O cenário atual da economia brasileira tem inflação em alta, demissões na indústria e comércio, entre outros indicadores negativos dos economistas, que dominam o noticiário. Porém, o sócio diretor da DM&P, Bruno Pfeilsticker, destaca que ainda é possível investir em momentos de crise.
Para Pfeilsticker, é necessário prestar atenção a dois pontos importantes antes de se investir. O primeiro, elencar alguns segmentos que passam à margem da crise, não imunes, mas que vem sofrendo menos impactos que os demais. O segundo, que aponta para as oportunidades de aquisição de ativos e negócios, muito atrativos para investimentos estrangeiros.
Segundo o especialista, três setores se destacam neste momento: o Agronegócio, a Saúde e a Educação. O agronegócio representa cerca de um quarto do PIB nacional e tem projeção de crescimento de 2,8% mesmo nesse período de crise. Ainda com a alta de juros, a desvalorização do real o beneficia no quesito exportações.
A Educação, tem se mostrado muito resistente quanto a desaceleração mesmo com os cortes que vem sofrendo. "Ainda que os cortes e incertezas ligadas ao FIES e Pronatec tenham afetado o segmento, este tem mostrado grande resiliência no cenário de desaceleração", explica Pfeilsticker.
O outro setor apontado por ele, a Saúde, se mostra interessante por outros fatores. "Um terceiro segmento bastante interessante é o de Saúde. Ele representa aproximadamente 10% do PIB nacional. Há um fluxo contínuo de investimentos estrangeiros, dada a liberação de entrada de players internacionais nesta área, desde o início do ano. Outro aspecto importante é o envelhecimento de nossa população, que demanda cada vez mais cuidados médicos", conta o especialista.
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