Por Vitor Lima
Não é novidade que o número de vendas concretizadas pelo comércio eletrônico tem aumentado ano após ano. Em 2015, houve um crescimento de 15,3% no faturamento das lojas virtuais brasileiras na comparação com 2014, o que resultou em um montante de R$ 41,3 bilhões, segundo dados divulgados em fevereiro de 2016 pelo relatório E-bit WebShoppers.
De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), 20% desse faturamento é oriundo dos negócios gerados por empresas que se hospedam nos shoppings virtuais, os famosos marketplaces – a expectativa é que até 2020 esse percentual chegue a 30%. Alavancado por grandes empresas, como a americana Amazon e a chinesa Aliexpress (do grupo Alibaba), o crescimento do setor é uma tendência mundial. E o Brasil acompanha esse movimento, principalmente nos últimos dois anos, quando registramos a elevação na quantidade de marketplaces nacionais – a estimativa da ABComm é que pelo menos 300 shoppings virtuais atuem no Brasil.
Mauricio Salvador, presidente da ABComm, esclarece dúvidas sobre o assunto | Foto: Divulgação |
Os marketplaces se apropriaram de uma estratégia que deu muito certo nos ambientes físicos e levaram ao ambiente virtual: reunir lojas e prestadores de serviços de diversos segmentos em um único lugar. Em uma mesma visita aos shoppings centers é possível comprar roupas, eletrodomésticos e móveis, por exemplo – exatamente como ocorre nos marketplaces. Embora o boom do setor tenha sido registrado nos últimos dois anos, os shoppings da internet são velhos conhecidos dos brasileiros. O argentino Mercado Livre é a prova disso.
Para o presidente da ABComm, Mauricio Salvador, alguns fatores explicam o crescimento das vendas nessa modalidade. Quando os grandes varejistas passaram a vender pela internet tudo parecia simples. Bastava oferecer os produtos das lojas físicas na internet, vender, realizar a entrega e pronto. Mas com o tempo, elas foram percebendo que o lucro com as operações não era o esperado – e em muitos casos, ocorria o pior: prejuízos. “Elas (as empresas) têm procurado sair da operação, da armazenagem, do frete”, aponta Salvador.
Então, as grandes marcas abriram espaço nos próprios portais para que pequenos e médios lojistas anunciem seus produtos. Em troca, os pequenos pagam uma comissão pelas vendas concretizadas nesses portais. Sobre o assunto, Salvador é categórico e afirma que “uma loja virtual de uma pequena marca não consegue viver sem o marketplace”.
Ou seja, não basta criar um portal de e-commerce para sua loja. É necessário entrar em algum marketplace e usar a exposição das grandes marcas a seu favor. Abaixo, listamos alguns tópicos importantes sobre o assunto para que você entenda como funcionam os shoppings virtuais.
Publicidade: Um dos grandes ganhos dos lojistas que se aliam aos marketplaces é a economia gerada em ações publicitárias. “O tráfego de clientes e compradores é comprado pelo dono do marketplace. Então esse custo de mídia, de publicidade no Google, no Facebook, ele todo é absorvido pelo marketplace”, explica o presidente da ABComm.
Confiança: Outro ganho na parceria com os shoppings virtuais é a relação de confiança do consumidor com a marca. Muitos clientes ainda não se sentem seguros em comprar pela internet, já que são comuns os relatos de fraudes envolvendo esse tipo de transação. Salvador exemplifica: “se eu vou comprar lá na loja do ‘seu Zé’, tenho muito mais confiança em realizar a compra se tiver a marca do Submarino por trás”.
Responsabilidades: Nos acordos entre lojistas e marketplaces é importante que as responsabilidades estejam muito bem definidas e claras. A plataforma hospeda os anúncios dos lojistas, mas não fica com nenhum produto em estoque e nem realiza as entregas. Porém, juridicamente, se houver alguma fraude ou problema na venda, as responsabilidades e sanções caem sobre os ombros do marketplace. Justamente por esse motivo, os operadores das plataformas têm uma preocupação grande na seleção dos lojistas que venderão usando a marca deles.
Comissão alta: Durante a entrevista ao Negócios em Movimento, o presidente da ABComm fez um alerta e recomendou cautela aos lojistas que pretendem aderir a algum marketplace. “Em alguns casos, a comissão cobrada por venda de ação é alta. Pode variar de 6% a 30%”, adverte.
Escolha do marketplace: Sobre a escolha do portal ideal, Salvador aponta o raciocínio que deve ser usado. Segundo ele, o que vai definir a escolha do marketplace é relação entre custo de aquisição de novos clientes, o percentual de venda cobrado pela plataforma e a margem de contribuição do produto que ela venderá. “Uma loja tem um custo alto de aquisição de clientes, que gasta de 10 a 15% pra conquistar um novo cliente, por exemplo, e quando ela entra no marketplace ela paga uma comissão de 8%. Nesse caso, a parceria passa a ser vantajosa”, explica.
Concorrência: Outra desvantagem apontada pelo presidente é quando o operador do marketplace é um concorrente. Para ele, quando os produtos oferecidos pelo operador concorrem com os produtos oferecidos pelo lojista a concorrência pode “não ser muito sadia” para o pequeno vendedor.
Mercado Livre: O mercado de marketplaces brasileiros possui uma característica bem especifica. Aproximadamente 80% da arrecadação do setor pertence ao Mercado Livre, fundado em 1999 pelo argentino Marcos Galperín. “É uma marca muito consolidada no Brasil. O fato de ser o pioneiro, ter o maior sortimento e maior número de vendedores faz com que ele seja o concentrador” aponta Salvador.
Você precisa de um empréstimo. Somos legítimos e credor de empréstimos de garantia. Somos uma empresa com assistência financeira. Nós emprestamos fundos para pessoas que precisam de assistência financeira, que têm um crédito ruim ou precisam de dinheiro para pagar contas, para investir em negócios. Eu quero usar esse meio para informá-lo de que nós prestamos assistência confiável nos beneficiários, pois teremos prazer em oferecer-lhe um empréstimo. Entre em contato conosco via email: luiza_lais2015@outlook.com
ResponderExcluirOs serviços prestados incluem
*Consolidação de débito
* Empréstimos comerciais
*Empréstimos pessoais.
* Empréstimos de carro
* Aluguel e empréstimos à habitação
Escreva de volta se interessado por nossa taxa de juros de 4% anual. Entre em contato via e-mail: hmloans2@gmail.com
Nota: Toda pessoa interessada deve enviar uma mensagem ao nosso email para obter respostas urgentes e detalhes para obter um empréstimo.
Cumprimentos.
E-mail: luiza_lais2015@outlook.com
+15175650123
TESTIMONIO SOBRE CÓMO OBTÉ MI PRÉSTAMO DE UNA COMPAÑÍA FINANCIERA LA ÚLTIMA SEMANA Correo electrónico para respuesta inmediata: drbenjaminfinance@gmail.com
ResponderExcluir{Dr.Benjamin Scarlet Owen} también puede ayudarlo con una oferta de préstamo legítima. También ha ayudado a otros colegas míos. Si necesita un préstamo genuino sin costo / estrés, él es el prestamista de préstamos adecuado para eliminar sus problemas financieros y su crisis hoy. BENJAMIN LOAN FINANCE contiene toda la información sobre cómo obtener dinero de forma rápida y sencilla a través de WhatsApp +19292227023 Correo electrónico drbenjaminfinance@gmail.com