sexta-feira, 31 de março de 2017

Vendas crescem em concessionárias e lojas de departamentos

Em janeiro, dois segmentos do varejo paulista viram suas vendas crescerem, segundo o Boletim ACVarejo, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Um é o de lojas de departamento, eletrodomésticos e eletroeletrônicos – elas apresentaram crescimento de 5,7% sobre janeiro do ano passado. A base fraca de comparação levou o segmento a ficar no azul, visto que em janeiro de 2016 a retração foi intensa (-25,7%). Outros fatores que puxaram a alta foram as liquidações e o bom desempenho dos eletroportáteis. “Esses itens têm preços mais acessíveis do que eletrônicos, fogão e geladeira, que são mais caros e dependentes de crédito”, diz Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).


 O outro segmento com saldo positivo é o de concessionárias de veículos. Após dois anos de fortes retrações mês a mês, as vendas aumentaram 1,6% em janeiro na comparação anual, por conta da base fraca de comparação, já que em janeiro passado o recuo do setor foi de 25,6%. Pode ter contribuído para o resultado a maior procura do consumidor por carros usados, uma vez que a crise freou a venda dos novos.



Empreendedoras são homenageadas

Da Redação 

O Núcleo de Mulheres Empreendedoras (NME) da Associação Comercial e Industrial de Santo André (ACISA) realizou na última quarta-feira (29) um café da manhã no Hotel Blue Tree Towers de Santo André. O objetivo era reconhecer as mulheres que se destacaram na área empresarial em 2016.

Evento reuniu cerca de 60 empresárias da região | Foto: Divulgação
Durante o evento, que contou com a participação de cerca de 60 empreendedoras, entre convidadas e integrantes do NME, houve sorteios, dinâmica e palestra com Mônica Lobenschuss, com o tema “Mulheres de Alto Impacto – as qualidades da mulher Empresária e como ter mais tempo e resultados no dia a dia".

No encerramento, todas as convidadas foram presenteadas com diversos brindes cedidos por patrocinadores e certificado de reconhecimento à determinação e profissionalismo de cada uma.



Unidade Serra do Mar é a campeã em vendas da TOTVS

Por Vitor Lima

A unidade Serra do Mar da Totvs (grupo que vende softwares e soluções tecnológicas para empresas) desbancou as outras mais de 60 unidades e recebeu o prêmio Destaque por ter cumprido e superado as metas em todas as linhas de produtos da corporação. Para formalizar o feito da unidade (sediada em terras andreenses), o CEO da Serra do Mar, Wilson Godoy Soares Júnior, compareceu a sede nacional da empresa e foi recebido pelo presidente da Totvs, Laércio José de Lucena Cosentino, no fim de janeiro para receber a honraria. 

Os 120 colaboradores da unidade foram responsáveis por cumprir 130% da meta de vendas para o ano e, conforme comenta o CEO, receberam a notícia com muita alegria, especialmente pelas dificuldades encontradas no período. “Na adversidade você recebe com mais alegria ainda, porque foi um ano muito adverso, difícil, onde a gente teve que exercer muita criatividade para cumprir o que tinha que ser cumprido”, explica.

Júnior (esquerda), ao lado do diretor Comercial da Serra do Mar, Sidney Flores e do
diretor de AR, Alexandre Apendino  | Foto: Divulgação

As adversidades citadas por Soares Júnior são referentes especialmente ao momento econômico do País, que foi responsável por deixar as empresas (que são justamente o público-alvo da Totvs) conservadoras em relação aos novos gastos. 

O próprio contextualiza: “A venda do nosso produto é muito calcada no investimento que as empresas precisam fazer para crescer, para melhorar, para ser mais transparente. E muitas delas seguraram efetivamente esses investimentos para que o próprio cenário de cada uma delas se desenhasse um pouco melhor. Então, foi nessa diversidade que a gente trabalhou e conseguiu, entre aspas, tirar ‘leite de pedra’”. 

Com relação a 2017, o primeiro trimestre do ano deixou o executivo esperançoso. Na conversa com o Negócios em Movimento Júnior ressaltou que sente uma “pré-disposição” maior dos empresários para investir. Não significa que os três primeiros meses foram ‘explosivos nas vendas”, mas ele sente os empresários mais animados. “Só o fato do humor e a pré-disposição dos empresários começar a mudar, já é um sinal espetacular”, comemora, antes de completar que a “expectativa é bastante boa para esse ano”.



Inauguração da franquia Kumon será amanhã no ABC

Da redação 

A cidade de Santo André foi escolhida para receber uma nova unidade do Kumon (Rua Almerim, 527, na Vila Curuçá), rede especializada em formar autodidatas no Brasil há 40 anos. A abertura da loja faz parte do processo de expansão da marca, que tem interesse em aumentar suas operações no ABC. Durante a inauguração, que ocorre neste sábado (1°), os convidados poderão conhecer a unidade e o método Kumon. 

Maior rede de franquias educacional do País, o Kumon oferece cursos de matemática, português, inglês e japonês, para todas as idades. Com material autoinstrutivo e orientação individualizada, o ensino desenvolve nos alunos a capacidade de aprender por si só. Além disso, por meio dos exercícios como os de raciocínio lógico e interpretação, o método estimula habilidades como a independência, responsabilidade, além de ajudar na concentração. O curso oferece conteúdos que vão da pré-escola até o ensino superior. 

A orientadora que assumirá a nova unidade, Ivana Paschon, seguirá os passos da mãe que também foi orientadora Kumon, de 1997 a 2017.  “Eu, assim como muitas novas orientadoras, fiz o método quando criança. Agora assumo a orientação da unidade com um olhar diferenciado não apenas pela minha formação como educadora musical e eutonista, mas também por ter vivido benefícios do método em minha infância”, afirma. 

O método está presente em 49 países e reúne mais de 4 milhões de estudantes. No Brasil são aproximadamente 1.500 unidades em 550 cidades, com mais de 160 mil alunos, dos 180 mil presentes na América do Sul.



quinta-feira, 30 de março de 2017

Totvs disponibiliza emissor fiscal gratuito

Da redação

A Totvs lançou o Emissor Fiscal Fly01. A ferramenta é gratuita e possibilita a emissão de Nota Fiscal eletrônica (NF-e) e Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) numa única plataforma - diferente das outras soluções de mercado. O objetivo é apoiar a maioria dos 19 milhões de negócios presentes no Brasil, segundo estimativas do Empresômetro MPE, dos mais variados setores de atuação da economia que precisam emitir notas fiscais de forma bastante simples.

Os usuários poderão ainda cadastrar clientes e fornecedores diretamente na ferramenta e, com isso, simplificar ainda mais a emissão de notas e cumprimento das obrigações fiscais sem perder tempo.

Segundo o vice-presidente de Micro e Pequenos Negócios da Totvs, Eros Jantsch, o Emissor Fiscal Fly01 permite a emissão de até 80 NF-e ou NFS-e, número muito superior à média mensal dos estabelecimentos de pequeno porte. “A versão gratuita ajudará os pequenos estabelecimentos a cumprirem as obrigações fiscais sem custo. Isso contribui para a sustentabilidade e para o crescimento dos negócios, além do fortalecimento do ambiente de empreendedorismo brasileiro”, afirma.

Além disso, a Totvs disponibilizará informações sobre o mercado de atuação dos clientes que se cadastrarem na ferramenta. Para utilizar o Emissor Fiscal Fly01, basta clicar aqui e se registrar na plataforma.



Startup Quinto Andar chega ao ABC e revoluciona locação de imóveis

 Por Vitor Lima

Os especialistas em empreendedorismo costumar ser unânimes quando questionados sobre como “ter uma boa ideia de negócio”: o primeiro passo, eles dizem, é diagnosticar algum problema para, depois, pensar na solução deste problema. Pois bem. Quando Gabriel Braga e André Penha estudavam na Universidade Stanford, na Califórnia, os dois diagnosticaram que a operação de alugar um apartamento era muito problemática, tanto para os inquilinos quanto para os proprietários. 

Isto porque os dois já haviam tido experiências frustrantes com esse tipo de situação. Antes de se mudar para Califórnia, Braga estava em São Paulo e buscava um imóvel para alugar. A busca durou vários dias e foi cheia de complicações: as informações online não eram suficientes e ele não tinha um fiador na cidade. 

Penha (direita) frustrou-se quando colocou seu imóvel no mercado e Braga ao tentar alugar um; juntos, eles
tentam reinventar o mercado imobiliário brasileiro | Foto: Divulgação 

Na outra ponta da operação, foi Penha que penou. Ele anunciou o apartamento que possuía, em Campinas, em uma imobiliária por vários meses e não conseguiu fechar negócio. Incomodado, ele tomou a frente do processo e em duas semanas resolveu a questão, por conta própria. 

Após a constatação de que aí havia um problema, os dois estudantes passaram a estudar a fundo o setor imobiliário brasileiro, por meio de trabalhos acadêmicos. As discussões evoluíram e as ideias apareceram. Estávamos em 2012. As soluções propostas pelos dois estudantes eram vistas com bons olhos, por amigos, familiares, especialistas e investidores. Depois de mais alguns estudos, ajustes e mais ajustes, em 2013 surgia o Quinto Andar, em Campinas. 

O diretor de Marketing do negócio, Zachary Fox, sintetiza a missão da plataforma: “O Quinto Andar existe para transformar o aluguel em algo fácil e gostoso, tanto para inquilinos quanto para proprietários”. Mas, para isso de fato ocorrer, os desafios não são poucos. 

Zachary Fox, diretor de Marketing do Quinto Andar, afirma que o negócio
 “já está revolucionando o mercado” | Foto: Divulgação 
A avaliação da equipe é que existiam dois problemas centrais nessa história: para o inquilino em busca de um imóvel, a maior dificuldade é encontrar alguém disposto a ser fiador neste processo. Por outro lado, o grande problema para proprietário são os atrasos nos pagamentos dos aluguéis. 

Pensando nisto, a equipe do Quinto Andar simplesmente eliminou a figura do fiador – o responsável pelo seguro-fiança é a própria plataforma. E caso o inquilino não pague o aluguel dentro do prazo estipulado, não há problema para o proprietário, que receberá o valor normalmente, graças ao pagamento do Quinto Andar. 

De acordo com Fox, na maioria dos casos o imóvel é alugado com muito mais rapidez na plataforma, quando comparado ao tempo médio para fechar negócio das imobiliárias. “O Quinto Andar está já revolucionando o mercado. Percorremos um caminho super significativo até agora e continuaremos investindo em inovações”, ressalta. 

Como é alugar um apartamento pelo Quinto Andar?

“O Quinto Andar sabe que é necessário resolver o aluguel do começo ao fim. Também sabemos que a tecnologia facilita tudo e, por isso, criamos aplicativos para inquilinos e proprietários lidar com o processo todo pelo smartphone. Este processo online é super eficiente para os dois lados e oferece total conveniência, controle e transparência do que está acontecendo”. Essas são as palavras de Fox sobre a operação de alugar um apartamento pela plataforma. 

Os inquilinos devem acessar o aplicativo ou o portal da startup e indicar o bairro ou cidade em que têm interesse. Os apartamentos disponíveis aparecem com as informações essenciais (valor do aluguel e do condomínio, metragem, número de vagas, de dormitórios e endereço) e com diversas fotos que foram tiradas por fotógrafos profissionais que prestam serviços para o Quinto Andar. Caso o possível inquilino se interesse, ele agenda uma visita pela ferramenta e no dia e hora marcada um corretor da ferramenta estará lá para atendê-lo. 

Após essa etapa, toda a negociação entre proprietário e inquilino é feita online e caso o negócio seja fechado não há necessidade de assinar papéis e mais papéis no cartório. “Acabamos com aquele vai e vem de papel que durava semanas. Os documentos são assinados eletronicamente por inquilinos e donos de imóveis de forma remota.  A assinatura tem o mesmo valor legal do papel”, garante o diretor.

O processo para garantir se a assinatura é de fato realizada por quem se diz assinante é feito pela própria plataforma, que usa quatro níveis de autenticação e mantém um acervo probatório de ambas as partes. Fox frisa que o “serviço está em conformidade com as leis federais”. 

Campinas, capital e agora também no ABC

Os sócios enxergam o ABC como uma região
estratégica para o negócio | Foto: Divulgação 
Inicialmente presente apenas em Campinas, o Quinto Andar logo expandiu a atuação para a capital. E, desde o fim do ano passado, a ferramenta atende também o ABC. Na visão da empresa, a região é “estratégica” e os planos são de aumentar a presença da plataforma na área. “Estamos estudando a região, junto com os nossos corretores presentes na área para entendermos melhor como podemos servir os clientes do ABC. Neste ano, o ABC verá muito mais o Quinto Andar”, projeta o diretor. A startup também está presente em Barueri, Guarulhos e Osasco.

Ferramenta já recebeu dois aportes milionários 

Durante 2016, a startup recebeu dois aportes milionários. O primeiro, feito em fevereiro, foi liderado pela Kaszek Ventures, tradicional fundo de Venture Capital que atua na América Latina. Este aporte foi de US$ 7 milhões. O segundo investimento foi recebido em dezembro e o valor foi de US$ 12,6 milhões, oriundos de investidores do Acacia Partners, de Nova York, e seguida pela Qualcomm Ventures, braço de investimento da Qualcomm. No total, foram mais de R$ 70 milhões investidos na ferramenta. 

A empresa não divulga valores referentes ao lucro, mas ele é baseado em dois itens: da taxa de locação (eles ficam com o aluguel do primeiro mês) e a taxa administrativa, que representa 8% do valor mensal da soma de aluguel e condomínio. 

Os fundadores, Braga e Penha, hoje são CEO e CTO da empresa, respectivamente e contam com o apoio de 170 funcionários que trabalham para manter vivo o sonho de reinventar o mercado imobiliário brasileiro. Ao longo de 2016, o Quinto Andar registrou crescimento de 25% ao mês. “Temos uma operação muito mais enxuta, baseada na reinvenção de cada etapa do processo de locação com o uso de tecnologia. Preferimos investir em coisas que geram benefícios concretos aos clientes ao invés de gastar com lojas físicas caras”, conclui Fox.



Kumon aposta no ABC e inaugura nova unidade

Da Redação

Santo André foi escolhida para receber uma nova unidade do Kumon, rede especializada em formar autodidatas. A abertura da loja faz parte do processo de expansão da marca, que tem interesse em aumentar suas operações no ABC. Durante a inauguração, que ocorre no próximo sábado (1°), os convidados terão a oportunidade de conhecer a unidade (que fica na Rua Almerim, 527, Vila Curuçá) e o método Kumon. 
Arte: Reprodução

Maior rede de franquias educacional do País com mais de 1.350 unidades, o Kumon oferece cursos de matemática, português, inglês e japonês, para todas as idades. Com material autoinstrutivo e orientação individualizada, o ensino desenvolve nos alunos a capacidade em aprender por si só. Além disso, com os exercícios como os de raciocínio lógico e interpretação, o método estimula habilidades como a independência, responsabilidade, além de ajudar na concentração. O curso oferece conteúdos que vão da pré-escola até o ensino superior. 

“Em uma época onde a educação tem sido cada vez mais negligenciada, é uma oportunidade incrível poder ajudar tantos alunos através desta metodologia”. Ivana Paschon, a orientadora que assumirá a unidade, afirma que está sendo maravilhoso e desafiador ter uma franquia do Kumon.

A iniciativa em assumir o trabalho da mãe, que foi orientadora de 1997 até 2017, veio quando ela expressou o desejo em se aposentar. Desde então, Ivana passou por intensos treinamentos realizados pela sede do Kumon em São Paulo. Ivana dará continuidade ao trabalho da mãe, que, segundo ela, fez parte de uma geração diferente de orientadoras Kumon no Brasil.

Ivana afirma que a geração da mãe ajudou a implementar o método no País. “Eu, assim como muitas novas orientadoras, fiz o método quando criança. Agora assumo a orientação da unidade com um olhar diferenciado não apenas pela minha formação como educadora musical e eutonista, mas também por ter vivido benefícios do método em minha infância”, completa a orientadora e ex-aluna.



quarta-feira, 29 de março de 2017

Assembleia Legislativa sedia exposição sobre química

Com o objetivo de mostrar a presença da química no cotidiano das pessoas, a exposição - A importância dos produtos químicos para uma vida melhor - conta com estações temáticas que apresentam as diversas aplicações da química, desde ações comuns do nosso cotidiano como escovar os dentes, tomar banho, limpar a casa, cozinhar, realizar pinturas e reformas, até a função da química na preservação da saúde, nas aplicações em higiene, limpeza, tratamento de água, preservação de ambientes e na produção e conservação de alimentos. A exposição é voltada a estudantes, professores e profissionais do setor, além, é claro, do público interessado em novos conhecimentos.

Nelson Pereira, presidente do Sinproquim e Luiz Turco (PT), deputado estadual 
A cerimônia de abertura contou com a presença do presidente da Sinproquim - Sindicato das Indústrias de Produtos Químicos Para Fins Industriais e da Petroquímica no Estado de São Paulo, Nelson Pereira, do deputado estadual e coordenador da Frente Parlamentar da Química, Luiz Turco, e os deputados Luiz Fernando e Edson Giriboni, também membros da Frente, além do diretor executivo do Sinproquim, Ricardo Neves de Oliveira.

A exposição, que aproveita para festejar os 85 anos do Sinproquim, apresenta também os ganhadores do Prêmio Nobel de Química dos últimos dez anos, que vão de pesquisadores da nanotecnologia até estudiosos do DNA.

A mostra acontece no Espaço Cultural V Centenário, localizado na Assembleia Legislativa de São Paulo, das 10h às 18h, e vai até o dia 7 de abril.

A Frente Parlamentar

Denominada apenas de Frente Parlamentar da Química, a Frente Parlamentar em Defesa da Competitividade da Cadeia Produtiva do Setor Químico, Petroquímico e Plástico do Estado de São Paulo, tem como principal objetivo promover e aprimorar as políticas públicas estaduais pertinentes à competitividade da cadeia produtiva do setor químico e da qualidade de vida dos trabalhadores da categoria, contribuindo assim com a expansão e a consolidação desse setor no estado de São Paulo.

A Frente Parlamentar completará dois anos em abril e ao longo de sua história recente foram realizadas diversas ações, dentre elas, podemos destacar a atuação direta em criar condições para a indústria aplicar a “Atuação Responsável” como forma de trazer mais segurança ao trabalhador, empregador e sociedade do entorno das empresas. Também já foram iniciadas conversas com diversos setores do governo e sociedade civil para garantir o gás como uma nova fonte de energia para setores da indústria. Além disso, a Frente se compromete a acompanhar legislativamente todas as leis referentes ao setor.

É importante frisar que a Frente Parlamentar do Estado de São Paulo não atua sozinha. Há uma parceria com a Frente do Congresso Nacional, assim como sindicatos patronais, de trabalhadores e associações, em busca de soluções conjuntas que dependam da Assembleia Legislativa de São Paulo.


Confiança da Indústria avança

Da Redação 

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas avançou 2,9 pontos em março de 2017, para 90,7 pontos, o maior nível desde maio de 2014 (92,2). Com o resultado, a média do primeiro trimestre fecha em 89,2 pontos, 3,5 pontos acima do trimestre anterior. Os dados foram divulgados hoje (29).

Superintendente de Estatísticas Públicas da FGV/IBRE, Aloisio Campelo Junior, comenta os dados: “Com a alta de março, o ICI consolida a tendência de recuperação e atinge um nível próximo ao registrado no início da atual recessão. O resultado parece retratar um setor em fase de transição no ciclo econômico: há novidades favoráveis, como o expressivo espalhamento setorial da alta e a melhora das expectativas, tendo como contraponto a persistente insatisfação com a situação atual dos negócios. O cenário econômico é propício à gradual elevação da confiança industrial ao longo dos próximos meses, embora condicionado a sobressaltos e aos riscos inerentes ao ainda elevado grau de incerteza”.

Alta espalhada entre setores, indicadores e horizontes de tempo

A alta da confiança atingiu 17 de 19 segmentos industriais e se espalhou  por todos os quesitos da pesquisa. Houve melhora também nos dois horizontes de tempo: o Índice de Expectativas (IE) avançou 3,8 pontos, para 93,1 pontos, o maior nível desde abril de 2014 (96,9); e o Índice da Situação Atual (ISA) subiu 2,1 pontos, para 88,5 pontos, o maior desde janeiro de 2015 (89,1).

A maior contribuição para a alta do IE foi dada pelo quesito que mede as expectativas com a evolução da produção. Após cair 2,0 pontos em fevereiro, o indicador de produção prevista subiu 4,6 pontos em março, atingindo 93,3 pontos. Neste período, houve elevação da proporção de empresas prevendo aumentar a produção nos três meses seguintes, de 27,6% para 30,9% do total, e relativa estabilidade na parcela das que preveem reduzir a produção, que passou de 19,3% para 19,0% do total.

Em março o indicador que mensura a avaliação do nível de estoques exerceu a maior contribuição para a evolução do ISA no mês. A evolução ocorreu pelo aumento da parcela de empresas que avaliam o nível de estoques atual como insuficiente, que passou de 4,9% para 6,1% do total, enquanto a das que o consideram excessivo passou de 12,8% para 12,9%. Com o resultado, os estoques industriais ficam muito próximos à situação de normalização que já haviam alcançado em setembro passado.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) subiu 0,1 ponto percentual (p.p.) em março, para 74,4%. No primeiro trimestre de 2017, a média do indicador fechou também em 74,4%, 1,0 p.p. acima do trimestre anterior.


STQ Publicidade mira contas privadas

Por Vitor Lima

A agência de propaganda Sotaque Brasil concluiu, no fim do ano passado, um processo de reestruturação que se arrastava desde 2014. Os executivos Bruno Ferreira e Oliveiros Marques deixaram o quadro societário da empresa, que passou a ser comanda por Fernando Pereira, diretor de Operações e Mídia do grupo. E, aliás, não devemos mais chamar a agência de Sotaque Brasil. Com o fim da reestruturação, ela foi rebatizada e agora passou a se chamar STQ Publicidade. 

O novo nome surge após uma série de estudos de mercado que detectaram a necessidade de reposicionar a agência no setor, “para concluir a mudança e ser uma página virada”, conforme diz Pereira. “Ela (a agência) tinha, e tem ainda, uma expertise muito grande em contas públicas. E a gente precisava abrir o leque, abrir os olhos, para os clientes privados”, conta.

Equipe da STQ passou por ajustes e agência agora é uma “gestora de comunicação” | Foto: Divulgação

Além do nome, muitas outras coisas mudaram na empresa – principalmente, a visão sobre o mercado de comunicação: “Hoje nós somos uma agência de publicidade, mas não somente de publicidade. Nós assumimos o conceito de gestora de comunicação que vai muito além de publicidade. Porque a publicidade é um item da gestão de comunicação, que passa também pelo branding, pelo digital”. 

Para que as mudanças no conceito da STQ fossem traduzidas, de fato, nos jobs produzidos, a equipe também passou por ajustes (boa parte deles voltadas para o ambiente digital) para atender essas demandas. Pereira comenta que o setor de comunicação está mudando e o próprio mercado impulsionou a modernização e a “nova postura conceitual da agência”. 

Outra mudança que merece ser pontuada é a de endereço. No início do ano, a STQ deixou a Vila Olímpia e passou a funciona no Brooklin, além de contar um filial em São Bernardo do Campo. Em termos geográficos a mudança não é brusca, mas também serviu como divisor de água para a nova fase do negócio. 

O fato de ela possuir sede na capital nunca impediu que o grupo exercesse protagonismo no ABC. Pelo contrário. Algumas das contas mais importantes da STQ são oriundas daqui, como a Prefeitura de São Bernardo do Campo e o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC. Também se destacam no portfólio de atendimento da agência a Prefeitura de Marília e o governo de Alagoas. 

Neste novo momento, conforme explica Pereira, o objetivo maior do grupo é focar o mercado da Grande São Paulo, especialmente do ABC. “Além das contas públicas, que vamos continuar atendendo, nós queremos atuar no segmento privado. O mercado em 2016 foi ruim, para todo mundo, mas este ano promete reviravoltas positivas. E nós estamos focados nisso”, conclui.





Iniciando uma franquia: como evitar erros primários?

*Por José Carlos Fugice

É possível que muitos empresários ainda não estejam familiarizados com o termo diagnóstico estratégico. Alguns até o praticam quando iniciam seus negócios, mas empresas mais antigas realizam essa etapa do processo puramente com base em feeling de mercado, na experiência do gestor.

José Carlos Fugice Jr. tem experiência em mais de 150 projetos de franquias | Foto: Divulgação
O caso é que o diagnóstico estratégico é essencial para avaliar a viabilidade do negócio, principalmente, para evitar erros primários quando as empresas atingem certo tamanho e desejam se tornar uma franquia. Pois, através dessa prática, é possível entender se a organização realmente irá funcionar nesse modelo de negócio.

A empresa precisa ser preparada para suportar as dores do crescimento, assim como responder a algumas expectativas. Caso contrário. um negócio super lucrativo na loja própria se torna um fiasco quando transformado em uma rede. 

Contudo, para fazer um diagnóstico estratégico eficiente, a empresa precisa coletar dados de mercado, além de  responder algumas perguntas chaves para o futuro do negócio, por exemplo:

Qual o diferencial competitivo e o posicionamento da sua empresa? – nessa questão é preciso compreender de forma clara o que o negócio oferta de diferente do que já existe no mercado e porque o franqueado deve escolher sua franquia em detrimento de qualquer outra. Também é preciso analisar o modelo de negócio e se ele é sustentável a longo prazo, já que uma franquia é um investimento para a vida.

Qual o formato do negócio? – o que compete a organização interna da empresa? Onde há possibilidade de expansão? É possível mudar o modelo de negócio para abranger uma fatia maior do mercado e com isso mostrar ao candidato a franqueado qual o futuro do seu negócio, garantindo lucro à longo prazo? Todas essas perguntas secundárias são a base para se chegar a resposta da principal, portanto, vale a pena se dedicar a elas. 

Qual o plano de expansão? - metas, restrições de mercado, perfil ideal para se atingir o crescimento. Essas são os principais pontos de análise para garantir a expansão. Se eles são positivos é preciso também se assegurar de que exista uma quantidade de pessoas que possa lidar com esse perfil e mercado, garantindo que há potenciais franqueados a espera da sua marca.  A captação de candidatos é essencial.

Após ter esses dados analisados e comprovados como válidos, é interessante partir para um diagnóstico do operacional. Três pontos devem ser assegurados: Marketing, Financeiro e Operação.

No marketing é preciso se garantir sobre o mix de produtos ofertados, se eles são suficientes ao negócio, se possuem escalabilidade, como é a identidade visual e se os canais de divulgação são adequados e estão bem estruturados. Tudo isso deve estar de acordo com a ideia de suportar o grande crescimento que virá com as unidades franqueadas.

Já o financeiro irá analisar a situação societária, verificar problemas, analisar tributação, restrições, margem de crescimento e lucro, se o mercado é vigoroso e se compete com vendedores informais que podem prejudica-lo. Ou seja, tudo aquilo que cabe ao dinheiro que entra e sai da empresa.

Por último, é hora de padronizar a operação, controlar e mapear documentos e pessoas, se assegurar do que é passado ao franqueado como conhecimento para tocar o negócio e considerar a logística envolvida, inclusive se a quantidade de produtos é bastante para uma alta demanda.

Com todos esses dados é possível montar um plano de ação bem respaldado para lidar com a volatilidade do mercado e garantir que erros primários sejam identificados antes de acontecerem. É melhor não franquear sem estar pronto, pois a segurança é um do fatores que mais contam na hora de entrar no mercado. Ter esse conhecimento é o primeiro passo para o sucesso da sua marca. 

*José Carlos Fugice Jr é administrador de empresas especializado em franquias e varejo com MBA em administração de empresas pelo CEAG FGV/SP, com experiência em mais de 150 projetos de franquias. É sócio-fundador da GoAkira Consultoria Empresarial.



Programa terá R$ 50 milhões para alavancar startups

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) lançou em 16 de março o edital do programa Startup Indústria para seleção de indústrias, startups e instituições de apoio ao desenvolvimento de negócios. Inicialmente, serão feitos o cadastro e seleção de dez indústrias, 20 instituições de apoio e 100 startups. No total o programa destinará R$ 50 milhões em três anos. 

Inicialmente, serão selecionadas 100 startups, além de dez indústrias e 20 instituições apoiadoras | Foto: Divulgação 
Após a seleção, serão formados 10 grupos de trabalho entre esses atores, na etapa de matchmaking. Na prova de conceito, serão selecionadas 40 startups que poderão receber até R$ 200 mil cada.

E, na sequência, serão feitas rodadas de negócio, nas quais as startups apresentarão suas soluções para as indústrias. A melhor solução será escolhida para o codesenvolvimento de um projeto piloto, por grupo de trabalho. Nesta fase, as indústrias farão a aquisição dos pilotos de 10 startups que, por sua vez, poderão receber um novo investimento de até R$ 500 mil cada. 

Segundo o presidente da ABDI, Guto Ferreira, a iniciativa tem como objetivo repensar o mercado. “O programa Startup Indústria é inédito no Brasil e tem o objetivo de repensar o setor industrial para  os próximos 10 anos. As profissões do futuro serão responsáveis por 300 milhões de empregos em todo o mundo”, afirma.


terça-feira, 28 de março de 2017

Paulo Serra é eleito presidente da Agência de Desenvolvimento

Por Vitor Lima

Em eleição realizada nesta terça-feira (28), ficou definido que o prefeito de Santo André, Paulo Serra, será o novo presidente do Conselho Diretor da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC (Agência GABC) a partir de abril. O reitor da Universidade de São Caetano do Sul (USCS), Marcos Bassi, será seu vice durante o mandato de dois anos. Fundada em 1998, a principal função da instituição, que é formada por diversas entidades regionais, é propor soluções e debates para fomentar o desenvolvimento do ABC.
Serra assume em abril


Desde o início do ano, quando o novo presidente do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, Orlando Morando, cortou o repasse financeiro para a entidade, a Agência GABC passa por um momento de indefinição quanto ao seu futuro. Na época, o atual presidente da Agência, Joaquim Celso Freire, declarou ao Ponto Final que temia o fim do órgão devido à suspensão do repasse. “A não ser que encontremos alguma outra solução, que no momento eu não vejo, o fim do repasse inviabiliza o funcionamento da Agência”, disse.

Após a definição de Serra como novo presidente do órgão, Freire analisou a situação do órgão: “Entendo que o principal desafio é encontrar alternativas de novos integrantes. E também, evidentemente, articular o papel do Consórcio. Mas o principal desafio é encontrar novos atores (para viabilizar a atuação da Agência)”.

Na última quinta-feira (23), ainda sem a definição oficial de que seria eleito presidente da Agência GABC, o prefeito defendeu a instituição. “Eu ainda acredito na recuperação do Consórcio, da Agência de Desenvolvimento, como instrumentos independentes, mas importantes. Vou defender esse modelo do Consórcio e o resgate da sua efetividade, da mesma forma em que vou defender a Agência”, afirmou.

O principal projeto do órgão é a implantação do Parque Tecnológico de Santo André. A entidade é a gestora do Parque e, atualmente, trabalha junto com a Fundação Certi, que desenvolve estudos para o desenvolvimento do projeto.


Dotto assume a vice-presidência da Facesp

O presidente da ACISA – Associação Comercial e Industrial de Santo André  Evenson Robles Dotto foi empossado no último dia 20 de março como vice-presidente da Regional Metropolitana ABC da Facesp – Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo.
Dotto é o terceiro da direita para a esquerda de pé.

.Com o cargo, ele passa a ser o porta-voz das associações comerciais da sete cidades do ABC junto à Federação, visando o fortalecimento das mesmas e o crescimento econômico local.



segunda-feira, 27 de março de 2017

Micro e pequenas empresas estão mais pontuais

A pontualidade de pagamentos das micro e pequenas empresas atingiu 95,8% em fevereiro deste ano. Isto significa que a cada 1.000 pagamentos realizados nessemês, 958 foram quitados à vista ou com atraso máximo de sete dias. Este nível de pontualidade foi maior que os 95,3% registrados tanto em janeiro quanto em fevereiro de 2016.


De acordo com os economistas da Serasa Experian, a redução do juros e a racionalização de custos e despesas têm produzido efeito positivo sobre a capacidade de pagamento das micro e pequenas empresas, sendo este mais um sinal de que, aos poucos, a economia brasileira começa a sair da recessão.

As micro e pequenas empresas do setor comercial apresentaram o maior nível de pontualidade de pagamentos em fevereiro/17: 96,3%. Nas indústrias a pontualidade de pagamentos foi de 95,0% neste segundo mês do ano e nas micro e pequenas empresas do setor de serviços a pontualidade foi de 95,2% em fevereiro/17.

O valor nominal médio dos pagamentos realizados em dia foi de R$ 1956 em fevereiro/17, uma queda de 2,8% em termos nominais comparando-se com fevereiro/16, refletindo iniciativas de cortes de custos e despesas por parte das empresas, visando a manutenção destes pagamentos em dia. O valor médio mais alto foi registrado pelos pagamentos pontuais das empresas comerciais (R$ 1.981), seguido pelo das indústrias (R$1.937) e, por fim, pelas micro e pequenas empresas de serviços (R$ 1.879).

Com informações de Serasa Experian






sexta-feira, 24 de março de 2017

UFABC lança a 3ª edição do Desafio de Empreendedorismo

Da Redação

A Agência de Inovação da UFABC (InovaUFABC) abriu inscrições para o Desafio UFABC de Empreendedorismo.  Voltada para inventores, estudantes e pesquisadores do País, essa competição visa contribuir para a difusão do empreendedorismo para a estruturação de negócios inovadores, além de reconhecer e premiar os melhores projetos desenvolvidos. A participação ocorre por equipes de dois a seis participantes e os interessados devem efetivar a inscrição, até 31 de maio, por meio de formulário disponível aqui.  

Nas duas edições anteriores o Desafio recebeu 250 propostas e selecionou 30 projetos finalistas com potencial de negócio, tornando-se a maior competição de novos negócios do ABC. 

Arte: Divulgação 

Para sua terceira edição, o Desafio UFABC de Empreendedorismo premiará o vencedor com vaga à Incubadora Tecnológica da UFABC – ITUFABC – e ao segundo e terceiro colocado será oferecido um fast track à ITUFABC, além de premiação em dinheiro.

Confira o cronograma do evento:

Palestra sobre modelo de negócios CANVAS e Elevator Pitch - 19 de abril de 2017.
Período de submissão de projetos - 11 de maio à 02 de junho de 2017.
Fim do período de inscrições das equipes - 31 de maio de 2017.
Final - 28 de junho de 2017.

Mais informações podem ser obtidas na Agência de Inovação da UFABC pelo e-mail det.inovacao@ufabc.edu.br ou 3356-7622.



Salão do Imóvel ABC gera R$ 37 milhões em negócios

Da Redação 

A Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC (ACIGABC) realizou no último fim de semana (18 e 19) o Salão do Imóvel ABC. O evento ofereceu 2 mil unidades das 16 principais construtoras e incorporadoras da região. O feirão atraiu cerca de 2,5 mil pessoas ao estacionamento do Extra Anchieta, em São Bernardo do Campo, com 1.692 atendimentos efetuados, que gerou até o momento R$ 37,6 mi em negócios encaminhados, com potencial de mais de R$ 40 mi em negócios que poderão ser finalizados nos próximos dias.

 A grande oferta de imóveis com preços atrativos e os descontos exclusivos fizeram do Salão do Imóvel um grande sucesso. Os expositores ofereceram vantagens como descontos, parcelas fixas e até isenção de condomínio durante um ano para quem fechasse negócio durante os dois dias de evento. Um quarto dos imóveis anunciados atendia à faixa 3 do programa do governo federal Minha Casa Minha Vida, avaliados em até R$ 300 mil. 

Santaguita, presidente da ACIGABC, valorizou  o evento | Foto: Divulgação 
Por acreditar que este é um bom momento para a compra do primeiro imóvel, o bancário Paulo Roberto dos Santos Junior, 31 anos, visitou o Salão do Imóvel com a família em busca de apartamento com dois quartos e com opções de lazer para crianças. “Estou procurando imóvel há um ano e vim para a feira com expectativa de fechar negócio graças à grande quantidade de ofertas e possibilidade de conhecer os produtos de várias construtoras diferentes ao mesmo tempo”, afirma o bancário.

As mudanças no cenário econômico, a redução das taxas de juros e as novas condições para financiamento motivaram os visitantes a buscarem informações sobre compra de imóveis. O clima positivo também é favorável para as construtoras que, graças ao evento, conseguiram estimular o mercado imobiliário da região, o qual estava praticamente inerte nos últimos três anos.

É o que conta o diretor comercial da Viana Imóveis, Marcelo Frias: “O Salão do Imóvel é de grande importância, já que o mercado está precisando destes eventos para ter uma retomada. Parabenizo os organizadores por reunirem incorporadores da região que estão focados no desenvolvimento do ABC. Fechamos negócios logo no primeiro dia da feira e estamos confiantes de que muitos outros serão concretizados em razão do evento”.

O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, prestigiou a abertura do evento e ressaltou a importância do mercado imobiliário para a economia da região. Para o presidente da ACIGABC, Marcus Santaguita, a demanda esteve reprimida nos últimos três anos e esta é a hora de voltar a impulsionar o mercado oferecendo boas oportunidades aos compradores. “Um dos pilares fundamentais de sustentação do mercado imobiliário é a oferta de crédito e o fácil acesso ao mesmo por parte das famílias. Toda vez que ocorre redução de juros, mais pessoas passam a ter acesso ao crédito, uma vez que as parcelas caem e passam a caber no orçamento”, acredita Marcus Santaguita.



B.Grob anuncia expansão da planta industrial em São Bernardo do Campo

Da Redação

Os moradores de São Bernardo do Campo receberam ontem (23) uma importante notícia para a economia local. A  B.Grob, empresa sediada  no município há aproximadamente 50 anos e que fabrica linhas de produção para o setor automotivo,  anunciou expansão de sua plantão industrial, da atual estrutura de 60 mil metros quadrados para 80 mil metros quadrados. 

Diretores da empresa reunira-se com o chefe do Executivo da cidade ontem (23) | Foto: Ricardo Cassin

O prefeito Orlando Morando recebeu, no gabinete do Paço, o presidente da empresa, Michael Bauer, o gerente financeiro  Dermeval José dos Passos e o gerente de Recursos Humanos, Valdecir Zampieri. O encontro também contou com a participação do secretário de Desenvolvimento Econômico, Hiroyuki Minami.

“A abertura e a aproximação que a Prefeitura tem feito com as empresas  está cada vez mais perceptiva. Uma boa notícia, em período de crise, que além de tudo vai aumentar mais postos de trabalho para a cidade. A administração sempre se colocou à disposição, como agente facilitador, para novos negócios, empregos e renda”, destaca Morando.

Os dirigentes da B.Grob confirmaram que construirão em galpão anexo, que ficou desocupado, extensão da linha produção e também a parte logística. A empresa possui mais de 700 funcionários, sendo que 60% do corpo de trabalhadores são do município.

“Vamos aumentar nossos postos de trabalho. Aliás, já está em curso. O reflexo da crise não foi muito sentido por nós, porque conseguimos manter atuação ativa na exportação. Agora, foi muito importante sentir que esta administração esta disposição em nos auxiliar. Vimos com bons e reforça a vontade de permanecer no município”, comenta Michael Bauer.



quinta-feira, 23 de março de 2017

Encontro na Acisbec fomenta investimento na Espanha

Da redação

Programa de treinamento de seis meses em Madri ou Barcelona, mão de obra qualificada com baixos custos, logística e infraestrutura atraentes foram algumas das vantagens oferecidas por executivos espanhóis para empresas brasileiras investirem ou exportarem para o mercado espanhol. A apresentação foi realizada durante o seminário Espanha como destino e porta de entrada para a Europa, África e Ásia, realizado na última quarta-feira (22) na Associação Comercial e Industrial de São Bernardo do Campo (Acisbec).

O evento foi promovido pela AcisbeC, Prefeitura de São Bernardo do Campo, Sebrae regional e o escritório comercial da Embaixada da Espanha. O encontro teve a participação de cerca de 200 pessoas e contou com a presença de autoridades locais. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo da Prefeitura de São Bernardo, Hiroyuki Minami, representou o prefeito na cerimônia.

O presidente da Acisbec, Valter Moura, falou durante seu discurso de abertura sobre a importância do evento para as empresas brasileiras, mas também destacou para os representantes espanhóis o potencial econômico da região do ABC, especialmente São Bernardo do Campo, como importante polo de atração para companhias de países da Europa.

“É preciso deixar a crise de lado e trabalhar para estimular ainda mais as atividades econômicas. Com trabalho e criatividade vamos sair dela. Por isso, estamos fazendo este evento porque acreditamos na retomada e o mercado já dá sinais positivos com a queda da inflação e dos juros. Este evento vai abrir oportunidades de negócios e estamos aqui para ajudar aqueles que tiverem interesse”, diz.

Assim como o mercado europeu pode atrair empresas brasileiras, o inverso também pode acontecer, principalmente, em São Bernardo do Campo, pelo seu perfil econômico. “Cerca de 30% das empresas instaladas na região do ABC estão em São Bernardo, contabilizando 80 mil empresas, sendo 10 mil do setor industrial e 24 mil de comércio e serviços. Em todas as sete cidades são 250 mil empresas”, afirma Moura.


Negócios 

Durante o seminário, os executivos apresentaram as vantagens econômicas e geográficas características do mercado, apoios, subsídios e incentivos oferecidos pelo governo espanhol às empresas brasileiras e aos empreendedores que tenham interesse na internacionalização utilizando a Espanha como entrada para Europa e África.

De acordo com o diretor do Escritório de promoção de Negócios do Gobierno Vasco no Brasil, Alejandro Gomez, o país Basco é um ótimo local para as empresas que desejam se posicionar na Europa, especialmente nos segmentos metalúrgico, aeronáutico, energia e máquinas industriais, com ênfase no setor de automação. “80% da produção de peças e serviços para carros na Espanha é feita no País Basco, um ótimo local para empresas que desejam se posicionar na Europa”, diz Gomez. 

Já conselheira econômica e comercial da Embaixada da Espanha, Ana Fornells, apresentou o Rising Startup, um programa especial para startups estrangeiras que tenham interesse em passar seis meses em Madri ou Barcelona, com espaço de coworking e networking gratuitos. 

“Temos muitas informações para atrair empresas brasileiras relacionadas ao aspecto fiscal e tributário no mercado e seguro de crédito. A internacionalização é importante para sair da crise. Não podemos colocar todos os ovos numa cesta, apenas. Valer considerar que toda Europa teve 72 milhões de turistas em 2016 e 500 milhões de habitantes, que são potenciais consumidores e com uma boa renda per capta. Além de tudo, a Espanha é uma plataforma para negociar impostos com países da América Latina e África. São ótimos acordos que evitam que a empresa pague impostos duas vezes por uma mesma atividade”, ressalta Ana.

Empresários interessados podem entrar em contato diretamente com a Invest in Spain pelo número (11) 5105-4381.



quarta-feira, 22 de março de 2017

Lollapalooza movimenta cerca de R$ 90 milhões no turismo de São Paulo

Da redação

O Festival Lollapalooza Brasil será realizado pelo quarto ano consecutivo no Autódromo de Interlagos, neste fim de semana (25 e 26), com diversas atrações, entre elas, Metallica, The Strokes e The xx. Os turistas são mais da metade do público do evento e geram grande impacto na cadeia turística paulistana, de acordo com pesquisa realizada pelo Observatório de Turismo e Eventos da São Paulo Turismo (SPTuris, empresa municipal de turismo). 

Lollapalooza ocorre neste fim de semana (25 e 26) | Foto: Divulgação 
Na última edição do estudo,  os visitantes representaram mais de metade do público e geraram impacto de cerca de R$ 93 milhões na economia paulistana. O gasto médio desses turistas foi de R$ 1.659 e tiveram período de permanência média de 2 a 3 dias. 

Para o presidente da SPTuris, David Barioni, os megashows são positivos para a cadeia turística de São Paulo. “Essas pessoas que visitam a cidade para shows acabam gastando com hospedagem, alimentação e lazer, como a badalada noite paulistana”, comenta. Conforme a pesquisa, mais de dois terços dos turistas entrevistados (73,2%) aproveitou a vinda ao Festival Lollapalooza para frequentar a vida noturna na capital paulista. 

Hospedagem e transporte
A maior parte dos turistas (32,2%) ficou hospedada em hotel ou flat, enquanto 22,9% ficaram na casa de amigos e parentes e outros 3,1% preferiram hostels. Entre as pessoas que vieram de cidades vizinhas, 38,3% optaram por fazer o famoso “bate-volta”, indo ao evento e voltando no mesmo dia para a residência.

Já o meio de transporte mais utilizado para chegar à cidade foi o avião, representando 42,6%, seguido pelo carro (24,4%), ônibus fretado (18,9%), ônibus intermunicipal (6,3%) e trem (4,2%).



Plástico Brasil termina nesta sexta-feira

A Plástico Brasil – Feira Internacional do Plástico e da Borracha ocorre no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center, em São Paulo (Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5), até sexta-feira (24), das 10h às 19h. O evento – que começou na última segunda-feira (20) - apresenta em primeira mão lançamentos, avanços tecnológicos e tendência global do segmento. 

O objetivo da feira é o desenvolvimento do setor, melhoria das empresas e fomento aos negócios. A feira é uma iniciativa da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ) e  Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM).

Ao todo, estarão presentes 400 expositores e a estimativa da organização é receber 40 mil compradores, transformadores e profissionais do setor. 

Reciclagem
A Plástico Brasil abriga uma ação inédita de educação ambiental em torno da reciclagem do plástico e sua reutilização. O projeto Recicla Plástico Brasil conta com o apoio institucional da Secretaria do Verde e Meio Ambiente da cidade de São Paulo, e mostrará o ciclo de vida dos plásticos e como ele participa do dia a dia das pessoas.

A iniciativa destaca também a coleta seletiva dos plásticos e utiliza o estande como modelo para simular a coleta seletiva de uma cidade, formatada com a responsabilidade compartilhada entre prefeitura, sociedade civil, indústria e varejo, nos moldes da  Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).




segunda-feira, 20 de março de 2017

Empresárias do ABC serão homenageadas durante evento da Acisa

Como reconhecimento às mulheres que se destacaram na área empresarial durante o ano de 2016, o Núcleo de Mulheres Empreendedoras (NME)  da Associação Comercial e Industrial de Santo André (ACISA) promove em 29 de março, às 7h30, um café da manhã no Hotel Blue Tree Towers de Santo André. 

De acordo com a coordenadora do NME, Mirella Cestari, durante o evento serão homenageadas  algumas empresárias dos segmentos da indústria, comércio, serviços e terceiro setor. “Sabemos que existem muitas mulheres que se destacam nos negócios e como não haverá o Prêmio da Mulher Empreendedora neste ano, optamos por fazer uma restrita homenagem para cerca de 60 convidadas”, explica.

O evento também contará com a palestra “Mulheres de Alto Impacto – as qualidades da mulher Empresária e como ter mais tempo e resultados no dia a dia", com a palestrante
Mônica Lobenschuss.



Investimento na Espanha é tema de encontro na Acisbec

A Associação Comercial e Industrial de São Bernardo do Campo (Acisbec) sedia o evento “Espanha como destino e porta de entrada para a Europa, África e Ásia” nesta quarta-feira (22), das 8h às 12h. A iniciativa é realizada pela Acisbec, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Turismo de São Bernardo do Campo, em parceria com a Câmara Espanhola de Comércio no Brasil. 

O objetivo da iniciativa é apoiar a internacionalização das empresas e apontar facilidades para empresários que tenham interesse em investir no mercado espanhol.  O encontro tem o apoio do escritório regional do Sebrae Santo André. 

Para apontar os caminhos e facilidades para os empresários, vários temas serão debatidos por executivos espanhóis e brasileiros. Estão confirmadas as presenças de Ana Fornells, conselheira econômica e comercial da embaixada da Espanha em São Paulo; Alejandro Gomez, diretor do Escritório de Promoção de Negócios Gobierno Basco no Brasil; Carolina Carvalho, diretora executiva da Câmara Oficial Espanhola de Comércio no Brasil; Luciana Brajterman, superintendente de marketing e comunicação da Cescebrasil e Paulo Polato, sócio-diretor da Oliveira & Lima Polato.

A Acisbec fica na Rua do Imperador, 14, bairro Nova Petrópolis. Para mais informações e inscrições escreva para o e-mail: eventos@acisbec.com.br ou ligue (11) 2131-4802.



sexta-feira, 17 de março de 2017

Pequenos negócios são os responsáveis pela geração de empregos

Da Redação

As micro e pequenas empresas foram as responsáveis pelo saldo positivo das vagas de emprego, em fevereiro. Elas contrataram no período cerca de 54 mil pessoas com carteira assinada, enquanto que as médias e grandes empresas tiveram um saldo negativo de 26,6 mil. A administração pública também apresentou um saldo positivo de 8,3 mil novos servidores. 

Os dados são do levantamento feito mensalmente pelo Sebrae com base nos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Esse é o segundo mês consecutivo de saldo positivo de contratações nos pequenos negócios. Em janeiro, as micro e pequenas empresas tinham aumentado seu quadro de funcionários em 27,3 mil pessoas. No acumulado do ano, já são 81,3 mil novas contratações. 

“Em fevereiro foram contratadas quase o dobro de pessoas do que em janeiro. As micro e pequenas empresas estão sendo as responsáveis pela geração de empregos este ano, o que é um bom sinal, mas ainda é muito cedo para se falar em retomada do crescimento. Começamos 2017 com o pé direito”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos. No mesmo período de 2016, esse segmento tinha apresentado um saldo negativo de geração de empregos de 19,4 mil. 

As micro e pequenas empresas do setor de Serviços foram as que mais criaram empregos no último mês. Foram assinadas 44 mil carteiras de trabalho. “O ramo da educação foi o grande responsável. Eles criaram 20,7 mil novos postos de trabalho. Quase metade dos empregos gerados pelo setor”, alerta Afif.  Os pequenos negócios da indústria de transformação também registram saldo positivo de geração de empregos, sendo responsáveis pela criação de quase 10 mil vagas. Na Indústria sobressaíram-se as indústrias de calçados e têxteis. 

Liderou o ranking de geração de empregos em fevereiro o estado de São Paulo, que gerou 20,2 mil empregos, seguido por Minas Gerais, com 8,2 mil. Todas as regiões do país apresentaram saldo positivo de empregos, destacando-se a região Sudeste, com criação de 26,2 mil postos de trabalho, seguida pela região Sul, com 14,5 mil. A região Nordeste foi a que registrou o menor saldo de empregos gerados no segundo mês deste ano: 1,3 mil.



Seminário aponta caminhos para internacionalização de empresas brasileiras

Da Redação

Espanha como destino e porta de entrada para a Europa, África e Ásia é o tema do evento que será promovido pela Associação Comercial e Industrial de São Bernardo do Campo (ACISBEC), pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Turismo de São Bernardo do Campo e em parceria com a Câmara Espanhola de Comércio no Brasil. O objetivo da iniciativa é apoiar a internacionalização das empresas e apontar facilidades para empresários que tenham interesse em investir no mercado espanhol. 

Walter Moura (esquerda), presidente da ACISBEC, e Valter Moura Júnior, vice-presidente | Foto: Divulgação

O evento, gratuito, será realizado na próxima quarta-feira (22), das 8h às 12h, na sede da ACISBEC, localizada na Rua do Imperador, 14, Bairro Nova Petrópolis.  O encontro tem o apoio do escritório regional do Sebrae, o serviço de apoio a pequenas e microempresas, sediado em Santo André.

Para apontar os caminhos e facilidades para os empresários, vários temas serão debatidos por executivos espanhóis e brasileiros. Estão confirmadas as presenças de Ana Fornells, conselheira econômica e comercial da embaixada da Espanha em São Paulo; Alejandro Gomez, diretor do Escritório de Promoção de Negócios Gobierno Basco no Brasil; Carolina Carvalho, diretora executiva da Câmara Oficial Espanhola de Comércio no Brasil; Luciana Brajterman, superintendente de marketing e comunicação da Cescebrasil e Paulo Polato, sócio-diretor da Oliveira & Lima Polato.

Informações e inscrições podem ser feitas pelo e-mail eventos@acisbec.com.br ou pelo telefone 2131-4802.



Cônsul da República Costa do Marfim visita Legislativo andreense

Da Redação

O presidente da Câmara de Santo André, Almir Cicote (PSB), recebeu ontem (16) a visita da comitiva do Cônsul Honorável da República da Costa do Marfim, Tibe Bi Gole Blaise, e do presidente da Câmara de Comércio Brasil-Benin, Arthur Neto.

Cônsul honorário da República Costa do Marfim, Tibe Bi Gole Blaise, visita Legislativo | Foto: Divulgação/CMSA

As autoridades conheceram os trabalhos legislativos e participaram da sessão ordinária. Blaise falou na tribuna sobre a importância de alavancar a economia do Brasil. “É uma parceria que beneficia tanto o Brasil como a África”, pondera.  O cônsul destacou, ainda,  que a Costa do Marfim é o maior produtor de cacau do mundo, além de se destacar em outras vertentes do agronegócio, como a produção de algodão e caju.

A comissão cumpre agenda que visa à aproximação entre os países, com o intuito de promover desenvolvimento econômico. A iniciativa faz parte de uma série de encontros com os poderes municipais e pretende estreitar o relacionamento entre os países, fomentar a economia e abrir possibilidades de transações comerciais com o município.



quinta-feira, 16 de março de 2017

Governo estadual privatiza cinco aeroportos

Nesta quinta-feira (16) o consórcio Voa São Paulo apresentou a melhor proposta de outorga para administrar e operar cinco aeroportos estaduais paulistas com perfis para aviação executiva e táxi-aéreo. A empresa ofertou R$ 24.439.590,00, o que representa um ágio de 101% sobre o valor mínimo de outorga previsto para a licitação (R$ 12,159 milhões). O projeto prevê que, ao longo dos 30 anos de contrato, o concessionário deve investir ao menos R$ 93 milhões em melhorias nos aeroportos. O Consórcio Voa São Paulo é formado pelas empresas:1. Terracom Construções Ltda. - atua nas áreas de pavimentação, inclusive com usinas de asfalto, saneamento e limpeza pública há 47 anos;2. MPE Engenharia e Serviços S.A. - opera o Aeroporto de Valença, na Bahia; a empresa exerce atividades nas áreas de engenharia, transporte, petróleo, energia e manutenção e operação de aeroportos;3. ALC Participações e Administração Eireli - atua na área imobiliária;4. Nova Ubatuba Empreendimentos e Participações Ltda. - atua na área imobiliária;5. Estrutural Concessões de Rodovias Ltda. - empresa com histórico de atividades no segmento de obras de infraestrutura rodoviária.

Aeroporto Campos dos Amarais - Campinas 

“Ficamos satisfeitos porque o Consórcio representa a diversidade que buscávamos, com empresas tanto de engenharia, como de operação e até mesmo do setor imobiliário”, comenta Giovanni Pengue Filho, diretor-geral da Artesp. “O ágio de 101% reitera a confiança de empresas sérias nos projetos do Governo do Estado de São Paulo”, complementa Giovanni, em referência à concessão estadual do lote Rodovias do Centro Oeste, cuja outorga de R$ 1,3 bilhão do Pátria Infraestrutura III – Fundo de Investimentos em Participações representou ágio de 130,89% sobre o valor mínimo da licitação.

A licitação de hoje envolve um lote com os aeroportos Antônio Ribeiro Nogueira Jr. (Itanhaém), Gastão Madeira (Ubatuba), Comandante Rolim Adolfo Amaro (Jundiaí), Campo dos Amarais (Campinas) e Arthur Siqueira (Bragança Paulista). Esse é um dos poucos projetos de concessão de infraestrutura viária no país que abre possibilidade de participação mesmo para pequenos investidores. A segunda oferta pelo lote foi da Gran Petro Distribuidora de Combustíveis Ltda., no valor de R$ 12.160.000,00.

Além das atividades aeroportuárias, o investidor poderá explorar a capacidade imobiliária e de oferta de serviços. Assim, o concessionário pode implantar centros de convenções, hotéis, café, restaurantes e lojas, por exemplo. Do total de investimentos exigidos por contrato, cerca de R$ 33,6 milhões serão concentrados nos quatro primeiros anos. Desse montante, R$ 15,78 milhões serão aplicados no Aeroporto de Itanhaém; R$ 20,46 milhões no de Jundiaí; R$ 10,54 milhões no de Bragança Paulista; R$ 18,27 milhões no de Ubatuba e R$ 28,6 milhões no de Campinas.

A concessão garante a adequação, operação, equipagem e manutenção dos cinco aeroportos. O ganho operacional com a ampliação de investimentos na infraestrutura aeroportuária e nos serviços beneficiarão diretamente os usuários dos aeródromos e têm potencial para atrair novos negócios nas regiões. Os investimentos em obras contemplam, por exemplo, melhorias nos sistemas de pistas, pátios e sinalização, como também reformas nos terminais de passageiros e ampliações de hangares.

Atualmente, esses cinco aeroportos são administrados pelo Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo). Para a habilitação de sua proposta, a documentação do Consórcio Voa São Paulo deve comprovar qualificação em gestão, operação, manutenção e segurança aeroportuária, com experiência em aeródromos de aviação geral ou comercial com movimentação mínima de 60 mil aeronaves por ano, entre outros critérios jurídicos e econômico-financeiros, conforme previsto em edital. Publicada a habilitação no Diário Oficial, a licitante será convocada para assinatura do contrato e o início de operação da concessionária deve ocorrer até junho.


Sobre os aeroportos 
Aeroporto Estadual Campo do Amarais (Campinas) - Opera com aviação geral (executiva e táxi aéreo). Possui pista de 1.650 m, terminal de passageiros com 230 m² e estacionamento com capacidade para 50 veículos. Está localizado a oito quilômetros do centro da cidade. Em 2015, foram registrados 9.753 passageiros e 49.385 aeronaves.


Aeroporto Estadual Artur Siqueira (Bragança Paulista) - Possui pista de 1.200 m, terminal de passageiros com 225 m², além de estacionamento para 76 veículos. O aeroporto, que está localizado a três quilômetros do centro da cidade, atende as demandas de voos executivos. Movimentou, em 2015, 36.624 passageiros e 37.121 aeronaves.

Aeroporto Estadual Comandante Rolim Adolfo Amaro (Jundiaí) - Apresenta pista com 1.400 m, terminal de passageiros com 500 m² e estacionamento para 50 veículos. São sete quilômetros de distância do centro de Jundiaí. As operações são de voos executivos, sendo que, em 2015, recebeu 11.674 passageiros e 81.211 aeronaves.

Aeroporto Estadual Antônio Ribeiro Nogueira Jr. (Itanhaém) - Possui pista de 1.350 metros, terminal de passageiros com 1.560 m² (500 m² do Daesp e 1.060 m² da base da Petrobras) e estacionamento para 50 veículos. Está localizado a três quilômetros do centro da cidade. No ano passado, recebeu 14.379 passageiros e 15.044 aeronaves.

Aeroporto Estadual Gastão Madeira (Ubatuba) - Recebeu 3.260 passageiros e 3.446 aeronaves em 2015. A pista do aeródromo possui 940 m, terminal de passageiros com 70 m² e estacionamento para 15 veículos.