Os varejistas buscam alternativas para alavancar a rentabilidade, sem alto investimento. Uma das opções é investir nos cartões pré-pagos, ou seja, cartões da própria marca da loja, ou de conteúdos variados, como Netflix e vale-compras, por exemplo. A epay Brasil, empresa global responsável pelas operações pré-pagas das principais redes varejistas, aponta seis motivos para os lojistas investirem na modalidade.
Cartões podem ser temáticos, de acordo com a sazonalidade do varejo | Foto: Reprodução |
Qualquer tipo de varejo pode vender
Cartões pré-pagos caem bem em qualquer tipo de varejo. Dispostos próximos ao caixa podem oferecer conteúdo próprio (vale-compras da própria loja), ou conteúdos diversos como games, assinaturas, cursos etc. As vendas de pré-pagos ocorrem principalmente em supermercados, drogarias, lojas de games, lojas de departamento, eletroeletrônicos e livrarias, mas se encaixam bem em diversos segmentos do varejo.
Comercializar conteúdo pré-pago não exige investimento em estoque
O varejista que quiser vender pré-pago não precisa investir em estoque. Os cartões só são ativados no caixa da loja. Com isso, a perda é zero o que aumenta a variedade de oferta sem investimento.
O varejista agrega valor para o consumidor
O valor agregado de produtos como cartões pré-pagos de serviços como Netflix, games online e Google Play, por exemplo, é indiscutível. São esses cartões que possibilitam o acesso de consumidores sem contas bancárias a conteúdos diversos, os quais não poderiam comprar sem o uso de cartão de crédito. “Atualmente, mais de 40% da população adulta não é ‘bancarizada’”, afirma o diretor de marketing da epay Brasil, Rogério Lima.
O consumidor gasta mais do que o valor do cartão pré-pago da loja
“Cada vez mais o brasileiro utiliza cartões-presente de várias lojas, tanto para consumo próprio quanto para dar de presente”, diz Lima. Quem ganha um cartão pré-pago, normalmente, consome mais do que o valor carregado, aumentando o ticket médio da loja. Além disso, aproximadamente, 10% do total dos cartões vendidos ficam com valor residual, que não é utilizado pelo consumidor, e que após o prazo de vencimento pode se transformar em margem adicional para o varejo.
Cartões podem ser temáticos
As lojas podem mudar a “cara” dos cartões de acordo com a sazonalidade do varejo e temas específicos, por exemplo, “Vale-fralda”, que nada mais é do que um cartão pré-pago tematizado, porém direcionando a uma necessidade específica. “A loja pode fazer cartões de Páscoa, Natal e temáticas diferentes na arte do cartão, para gerar engajamento e reconhecimento da marca”, avalia o diretor de marketing.
Cartões pré-pagos aumentam a rentabilidade
Na média, a venda de cartões aumenta em 15% a rentabilidade do varejista. “Mas esse percentual varia em decorrência da operação e do nível de infraestrutura do varejo”, finaliza Lima.
Nenhum comentário:
Postar um comentário