domingo, 3 de janeiro de 2016

Os 7 pecados capitais da Comunicação para Pequenos Negócios

Por Gustavo Mota – CEO do We de Logos

Empreender hoje no Brasil não é tarefa para qualquer um. Frente a dezenas de desafios, uma das que mais assombram os empreendedores é: “como vou investir na comunicação do meu negócio?”. E não é para menos, muitos pecam na hora de criar uma estratégia. Por isso, listamos aqui os 7 pecados capitais da Comunicação para Pequenos Negócios, para você se prevenir:




1) Acreditar que Marketing é só para Grandes Empresas
O Marketing é democrático. Tem estratégia para todos os estilos, segmentos, tamanhos de empresas e para todos os bolsos. Você pode começar ao criar um logo profissional, em seguida investir em materiais institucionais, depois partir para um canal de comunicação. O importante é entender o que funciona, o que seu público quer e como ele quer se sentir ao interagir com sua marca.
Os 4 P’s do Marketing é um dos conceitos mais fundamentais e tradicionais do Marketing, pois ele envolve as quatro áreas principais: preço, praça, produto e promoção, ou seja, Marketing é muito mais do que um anúncio bonito, é como você qualifica e precifica seu produto, onde ele está exposto, como ele é entregue ao seu cliente e como você fala dele.

2) Deixar o seu “sobrinho” criar sua marca
A marca do seu negócio será responsável por muitas “primeiras impressões”, já pensou nisso? Toda vez que alguém vir sua marca em um anúncio, em uma placa na recepção de um prédio, no cartão de visitas ou nos jornais, ela será responsável por gerar um impacto, podendo ser positivo, negativo ou simplesmente irrelevante. Por isso, o processo de criação de logo profissional é um dos mais importantes no desenvolvimento de uma empresa, e você com certeza não vai querer deixar sua marca na mão de um amador, não é mesmo? Criação de logotipo é assunto sério para a gente e aconselhamos que você também acredite nisso.

3) Não investir no seu time como Canal de Comunicação
Nos primeiros anos de sua empresa, você provavelmente estará frente a frente com seu cliente. Mas com o tempo e com a empresa crescendo (e esperamos que isso aconteça), você estará liderando pessoas e cada vez menos no dia a dia com seus consumidores. Por isso, o seu time tem que estar muito alinhado, principalmente, com os valores da sua empresa. A experiência profissional é importante na hora de contratar, mas ter fit com os valores da empresa é essencial para o sucesso, senão você nunca chegará onde quer.
E o que isso tem a ver com Comunicação? Tudo! A cada experiência incrível que seu time proporciona ao cliente, novas indicações acontecem e o famoso boca a boca só vai aumentando o saldo positivo. Mas a cada experiência negativa, pode ter certeza que o “menos” também entra no jogo.

4) Cometer erros básicos e achar que ninguém está vendo
Sabe quando aquele errinho de gramática passou despercebido e foi enviado no e-mail? Ou o Flyer que saiu sem o site da empresa? Esses erros geram muito mais polêmica e repercussão nas grandes empresas, é verdade, mas não é por isso que você vai deixar sua empresa parecer amadora e relevar esses erros.
Uma frase muito boa que o Andre Diamand falou em uma mentoria da 21212 é “Você não precisa ser grande, precisa parecer ser grande” e isso faz todo sentido nesse contexto: você pode vender sua empresa muito bem e entregar um serviço qualificadíssimo, sem precisar estar em um centro comercial requisitado da sua cidade. O que você precisa é entregar resultado excelente, ter uma imagem incrível e uma base de clientes e fãs engajada.

5) Marketing ser o primeiro da lista no corte de “gastos”
Marketing não é gasto, é investimento. E um investimento que, quando bem feito, se paga sozinho. Essa é uma das premissas de um bom resultado de uma campanha. Se você realiza uma boa campanha e o resultado em vendas não vem, pode ter certeza que algo está errado na estratégia, na execução, ou até mesmo no próprio produto. Pense bem, se você não investir em formas para trazer novos clientes ou fazer os atuais retornarem, quem irá comprar? E isso se tornará um ciclo. Por isso, da próxima vez que pensar em cortar a verba do Marketing, pense se você não está colocando de lado sua fonte de receita.

6) Não medir os resultados das campanhas que você faz
É essencial que você meça o ROI (Return of Investment) das suas campanhas, pois só assim saberá se está torrando dinheiro ou se a estratégia está funcionando. Algumas estratégias são mais fáceis de mensurar, como campanhas de mídia paga online em que você consegue rastrear exatamente cada conversão.
Agora, como mensurar um anúncio ou uma distribuição de flyer? Nós geralmente indicamos que coloque um cupom de desconto específico, ou algum outro benefício (ou recompensa) que faça o cliente entrar em contato por aquela chamada. De preferência, que seja diferente de outras promoções – assim, você terá certeza do resultado da campanha.

7) Vender seu produto
Vender seu produto pode ser um dos maiores tiros no pé de uma empresa. Sim, é isso mesmo que você leu: o cliente não quer massa feita de trigo, água, fermento e cereais; ele quer um pão francês quentinho e saboroso para tomar no café da manhã com a família.
Percebe a diferença? O cliente quer os benefícios, o prazer, a sensação que seu produto vai dar para ele. Dando um outro exemplo, um software de gestão financeira obviamente irá organizar suas contas, informar o fluxo de caixa e dar lembretes de contas a pagar, mas, na verdade, você o usa para ter mais tempo para outras atividades e tranquilidade em saber facilmente os dados financeiros do seu negócio.

Por isso, pense: por que seu cliente vai usar seu produto ou contratar seu serviço? Qual o real problema que ele resolve? Qual será a sensação e experiência que ele terá ao usar seu produto? Pensando assim, pode apostar que sua empresa será essencial para ele.

Gustavo de Mesquita Mota, 32 anos, formado em design gráfico, pós-graduado em Marketing pelo IBMEC, trabalhou como Diretor de Arte na Deskgraphic na divisão de web, fundou a Agência YoungMedia em 1999 e trabalha com internet há 16 anos. Possui larga experiência em soluções online e fundou uma das primeiras plataformas brasileiras de crowdsourcing, a We Do Logos, hoje líder na América Latina no segmento de Concorrência Criativa.


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