A ACISBEC (Associação Comercial e Industrial de São Bernardo do Campo) repudia as medidas anunciadas pelo governo com o aumento de impostos que incidem sobre o preço final da gasolina. Para a entidade, o maior prejudicado será o consumidor final que vai arcar com o repasse dos custos.
O presidente da ACISBEC, Valter Moura, disse que a adoção dos reajustes vem no momento contrário da atual situação econômica. “A inflação começava a dar sinais civilizados quando o governo toma essas decisões. Além do mais, o governo não está prometendo o que cumpriu antes de tomar posse, que era cortar gastos e não aumentar impostos. O único prejudicado são os cidadãos”, afirma.
Na avaliação de Moura, o aumento deve desaquecer o consumo em geral. “O mercado esperava reagir, mas diante do aumento, a tendência é cair as vendas”, acrescenta.
O governo anunciou, na quinta-feira (20), a alta do PIS e COFINS, que incidem sobre o preço da gasolina. A alíquota ficou mais alta para a gasolina, o etanol e o diesel. No caso da gasolina, a tributação mais que dobrou, passando de R$ 0,38 para R$ 0,79 por litro. Se a alta for repassada na íntegra para o consumidor, o litro da gasolina deverá ficar R$ 0,41 mais caro.
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