dias, esse cenário pode ser revertido com a assinatura de acordo para exportação de veículos para o México e demais países da América Latina.

De acordo com o ministro, setor automobilístico deve retomar produção em seis meses | Foto: reprodução

Já com relação à construção civil, Dias ponderou que o aumento do desemprego no primeiro semestre é normal. “É um período em que as pessoas vão (primeiro) comprar o imóvel, preparar um projeto, o parque de construção. Ou seja, historicamente, é a partir de junho e julho que se dão as contratações”.

Ele lembrou também que somente o investimento do governo previsto para a construção de unidades habitacionais populares será de R$ 84 bilhões, sendo que 90 mil casas estão contratadas. “Isso deve gerar mais de R$ 1 milhão de empregos”, estimou o ministro.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Sebrae Móvel está em São Caetano nesta terça-feira

 A unidade móvel do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP) está em São Caetano do Sul, desde ontem (24) e permanecerá nesta terça-feira (25) estacionado em frente à Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) 28 de Julho (Rua Oriente, 501, Bairro Barcelona), das 10h às 16h.

Unidade móvel do Sebrae esclarece dúvidas dos empreendedores | Foto: divulgação

O Sebrae móvel promove consultoria para ajudar o empreendedor a abrir seu próprio negócio e contribuir para que o proprietário gerencie melhor a empresa. O veículo chega a cidade por meio de parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Relações de Trabalho da prefeitura e a própria instituição.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Olimpíadas deve alavancar setor de turismo

O presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Vinicius Lummertz, comentou a expectativa do setor para os Jogos Olímpicos 2016, no Rio de Janeiro. São esperados de 300 a 400 mil turistas estrangeiros e já foram investidos cerca de 20 bilhões de dólares para recebê-los. A projeção é de um retorno imediato de 2 bilhões. No entanto, ele aponta que o número que mais interessa ao turismo são os 5 bilhões de pessoas que estarão assistindo ao espetáculo. Para ele, o evento pode ser a porta de abertura para o mundo que faltava ao Brasil.

Vinicius Lummertz nutre boa expectativa sobre as Olimpíadas | Foto: Ricardo Weg
A perspectiva do presidente em relação ao evento é boa. “As Olimpíadas vão trazer receitas turísticas internacionais, vão movimentar a economia, tanto a formal como a informal, vão trazer fluxo turístico e retorno econômico”. Lummertz destaca também o bom andamento das obras que “no seu conjunto estão no cronograma. Estão até adiante (as obras) do que estava Londres um ano antes das Olimpíadas 2012”, ressalta. 

Lummertz relata a importância da participação dos brasileiros durante a Copa do Mundo, que foi o item melhor avaliado pelos estrangeiros, com 98,2% de aprovação. “A hospitalidade, o grau de humanidade, simpatia, empatia do povo brasileiro é algo extraordinário”, afirma. Para o executivo, o “Brasil é um país que se destaca mundialmente em grandes eventos”.

BNDES defende parceria entre governo e setor privado

Ações conjuntas entre o governo e o setor privado poderão aumentar a exportação de produtos manufaturados do Brasil, segundo o vice-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Wagner Bittencourt.  A declaração foi feita no último dia 19 durante palestra no 34° Encontro Nacional do Comércio Exterior, no Rio de Janeiro. 

Para Bittencourt, ações conjuntas devem ser tomadas | Foto: reprodução

O tema da palestra foi “Exportações como Alavanca para o Desenvolvimento Sustentável da Economia Brasileira”. O vice-presidente lembrou que, desde 2007, a exportação de bens e serviços de engenharia é importante elemento gerador de superávits na balança comercial.

O presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, concordou que a ampliação do apoio à exportação de manufaturados é fundamental. Castro destacou que o financiamento a produtos manufaturados gera empregos de maior qualidade, “gera atividade econômica para o País como um todo”. 

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Evento orientará empreendedores sobre linhas de financiamento

Estão abertas as inscrições para o “Workshop de Inovação - Linhas e Fontes de Financiamento para Inovar na Região do Grande ABC”. O evento é organizado pela Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) SP, e visa orientar empresários e empreendedores que buscam crédito para seus projetos. O evento gratuito será em 15 de setembro no Hotel Palm Leaf Grand Premium (Avenida das Nações Unidas, 1.501 – Chácara Inglesa - São Bernardo do Campo).

Workshop para empreendedores será em São Bernardo do Campo| Foto: reprodução
A ação começa às 8h e contará com palestras sobre linhas e fontes de financiamento, painéis de debates e atendimento individual aos participantes. O encontro terá presença das instituições Desenvolve SP, Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), SP Ventures, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Banco Nacional do Desenvolvimento, (BNDES) e Anjos Brasil. Além deles, as entidades de apoio ao empreendedorismo Sebrae-SP, Instituto de Tecnologia de São Caetano do Sul (ITESCS), Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIEPS) e Universidade Federal do ABC (UFABC) também estarão presentes. 

O evento tem vagas limitadas e os interessados devem se inscrever pelo portal

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Banco do Brasil anuncia medida de apoio ao setor automotivo e agrícola

O Banco do Brasil (BB) assinou nesta quarta-feira (19) um protocolo de apoio financeiro e comercial com a Associação dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e o Sindicato Nacional de Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças). A medida visa dar apoio às cadeias produtivas do setor automotivo e aos segmentos de máquinas, implementos agrícolas e caminhões. 

 
BB deve antecipar R$ 3,1 bilhões para 26 empresas | Foto: Reprodução 
No documento está previsto empenho da Anfavea e do Sindipeças na intermediação de acordos de cooperação entre o BB com empresas associadas e com fornecedores estratégicos da cadeia automotiva. Na primeira etapa a estimativa é de que o BB antecipe R$ 3,1 bilhões até o fim de 2015 para fornecedores estratégicos de 26 empresas âncoras.

Por meio de sistema específico desenvolvido para esses convênios, o BB receberá das empresas âncora programação de encomendas para determinado grupo de fornecedores, ao longo de um determinado período. Aos fornecedores, o BB proverá a antecipação dos valores que seriam recebidos pelo total das entregas.

Para os provedores a vantagem direta é de ter acesso antecipado a recursos com melhores condições financeiras, sem necessidade de recorrer a taxas mais elevadas no desconto de duplicatas ou no financiamento direto de capital de giro, por exemplo. Para as âncoras, trata-se da possibilidade de negociação de prazos mais vantajosos no pagamento aos fornecedores.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Sebrae promove encontro sobre o mercado de pizza

A Associação Comercial de São Bernardo do Campo (Acisbec) receberá em 26 de agosto, a edição ABC do Projeto Delivery Brasil. O encontro promovido pelo Sebrae do Grande ABC em parceria com o grupo Conpizza, será das 11h às 15h e é gratuito.

Encontro esclareça dúvidas sobre o mercado da pizza | Foto: Reprodução 
O evento contará com as palestras de Adilson Barboza, Erik Momo e André Cotta, que tirarão dúvidas relacionadas ao marketing, estratégias empresariais e de divulgação das pizzarias. Além deles, o cofundador da Associação das Pizzarias Unidas de São Paulo, Carlos Zopetti, palestrará sobre a importância da união dos empresários do setor.

Durante o intervalo serão servidas pizzas produzidas pelo chef Sudário Silva, premiado internacionalmente. As vagas para o evento são limitadas. Inscrições e mais informações podem ser obtidas pelo portal www.conpizza.com.br ou pelo telefone 3473-5843. A Acisbec fica na Rua do Imperador, 14 – Nova Petrópolis – São Bernardo do Campo.


terça-feira, 11 de agosto de 2015

ACISA e Sebrae organizam palestra sobre relacionamento com clientes

A Associação Comercial e Industrial de Santo André (ACISA), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), promove na próxima terça-feira (18) às 19h, a palestra “Melhore a relação com seu cliente”.

A palestra será conduzida pelo consultor de Negócios do Sebrae Leandro Reale Perez, formado em Administração de Empresas com ênfase em Finanças e com mestrado em Estratégias e Marketing. 

O bom relacionamento com o cliente será tratado como fator importante para o sucesso do negócio e o empresário receberá orientações de como interpretar a visão do consumidor de seus serviços, além de receber dicas de estratégias para construir e manter resultados satisfatórios. Para mais informações ligue para 2199-1674.



segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Banco Confia disponibiliza R$40 milhões para microempreendedores

O Banco Confia Microfinanças e Empreendedorismo está com R$ 40 milhões disponíveis de crédito para microempreendedores. O anuncio foi feito pelo presidente da instituição, Guto Ferreira. A instituição, que é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), já emprestou mais de R$ 350 milhões desde 2001.

Segundo Ferreira, o banco está com crédito disponível para financiar o crescimento do pequeno empresário. “Temos crédito para fomentar negócios na base da pirâmide e precisamos que as pessoas saibam. Emprestamos também para quem está com o nome negativado. Mas para emprestarmos é obrigatório que nossos clientes façam nosso curso de educação financeira e empreendedorismo, ambos gratuitos. Estamos falando do fotógrafo que precisa de um bom equipamento, da manicure que quer reformar seu espaço para receber as clientes e do dono do açougue que terá que se adequar às normas da vigilância sanitária para não fechar”, ressalta.

Somente moradores da capital, Grande São Paulo e Litoral podem requisitar o crédito. O empréstimo pode ser realizado de forma individual ou solidária – em grupo de três ou quatro pessoas - onde um torna-se avalista do outro. Caso um não pague, os demais serão responsáveis. Os valores podem ser pagos em até oito prestações e variam entre R$1,5 mil e R$15 mil, com taxas de juros de até 3,9% ao mês. A equipe do banco realiza um analise desburocratizada, mas rigorosa do perfil do interessado.

Ferreira destaca que pelo fato da instituição ser uma organização social e não visar o lucro, o não pagamento do empréstimo prejudica outras pessoas que estão precisando. “O microempreendedor tem essa consciência. Com isso, conseguimos manter uma taxa de inadimplência de apenas 2,3%”, finaliza o presidente. Os interessados podem entrar em contato pelo telefone (11) 2797-7300 ou diretamente em uma das quatro agências espalhadas pela cidade de São Paulo.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Empresários e trabalhadores do ABC organizam ato em defesa dos empregos

Da Redação 

Na próxima quarta-feira (12), empresários e trabalhadores do ABC realizarão uma passeata pela defesa dos empregos da indústria no ABC e pela retomada do desenvolvimento econômico regional. A concentração ocorrerá no Parque Antônio Flaquer (Ipiranguinha) na Rua Sete de setembro, Vila Alzira, em Santo André, às 8h, e seguirá em caminhada até o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC (Avenida Ramiro Colleoni, 05 – Centro).

O movimento batizado de “Reage ABC” entregará nas mãos do presidente do Consórcio, Gabriel Maranhão, uma carta que tem como objetivo caracterizar a crise na região (paralisação industrial, quedas nas vendas do comércio e do serviço, desemprego crescente), cobrando a construção de um fórum regional para buscar soluções, tendo em vista a representação de toda a sociedade do ABC.

Segundo o presidente da Associação Comercial e Industrial de Santo André (ACISA), Evenson Robles Dotto, esta manifestação é uma forma de demonstrar a insatisfação da classe empresarial em relação a atual situação econômica na qual o País se encontra. “Não devemos apenas reclamar, é preciso agirmos, pois não podemos deixar que uma região que cresceu e se desenvolveu à sombra da industrialização hoje se curve ao desemprego”, desabafa.

Essa será a primeira ação do Movimento Reage ABC que acompanhará de perto as ações dos governantes do ABC, para que ocorra uma reversão no quadro de demissões na indústria, trabalhadores em regime de lay-off, falta de investimentos e de apoio às empresas. 


Sebrae e Acisbec promovem encontro sobre franquias

Da Redação 

A 2ª edição do Café com Franquias ocorre  na próxima quinta-feira (13), das 8h30 às 13h, na sede da Associação Comercial de São Bernardo do Campo (Acisbec), que fica na Rua Imperador, 14, Nova Pretrópolis, em São Bernardo do Campo. Organizado pelo escritório regional do Sebrae no ABC e a Acisbec, o evento gratuito é voltado aos empresários potenciais, que buscam informações sobres os riscos e ganhos em franquias.

O evento contará com a presença de quatro empresários e proprietários de lojas franqueadas: Mauricio Maccaferri, da Authentic Feet e Art Walk; Valdirene Coelho, da Mister Mix e Bonatto Baby; Valdir Araújo, da Cacau Show; e Janaina Ama, da Morana e Touch.

O consultor de marketing do Escritório Regional do Sebrae no Grande ABC, Caio César Massao Ito, diz que as palestras vão discorrer sobre vários aspectos do tema: "Eles falarão sobre retenção de talentos, dedicação ao negócio, investimentos iniciais, capital de giro e também o apoio do franqueador aos franqueados", afirma.

As vagas são limitadas. Para mais informações e inscrições escreva para eventos@acisbec.com.br ou ligue 2131-4802.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Índice da inflação semanal recua em cinco das sete capitais pesquisadas em julho

De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) a inflação registrou desaceleração e fechou o mês de julho com variação de 0,53%. O resultado é 0,08 ponto percentual abaixo da taxa divulgada na semana anterior (0,61%). Em cinco das sete capitais pesquisadas pela Fundação GetÚlio Vargas (FGV), a inflação semanal perdeu ritmo.

Em Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre, São Paulo e no Recife os índices registrados na última semana de julho foram inferiores aos da penúltima semana. No Rio de Janeiro, o índice se manteve estável nas duas apurações, em 0,24%. Brasília foi a única capital pesquisada que registrou alta do IPC-S de 0,04 ponto percentual (de 0,5% para 0,54%).

Segundo os dados divulgados pela FGV, apesar da leve queda de 0,03 ponto percentual, São Paulo segue como a capital com maior IPC-S. O índice variou de 0,93% para 0,90. Salvador foi a capital com maior desaceleração do IPC-S. O índice caiu 0,33 ponto percentual passando de 0,57% na terceira semana de julho para 0,24% na última semana.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

A galinha dos ovos de ouro

Confiança do Agronegócio tem pior nível no primeiro trimestre, exigindo políticas públicas estruturantes. 

Por João Guilherme Sabino Ometto

Com uma safra de grãos recorde, pela primeira vez acima de 200 milhões de toneladas, exportações ainda elevadas, o dólar valorizado, compensando em parte a queda dos preços internacionais, além do PIB do setor agropecuário, que apresentou crescimento de 4,7% no primeiro trimestre de 2015, contra um desempenho negativo da economia em geral, o agronegócio continua sendo o grande ponto de resistência da combalida economia brasileira. Assim, é importante que as políticas públicas relativas ao setor, como a oferta e as condições do crédito, contribuam para que ele vença os desafios que tem pela frente, num cenário preocupante sob a ótica estrutural. 

Segundo Ometto, momento exige políticas públicas direcionadas ao agronegócio | Foto: Agência Brasil


São vários os sinais que apontam para um período mais crítico do ciclo de alta dos preços internacionais das commodities agrícolas, iniciado em 2007. Essa inflexão das cotações em níveis mais baixos não aconteceu em anos anteriores, pois, além da demanda aquecida, ocorreram importantes restrições de oferta, como a forte quebra da safra de milho nos Estados Unidos em 2012/13, de mais de 40 milhões de toneladas.

No entanto, com uma safra global mais robusta em 2014/15 e expectativas positivas à frente, amparadas pelo bom andamento do plantio norte-americano de milho e da previsão otimista para a segunda safra no Brasil o reflexo no mercado é inevitável. Embora o dólar mais forte tenha atenuado em parte o impacto da situação, em especial no início deste ano, as dúvidas para o próximo ciclo são muito grandes.

Uma dessas incertezas diz respeito às relações de troca, ou seja, quanto do produto, seja a soja ou milho, precisará ser vendido para comprar fertilizantes, defensivos e outros itens. Isso porque o dólar influencia ambos os preços. As últimas informações disponíveis sobre importações de insumos agropecuários mostram que elas devem girar atualmente em torno dos U$S 25 bilhões por ano.
O ambiente de dúvidas tem levado os produtores a colocarem os pés no freio. Um bom exemplo deste cenário foi a “Agrishow”, que apresentou uma queda de cerca de 30% no volume de negócios, algo inédito em uma das feiras mais importantes do setor de máquinas e equipamentos agrícolas do Brasil, que vinha registrando crescimento ano a ano.

Tal incerteza é traduzida e reforçada pelo Índice de Confiança do Agronegócio, elaborado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Com queda de oito pontos na sondagem do primeiro trimestre de 2015, a pesquisa registra o pior nível da série, iniciada em 2013. Verificou-se postura de cautela, com a postergação da aquisição e consequente queda nas vendas dos insumos no primeiro trimestre. Isso parece reverter a tendência observada desde 2008, de antecipação das compras.

Também contribuiu para o ceticismo, a dificuldade de acesso ao crédito pré-custeio e a indefinição/paralisação do Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BNDES) em janeiro e fevereiro, que levou a quedas preocupantes nas vendas de máquinas e implementos, que chegaram a 42% no caso das colhedeiras, de acordo com os últimos números da Anfavea. Nem mesmo o produtor pecuário, que se mantinha em um patamar mais elevado de confiança, escapou desse clima, já que a reposição do bezerro, cada vez mais cara, vem comprometendo o efeito dos bons preços da arroba do boi gordo.

Algumas revelações são importantes em todo esse contexto, mas destaco dois pontos: o crédito e a economia brasileira. O primeiro tem sido o motor do agronegócio na última década. Ano a ano, observa-se uma elevação dos montantes de financiamento do Plano Agrícola e Pecuário (PAP), taxas de juros competitivas e a diversificação das linhas. Como já demonstraram estudos da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), trata-se de política, no caso do Brasil, que não distorce os mercados, ao contrário de outros relevantes produtores mundiais. 

Nesse sentido, o crescimento do volume total de crédito anunciado pelo Governo Federal, de 20% em relação ao ano passado é sem dúvida uma boa notícia, ainda mais em época de restrição orçamentária. Por outro lado, vale observar que a elevação deu-se fundamentalmente a partir de taxas de juros livres, o que encarecerá o crédito. Já em relação aos juros controlados, que seguem competitivos frente a uma Selic que pode chegar aos 14% este ano, resta saber como será o comportamento dos agentes financeiros: esse recurso de fato chegará às mãos do produtor? Ficam algumas incertezas, especialmente para o segundo semestre. 

No tocante à economia, é fundamental mencionar que, a despeito do forte desempenho exportador do nosso agronegócio e da influência dos mercados internacionais na formação dos preços de uma série de produtos, o setor não está alheio à crise. O motivo é simples, uma vez que o mercado doméstico é o grande vetor de crescimento para uma fatia importante das commodities produzidas no Brasil, com grande destaque para as proteínas animais.

O ano está repleto de dúvidas. São muitas as variáveis incontroláveis. Um novo problema climático, por exemplo, pode modificar o cenário. É aí que a capacidade de planejamento e organização, em especial do Governo Federal, precisa vir à tona com toda a força. São necessárias políticas públicas estruturantes, já muito conhecidas, direcionadas ao agronegócio, cuja resiliência vem sendo um porto seguro para o Brasil. Precisamos manter vivo, forte e produtivo o setor que tem sido nossa galinha dos ovos de ouro!

João Guilherme Sabino Ometto, engenheiro (Escola de Engenharia de São Carlos - EESC/USP), é vice-presidente do Conselho de Administração do Grupo São Martinho, vice-presidente da FIESP e coordenador do Comitê de Mudança do Clima da entidade.