quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Sebrae inaugura posto em São Bernardo em fevereiro

A ACISBEC (Associação Comercial e Industrial de São Bernardo do Campo) inaugura o posto de atendimento do SEBRAE AQUI dia 8 de fevereiro. O projeto é viabilizado em parceria com a Prefeitura de São Bernardo do Campo após assinatura do termo de compromisso, em outubro do ano passado, entre o presidente da Associação, Valter Moura, o prefeito Orlando Morando e o presidente do Sebrae, Paulo Skaf.

A unidade será a segunda em funcionamento na cidade e prevê atendimento da demanda de serviços para todos os empreendedores de São Bernardo. O único posto, até então, está instalado na Sala do Empreendedor, no térreo do Paço Municipal.

O atendimento ao público começará a partir do dia 9 de fevereiro, das 9h às 18h, por funcionários já treinados. As instalações no térreo da ACISBEC já têm identidade visual, conforme o padrão do SEBRAE.

SEBRAE AQUI 
Trata-se de canal de atendimento presencial e de articulação para promover a competitividade, o desenvolvimento sustentável e negócios das micro e pequenas empresas. A iniciativa contribui com o fortalecimento da economia e o fomento do empreendedorismo local.

Sobre a ACISBEC
Instituição com mais de sete décadas de existência, foi fundada em 27 de setembro de 1944. Instalada em sede própria com área de quatro mil metros construídos, dispõe de ampla estrutura distribuída em seis pavimentos com auditório para 400 pessoas, salas de reunião, salão de exposição para feiras e fóruns de negócios, cursos e palestras, entre outros. O salão nobre, na cobertura, tem capacidade para 150 pessoas. A entidade é uma das que possui maior espaço edificado entre as associações comerciais do Brasil.

Ao longo dos anos, a ACISBEC implantou serviços, projetos, realizou convênios e parcerias em benefício dos associados e comunidade. Entre os atendimentos prestados
A ACISBEC fica na Rua do Imperador 14, Bairro Nova Petrópolis.


terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Indústria do chocolate otimista com a Páscoa

A Páscoa é considerada para a indústria de chocolates a data mais importante do calendário anual. O período aquece a economia, movimenta as vendas no varejo e em lojas especializadas e gera milhares de empregos temporários.

O volume de chocolates para a Páscoa de 2018 ainda está em produção. Em 2017 foram produzidas quase 9 mil toneladas de chocolate, o equivalente a 36 milhões de ovos. Se comparado à produção de 2016, o volume é 38% menor.



“Nos últimos anos vimos um comportamento atípico do setor que, concomitante com uma forte crise econômica, obrigou as empresas a reverem suas estratégias e se adequarem ao novo cenário. Estamos otimistas que os números deste ano comprovarão o amadurecimento da indústria e sua capacidade de organização em uma economia mais estável”, afirma Ubiracy Fonseca, presidente da ABICAB.

Apesar da retração, o Brasil ainda é um dos países com maior volume de vendas de Páscoa no mundo.

Os dados do primeiro semestre de 2017 do setor de chocolates, divulgados pela ABICAB, reforçam o otimismo para este ano. O volume de produção ficou praticamente estável no comparativo com o mesmo período de 2016, que havia registrado grande queda. A boa notícia é que, mesmo com uma produção estável, o consumo de chocolates registrou alta de mais de 8%.

E esses números podem melhorar. A expectativa na recuperação da economia pode ser verificada também em outros setores que fazem parte da cadeia. Pesquisa divulgada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) no fim de 2017 apontou que quase 80% das redes consultadas apostavam em estabilidade ou aumento das vendas em dezembro passado.

Outro indicativo de melhora da economia e que reforça o otimismo é o aumento de 6% das vendas de Natal, segundo os dados da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), que consultou cerca de 150 empresas de varejo associadas à entidade. A tradicional data de compras vinha registrando queda nas vendas desde 2015.


Empregos temporários
Segundo dados da ABICAB (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados) foram geradas cerca de 23 mil vagas de trabalho temporário em indústrias e lojas especializadas em todo o Brasil para atender a demanda de ovos e produtos de chocolate neste período.

O volume de empregos temporários desse ano é considerado positivo pelo setor, pois demonstra um leve sinal de retomada do mercado. Em 2018, o número de empregos registrado foi apenas 5,9% menor que nos seis meses que antecederam a Páscoa de 2017. No comparativo de 2017 com 2016, o volume de vagas temporárias havia apresentado um declínio ainda mais significativo, de 15%.

As empresas ainda se mostram prudentes nas contratações, mas confiantes nos sinais positivos de alguns indicadores da economia. De acordo com o presidente da ABICAB, o setor se recupera de anos ruins. “A expectativa é que os dados do segundo semestre do setor de chocolates acompanhem o crescimento do mercado”, reforça.
As vagas mencionadas são para produção nas indústrias, promoção e venda de produtos, no período de outubro de 2017 a março de 2018.


Pequenas empresas já perderam R$ 4,6 milhões com burocracia

O ano está apenas começando e as micro, pequenas e médias empresas brasileiras já perderam mais de 1 dia de trabalho dedicado com tarefas administrativas, gerando um prejuízo de R$ 4,6 milhões em produtividade. A informação é indicada pelo Termômetro de Produtividade da Sage para MPMEs, que acaba de ser lançado pela multinacional britânica de software de gestão.



Disponível no site da Sage, a ferramenta online calcula o custo do tempo alocado pelos donos de pequenos negócios de 11 países, incluindo o Brasil, com afazeres como emissão de notas, pagamentos, recrutamento e RH e contabilidade ao longo do ano. As informações que alimentam o termômetro têm como base um estudo econômico global feito pela consultoria Plum para a empresa.

“Queremos prestar um serviço à sociedade, ao governo e, em especial, aos empreendedores, que são os principais responsáveis pela geração de emprego no país”, explica o presidente da Sage Brasil e América Latina, Jorge Santos Carneiro.

O termômetro também mostra a distribuição do custo administrativo por área da empresa. “A nossa missão é apoiar empresários e profissionais da área de contabilidade por meio do uso de nossas soluções em gestão, que lhes permitem aumentar a produtividade, controlar os investimentos e tomar as melhores decisões”, explica Jorge Carneiro.

Burocracia brasileira
No Brasil, as pequenas empresas gastam mais de 20% das horas de trabalho de seus funcionários ao longo do ano exclusivamente com atividades ligadas à área administrativa. A entrada do eSocial – novo sistema de envio de informações de folha de pagamento e encargos trabalhistas –, além das novas regras do Simples Nacional que passaram a valer desde o início do ano, tendem a burocratizar ainda mais a gestão das empresas em 2018.

Diante desse complexo cenário tributário brasileiro os empreendedores e profissionais ligados à área de contabilidade desempenham um papel importante para manter a saúde financeira e as empresas em compliance. “Esses profissionais deverão dedicar ainda mais tempo diário das suas rotinas de trabalho para cumprir essas novas obrigações nos próximos meses. Eles precisam ser liberados de afazeres manuais, que podem ser feitos com maior rapidez e eficiência quando digitalizados. É contar com a tecnologia e sistemas de gestão como aliados em seu dia a dia de trabalho”, explica Jorge Carneiro.

As tarefas administrativas chegam a custar mais de R$ 79 bilhões por ano às pequenas empresas brasileiras. No entanto, o investimento em tecnologias básicas, como os softwares de gestão, capazes de automatizar as tarefas rotineiras e de controle, pode ajudar na redução do “peso” administrativo dos negócios.

“As novas tecnologias estão se tornando cada vez mais acessíveis a quem dá os primeiros passos no mundo corporativo. A computação em nuvem e interfaces por voz e texto, por exemplo, criam oportunidades de tornar invisíveis controles e tarefas burocráticas”, finaliza Jorge Santos Carneiro.


NuBank torna-se uma financeira

Segundo decreto presidencial publicado, o Nubank agora pode se tornar uma financeira, com autorização para emprestar dinheiro.



O decreto assinado pelo atual presidente da república, Michel Temer, diz que “é do interesse do governo brasileiro a participação estrangeira de até 100 por cento no capital da instituição financeira a ser constituída pela Nu Holdings”. Isso porque, apesar de ser uma empresa brasileira, o Nubank é controlado por uma holding com sede nas Ilhas Cayman.

Além de já ter emitido mais de 3 milhões de cartões de crédito no Brasil desde que começou a operar, o Nubank lançou recentemente sua conta digital chamada NuConta, que permite ao usuário investir dinheiro e utilizar o recurso para realizar algumas transações.


quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Aumenta a oferta de emprego na indústria

O emprego na indústria brasileira cresceu 0,3% em novembro na comparação com outubro do ano passado, na série livre de influências sazonais. Foi o terceiro mês consecutivo de melhora no emprego. A taxa de crescimento de 0,3% foi a maior registrada desde novembro de 2014, informa a pesquisa Indicadores Industriais, divulgada nesta terça-feira, 16 de janeiro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).


As horas trabalhadas na produção também aumentaram 0,6% em novembro frente a outubro na série de dados dessazonalizados, revertendo a queda registrada no mês anterior. Além disso, a utilização da capacidade instalada subiu para 78,3% , o maior nível desde fevereiro de 2016, também com ajuste sazonal. Com isso, a ociosidade na indústria recuou para 21,7%.

No entanto, os demais indicadores de novembro são negativos. O faturamento caiu 0,6%, a massa real de salários recuou 0,8% e o rendimento médio do trabalhador diminuiu 0,5% na comparação com outubro, na série livre de influências sazonais. "Embora alguns dados mensais sejam negativos, os resultados positivos estão ficando mais frequentes", observa o economista da CNI Marcelo Azevedo. Isso indica que a atividade industrial está se recuperando lentamente.

Azevedo destaca que no acumulado de janeiro a novembro de 2017 em relação ao mesmo período de 2016, todos os indicadores, com exceção do rendimento médio real dos trabalhadores, apresentam quedas. Nesta base de comparação, o faturamento diminuiu 0,7%, as horas trabalhadas na produção caíram 2,3%, o emprego recuou 2,9% e a massa real de salários encolheu 2%. O rendimento médio do trabalhador aumentou 1%, favorecido pela queda da inflação.





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quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Vert Hotéis anuncia novo empreendimento em Minas Gerais

Desde o final de dezembro, a rede Vert Hotéis conta com um novo hotel em Minas Gerais. É o eSuites Lagoa dos Ingleses, em Nova Lima, a menos de 30 quilômetros da capital Belo Horizonte.

A rede mineira inaugura o seu quinto esuites em Minas Gerais.

O empreendimento está situado no Condomínio Alphaville, um dos principais bairros com perfil residencial e comercial da região metropolitana, que conta com um privilegiado entorno da natureza, inclusive pela Lagoa dos Ingleses, assim como uma completa estrutura de serviços, oferecendo conforto e segurança.

Além disso, o hotel está inserido ao lado da FDC - Fundação Dom Cabral, a melhor escola de negócios da América Latina, segundo a Financial Times, atendendo diretamente o público de executivos, empresários e gestores públicos que frequentam a fundação.

A cidade de Nova Lima, que já foi considerado o melhor lugar de Minas Gerais para se viver, é hoje um importante polo turístico, gastronômico, cervejeiro, esportivo e cultural da região.

O destino apresenta atrações de ecoturismo e aventura, oferecendo atividades como trekking, mountain bike e wakeboard, e também é considerado porta de entrada para as tradicionais cidades históricas e para o Inhotim, o maior centro de arte ao ar livre da América Latina.

O eSuites Lagoa dos Ingleses tem uma estrutura de 123 apartamentos, área de lazer, piscina, sauna, academia, quadra de tênis, restaurante com vista para a lagoa e 4 salas de eventos.


A ferrovia brasileira contemporânea

Por José Emilio Buzelin, pesquisador e escritor ferroviário 

Em 2018 completamos pouco mais da metade do tempo original de concessão operacional ferroviária pelo governo para a iniciativa privada, o que, em linhas gerais, reconhece-se por privatização das ferrovias brasileiras. O ano de 1996 foi a partida desse processo, contudo, se tomarmos como base o ano de 1988, há exatos 30 anos, ainda reconhecíamos a presença forte e determinante de pelo menos três sistemas ferroviários famosos: a RFFSA (Rede Ferroviária Federal S.A.), a Fepasa (Ferrovia Paulista S.A.) e as ferrovias dos complexos da então Companhia Vale do Rio Doce, com a sua Vitória a Minas e a praticamente concluída Estrada de Ferro Carajás. 


Na virada da década de 80, não se falava integralmente em privatização do sistema, embora algumas discussões começassem a surgir no âmbito interno das empresas e nos corredores governamentais, razão pela qual nos anos 90 o tema foi alavancado em definitivo. Ainda que estivessem fortemente afetadas pela própria natureza administrativa e contábil, eram estas empresas estatais ferroviárias os nomes de peso e de presença em nossa economia.

Paralelamente a esse processo, no final da década de 80, o ferreomodelismo ganhou força, e a Frateschi Trens Elétricos lançou as primeiras grandes novidades associadas ao evolutivo modelismo ferroviário, como o modelo Alco FA1, a conhecida "Biriba", em 1988/1989, com sofisticados detalhes em injeção e acabamento; os vagões gôndolas GFS para a CSN e RFFSA; e a melhoria do perfil fabril dos trilhos e desvios. Foi tempo memorável, em que ainda era possível reconhecer nas principais empresas os trens de passageiros que realizavam com sucesso suas viagens, como o Vera Cruz, Santa Cruz, trens da Fepasa e os trens que ligavam Vitória a Minas.

Mas aí veio a década de 90 com uma forte crise política e econômica, precipitando acontecimentos que se anteciparam a um processo que talvez fosse mais delongado. Ali, as ferrovias brasileiras fizeram um esforço para mostrar sua competência gerencial e operacional, enquanto a sociedade parecia não mais ser capaz de perceber detalhadamente tais valores.

Foi o tempo da abertura da Ferrovia do Aço; da inauguração dos corredores de exportação da RFFSA, em Minas, e da Fepasa, em São Paulo; do fortalecimento dos projetos de preservação ferroviária, com a formação dos museus ferroviários e a melhoria tecnológica das unidades de documentação ferroviária.

Mas os caminhos tomados, embora focados em melhorias e desenvolvimento, trouxeram outros patamares e horizontes tão diferentes do que se esperava quanto daquilo que se dizia não ser possível atingir. Uma outra realidade se formou, e sobre ela nos debruçamos.

Há 30 anos o cenário era outro. Para muitos, tanto melhor. Para outros, perdas incontáveis. Mas para todos, um fato histórico é inegável, essas mudanças deram as mãos a dois tempos: ao nosso passado, que lutamos para não perder enquanto referência, e ao futuro, que lutamos para não perder enquanto porvir. Mas a verdade é que os capítulos seguintes seriam ainda mais emocionantes, como sabemos e presenciamos.