segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Venda de veículos está acima da média de outubro

Por Alberto Alerigi Jr. - Reuters 

SÃO PAULO (Reuters) - A média das vendas de veículos novos no Brasil em novembro está acima da registrada no mês passado, afirmou nesta segunda-feira o presidente da entidade que representa as montadoras do país, Anfavea.
"A média de vendas da primeira quinzena está muito acima das 13 mil unidades por dia que lutamos para conseguir em outubro", disse o presidente da Anfavea, Luiz Moan, durante evento sobre o setor promovido pela revista Quatro Rodas.


Segundo Moan, se o ritmo de vendas do segundo semestre se mantiver, o setor terá "2015 bastante positivo, com retomada do crescimento". Ele não pôde precisar detalhes sobre o movimento de vendas da primeira quinzena de novembro.
A indústria de veículos caminha para encerrar 2014 com a segunda queda seguida nas vendas anuais. A expectativa da Anfavea é de recuo de 5,4 por cento nos licenciamentos este ano, apesar de no acumulado de janeiro a outubro as vendas estarem em queda de 8,9 por cento.
Moan afirmou que o setor espera uma retomada nos financiamentos às vendas de veículos novos por parte dos bancos após a publicação na sexta-feira de lei que facilita a retomada de veículos de clientes que não cumprirem prazos de pagamento. Segundo o presidente da Anfavea, o processo de retomada de um veículo pelo banco pode demorar entre 7 e 17 meses e com a publicação da nova regra esse tempo deve cair para cerca de 3 meses.
"Isso permitirá a redução do custo dos empréstimos (...) É possível que os efeitos da nova lei sejam sentidos já este ano", disse Moan.
Ele comentou ainda que a Anfavea está tentando um acordo de comércio com o México envolvendo veículos pesados. A expectativa é que uma proposta do setor privado aos governos de Brasil e México possa ser apresentada até o final do próximo ano.
No segmento de veículos leves, o acordo atual do país com o México, que estabelece cotas para a comercialização de veículos sem incidência de impostos, vence em 20 de março.
Moan esteve no México na semana passada discutindo o acordo para veículos pesados e os termos para renovação do acordo sobre leves. Segundo ele, a proposta da Anfavea envolve o livre comércio de veículos leves após 20 de março.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Número de linhas de celulares no país passa de 278 milhões

Por Sabrina Craide - Edição: Denise Griesinger - Agência Brasil

O Brasil fechou o mês de setembro com 278,48 milhões de linhas ativas na telefonia móvel. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), houve acréscimo de 1,07 milhão de linhas em setembro.


No levantamento, divulgado hoje, os acessos pré-pagos totalizavam 76,49% e os pós-pagos 23,51%. A teledensidade chegou a 137,14 linhas para cada grupo de 100 habitantes.O Brasil fechou o mês de setembro com 278,48 milhões de linhas ativas na telefonia móvel. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), houve acréscimo de 1,07 milhão de linhas em setembro.

Em setembro, a operadora Vivo liderava o mercado, com 28,66% de participação, seguida da TIM, com 26,89%; da Claro, com 25,01%; da Oi, com 18,47%; da Nextel, com 0,46%; da CTBC, com 0,41%; da Porto Seguro, com 0,08% e da Sercomtel, com 0,02%.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Seminário Finanças e Financiamento para PME na Fiesp

Fez investimento com capital próprio? Que tal reembolsar esses valores com condições especiais de financiamento? Com o objetivo de ampliar as novas condições especiais oferecidas pela linha BNDES Automático e o novo programa BNDES MPME Inovadora, o Departamento de Micro, Pequena e Média Indústria (Dempi) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), realizará no dia 17 de novembro, o Seminário Finanças e Financiamento - Viabilizando Investimento nas Pequenas e Médias Empresas.

O seminário trará linhas e programas de financiamento como uma oportunidade para as instituições financeiras apresentem suas estratégias de atendimento. Também serão abordadas formas para melhoria da comunicação entre empresas e bancos.

Terá painéis e palestras com informações importantes para empreendedores e empresários em busca de formas para melhoria de acesso a essas linhas de crédito. Entre os participantes estão diretores e superintendentes dos bancos Bradesco, Santander, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Desenvolve SP, abordando "Estratégia das instituições para atender às PMEs". O BNDES discutirá soluções para Pequenas e Médias.

Paralelamente ao encontro, será oferecida a Sala de Crédito, com atendimento empresarial e financeiro exclusivo. A ideia é informar e orientar sobre linhas de financiamento de longo prazo, facilitar o acesso ao crédito, orientar de forma estratégica as demandas de financiamento das micro, pequenas e médias indústrias, quanto a aquisição de máquinas e equipamentos; construção ou reforma de instalações; projetos de pesquisas e desenvolvimento; exportação; projetos de sustentabilidade; capital de giro e compra de matéria-prima.

Para mais informações e inscrições acesse o site http://www.fiesp.com.br/agenda/seminario-financas-e-financiamneto-viabilizando-investimentos-nas-pequenas-e-medias-empresas/

SERVIÇO:
Seminário Finanças e Financiamento - Viabilizando Investimento nas Pequenas e Médias Empresas
Data: 17 de novembro de 2014
Horário: Das 8h30 às 13h
Local: Av. Paulista, 1313

Velozes e Furiosos: o marketing em tempo real ganha terreno

Por Roberto Ricossa do site Mundo do Marketing

Quando o atacante Luís Suarez mordeu o zagueiro Giorgio Chiellini em um jogo decisivo entre italianos e uruguaios durante a Copa do Mundo FIFA® Brasil 2014, os usuários das redes sociais reagiram imediatamente. Uma verdadeira onda de memes – denominação para os famosos virais da internet – se espalhou rapidamente pelo Twitter, confirmando o que todos presumiam: os espectadores do maior evento esportivo mundial estavam tão conectados à televisão como a seus smartphones e tablets.


O mega evento também despertou a criatividade dos community managers: marcas reconhecidas como Listerine, Discovery e Snickers twitaram sobre o episódio. A filial uruguaia do McDonalds, por exemplo, aproveitou a situação com bom humor, convidando o jogador a "morder" um Big Mac em um dos seus estabelecimentos. O resultado foi contundente: mais de 77.000 retweets.

Esta iniciativa é chamada de “marketing em tempo real” (Real Time Marketing ou RTM).

Meses antes da Copa do Mundo, empresas igualmente famosas levaram a cabo as suas próprias experiências de RTM durante a premiação do Oscar. Nessa ocasião, a inusitada entrega de pizza, solicitada pela apresentadora do programa, Ellen DeGeneres, deu margem para que empresas como a Papa John's Pizza aproveitassem a situação, convidando a humorista para saborear seu prato.

Tempo real, risco real
Contudo, o surgimento e a proliferação do conceito de marketing em tempo real não estão isentos de riscos. As marcas são desafiadas a participar das conversas nas redes sociais com doses de simplicidade, espontaneidade e senso de timing. Porém, isso acarreta em diversos erros cometidos por grandes empresas (como, por exemplo, postagens sem sentido ou com teor preconceituoso), confirmando a ideia de que as margens de risco ainda são altas.

Diante desta situação, muitas empresas têm dúvidas sobre os benefícios de uma estratégia que, em caso de falhas, podem danificar seriamente sua imagem de marca. A resposta é que, em geral, atuar de forma assertiva e pontual é extremamente favorável. De acordo com uma pesquisa recente, realizada pela Econsultancy com estrategistas de marketing, três em cada quatro entrevistados afirmam ter aumentado suas taxas de conversão após a implementação de ações de RTM. Além disso, percentagens igualmente significativas admitem ter melhorado a experiência do consumidor (84%), retenção de clientes (47%) e reconhecimento da marca (34%).

Espontâneos, mas não improvisados
Embora os benefícios do RTM sejam cada vez mais valorizados, ainda existe certa incerteza neste processo. Muitas empresas ainda têm receio de desenvolver estratégias que, por definição, exigem ações imediatas e dispensam análises profundas. No entanto, é importante notar que o RTM não é necessariamente sinônimo de improvisação. Conectar-se com o público nas redes sociais muitas vezes exige planejamento e criação de conteúdo que deverá ser disparado no momento certo. A Starbucks, por exemplo, criou uma bela peça de conteúdo sobre o "bebê real" da Coroa Britânica que foi publicada em sua conta no Twitter no dia de seu nascimento.

Por outro lado, da mesma forma como o RTM não é o reino da espontaneidade, sua implementação não pode estar isolada da estratégia integral de social media da marca. Neste sentido, é importante que as intervenções nas redes sociais sejam pertinentes ao momento, lugar e perfil da empresa. Aqui, a diferença entre ser oportuno e oportunista pode ser crucial.

Finalmente, é importante ressaltar que o planejamento de qualquer estratégia de RTM deve começar a partir de uma identificação precisa do público e dos objetivos das ações. Marketing em tempo real está diretamente relacionado a consumidores "multitela", ou seja, telespectadores e internautas que procuram nas redes sociais um espaço para comentar seu consumo. Portanto, as marcas devem conhecer não somente seu público o máximo possível, mas também estabelecer metas sobre a expectativa desse conteúdo.

Neste cenário, cujo ritmo é estabelecido pelas redes sociais, as empresas devem manter um equilíbrio ativo. Na prática, isso significa ser ágil, mas não cair no óbvio, ser sofisticado, mas não ousado em demasiado e, principalmente, entender o valor de uma oportunidade, sem forçá-la.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Natal no ABC será melhor que no resto do estado, segundo lojistas

Por Talita A. Scotto

Os lojistas do estado de São Paulo estão cautelosos para o período de vendas de Natal. É o que aponta uma recente pesquisa realizada pela FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo). Apesar disso, os empresários apostam na recuperação do comércio nestes dois últimos meses com a antecipação de promoções e o recebimento do 13º salário dos consumidores. Para 2014, a expectativa é de que o crescimento das vendas seja próximo aos 3% em relação ao ano passado.


Segundo o presidente da FCDLESP, Mauricio Stainoff, é possível observar que as compras dos comerciantes para abastecerem seus estoques de final de ano foram menores do que as do ano passado. Porém, não haverá falta de produtos. As vendas devem ser puxadas principalmente por presentes relacionados a eletrônicos, como smartphones, tablets e televisores. Brinquedos, confecções, cosméticos e redes de alimentação também serão bastante procurados.

“Apesar do recente aumento de 0,25% na taxa SELIC, o que pressiona os juros para cima e diminui a capacidade de compra do consumidor, além da dificuldade do governo de deixar a inflação próxima à meta de 4,5%, ainda não temos notícias de desemprego, mesmo com o baixo crescimento do PIB. Um dos mais importantes fatores que afetam as vendas do varejo é a expectativa dos consumidores de se manterem empregados, principalmente as vendas financiadas dos produtos de valor mais elevado”, afirma Stainoff.

No Bom Retiro, bairro popularmente conhecido na cidade de São Paulo pelas lojas de confecções, o movimento ainda está em baixa e a região está enfraquecida. O crescimento de vendas deve ser no máximo de 3% e não há previsões de contratações temporárias. Já os lojistas de shopping centers da Capital estão mais otimistas do que os lojistas de rua. A expectativa desses comerciantes é que o crescimento supere os 5%.

O ABC, região com mais de dois milhões e duzentos mil habitantes nas sete cidades, tem atraído o interesse de investidores e consumidores da capital. No geral, os comerciantes estão otimistas devido ao período positivo de crescimento da região, com expansão do setor imobiliário, industrial e comercial. “A vinda de novas indústrias, shoppings, hotéis e comércios está dinamizando toda região. Acreditamos num crescimento de até 5% em relação às vendas do ano passado”, afirma o presidente da CDL de São Bernardo do Campo, Marcello Alexandre.

Ainda na região, a estimativa é que 2.500 vagas temporárias sejam abertas em todas as áreas e o comércio deve trabalhar, a partir da segunda quinzena de dezembro, em horário estendido, tanto em lojas de rua como em shoppings, que devem fechar as portas até 00h nas noites que antecedem o Natal.

O litoral está estável em relação ao ano passado e não houve levantamento de estimativa de crescimento em vendas. Na Praia Grande, o possível crescimento esperado nas vendas de Natal se deve ao grande movimento na baixada neste período de escassez de água em São Paulo. “Muitas famílias viajam para suas casas de praia para lavarem as roupas e aproveitarem os finais de semana de calor, o que contribui para o consumo como um todo no comércio”, afirma o presidente da CDL de Praia Grande, Antonio Luiz de Souza. Na região, a estimativa para contratações temporárias é de mil empregados.

Já para a cidade de Santos, a expectativa de crescimento é baixa devido à situação econômica atual. “Esperamos que seja difícil superar o Natal do ano passado. A alta dos juros, endividamento e situação política tem afetado o comércio. Apesar disso, confiamos, ao menos, em manter o fluxo de vendas do momento atual”, afirma o presidente da CDL de Santos, Paulo Levi Latrova.

No interior do estado, em Araçatuba, as vendas também devem crescer até 3% em relação ao ano passado. O panorama econômico está desfavorável para crescimentos significativos, porém, há previsão de 500 contratações no comércio para o período de dezembro, devido ao crescimento de novas lojas no comércio da região.