segunda-feira, 7 de março de 2016

Exportações do agronegócio crescem quase 37% em fevereiro

O agronegócio brasileiro teve mais um desempenho positivo na balança comercial. No mês passado, as exportações do setor somaram US$ 6,71 bilhões – um recorde da série histórica (1997-2016) para os meses de fevereiro. Esse valor corresponde a 50,3% das vendas externas totais do País, de US$ 13,348 bilhões.  Já as importações totalizaram US$ 953,51 milhões, o que resultou num saldo de US$ 5,76 bilhões. Os números foram divulgados nesta segunda-feira (7) pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

De acordo com a secretária de relações Internacionais do Agronegócio, Tatiana Palermo, na comparação com mesmo período de 2015 “as vendas externas de produtos agropecuários tiveram um aumento de 36,9%. Nas exportações totais, o aumento foi menos expressivo, de 4,6%”. Em valores absolutos, os embarques do agronegócio tiveram, em fevereiro deste ano, um incremento de US$ 1,81 bilhão em relação aos US$ 4,90 bilhões exportados em igual mês de 2015.

Vendas externas totalizaram US$ 6,71 bilhões | Foto: reprodução
Em fevereiro, os cinco principais setores exportadores foram carnes (US$ 1,05 bilhão; -1,1%); complexo soja (US$ 1,04 bilhão; +42,6%); complexo sucroalcooleiro (US$ 952,11 milhões; +123,8%); cereais, farinhas e preparações (US$ 949,40 milhões; +180,5%) e produtos florestais (US$ 932,52 milhões; +21,1%). As exportações desse grupo de produtos subiram de US$ 3,32 bilhões em fevereiro de 2015 para US$ 4,92 bilhões no mesmo mês deste ano. Com isso, a participação desses setores no total das vendas externas do agronegócio passou de 67,7% em fevereiro de 2015 para 73,3% no mês passado.


Segundo Tatiana, os dados de fevereiro comprovam novamente a competitividade do setor, que hoje reponde por mais da metade do valor total das exportações brasileiras. “O agronegócio demonstra um desempenho exportador extraordinário, que responde positivamente ao esforço do Ministério da Agricultura na abertura de novos mercados.”

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