quarta-feira, 1 de junho de 2016

Venda de material de construção deve crescer em 2016

De Assessoria de Imprensa da Anamaco - Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção 

As vendas no varejo de material de construção cresceram 1% no mês de maio, na comparação com abril deste ano. O desempenho ficou 1% acima do registrado em maio de 2015. No acumulado do ano, o setor apresenta queda de 11%, já nos últimos 12 meses, a queda acumulada é de 14%.
Os dados são do estudo mensal realizado pelo Instituto de Pesquisas da Anamaco. O levantamento ouviu 530 lojistas, das cinco regiões do país, entre os dias 25 e 31 de maio. A margem de erro é de 4,3%.
Por conta do desempenho do setor nos primeiros cinco meses do ano, a Anamaco está revendo a expectativa de crescimento em 2016 de 6% para 3%, sobre 2015.


“Estamos passando por um momento de retomada de obras e de manutenção predial, mas de forma bastante irregular. O consumidor ainda não está 100% confiante para voltar a investir em reformas e novas obras, mas há a necessidade de readequar imóveis usados, ou porque estão à espera de novos inquilinos ou porque ficaram vazios. O número de divórcios e de casamentos também afeta o nosso setor diretamente e, nos últimos quatro anos eles têm crescido e batido recordes, mas ainda estamos enfrentando uma resistência do consumidor, que está preocupado com o atual cenário econômico e, portanto, está freando novos investimentos, principalmente em função dos estonteantes juros praticados pelo cheque especial dos bancos e pelos cartões de crédito, que estão acima da média de 12% ao mês, chegando a absurdos 700% ao ano em faturas atrasadas. As reformas estão acontecendo, mas não na escala necessária ”, explica Cláudio Conz, presidente da Anamaco.

Segundo o estudo, a região Norte apresentou a maior variação positiva no mês, de 11%, seguida pelo Nordeste (4%), Sudeste (3%) e Sul (2%). Já o Centro-Oeste apresentou variação negativa de 3%.

Entre as categorias pesquisadas no mês, louças e metais sanitários foram as com melhores desempenho, crescendo 7% e 4% respectivamente. Revestimentos cerâmicos tiveram alta de 2% no período, já tintas, telhas de fibrocimento e fechaduras e ferragens não apresentaram variação.


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