De CDI Comunicação Corporativa
Flávio Rocha, CEO da RIACHUELO, palestrou na manhã deste sábado (19/3), no 4º FÓRUM NACIONAL DO VAREJO, CONSUMO E SHOPPING CENTERS, em Guarujá (SP), e falou sobre os efeitos da crise político econômica. Ele se mostrou otimista em relação ao futuro crescimento da indústria varejista, mas ressaltou que é preciso um direcionamento mais correto dos gastos públicos, com a redução do custo da máquina pública e a diminuição da ação e influência do governo no setor, que devem ser um diferencial rumo a um caminho promissor. “O fim do ciclo da estatização começa com um novo ciclo do livre mercado. Esse fato tem levado todos os países no caminho certo”, concluiu.
Flávio Rocha, da Riachuelo |
Na sequência, Charles Desmartis, presidente do CARREFOUR BRASIL, também demonstrou estar positivo, ao minimizar o cenário negativo da economia e dizer que a missão do varejo é ganhar competitividade novamente. “A concorrência no setor é grande e traz mudanças e desafios. Devemos investir na busca de outros mercados e na capacitação dos profissionais, não como um dever social, mas como condição de sobrevivência”. Artur Grynbaum, presidente do GRUPO BOTICÁRIO, também participou do debate sobre o tema, e destacou os desafios atuais para a internacionalização das marcas brasileiras.
Ronaldo Iabrudi, presidente do GRUPO PÃO DE AÇÚCAR, abordou as alternativas e tendências para o varejo nos próximos anos, para dar aos clientes um maior poder de escolha. O executivo discorreu sobre a importância de trabalhar em diversos formatos, com um portfólio diversificado e vários canais; atuar com processos simplificados; e estar presente nas plataformas de venda e delivery online – dois grandes desafios. “O e-commerce cresce mais rápido que os outros canais e deve receber atenção, pois será ainda muito representativo nos próximos anos”, opina Iabrudi.
Alguns pontos para melhoria foram destacados por Iuri Miranda, CEO do BURGER KING BRASIL, e Ronaldo Pereira, CEO das ÓTICAS CAROL. Para Miranda, o Brasil está no mesmo nível de serviço em alimentação fora do lar do que os EUA na década de 1970, fato que deve ser melhorado. “Se você diz que seu produto é fresco, ele tem que ser. Não adianta apenas fazer um comercial bonito”. Ronaldo Pereira falou sobre a preocupação com a informalidade no mercado de trabalho varejista, que ainda representa 40% do total. Apesar do índice alto, 18% dos empresários se transferiram do setor informal para o formal nos últimos anos, com o varejo sendo o maior responsável por essa mudança.
Os debates foram moderados por Marcos Gouvêa de Souza, presidente GD&SM e LIDE Comércio, e Luiz Fernando Furlan, Chairman do LIDE. Para Gouvêa de Souza, “as ações e tendências citadas pelas grandes empresas que estão atuando para driblar a crise e crescer devem servir de exemplo para que possamos reagir ao atual momento”.
O FORUM NACIONAL DO VAREJO, CONSUMO E SHOPPING CENTERS conta com o patrocínio da BASF e FS, com apoio da 3M e MAPFRE. Participação especial da ACCENTURE, ATENTO, GRUPO PÃO DE AÇÚCAR, e participação da REDE RECORD. PAN SEGUROS, RIACHUELO e UOL são colaboradores. São fornecedores oficiais ÁGUA PLATINA, ANTILHAS, BACCIO DI LATTE, CERATTI, CERVEJARIA MADALENA, CDI, ECCAPLAN, FRUTARIA, FOM, GRUPO BEM, KELLOGG’S, RODOBENS COMUNICAÇÃO e TALENT. ATMO, as rádios BAND AM e BAND NEWS, EDITORA GLOBO, os jornais ESTADÃO e PROPAGANDA & MARKETING, REVISTA VAREJO e TV LIDE são mídia partners.
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