sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Plataforma Reachr promote revolucionar a contratação de empregados

Uma plataforma que ajuda as pessoas a encontrarem o emprego ideal e as empresas a acharem o candidato sob medida para suas necessidades, essa é a essência da Reachr, startup considerada uma das dez mais promissoras do País no evento Open Innovation Week, realizado em São Paulo entre os dias 22 e 24 de fevereiro. O lançamento da plataforma está previsto para maio de 2016. 

 Reachr tem previsão de lançamento para maio | Foto: Reprodução 
Segundo o especialista em recrutamento de executivos e sócio da Reachr, Marcelo Braga, a plataforma é inspirada nos conceitos utilizados em aplicativos de relacionamentos, como o Tinder, por exemplo, que busca aproximar pessoas com os mesmos interesses. 

 “Ainda guardamos alguns segredos para o lançamento, mas o que posso adiantar é que a plataforma irá revolucionar a forma de recrutar, tanto do lado do candidato, quanto do lado das empresas, com agilidade, assertividade e economia. Ela utiliza conceitos de usabilidade similares ao Tinder, pois armazena impressões para compor o ranking dos candidatos com as impressões de todos os avaliadores ao longo do tempo. Conta ainda com inteligência artificial e redes neurais, conceitos similares ao do Netflix, para recomendações. Tudo para encontrar o perfeito match entre eles”, explica Braga.

A Reachr foi eleita a 4ª startup mais atraente do momento por 65 grandes empresas e cerca de 25 investidores, que estiveram reunidos no Open Innovation Week.

Confiança do Comércio sobe em fevereiro

O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) da Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu 0,7 ponto em fevereiro de 2016, atingindo 69,1 pontos, o maior nível desde agosto passado (69,3). Sob a métrica das médias móveis trimestrais, o índice avançou 0,5 ponto, a segunda alta consecutiva.

“Após atingir o menor valor da série em dezembro, a confiança do Comércio parece acomodar em um patamar historicamente baixo neste início de 2016. A tendência para os próximos meses continua incerta, uma vez que o setor vem enfrentando uma demanda enfraquecida pela piora do mercado de trabalho e da situação financeira das famílias, baixos níveis de confiança do consumidor e instabilidade no ambiente político. Como reflexo do cenário negativo para o ano, as perspectivas para o emprego no setor continuaram piorando na Sondagem de fevereiro.”, afirma Aloisio Campelo Jr., Superintendente Adjunto para Ciclos Econômicos da FGV/IBRE.

De acordo com a FGV, índice subiu 0,7 pontos | Foto: reprodução
A alta do ICOM em fevereiro alcançou apenas 4 dos 13 principais segmentos pesquisados. Em termos de horizonte de tempo dos quesitos da pesquisa, a melhora de fevereiro também foi concentrada: o Índice de Expectativas (IE-COM) subiu 2,1 pontos, registrando 75,3 pontos, enquanto o Índice de Situação Atual (ISA-COM), que retrata a percepção dos empresários em relação ao momento atual, caiu 0,7 ponto em relação ao mês anterior, após subir 3,6 pontos em janeiro.

O quesito que mais contribuiu para o avanço do IE-COM foi o que capta o grau de otimismo com as vendas previstas para os próximos três meses, que cresceu 4,0 pontos, atingindo 76,5 pontos.A maior contribuição para a queda do ISA-COM foi dada pelo quesito que mede o grau de satisfação com o volume atual da demanda, que caiu 0,9 ponto em relação ao mês anterior, alcançando 65,0 pontos.

Clientes compram 33% a mais no e-commerce

A pesquisa realizada pela Yourviews, empresa especializada em avaliações para e-commerce, levantou acessos em mais de 150 lojas virtuais brasileiras e chegou à conclusão de que 92% dos e-consumidores confiam nas recomendações feitas pelos seus amigos na hora de efetivar as compras online. Já aqueles clientes que se engajam com reviews compram 33% mais do que os outros usuários. 

De acordo com os dados, até 38% dos consumidores que fazem uma pergunta acabam fechando o negócio. A pesquisa ainda apontou que houve um aumento de 4% no ticket médio, esse crescimento está relacionado com as avaliações de forma que produtos mais caros são melhores classificados pelos consumidores e instigam mais compras. 

Arte: divulgação

Ainda segundo o estudo, no ano passado o ticket médio dessas lojas ficou em torno de R$312,18. O levantamento também levou em consideração as regiões que mais compraram nesse período, dentre elas estão São Paulo com 38%, seguido pelo Rio de Janeiro com 13%, Minas Gerais 10%, Santa Catarina 7%, Rio Grande do Sul 6%, Paraná 5%, Bahia 3%, etc. 
  
Já a taxa de recompra apresentou um aumento de até 50%.  Da mesma forma que, 70% afirmaram que confiam nas opiniões publicadas online por outros consumidores e 75% que as opiniões e não apenas classificações, são "importantes" ou "muito importante" para sua decisão de compra.  

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Empresários discutem como atrair novos negócios para o ABC

De acordo com o IBGE, o ABC tem, aproximadamente, 7 mil indústrias e o quarto maior PIB do Brasil, com receita de R$ 70,3 bilhões. Mesmo assim, a taxa de desemprego é de 14%, o que traz uma onda de impactos negativos na cadeia econômica local. O potencial de desenvolvimento é grande, mas o empresariado precisa pensar em maneiras inovadoras para atração de negócios e criação de oportunidades. Estas foram as principais conclusões do seminário “Tecnologia e os caminhos para o desenvolvimento do ABC”, organizado pelo Instituto de Tecnologia de São Caetano do Sul – ITESCS. 

Evento ocorreu no Instituto Mauá de Tecnologia | Foto: reprodução
Cerca de 200 pessoas acompanharam os debates realizados no auditório do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), liderados por representantes das áreas de comércio, serviço e indústria. Foram 04 horas de programação com informações, provocações e troca de experiências, distribuídas em 03 painéis: Economia – Desenvolvimento que gera emprego; Inovações – Soluções para um futuro melhor e Saúde e educação: bases para o desenvolvimento. Houve, também, espaço para um networking qualificado, onde os gestores participaram de duas rodadas de negócios, apresentando conceitos, produtos e serviços.

Na abertura, o reitor do IMT, José Carlos de Souza Junior, fez uma explanação incentivadora lembrando que, muitas vezes, as ferramentas para a inovação já estão disponíveis, mas precisam de um pensamento empreendedor que materialize o processo. “Há alguns anos um de nossos alunos teve a ideia de fazer propaganda nos elevadores utilizando televisores. Os elevadores e os televisores, obviamente, já eram tecnologias bem conhecidas, mas ele encontrou uma finalidade na união dos dois e, hoje, tem uma das maiores empresas do segmento publicitário”, contou o acadêmico.

Para Benício José de Oliveira Filho, que acabou de assumir a presidência do ITESCS, o evento cumpriu o objetivo de trazer inquietação. “O ABC é uma área estratégica, com um dos mercados consumidores mais expressivos do país. A crise chega primeiro e é mais forte aqui. Por isso é tão importante chamar a atenção para o leque de possibilidades e atividades além da indústria automobilística e moveleira”, finaliza.

Atacadistas, distribuidores, indústria e varejo se unem

O pequeno e médio varejo, principal cliente dos agentes de distribuição, enfrenta um difícil cenário. Pressionado por juros altos, inflação e desemprego, o consumidor tem sido implacável na hora da compra: leva menos produtos, busca as melhores ofertas e escolhe o estabelecimento segundo critérios específicos, como localização, boa infraestrutura e, principalmente, bom preço. Esse ambiente hostil, provocado pela retração no poder de compra e endurecimento do mercado, preocupa e o pequeno varejista se vê diante de duas alternativas: encolher-se e correr o risco de fechar a loja ou lutar pela sobrevivência.

Foi pensando nesse varejista, que sofre o maior impacto no momento de crise na economia, que a Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (ABAD) mudou o foco do seu evento anual e decidiu inovar em 2016. No segundo semestre, a capital do Estado de São Paulo será a sede do maior encontro da cadeia de abastecimento do Canal Indireto. Representantes da indústria, agentes de distribuição e varejistas terão três dias de imersão – com capacitação, informação e relacionamento – para, juntos, gerar oportunidades de negócios e encontrar caminhos para driblar a queda de consumo e retomar o crescimento. O ENACAB – Encontro Nacional da Cadeia do Abastecimento, que incluirá a 36ª Convenção ABAD do Canal Indireto, acontecerá de 8 a 10 de agosto, no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center (antigo Centro de Exposições Imigrantes).

O maior encontro de abastecimento do Canal Direto ocorre no segundo semestre | Foto: reprodução

A realização do evento na cidade de São Paulo é outra inovação da ABAD neste ano. A localização privilegiada, próxima às principais indústrias de bens de consumo e estrategicamente posicionada na região Sudeste, que concentra o maior número de agentes de distribuição e pontos de venda do varejo independente no país, prevaleceu em relação às demais cidades do país. O evento ocupará 12 mil m2 do São Paulo Expo, que foi totalmente remodelado. Com um aporte de mais de R$ 400 milhões em investimento por parte da operadora GL events, o local tornou-se um dos mais modernos centros de convenção do Brasil.

"O atual ritmo de crescimento econômico e os novos hábitos de consumo desenham novas tendências e prenunciam grandes desafios. A ABAD é a entidade que representa os agentes de distribuição que, por sua vez, atendem mais de 1 milhão de varejistas. É nosso dever coordenar o desenvolvimento socioeconômico da cadeia de abastecimento do Canal Indireto, que inclui também a indústria. O alinhamento estratégico vai fortalecer essa parceria, multiplicando conhecimentos e garantindo a disseminação das melhores práticas de gestão e operação dos negócios, aumentando a eficiência e a competitividade de toda a cadeia produtiva”, afirma o presidente da ABAD, José do Egito Frota Lopes Filho. 

Capacitação

E não há dúvida de que a capacitação do varejo independente é a principal arma para vencer as adversidades impostas pela turbulência econômica. “Com o apoio da indústria e as ferramentas de capacitação trazidas por entidades parceiras como o Sebrae, os agentes de distribuição têm a possibilidade de oferecer um serviço ainda mais qualificado ao varejista. Com isso, torna o varejo ainda mais forte, melhor, mais produtivo e preparado para fazer o seu papel político, social e econômico”, ressalta Oscar Attisano, superintendente executivo da ABAD.

A programação do ENACAB terá workshops especiais, desenvolvido com base no programa Varejo Competitivo da ABAD, para ajudar o pequeno e médio comerciante a promover mudanças estruturais e de conceito no ponto de venda. Durante a feira, o varejista também poderá visitar uma Loja Modelo completa, da recepção de produtos do fornecedor na retaguarda até a consumação da venda pelo caixa. O objetivo, ao simular o dia a dia de um estabelecimento, é mostrar ao varejista, principalmente das lojas de vizinhança, como adotar boas práticas e garantir maior rentabilidade.

Ao lado da Loja Modelo, o varejista e o agente de distribuição vai conhecer o Centro de Distribuição do Futuro. O CD, que será montado com o apoio da indústria, apresentará toda a logística de distribuição e armazenamento. A proposta é mostrar como ele funciona e o que fazer para torná-lo eficiente.

Informação

 Além de capacitar o varejo, o ENACAB também capacitará os agentes de distribuição, levando ainda informações institucionais e políticas. A grade de palestras, com renomados profissionais nacionais e internacionais, vai contribuir com o desenvolvimento do setor em temas prioritários para cadeia, que vão da oportunidade de investimento em novos negócios ao treinamento em questões de ordem legal, trabalhista e tributária, que estão no âmbito de atuação da ABAD. 

“No momento em que todo mundo precisa fazer mais, melhor e com menos, a capacitação, a informação e o trabalho conjunto são essenciais. Só conseguimos unir esses três elementos criando um evento como o ENACAB, que reúne os três elos da cadeia para debater assuntos de interesse comum, focando na produtividade e na geração de negócios”, destaca Rogério Oliva, diretor de Relacionamento Comercial e Marketing.

Relacionamento

Uma das principais vantagens do ENACAB é permitir um amplo relacionamento entre os integrantes da cadeia de abastecimento. “A indústria está se mobilizando para buscar novos negócios no Canal Indireto, melhorando sua relação com o agente de distribuição e diretamente com o varejista. Esse contato permite falar de um novo posicionamento, do gerenciamento de categoria, de novas estratégias, de campanhas de vendas e de merchandising. Tudo o que o varejista precisa saber para vender mais e receber bem o consumidor”, esclarece Oliva.

“Mais do que gerar oportunidade de negócios, o ENACAB vai funcionar como uma opção estratégica de união, pela convergência e pela sinergia dos setores integrantes da cadeia com vistas ao planejamento, à consolidação de parcerias duradouras e ao relacionamento de longo prazo, na perpetuação das empresas”, complementa Oscar, lembrando que a indústria terá um espaço no São Paulo Expo para realizar sua própria programação, como convenções paralelas. 

Para o presidente José do Egito, o encontro agora traduz de forma mais adequada o conceito defendido pela ABAD, fundamentado na participação ativa e na sinergia entre todos os elos da cadeia de abastecimento do Canal Indireto. “Acreditamos que esse é o caminho do sucesso. Por isso, convidamos todos os parceiros a fazer parte desse caminho”, conclui.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Menos de 1% das empresas brasileiras contratam seguros cibernéticos

O Relatório Global de Impacto Cibernético 2015 da consultoria e corretora de seguros Aon aponta que o cenário para os seguros cibernéticos no Brasil é muito promissor por ser crescente a demanda por segurança de dados nas operações online. 
Apenas 19% das empresas no mundo contratam seguro cibernético | Foto: Reprodução

Segundo o gerente de Produtos Financeiros da Aon, Maurício Bandeira, “em nosso estudo, apenas 19% das empresas no mundo todo contratam o seguro cibernético. Se considerarmos somente o Brasil, menos de 1% delas adquirem esse produto”, comenta. 

Essa diferença entre o mercado americano e o brasileiro ocorre por conta da legislação – quando ocorre um vazamento de informação de clientes, por exemplo, as companhias americanas são obrigadas a fazer um  disclosure, isto é, comunicar a mídia e toda a sua base sobre o caso para  que se  tomem as providências necessárias. De acordo com o executivo, aqui no Brasil  ainda  não existe nenhuma obrigatoriedade legal, portanto, ainda é um mercado a ser explorado.  

Para Bandeira, a aquisição de seguro cibernético, atualmente, no Brasil ainda não é vista como um investimento para proteger dados vitais no futuro, mas o mercado já dá sinais de mudança “O mercado brasileiro está numa fase de conhecimento sobre esse seguro, pois mesmo multinacionais alocadas no País ainda conhecem pouco sobre o produto. Por isso, é necessário mostrar a quantificação dos riscos para que tenham real dimensão do problema no momento de tomada de decisão”, avalia, 

Ataques
Segundo o estudo da Aon, os principais tipos de violações de dados ou falhas de segurança foram: ataques cibernéticos que causaram ruptura dos negócios e da tecnologia de informação (48%), falhas em sistema ou processo de negócios que causaram interrupção nas operações empresariais (35%), negligência ou erros que resultaram em perda de dados confidenciais (30%) e ataques que resultaram o roubo de informações (29%).

O papel das micro e pequenas empresas em tempos de instabilidade

Existem 6,4 milhões de estabelecimentos no Brasil, desse total, 99% são micro e pequenas empresas (MPEs), segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). As MPES são responsáveis, ainda, por 52% dos empregos com carteira assinada. Dados que comprovam a importância das micro e pequenas empresas para o desenvolvimento econômico do País.

Para se manterem como o motor fundamental na sociedade, as micro e pequenas empresas precisam ter uma gestão eficiente dos negócios, iniciativa que fará a diferença em períodos de crescimento ou de instabilidade econômica. O uso de tecnologia da informação (TI) é a chave para que essas empresas se estruturem melhor e se tornem mais competitivas em seus mercados de atuação. O fácil acesso às ferramentas modernas a preços acessíveis já é uma realidade para os empreendedores que buscam aumentar a eficiência em seus negócios.

Sistemas auxiliam na gestão do negócio | Foto: reprodução
Foi com esse pensamento que Thiago Andrade Asato, sócio proprietário de duas lojas de vestuário no Shopping Campo Grande, MS, optou pela solução da TOTVS. Há dez anos atrás, o empreendedor dava seus primeiros passos na direção do próprio negócio. Pesquisou e escolheu algumas opções de investimentos em sociedade com o irmão. Uma franquia parecia ser a melhor opção e assim abriram uma unidade da Polo Play no maior centro comercial da cidade.

Entre os investimentos previstos para se abrir uma nova empresa, como espaço físico, equipe, estoque e divulgação, já estava contemplada também a aquisição de um sistema de gestão. Assim, o empresário saiu em busca de uma solução que permitisse controle total de seus estoques, possibilitasse a emissão de relatórios fiscais, atendesse às exigências legais do setor e agilizasse as diversas formas de pagamento incluindo crediário próprio e TEF (Transferência Eletrônica de Fundos), oriundos de pagamentos via cartão.

“Os sistemas servem para facilitar a vida do lojista. Hoje é impossível manter qualquer negócio sem a adoção de uma ferramenta que ajude na gestão”, destaca o empreendedor de 35 anos. A escolha pela TOTVS se deu por ser uma solução muito simples de implementar, usar e que ajuda no desempenho das funções dos funcionários, na redução de custos e no aumento de margem.

Outro diferencial, especialmente para varejistas, é a facilidade em manter um programa de relacionamento com seus clientes. Por meio do módulo de CRM, o empresário consegue gerir programas de fidelidade, como preparar ações específicas em datas comemorativas, por exemplo. “Além de manter o controle de todos os processos dentro das lojas, conseguimos estreitar, com o uso do ERP, o nosso contato com os clientes. É uma solução que nos ajuda de ponta a ponta em toda a etapa de venda. Em tempos instáveis como o atual, manter o controle de estoques e oferecer um serviço personalizado aos nossos clientes faz toda a diferença na hora de fechar o mês”, acrescenta Asato.

Com isso, os negócios prosperaram e hoje já são duas franquias, uma da Polo Play e outra da Enjoy. “A TOTVS trabalha ao longo de toda a sua história buscando sempre a melhor solução para ajudar as micro e pequenas empresas a crescerem de forma sustentável, já que elas têm um papel fundamental no desenvolvimento de toda a economia brasileira”, enfatiza Sergio Serio, gestor de Relações Institucionais da TOTVS.



Câmara Brasil-Alemanha promove Ciclo de Capacitação

A Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha de São Paulo (AHK São Paulo) promove, por meio do Departamento de Inovação e Tecnologia, um ciclo de seis cursos sobre temas ligados à inovação e à tecnologia.

Iniciativa da AHK conta com o apoio da ANPEI | Arte: reprodução
O programa foi desenvolvido em parceria com a Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (ANPEI). Para o desenvolvimento das grades, foi feita uma análise dos principais cursos de pós-graduação em inovação no Brasil e foram escolhidos os conteúdos de maior importância, segundo a demanda empresarial. Neste sentido, foram montados os seguintes cursos: 

• Introdução à Gestão de Inovação;
• Megatendência e Desenvolvimento de Cenários Futuros;
• Prospecção e Valoração de Tecnologia;
• Gestão de Projetos Tecnológicos e de Inovação: Foco em Resultado;
• Elaboração de Projetos para Captação de Recursos;
• Design Thinking.

“Queremos incentivar as discussões na área da inovação e promover temas que sejam de interesse da indústria. Os cursos são voltados à executivos em ascensão, que terão a oportunidade de ter acesso a consultores renomados do mercado e contato com públicos diferenciados”, afirma Bruno Vath Zarpellon, diretor do Departamento de Inovação e Tecnologia. 

O primeiro curso do ciclo, Introdução à Gestão de Inovação, acontece nos dias 10 e 11 março. O objetivo é apresentar os principais conceitos para o entendimento da inovação e habilitar o participante a diagnosticar, promover ações e alavancar processos para as organizações. 
Os interessados em adquirir o Ciclo completo devem entrar em contato pelo e-mail: inov.assist@ahkbrasil.com


Estudo revela opinião dos jovens sobre convivência no mercado

Lidar com perfis distintos se torna um desafio diário, seja em casa, ou na rua. Por vezes, é possível dar mais atenção a um ou outro indivíduo, levando em conta as afinidades. Contudo, quando se trata do mercado de trabalho, não há escapatória, é preciso enfrentar as disparidades. Pensando nisso, o Nube – Núcelo Brasileiro de Estágios realizou uma pesquisa, com a seguinte vertente: “Como é trabalhar com pessoas de diferentes idades?”. O resultado apontou maturidade na juventude.

O estudo ocorreu entre 1 e 12 de fevereiro e contou com a participação de 12.491 jovens de todo o Brasil, entre 15 e 26 anos. Para satisfação dos mais experientes, 95,07% dos respondentes consideraram essa convivência bem positiva. Assim 80,05%, ou seja 9.999 participantes, disseram ser “muito bom, pois há troca de conhecimentos”. Outros 1.876 (15,02%), afirmaram ser “bom, apesar de exigir paciência, pois cada geração tem opiniões distintas”.

Para 95% dos jovens, a troca de experiências entre gerações é positiva .
Para o analista de treinamento do Nube, Marcelo Cunha, esse panorama assinala a essência do comportamento da Geração Y, marcada pela vontade de crescer, apesar do ímpeto de conquistar imediatamente o êxito. “Eles buscam informações e conhecimentos a todo momento e gostam de compartilhar. Justamente por isso, não desprezam a vivência com os demais. Ao contrário, procuram sondar os veteranos, tentando encontrar novas rotas para o esperado triunfo profissional”, comenta.

Todavia, na contramão desse cenário, 101 jovens (0,81%) apontaram o lado negativo do convívio, ressaltando ser “ruim, pois os mais vividos não entendem os iniciantes”. Apesar de em alguns casos isso realmente acontecer, é preciso buscar um ajuste harmonioso, pois a construção de afinidades é fruto de um diálogo conjunto sobre as expectativas de cada um. “O desenvolvimento de uma relação interpessoal ocorre quando se entende quais pontos são importantes para o outro e, principalmente, quando se aceita as diferenças”, garante o especialista.  

Com uma visão neutra, 515 votantes (4,12%) ficaram divididos sobre as vantagens de partilhar o ambiente de trabalho com colaboradores de diferentes idades e mentalidades. Para eles, isso “depende da atividade e do departamento”. Contudo, é importante ressaltar o fato das tarefas serem possíveis para todos. Na verdade, o sucesso está na capacidade de ajustar suas características de acordo com a necessidade do projeto sob sua responsabilidade. “A fórmula não é impor o ‘como eu faço!’ e sim em entender o ‘como esperam que eu faça?’. A Geração X apenas precisa ficar atenta com excessos teóricos ou com a possível resistência a novas ideias. Em contrapartida, a Y deve conter a ansiedade e ponderar mais as decisões”, explica Cunha.

Em suma, é importante reconhecer a diversidade como elemento chave para se manter competitivo e chegar ao sucesso. Por isso, é fundamental respeitar opiniões, valorizar as diferenças, ter um olhar apurado, uma escuta ativa para a multiplicidade e para o novo, sempre com humildade para aceitar alternativas. “No mundo, em casa ou no ambiente corporativo, existem muitas verdades, logo, não se prenda a apenas uma”, finaliza o analista.

65% das mulheres mudaram os hábitos de compra por causa das redes sociais

De acordo com a SPC Brasil, nove entre cada dez brasileiras fazem uso das redes sociais, mas TV
ainda é a principal fonte de informação. Ainda assim, para 58,5% as propagandas não refletem as mulheres como elas são na realidade

Que as redes sociais e a mídia são utilizadas para diversos fins de consumo já é um fato amplamente conhecido. Porém, mostrar como especificamente as mulheres se comportam e respondem à influências de compra e avaliar a percepção da sua imagem utilizada pelos meios de comunicação é o objetivo da série de pesquisas “O Perfil de Consumo das Mulheres Brasileiras” do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). 

Segundo o estudo, 64,8% das brasileiras entrevistadas admitem que já mudaram seus hábitos de compra por causa das redes sociais. Ou seja, o fato de acompanhar posts, dicas e comentários teve algum efeito sobre o cotidiano e comportamento de consumo dessa mulher, fazendo com que ela passasse a comprar produtos sugeridos ou mudasse algumas prática do dia a dia.

Mais da metade das mulheres avaliam os produtos na rede | Foto: reprodução
De acordo com os dados obtidos, as redes sociais são utilizadas por 94,3% das entrevistadas. A plataforma mais popular é o Facebook, citado por 89,2% das mulheres entrevistadas, seguido pelo Youtube (43,4%) e pelo Instagram (34,4%). A pesquisa também abordou os temas que mais mobilizam as postagens, compartilhamentos e acompanhamento das mulheres nas redes sociais: culinária (65,1%), moda (46,8%) e beleza (40,3%).

Em contrapartida, o tema finanças pessoais está entre as áreas menos acompanhadas entre as brasileiras, citado por 9,2% das entrevistadas. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o baixo interesse pelos assuntos relacionados ao orçamento pessoal não é um bom sinal. “É importante buscar instrumentos que facilitem a organização da vida financeira e o melhor controle dos gastos, e as redes sociais podem ser de grande ajuda nesta tarefa”, diz Kawauti. “Ao compartilhar informações sobre esse tema, as consumidoras podem ampliar seu conhecimento sobre finanças pessoais e agir de forma mais consciente, inclusive ensinando outras pessoas como amigos e parentes”.

52,6% das mulheres fazem avaliações de produtos na internet

Se as redes sociais são importantes ferramentas para aprender e debater, também servem para divulgar suas opiniões sobre os produtos comprados. Mais da metade das mulheres entrevistadas (52,6%) costuma fazer avaliações ou comentários na internet sobre os produtos que compra, sendo que três em cada dez (32,4%) o fazem independente de a compra ter sido considerada boa ou ruim; e 20,2% somente quando o produto é ruim. Dentre as mulheres que possuem este hábito, os itens mais avaliados são os celulares (63,0%), as roupas (56,6%), calçados (45,8%), alimentos (32,8%) e equipamentos de TV, DVD e som (30,6%).

“Ao potencializar a circulação e a troca de informações dos produtos comprados, as redes sociais aumentam o poder de escolha das consumidoras, podendo até mesmo provocar mudanças consideráveis em suas preferências e hábitos”, explica Kawauti.

Para a economista, as redes sociais assumem um papel cada vez mais importante no dia-a-dia das brasileiras. “Novos meios online de acesso à informação proporcionam um espaço ilimitado para que as mulheres interajam e compartilhem suas experiências de consumo, funcionando como fóruns de discussão e ajudando na decisão de compra de outras consumidoras”, diz.

Com o aumento do uso de smartphones, os aplicativos também ganham cada vez mais espaço no consumo das mulheres. A pesquisa mostra que cinco em cada dez entrevistadas (49,9%) fazem uso de apps no dia-a-dia, sobretudo as pertencentes às classes C, D e E (45,1%). Dentre as mulheres que utilizam essa ferramenta, os mais populares são aqueles que servem para compra online de roupas e sapatos (24,4%), pedir comida (11,2%), auxiliar a dieta (9,6%) e chamar táxi (9,5%). Já os aplicativos para auxiliar o planejamento do orçamento são citados por 8,8% das entrevistadas.

TV ainda é a principal fonte de informação, mas internet ganha força

Considerando os diversos canais que são utilizados para obter informação, o estudo do SPC Brasil e da CNDL revela que a internet já ultrapassou parte dos meios mais tradicionais como jornais e revistas, assumindo um papel cada vez mais importante na vida das brasileiras. Ainda assim, a televisão lidera, sendo mencionada por 68,4% das entrevistadas. Logo após foram citados o Facebook (64,7%), o aplicativo Whatsapp (48,0%) e os portais de notícias (42,0%). 

Além de ocupar uma boa posição entre as fontes mais populares para obter informação, o Whatsapp também é citado como o meio de comunicação com maior média de horas dedicadas por dia: são 4,2 horas contra 3,0 horas diárias para o Facebook; 2,9 horas para a TV e 2 horas para o rádio. 

Apesar da tecnologia e da variedade de canais informativos, o boca-a-boca com amigos ou familiares foi identificado na pesquisa como o meio mais confiável para as entrevistadas, seguido pela conversa com outros consumidores e pelos jornais. Já as propagandas menos confiáveis na visão das mulheres são aquelas feitas por SMS e por vendedores.

58% acreditam que as propagandas não retratam a mulher real

Ainda que os canais online e tradicionais sejam utilizados pelas mulheres para obter informações, nem sempre elas se sentem plenamente identificadas nesses veículos. Para 58,5% das entrevistadas, as propagandas não refletem suas atitudes e quem elas são.

Entre as brasileiras que acreditam que o perfil de mulher presente na mídia não corresponde à realidade, as principais justificativas são que elas são muito diferentes fisicamente das mulheres reais (59,6%); que elas se sentem incomodadas pela propaganda que as apresenta como objetos sexuais (32,1%); e que as mulheres são sempre mostradas como sendo felizes em famílias perfeitas, e isto não reflete a vida real (29,5%).

A pesquisa então procurou saber quais são os segmentos em que a propaganda mais precisa se adequar para refletir a mulher de hoje e revela que os mais distantes do que as brasileiras pensam ser ideal são o de cerveja, de automóveis, e de moda e beleza. Quando questionadas sobre como gostariam de ser representadas na propaganda, as entrevistadas afirmaram querer ser retratadas como mulheres guerreiras (49,2%), reais e sem o padrão de beleza inatingível dos filmes e da TV (46,6%), dinâmicas (33,0%) e independentes (32,7%).

O estudo do SPC Brasil também investigou a influência do padrão estético das propagandas no consumo das mulheres e mostra que, ainda que 41,8% das entrevistadas acreditem que esse padrão da mídia não influencia no consumo delas, outros 53,7% das entrevistadas admitem comprar roupas e acessórios vistos na mídia para acompanhar as tendências, desde que esses produtos atendam ao gosto pessoal. Apenas 11,9% das mulheres brasileiras admitem que o padrão estético exerce muita influência nos hábitos de compra, uma vez que sempre compram os produtos ou serviços indicados.

Metodologia

O SPC Brasil inicia a série de pesquisas “O Perfil de Consumo das Mulheres Brasileiras”. A amostra abrange 810 mulheres com idade igual ou superior a 18 anos, de todas as classes sociais em todas as regiões brasileiras. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%. 


terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Empresas fazem parceria para promover marcas

Conexão e networking são essenciais no meio corporativo. Assim, o Pelle & Capelli Instituto de Estética Especializada e o Ateliê Petrópolis promoveram, em 17 de fevereiro, o evento “Um Dia de Beleza”, para arquitetos e decoradoras, com o objetivo de apresentar os produtos e tratamentos da linha Skeyndor, além de divulgar o novo showroom do Ateliê. O evento ocorreu na unidade do Pelle & Capelli no Shopping ABC, em Santo André. 

Anselmo e Andréia durante o evento “Um Dia de Beleza” | Foto: Antonio Dantas
Sob a direção de Andréia Bessa e Adriane Bramante, empresárias que uniram suas experiências e levaram para o Pelle & Capelli  um “mundo de novidades”, o local reúne o que há de mais moderno em tratamentos estéticos, sem deixar de lado o cuidado com a saúde. 
 
Na ocasião, foi divulgada a linha de cosmético espanhola Skeyndor – no mercado há 46 anos e presente no Brasil há quatro anos - que possui vários produtos para o rosto e corpo. A empresária Andréia destaca ainda que a maioria dos cremes utilizados na clínica “são direcionados para a gordura, celulite e flacidez”, além disso, os aparelhos do local permitem “um resultado eficiente, logo nas primeiras sessões”. O público-alvo do evento foi apresentado também a um tratamento VIP, com vitamina C, além de uma drenagem com gel redutor.

Já o Ateliê Petrópolis - dos proprietários Anselmo Venzol e Vera Lúcia Venzol - passou a atender os arquitetos e designers de interiores, de forma mais personalizada, com o novo showroom. O espaço possui ambiente moderno e apresenta uma grande variedade de produtos e catálogos, além de trabalhar com as melhores empresas do Brasil, principalmente da região Sul, para projetos de ambientes internos e externos de residências e linha corporativa.

Para mais informações acesse www.pellecapelli.com.br e www.ateliepetropolis.com.br.

Feira do Empreendedor deve movimentar R$ 8 milhões

O Pavilhão de Exposições do Anhembi recebe desde sábado (20) a Feira do Empreendedor, organizada pelo Serviço Brasileiro de apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-SP). Esta é quinta edição da Feira, o maior evento de empreendedorismo do Brasil. 

Nos dois primeiros dias de evento, passaram pelo Anhembi 62 mil pessoas. Trata-se de um público recorde para o inicio da Feira, que indica que a estimativa inicial de 120 mil visitantes deverá ser superada – em 2015, o publico registrado foi de 104 mil.

Nos dois primeiros dias, Feira recebeu 62 mil visitantes | Foto: reprodução
A Feira propicia aos donos ou futuros donos de micro e pequenas empresas orientação para uma boa gestão, além de ser uma oportunidade de networking valorizada pelos empresários. Dentre as atrações, existem diversas palestras com nomes renomados do mercado, com a presidente da Microsoft Brasil, Paula Bellizia. Os interessados também contam com consultorias de marketing, finanças, tendências, inovação, exportação, entre outros temas relacionados ao empreendedorismo. 

O evento conta com estrutura de 30 mil metros quadrados e mais de 400 expositores. Neste ano, a expectativa é de que a Feira gere um movimento de R$ 8 milhões em negócios, 10% a mais se comparado com a edição anterior. 

De acordo com o diretor-superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano, a Feira “ganha mais força por causa do cenário econômico, já que empreender passa a ser alternativa para quem é demitido e precisa se recolocar rapidamente no mercado para manter a renda familiar”. 

Oito empresas do ABC, de diversos setores, estão presentes na Feira em busca da expansão dos negócios e de novos parceiros. A revista Dia Melhor trará a cobertura completa e o balanço das atividades das empresas do ABC na próxima edição, em março. 

São Caetano lança Comitê de Empreendedorismo hoje

Nesta terça-feira (23), às 19h30, no Auditório do Prédio B do Campus Barcelona da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), situado na Avenida Goiás, 3.400, ocorre o lançamento do comitê local da Rede Global de Empreendedorismo (RGE) Brasil, maior rede de empreendedorismo do mundo e criado pela Endeavor, Organização Não Governamental (ONG) voltada para o apoio a empreendedores. O evento tem entrada gratuita.

A ação contará com palestra seguida de debate com o técnico do Vôlei Nestlé Osasco, Luizomar de Moura, com o coordenador da RGE Brasil, João Melhado, com o coordenador do Comitê de São Caetano, Alan de Camargo, e com o coordenador do projeto USCS Empreender, Luiz Fernando Milani.

Arte: divulgação
No Brasil, a rede possui mais de dois mil parceiros e cerca de cinco mil atividades empreendidas. Ao chegar à cidade, a RGE objetiva incentivar o relacionamento entre as empresas locais, promover ações de políticas públicas que incentive o empreendedorismo e facilitar o acesso dos interessados a conteúdo para o aperfeiçoamento da criação e da gestão empresarial.

Também ficará a cargo da diretoria da RGE São Caetano a pré-aprovação de projetos de empreendedorismo da comunidade, que receberão o apoio do Núcleo USCS de Empreender. A Endeavor tem como membros empresários de sucesso, como Jorge Paulo Lemann (AB Inbev), Luiza (Magazine Luiza), Pedro Passos (Natura), Fabio Barbosa (Grupo Abril), entre diversos outros.

Desvalorização imobiliária provoca desistência de imóveis em 2015

Praticamente metade dos mutuários brasileiros estão desistindo do sonho da casa própria. Além do desemprego e da perda de renda para arcar com os financiamentos, o principal motivo apontado pelos desistentes este ano está sendo a desvalorização dos imóveis. “Das 1.406 queixas recebidas no ABC, 80% delas foram contra as construtoras e 20% relativas aos financiamentos bancários. Mas o grande vilão do período está sendo a desvalorização do imóvel. Com o montante de devoluções e as quedas nas vendas de imóveis na planta, as construtoras foram obrigadas a conceder enormes descontos para a compra de um imóvel novo, em consequência, quem tinha comprado por um valor maior está devolvendo o imóvel para poder comprar outro com preço mais baixo. É um círculo vicioso”, avalia Marco Aurélio Luz, presidente da Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências (AMSPA).

Reclamações no ABC Paulista

Segundo dados da AMSPA, de janeiro a dezembro de 2015, na região do ABC Paulista, houve 1.406 reclamações de mutuários, contra construtoras e instituições financeiras de imóveis residenciais. Dessas, 607 dos reclamantes deram entrada na Justiça. O balanço representa um aumento de 48% nas queixas e um crescimento de 30% nas ações impetradas junto ao Poder Judiciário. Os dados são comparativos ao mesmo período de 2014, quando houve respectivamente 950 descontentes e 467 ações judiciais. 

"Quem tinha comprado por um valor maior está devolvendo o imóvel para comprar outro com preço mais baixo. É um círculo vicioso", avalia Marco Luz | Foto: reprodução
Das 1.406 queixas no ano de 2015, 50% delas estão em São Bernardo do Campo, 30% em São Caetano do Sul, 10% em Santo André e 10% em Diadema. O balanço mostra que, entre os campeões no ranking dos aborrecimentos estão: dificuldade no distrato da compra da casa própria (50%), atraso na obra (15%), cobrança de juros sobre juros (10%), taxas SATI e Corretagem (10%), leilões de imóveis (5%), problemas no imóvel, ou seja, vícios ou defeitos na obra (5%), saldo devedor que não diminui (2%), pagamento do condomínio antes das chaves (2%) e taxa de evolução de obra (1%). 

 SERVIÇO

Os mutuários nessa situação que querem mais esclarecimentos podem recorrer à AMSPA. Os interessados podem entrar em contato pelos telefones 0800 77 79 230 (para mutuários fora de São Paulo), (11) 3292-9230 / 3242-4334 (sede Sé), (11) 2095-9090 (Tatuapé), (11) 3019-1899 (Faria Lima), (19) 3236-0566 (Campinas), (12) 3019-3521 (São José dos Campos) e (13) 3252-1665 (Santos). Endereços e mais informações no site: www.amspa.com.br.

Café com Crédito acontecerá nesta quarta feira

A Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC em parceria com a Prefeitura da Estância Turística de Ribeirão Pires e a Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Ribeirão Pires (ACIARP), promoverá nesta amanhã (24), das 8h30 às 12h30, o “Café com Crédito”, ACIARP (Rua Afonso Zampol, 70, Centro). As inscrições permanecem abertas.

O evento gratuito contará com a participação de instituições financeiras para apresentar às micro, pequenas e médias empresas da cidade e da região com informações sobre linhas e fontes de crédito disponíveis no mercado.

O Café com Crédito será realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Estância juntamente a ACIARP com patrocínio da Desenvolve São Paulo, Consórcio Intermunicipal do Grande ABC e Granfarma, e apoio do Banco do Brasil, BNDES, Caixa Econômica Federal, Sicoob, Sicred, e Sebrae SP.

As inscrições devem ser feitas pelo portal www.agenciagabc.com.br. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 4433-7352.

Investimento em projetos sustentáveis cresce em 2015

Os financiamentos concedidos pela Desenvolve SP – Agência de Desenvolvimento Paulista para investimento em projetos sustentáveis de pequenas e médias empresas (PME’s) e prefeituras paulistas em 2015 foram 7% maior que o montante desembolsado em 2014. A Linha Economia Verde financia projetos sustentáveis ligados à melhoria da eficiência energética e hídrica e à redução das emissões de gases causadores do efeito estufa. Foram R$ 36 milhões financiados em 2015.
“As empresas têm investido fortemente na implementação de atividades sustentáveis em seus negócios, além de ser ambientalmente corretas e agregarem valor às suas marcas, elas também têm ganhos como redução nas contas de água e luz, mais eficiência na produção e redução na emissão de poluentes, além de contar com taxas de financiamento mais competitivas. Há uma série de vantagens em pensar o crescimento de forma sustentável”, afirma Milton Luiz de Melo Santos, presidente da Desenvolve SP.
Financiamentos para linha Economia Verde representaram 10% do total desembolsado pela instituição | Arte: reprodução
Desde 2009, já são quase R$ 140 milhões investidos em projetos sustentáveis. A linha de financiamento voltada para o setor privado tem taxa a partir de 0,53% ao mês (+ atualização do IPCA) e prazo de até 10 anos de pagamento, com até 2 anos de carência. Enquanto a linha destinada ao setor público possui taxa de 0,60% ao mês (+ atualização do IPCA) e prazo de até 72 meses, com até 12 meses de carência.
 Foco na inovação
Além dos projetos sustentáveis, outro destaque para Desenvolve SP em 2015 foi a ampliação de ações para fomentar o investimento em inovação, aumentando sua atuação no setor. Entre as ações, a agência lançou no segundo semestre de 2015 o Movimento pela Inovação, iniciativa que oferece atendimento especializado para empreendedores e pesquisadores com objetivo de encurtar a distância entre a produção de inovação e o mercado. Foram seis eventos em diversos parques tecnológicos do Estado, atraindo mais de 350 pesquisadores e empresários inovadores.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Pesquisa aponta ruptura no modelo de negócio do setor automotivo

Conectividade e digitalização sobem dez posições e são prioridades número um

A 17ª edição da pesquisa global com os executivos do setor automotivo realizada pela KPMG (KPMG International Global Automotive Executive Survey - GAES) aponta uma grande ruptura no modelo de negócio, segundo 82% dos executivos do segmento, um número quase dez vezes maior em comparação ao ano passado. 
Foto: Divulgação Mercedes-Benz

De acordo com o diretor de relacionamento da KPMG no Brasil para a indústria automotiva, Ricardo Bacellar, "os modelos de negócio devem estar focados para atender às necessidades atuais dos clientes. Os players do segmento devem notar que tornar-se um prestador de serviço direcionado ao consumidor é de extrema importância", afirma.
 
O estudo também mostra que, para os executivos do setor, a conectividade e a digitalização são a tendência número um a ser seguida até 2025. De acordo com o levantamento, tais itens subiram da décima posição, em 2015, para a primeira neste ano.

Inovação

Mais de um terço (35%) de todos os entrevistados acreditam que as empresas automotivas tradicionais comandarão as inovações, seguidas pelas empresas de tecnologia de informação e comunicação (30%). Entretanto, ao analisar apenas as respostas das montadoras, essas acreditam que as empresas de tecnologia de informação e comunicação (35%) devem liderar as inovações.
 
"À medida que o mercado automotivo enfrenta uma nova era altamente conectada e digitalizada com vários novos players, as montadoras parecem estar cientes de que esses progressos ainda não são refletidos em modelos de negócio. Acreditamos que essas mudanças ajudarão a converter o setor para o próximo ciclo de desenvolvimento e os executivos do setor devem enxergar esse novo momento como uma grande oportunidade, e não como um risco", finaliza Bacellar.

Sobre a pesquisa

 Neste ano, responderam a pesquisa 800 executivos do setor automotivo de 38 países, dos quais 60 foram do Brasil. Além disso, foram ouvidos 2.123 clientes de todas as partes do mundo, com vários níveis de formação. Para conferir os dados na íntegra acesse www.kpmg.com/GAES2016.
 

O avanço tecnológico implica mudança cultural

Por Luiz Augusto Pereira de Almeida

O avanço tecnológico suscita correspondentes mudanças de hábitos, transformações na cultura, serviços, compras e no modo de interação da sociedade. Não é saudável resistir às transformações, pois isso significa estar em descompasso com o próprio tempo. Ao fenômeno no qual novos produtos ou processos extinguem sistemas, empresas e itens obsoletos, o economista austríaco Joseph Schumpter chamou de destruição criativa, em seu livro Capitalismo, Socialismo e Democracia. Exemplos não faltam: fax, máquina de escrever, agendas eletrônicas, lista telefônica...

Nessa onda de inovação que influencia o modo de pensar e agir, surgiram os aplicativos como o Uber | Foto: Reprodução 
Dentre as conquistas tecnológicas que mais impactaram os costumes e a cultura da humanidade, incluem-se, com certeza, a internet e todas as possibilidades e facilidades que ela viabilizou para melhorar a vida das pessoas. Abrangendo a agilidade da comunicação interpessoal, o acesso a informações em tempo real, compras, pesquisas, contratação de serviços, locação virtual de vídeos e filmes e controle da conta bancária, a Web transformou o mundo e a vida das pessoas.

Em termos de mobilidade urbana, não foi diferente. Sabemos que, com dispositivos móveis, principalmente o celular, temos uma série de aplicativos que nos ajudam a encontrar os melhores caminhos, fugir do trânsito e verificar as mais adequadas linhas de ônibus e trens para se chegar ao destino desejado. Esse ganho específico da internet é particularmente importante nas grandes cidades, onde a locomoção segue sendo um desafio instigante. Não se pode imaginar, nos dias de hoje, alguém consultando um guia impresso de ruas.

Nessa onda de inovação que influencia o modo de pensar e agir, surgiram os aplicativos para se chamar os  táxis. São muitas as opções. No mundo todo, nas mais modernas e importantes metrópoles, não param de surgir alternativas para o transporte das pessoas, desde os táxis convencionais, até serviços mais diferenciados na categoria de transporte de passageiros, como o Uber ou Meleva. Trata-se do típico exemplo de uma inovação que veio para substituir sistemas arcaicos. Os motoristas que gerarem maior valor para os consumidores e prestarem os melhores serviços prosperarão, ao passo que aqueles que forem incapazes disso deverão dedicar-se a outras profissões.

Como se pode observar no noticiário internacional, essas inovações da mobilidade urbana ainda não são unanimidade. Países como os Estados Unidos já regulamentaram o uso da tecnologia em vários estados. Na América Latina, o México é o único país a ter regulamentado o Uber. Na Europa, o assunto ainda gera polêmica. No Brasil, assistimos à enorme resistência dos taxistas e seus sindicatos à operação de serviços diferenciados de transporte propiciados pelo mencionado aplicativo. A atitude reacionária, lamentavelmente, não se limitou aos protestos e à mobilização contra as novidades. Têm ocorrido cenas de violência e agressão, incompatíveis com o país civilizado que todos almejamos.

Não só nesse caso da mobilidade urbana, que é decisiva para a qualidade da vida nas grandes cidades, como nas relações trabalhistas em geral, nos serviços e em todos os segmentos, não se justifica mais o caráter reacionário de  feudos sindicais. Assim como o setor de telefonia, que, com sua abertura, experimentou nos últimos anos avanços inimagináveis, os taxistas passam a ser um bom exemplo de que precisam adequar-se ao novo e se modernizar. É bom para eles e melhor para seus usuários. Presos ao passado, ficarão para trás. Somente terão um passageiro quando alguém os procurar para ir a uma agência dos Correios para postar uma carta, numa viagem sem volta a um tempo que já acabou!

  *Luiz Augusto Pereira de Almeida é diretor da FIABCI/Brasil e diretor de marketing da Sobloco construtora.

Café com crédito ocorre nesta quarta-feira

Na ocasião, informações sobre linhas de créditos e outros produtos financeiros 

A Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC - em parceria com a Prefeitura da Estância Turística de Ribeirão Pires e a Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Ribeirão Pires (ACIARP) - promoverá nesta quarta-feira (24), das 8h30 às 12h30, o Café com Crédito, na ACIARP. As inscrições gratuitas devem ser feitas pelo portal www.agenciagabc.com.br.


Imagem: Divulgação


Na ocasião, representantes de instituições financeiras apresentarão informações sobre linhas e fontes de crédito disponíveis no mercado. A iniciativa tem patrocínio da Desenvolve São Paulo, Consórcio Intermunicipal do Grande ABC e Granfarma, além de apoio do Banco do Brasil, BNDES, Caixa Econômica Federal, Sicoob, Sicred e Sebrae SP.

 A ACIARP fica na Rua Afonso Zampol, 70, Centro, em Ribeirão Pires. Para mais informações ligue 4433-7352.




sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

INSANE é convidada para palestrar em evento de branding no Paraná

Na próxima terça-feira (23), os sócios da INSANE Marketing e Comunicação André Luis Corrêa e Isaac Ramiris, diretores de Criação e Negócios, respectivamente, e líderes do núcleo de Branding da agência, vão palestrar no “Encontro de Gerações Empreendedoras”, evento realizado na cidade de Maringá, no estado do Paraná, que abordará o tema “Branding: Gestão Global da Imagem da Empresa”. 
Isaac Ramiris, um dos sócios da INSANE, palestrará no evento | Foto: divulgação
Além de acontecer fisicamente, o evento será transmitido via internet, proporcionando que pessoas de diferentes localidades possam interagir com os debatedores. “Fazer parte do Encontro é uma satisfação muito grande por se tratar de um momento que visa contribuir com a evolução das pessoas. Isso vai totalmente ao encontro do propósito da INSANE, que é ajudar empresas, fazer amigos e contribuir com o nosso mercado”, enfatiza Ramiris. 

Segundo Corrêa, o debate será uma grande oportunidade para conhecer novas tendências e compartilhar conhecimento com profissionais e estudantes.  “Falar sobre a gestão das marcas é algo que me fascina. Há anos estudo e aplico as vertentes do branding em meu dia a dia. Com certeza teremos uma conversa muito rica e embasada, que vai contribuir para a disseminação e para a evolução do tema no Brasil”, ressalta.   

O “Encontro de Gerações Empreendedoras” acontece nos dias 23 e 25 de fevereiro, das 20h às 21h30, na Fundação Getúlio Vargas da cidade de Maringá, no Paraná, com transmissão ao vivo via internet. Para participar, basta se inscrever gratuitamente através do portal do evento (http://geracoesempreendedoras.com/lp/insight-branding-gestao-global-imagem-empresa/ ). 

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Como comprar mídia para construir sua marca

Stefan Schimenes, empreendedor serial, executivo da empresa Cazamba.

É muito comum marcas buscarem e focarem em performance de curto prazo para ações de marketing digital. Investem e apostam rios de dinheiro em cliques, resultados, lindas taxas de conversão, mas se esquecem ou negligenciam a importância de planos que objetivem construção de reputação, valor de marca e branding. Obviamente a construção da marca e reputação é um processo de mais longo prazo, do que a fomosa mídia de performance, encabeçado pelo movimento da mídia programática e seus leilões em temo real. Entretanto vale a discussão da efetividade da mídia de performance, que gera resultados a mais curto prazo, para a geração de marca, pois sera que um banner em formato padronizado que pode até chegar a não ser visto, pode gerar marca?


Vivemos em uma época em que marcas precisam inovar para conseguir levar a mensagem que querem e impactar, de fato, seu target. E é exatamente por isso que o cenário exige de todo o setor inovação em formatos, interação e tecnologia e não apenas em compra de mídia. Algumas formas de superar estes desafios: garantir 100% de viewability; inovação em formatos digitais de alto impacto, comunicação efetiva, segmentação da audiência por perfil da campanha.

A própria “mídia de search”, com “brigas algorítmicas” para decidir qual campanha será destacada para aquele usuário, naquele momento, dificilmente consegue construir branding, mesmo porque, para impactar novamente aquela mesma pessoa em um outro momento, um novo investimento será necessário.

No caso da “mídia display” com foco em performance, vemos banners de formatos e designs simples com taxas de cliques mais altas do que banners criativos e com melhor qualidade e, em muitos casos, cliques vindos de sites e pessoas nada relacionados ao contexto do desenvolvimento daquela marca. Ou seja, além de não construir reputação, ainda associa aquela empresa a uma mensagem que não condiz com seus valores.

Sabemos que o mercado de mídia no Brasil ainda precisa evoluir bastante se comparado à realidade de países como os EUA. Mas é fato que a tecnologia tem nos oferecido um arcabouço de ferramentas e possibilidades para publicidade digital. Algumas delas focam muito mais em resultados de curto prazo, mas acabam não sendo sustentáveis a longo prazo. Como consequência, as marcas acabam se viciando na ilusão das taxas e performance. Mas e o valor de marca?

Quando falamos em ações com foco em branding, a qualidade do banner, o formato, o conteúdo e a forma como a mensagem é transmitida são mais importantes do que insustentáveis taxas de cliques. Afinal, já sabemos que para construir comunicação e marca de forma estratégica é preciso gerar taxas de retenção e atração focando o tão sonhado “top of mind”, o que não se conquista com meros cliques.

Como atingir o top of mind? Realmente não é uma questão que se resolve em um artigo, devido à sua complexidade e os diferentes fatores que a compõe. Mas a dica que fica é: defina seu objetivo de negócios, entenda exatamente quais opções de mídia estão disponíveis e trace um plano de mídia atrelado ao objetivo de negócio da marca.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Em 2015 foram criadas 1.963.952 novas empresas no Brasil, de acordo com o Indicador Serasa

Em 2015 foram criadas 1.963.952 novas empresas no Brasil, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas. O número representa um aumento de 5,3% comparado com o montante de novos empreendimentos registrado durante todo o ano de 2014 (1.865.183).


De acordo com os economistas da Serasa Experian, o aumento de novas empresas em 2015 foi puxado pelo surgimento de novos microempreendedores individuais. Tal movimento foi estimulado tanto pelos incentivos fiscais e menor burocracia associadas a esta natureza jurídica, bem como pela perda de postos formais no mercado de trabalho por causa da recessão econômica, impulsionando trabalhadores desempregados a buscarem, de forma autônoma, muitos deles como MEI formalmente constituídos, formas alternativas de geração de renda.

Nascimento de Empresas por natureza jurídica

Segundo o estudo, das 1.963.952 novas empresas criadas no ano de 2015, 1.491.485 (75,9% do total) foram de Microempreendedores Individuais (MEIs), 167.767 (8,5% do total) foram de Empresas Individuais, 198.263 (10,1% do total) foram de Sociedades Limitadas e 106.437 (5,4% do total) foram de empresas de outras naturezas jurídicas. As MEIs vêm registrando aumento crescente desde o início da série histórica do Indicador – em cinco anos, passaram de pouco menos da metade do total de novos empreendimentos (49,0%, em 2010) para mais de dois terços deste total (75,9% em 2015).


 Nascimento de Empresas por Setor

O setor de serviços continua atraindo a maior quantidade de novas empresas: em 2015, 1.198.698 companhias abriram suas portas, o equivalente a 61,0% do total. Em seguida, no acumulado dos doze meses surgiram 598.180 empresas comerciais (30,5% do total) e, no setor industrial, foram abertas 160.634 empresas (8,2% do total) neste mesmo período.


 Ao longo destes últimos cinco anos, tem crescido a participação das empresas de serviços no total de empresas que nascem no país. Esta participação aumentou 7,9 pontos percentuais entre 2010 (53,1% do total) e 2015 (61,0% do total).

Por outro lado, a participação do setor comercial tem recuado nestes últimos anos (de 35,6% em 2010 para 30,5% em 2015), ao passo que a participação das novas empresas industriais vem se mantendo estável, variando pouco – de 8,5% em 2010 para 8,2% em 2015.

Análise das empresas por Ramo de Atividade

O Indicador também identificou os ramos de atuação que concentram as maiores taxas de surgimento de novas empresas. O gráfico a seguir exibe o ranking dos 20 ramos econômicos que concentraram o nascimento de novas empresas de janeiro a dezembro de 2015.

Os dados mostram que, entre as 1.963.952 novas empresas nascidas no ano passado 8,5% do total foram do ramo de comércio de confecções em geral. Em seguida, com 8,1% do total estão os novos empreendimentos do ramo de serviços de alimentação. O setor de reparação e manutenção de prédios em instalações elétricas vem em terceiro lugar, com 7,2% do total e 6,7% das novas empresas são de serviços de higiene e embelezamento pessoal. Na quinta posição (3,9%) estão os novos empreendimentos no ramo do comércio varejista de gêneros alimentícios. O ranking de todas as empresas dá prioridade a cinco ramos, que concentram quase 35% dos novos estabelecimentos.

% das Empresas por Ramo de Atividade



Empresários da Comunicação participam do 2º ABC Meetings

O 2º ABC Meetings, evento gratuito que reúne proprietários de agências de comunicação do ABC para discutir sobre expectativas do mercado, tecnologias e boas práticas, ocorre na próxima quarta-feira (24), a partir das 9h, no auditório da Associação Comercial e Industrial de São Bernardo do Campo (ACISBEC).

O evento faz parte da agenda organizada pela revista O ABC da Comunicação, veículo focado no trade e que noticia os trabalhos realizados pelas agências da região. Para Luciano Bonetti, publisher da revista e organizador do encontro, o ABC Meetings é um momento para que as agências possam trocar experiências e estreitar laços.
 
Átila Francucci dará uma palestra no 2° ABC Meetings | Foto: reprodução
“O ABC da Comunicação surgiu em 2011 para mostrar os trabalhos realizados pelas agências do Grande ABC. Existem empresas de comunicação incríveis na região e existia uma carência de imprensa setorizada e eventos voltados para esse público. Após a criação da revista, fomos nos aproximando das agências e entendendo que os profissionais também precisavam de uma agenda focada no setor, tanto para networking como para atualização de mercado”, comenta Bonetti.

A primeira edição do ABC Meetings aconteceu em 2013, e foi realizada por etapas, reunindo os empresários por região. “Fizemos na primeira edição um encontro setorizado, reunindo as agências que estavam na mesma cidade. Neste ano, faremos um único encontro, para ampliar o relacionamento entre as empresas, além de ser mais fácil de identificar os problemas, ideias para melhorias e promover um debate mais amplo entre os CEOS das empresas”.

A programação inclui também uma palestra com Átila Francucci, sócio diretor da CO: collective Brasil, empresa de estratégia, inovação e criatividade aplicada ao desenvolvimento de negócios através de uma metodologia exclusiva, chamada de StoryDoing©. Francucci possui em seu currículo passagens por grandes agências como Young & Rubicam, Almap BBDO, DPZ, Lew Lara, entre outras.


A ACISBEC fica na Rua do Imperador, 14, Nova Petrópolis, São Bernardo do Campo. Os interessados devem se inscrever pelo email daniely@oabcdacomunicao.com.br ou pelo número 4941-1377, das 13h às 17h. 

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

BMG passa a liderar ranking de reclamações contra bancos, diz BC

O banco BMG passou a liderar o ranking de reclamações de clientes contra instituições financeiras, em janeiro deste ano, segundo informou hoje (15) o Banco Central (BC). O banco entrou para a lista de bancos e financeiras com mais de 2 milhões de clientes e superou a Caixa Econômica Federal. O BMG registrou índice de 71,85, bem distante da Caixa, que ficou em segundo lugar com 10,73 e o Itaú, com 7,99.

Marca negativa para o BMG | Arte: reprodução
Para fazer o ranking, as reclamações são divididas pelo número de clientes da instituição financeira que originou a demanda e multiplicadas por 1 milhão. Assim, é gerado o índice, que representa o número de reclamações de cada instituição financeira para cada grupo de 1 milhão de clientes.

A pesquisa também faz o ranking para bancos e instituições financeiras com menos de 2 milhões de clientes. Em dezembro, quando o BMG ainda estava entre as pequenas instituições, ficou em segundo lugar no ranking, com 136,48.

Em janeiro, o número de reclamações consideradas procedentes pelo BC contra o BMG ficou em 158. No caso da Caixa, foram 842 reclamações e do Itaú, 480.

No total, o BC recebeu em janeiro 2.946 reclamações consideradas procedentes. A principal reclamação, com 367 casos, está relacionada a irregularidades envolvendo a integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços relacionados a cartões de crédito. Em seguida, ficaram as queixas (253) relacionadas a oferta ou prestação de informação a respeito de produtos e serviços de forma inadequada. Em terceiro lugar (244), a cobrança irregular de tarifa por serviços não contratados.

Procurados, BMG, Caixa e Itaú ainda não se posicionaram sobre o ranking de reclamações do BC.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

7 lições que os grandes portais de e-commerce têm a ensinar às pequenas lojas virtuais

Por Fábio Ricotta, considerado o mestre do SEO no Brasil

Seja diante de dificuldades que o atual cenário econômico, ou das robustas estratégias de grandes lojas e suas estruturas grandiosas, as pequenas lojas online precisam encontrar formas de se destacar e vender mais. Especialista em SEO e sócio da Agência Mestre, Ricotta já foi responsável pelas estratégias de grandes clientes do varejo nacional, como Ponto Frio, Extra, Nike e Casas Bahia, com táticas conhecidas pelos nomes de inbound marketing e growth hacking. Baseado em sua experiência, o especialista traz sete lições dos grandes que podem ser aproveitadas por todos os tipos de e-commerce, incluindo os pequenos.


1 - Relação entre loja e estoque
O especialista destaca o principal cuidado que deve ser tomado em relação ao estoque. “Muitas lojas pequenas costumam ter menos controle dos pedidos em relação ao que está disponível, criando o tipo de problema mais comum na venda online, que é ter um produto disponível no site, mas que já teve todas as unidades vendidas”, explica Ricotta. Portanto, o primeiro passo é ter muito bem afinada a comunicação entre a equipe do site e a do estoque.

2 - Faça mensuração das vendas
Na hora de anunciar, é preciso acompanhar os anúncios e o retorno que eles trazem, conforme sugere o especialista. “A mensuração do que cada canal traz de conversão, incluindo anúncios e divulgação orgânica nas redes sociais, é primordial para que a loja saiba onde tem mais retorno de investimento”. Assim, é possível aumentar ou reduzir os investimentos, valorizando os que dão mais retorno.

3 - Entenda a necessidade dos clientes
Toda loja online precisa compreender o cliente e suas necessidades. No entanto, Ricotta destaca que isso é mais fácil para as pequenas lojas, que possuem mais proximidade com quem compra. “O empresário do pequeno e-commerce tem mais tempo para cuidar da loja e dos clientes, entendendo melhor as necessidades dos compradores, o que permite que seja feito um descritivo diferenciado, um bom e-mail, e fotos mais personalizadas dos produtos”, exemplifica.

4 - Ofereça um serviço personalizado
Diferente dos outros ensinamentos, que sugerem imitar as grandes lojas, este é justamente o contrário: fazer o que um grande site não consegue fazer. “A grande sacada do pequeno e-commerce é oferecer um serviço de qualidade, com preço justo ou, se possível, menor, mas com um valor agregado de forma que permita ao consumidor falar bem da marca e do serviço”, ensina o especialista. Outras ações indicadas pelo especialista em Marketing Digital é dar pequenos mimos aos clientes como forma de se diferenciar. “Oferecer um pacote com descritivo diferente, caixa perfumada, atendimento via Whatsapp e e-mail personalizado mostram uma dedicação maior ao consumidor, que gosta de ser bem atendido”, sugere.

5 - Aposte nas milhas e gamification
Dentre as estratégias de growth hacking mais importantes, Ricotta destaca a importância dos planos conhecidos como “milhas” ou “cupons de desconto”, que oferecem ofertas progressivas conforme o cliente faz a compra. “Esses hacks de cupom e milhas por compras ou indicação são exemplos dos que mais dá resultado em e-commerce, e também vale a pena oferecer desconto aos que sugerem novos produtos, no caso de lojas que montam seus próprios produtos, como canecas ou camisetas”. Aliado a isso, o especialista sugere que sejam feitas promoções em redes sociais como Instagram, Snapchat ou Youtube pra atrair mais pessoas.

6 - Invista em Google e Facebook
Segundo Ricotta, todo e-commerce precisa apostar em anúncios no Facebook Ads e no Google Adwords, que segmentam o público, alcançando-o de formas diferentes. “No Facebook há uma assertividade maior de dados da pessoa, como idade, interesse, cidade, localização e páginas que curte, enquanto no Google Adwords se utiliza mais a intensão de busca e os sites que o público frequenta, para exibir banner de produto”. Ele sugere que se aposte em anunciar os produtos na plataforma Google Shopping. “O Facebook tem uma plataforma similar, e em ambos os casos é necessário ter uma boa segmentação conforme os produtos anunciados”.

7 - Aposte em vídeos e imagens
Mesmo que a produção de vídeos possa ser mais cara, Ricotta afirma que vale a pena investir na produção de vídeos sobre os produtos, assim como produzir imagens mais criativas e de alta qualidade. “Este tipo de investimento vai atrair mais público de acordo com as estratégias de SEO, e se o conteúdo for sobre os produtos com mais faturamento ou receita, você vai conseguir fazer com que eles vendam mais”, destaca.

V Prêmio Mulher Empreendedora inicia incrições

O  Núcleo de Mulheres Empreendedoras (NME) da ACISA (Associação Comercial e Industrial de Santo André) receberá até 4 de março inscrições para o V Prêmio Mulher Empreendedora de Santo André.

Criado como forma de valorizar o empreendedorismo feminino, este prêmio é direcionado para  mulheres empreendedoras, com mais de 18 anos, proprietárias e gestoras de micro, pequenas e médias empresas  que estejam estabelecidas formalmente há, no mínimo, um ano em Santo André. 

Inscrições vão até 4 de março | Foto: reprodução
Os melhores cases serão analisados por uma comissão julgadora formada por representantes da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil, Fundação Santo André e Universidade Anhanguera.

As inscrições são gratuitas e deverão ser realizadas por meio do preenchimento da ficha-cadastro e do questionário-padrão, fornecidos pelo e-mail empreender@acisa.com.br ou pelo telefone 2199-1674. 

De acordo com Denise Masselco, coordenadora do NME, este prêmio é uma homenagem às mulheres que transformam suas paixões e talentos em negócios. “As empreendedoras que participam do Prêmio nos mostram excelentes relatos de suas trajetórias de vida, conciliando seus afazeres domésticos, a relação familiar e o comando de seus negócios.  São verdadeiras batalhadoras que buscam o seu crescimento pessoal e profissional”.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Marketing Branding e o Ser consumidor

 Por Cida Moreira, mestre em Psicologia, especialista em marketing, professora da disciplina "Comportamento do Consumidor e Pesquisa de Tendências de Mercado" do MBA Executivo em Gestão Comercial do Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG)

O Marketing é um processo que se inicia no consumidor. "Ser consumidor é ser humano. Ser consumidor é alimentar-se, vestir-se, divertir-se... É viver".  E mais que isso: é ser feliz! Sou maslowniana e acredito que o ser humano busca a felicidade na vida. Afinal, no século 21 "ser feliz" tornou-se, se não o maior, um dos maiores sonhos de consumo das pessoas.

Pesquisas recentes apontam que as pessoas associam o consumo à felicidade e buscam ser felizes satisfazendo-se plenamente, satisfação esta mediada muitas vezes pelo que consomem.  Nesse contexto, a tarefa do profissional de marketing deve ser estudar o mercado, entender e satisfazer o consumidor e identificar as razões pelas quais ele compra ou consome um produto, um serviço ou uma marca em detrimento de outra.

"A tarefa do profissional de marketing deve ser estudar o mercado, entender e satisfazer o consumidor" 
Kotler diz que o marketing 3.0 acontece quando as práticas de marketing, além de inovar, adicionam valor e oferecem experiência e simplicidade ao consumidor. Portanto para construir marcas fortes e relevantes é preciso alinhar essas novas tendências não só na cabeça e no coração de seus consumidores, mas também na sua alma, nos seus valores e na sua crença.

O mundo hoje está mais humano e mais relacional. Os consumidores têm uma relação multidimensional com as marcas que envolvem aspectos racionais, emocionais e até filosóficos. A marca é consequência do seu posicionamento junto ao consumidor alvo. De acordo com o relatório Mintel de Tendências de Consumo 2016, os consumidores brasileiros estão explorando modelos de compra alternativos como compartilhamento, aluguel e troca.

Com essa economia colaborativa se tornando mais ativa, as marcas que se adequarem a essa nova forma de consumo vão se tornar marcas de alto valor para os consumidores. Com certeza, esse é um driver relevante, que, se bem explorado, poderá transformar clientes em fãs, uma vez que essas novas formas de consumo além de possibilitar que os consumidores alcancem um melhor equilíbrio financeiro, podem traduzir a mesma emoção que uma transação tradicional.

Essa nova abordagem muda o significado da propriedade: o consumidor substitui a posse do bem pelo benefício que ele oferece. De uma perspectiva do consumidor brasileiro, os holofotes devem se voltar para as marcas que liderarem esses projetos de consumo colaborativo e promoverem não apenas a eficiência de custos dos negócios propostos, mas também, através de uma plataforma tecnológica, aproveitar as oportunidades de desenvolverem interações sociais com esses consumidores.

Estudos atestam que relacionamentos e experimentos sociais com consumidores envolvem mais do que atender a demanda de forma reativa, têm significado e importância real na vida das pessoas. As redes sociais além de já terem transformado o mundo em uma grande cidade pequena, se mostram como a expressão máxima da conectividade e da mobilidade dos consumidores em prol das atenções, dos relacionamentos e da força do boca a boca.  Até porque o "boca a boca" sempre foi a maneira mais eficiente de fazer marketing.

A alquimia do sucesso está em entender que o marketing e o branding, além de convergentes, "são as duas faces de uma mesma moeda" e que o consumidor não está procurando produtos e serviços que satisfaçam somente as suas necessidades latentes. Ele busca por experiências e modelos de negócios que toquem no seu lado espiritual, na sua essência. Portanto o objetivo maior do marketing deve ser o branding: construir marcas de qualidade, proporcionar significado para o consumidor e assim agregar valor.