Da Redação
Historicamente, o Natal sempre foi considerado o melhor período para o comércio varejista. No entanto, a partir de 2014 o cenário mudou. Um levantamento encomendado pela Federação Nacional dos Sindicatos de Empresas de RH, Trabalho Temporário e Terceirização (Fenaserhtt) e Sindicato das Empresas de Trabalho Temporário e de Terceirização no Estado de São Paulo (Sindeprestem) aponta a abertura de 101 mil vagas no Brasil. O estudo foi realizado pelo Centro Nacional de Modernização Empresarial (Cenam).
Comércio deve ficar com 34,3 mil trabalhadores | Foto: Tânia Rego/AgBr |
Segundo a pesquisa, há uma queda de 3% em relação ao mesmo período do ano passado nas contratações. A indústria deve absorver 56,6 mil trabalhadores (56%), serviços 10,1 mil (10%) e o comércio deve ficar com 34,3 mil (34%), sendo 50% somente no Estado de São Paulo. Temporários contratados em situação de primeiro emprego podem chegar a 20,2 mil e outros 5.050 mil terão chances de efetivação após o término do contrato.
Para o presidente da Fenaserhtt e do Sindeprestem, Vander Morales, este período de crise pode representar um bom momento para os temporários. “Novembro deverá concentrar a maior incidência de contratações, principalmente nos segmentos de eletrônicos, vestuário e acessórios. E mesmo com a oscilação negativa de contratações, os salários podem apresentar uma variação positiva de 9,5% para o comércio e de 7,5% para a indústria”, comenta.
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