sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

ACISA promove curso para agilizar abertura de novas empresas

A Associação Comercial e Industrial de Santo André (ACISA) realizará no próximo dia 2 de fevereiro às 19 horas, mais uma edição do curso Aprenda como agilizar seus processos na Junta Comercial.

Voltado para contadores e profissionais da área, este curso foi desenvolvido pelos assessores da Junta Comercial e visa elevar a qualidade e organização dos documentos recebidos, além de facilitar e agilizar a rotina das empresas de contabilidade que se utilizam do escritório local para atender seus clientes. O curso será ministrado pelos assessores técnicos Leila Marques, Dalmir Ribeiro e Heitor Sichmann.

Para participar, basta doar um quilo de alimento não perecível e as inscrições podem ser realizadas pelo e-mail palestras@acisa.com.br. Mais informações podem ser obtidas no telefone 2199-1674. A ACISA está localizada na avenida XV de Novembro, 442 – Centro – Santo André.


Brasil quer aumentar exportações do agronegócio em US$ 20 bilhões

O Brasil quer ser responsável por 10% do comércio mundial de produtos agropecuários até 2018, informou hoje (29) o Ministério da Agricultura. Atualmente, a participação do país está em 7%. Segundo a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, para atender a esse objetivo terá de haver um salto de US$ 20 bilhões nas exportações agrícolas em três anos.

Na avaliação da pasta, em 2016, há espaço para aumentar as exportações agrícolas em US$ 2,5 bilhões apenas com acordos de medidas sanitárias e fitossanitárias, ou seja, acordos em que os produtos de um país são adequados às exigências de saúde e higiene de outro.

Plano da ministra da Agricultura, Kátia Abreu, são audaciosos | Foto: reprodução
A Agricultura elencou também acordos comerciais internacionais prioritários e que devem impactar o setor agropecuário este ano. Entre eles, as negociações do Mercosul para a celebração de acordo de livre comércio com a União Europeia e para a ampliação de acordo com o México.

Kátia Abreu destacou a importância de o país investir em acordos de preferências tarifárias ou de livre comércio. Ela citou levantamento que mostra aumento da participação do comércio preferencial nas negociações agrícolas globais de 20%, em 1998, para 40%, em 2009. A ministra disse que o Brasil tem as características necessárias para atender ao crescimento da demanda global por alimentos no longo prazo.

“Nós somos ditos pelo Banco Mundial e pela FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) o País que tem maiores condições, em termos de terra e água, para atender à demanda mundial”, afirma.

“O Brasil vem em segundo lugar em (disponibilidade de) terra e é o melhor de todos em  água. Essa questão de exportação é uma coisa concreta, é muito real”, disse a ministra. Ela informou que o ministério selecionou 22 mercados prioritários, com alto potencial para receber os produtos agropecuários brasileiros.

A ministra Kátia Abreu destacou que os cinco primeiros mercados na lista - União Europeia, Estados Unidos, China, Japão e Rússia - estão entre os principais compradores de produtos brasileiros. Mas, segundo ela, há espaço para ampliação.

Ela disse que, para que o país atinja seu potencial como grande exportador de alimentos, as ações de defesa agropecuária, relacionadas ao controle de qualidade e erradicação de doenças, serão prioridades. "Essa área não teve nem cortes. Nós sempre mantivemos o orçamento da defesa (agropecuária)".

Alimentos funcionais

Durante entrevista da ministra, o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Maurício Lopes, informou que a nova unidade da empresa, a ser inaugurada em Maceió, será dedicada à pesquisa de alimentos funcionais. Ele explica que alimentos funcionais são aqueles que ajudam a melhorar a saúde e prevenir doenças.

"Acho que o caso mais típico (de alimento funcional) é o açaí. O açaí se tornou um mercado de bilhões, que se desenvolveu à margem do Brasil. Os japoneses vieram e desenvolveram esse mercado", comenta. Outros exemplos de alimentos funcionais são iogurtes, probióticos, isotônicos, pão integral e água de coco. 

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Índice de Confiança do Comércio avança 6,4 pontos

O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) da Fundação Getulio Vargas avançou 6,4 pontos em janeiro de 2016, atingindo 67,2 pontos, o maior nível desde agosto passado (67,3). Com o resultado, o indicador em médias móveis trimestrais avançou 1,2 ponto, a primeira alta em 27 meses.

“A alta de janeiro pode representar apenas uma calibragem depois de um período de queda forte da confiança no segundo semestre do ano passado, levando o índice ao mínimo histórico em dezembro passado. Mas não deixa de representar uma boa notícia, que parece estar associada a uma virada de ano menos negativa que o previsto e à expectativa de que velocidade de queda do consumo se reduza nos próximos meses”, afirma Aloisio Campelo Jr., Superintendente Adjunto para Ciclos Econômicos da FGV/IBRE.

Índice de Confiança quebrou sequência negativa e cresceu em janeiro | Foto: reprodução
A evolução favorável do ICOM em janeiro foi espalhada, alcançado 12 dos 13 segmentos. O Índice de Situação Atual (ISA-COM), que retrata a percepção dos empresários em relação ao momento atual, subiu 9,9 pontos em relação ao mês anterior, após recuar 2,5 pontos em dezembro e 31,0 pontos ao longo de 2015. Entre os componentes do ISA-COM a alta mais acentuada ocorreu no quesito que mede o grau de satisfação com o volume atual da demanda, que avançou 11,1 pontos em relação ao mês anterior, alcançando 64,3 pontos.

Já o Índice de Expectativas (IE-COM) subiu 2,7 pontos em janeiro, chegando a 71,4 pontos, depois de atingir o menor valor da série em dezembro de 2015 (68,7 pontos). O quesito que mais contribuiu para a alta do IE-COM foi o que capta o grau de otimismo com a situação dos negócios para os próximos seis meses, que cresceu 5,4 pontos, atingindo 75,2 pontos. A edição de janeiro de 2016 coletou informações de 1.216 empresas entre os dias 04 e 25 deste mês.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Campus Party em São Paulo vai debater a substituição de empregos pela tecnologia

Começa hoje (26) a Campus Party, evento de tecnologia, inovação e empreendedorismo que chega à sua nona edição, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, na capital paulista. São esperados, até domingo (31), 120 mil visitantes e 8 mil campuseiros, vindos de todo o Brasil e de 21 países.

Evento ocorre no Pavilhão de Exposições do Anhembi até domingo (31) | Foto: reprodução
Este ano o tema é Feel The Future (Sinta o futuro, em tradução livre para o português). Paco Ragageles, CEO e fundador da Campus Party, explica que em, no máximo 40 anos, 40% dos empregos formais, como conhecemos atualmente, serão dizimados. “Tudo poderá ser feito por máquinas, até a criatividade, vai ser feita melhor que por nós. A mudança vai ser tão gigante, que temos que pensar no futuro. A tecnologia vai acabar com os empregos, temos que pensar como reformular a sociedade”, afirma.

O projeto Feel The Future terá uma fundação com mais de 1 mil especialistas, entre cientistas e sociólogos, focados em estudar quais tecnologias vão impactar as relações de emprego, quando se efetivarão e o que acontecerá com o planeta. “Vamos propor soluções para os desafios que vão chegar”, explica.

Tonico Novaes, diretor-geral da Campus Party, disse que além do projeto, os visitantes terão a chance de conhecer 200 startups e receber orientações. “Ali é a chance de o jovem conseguir maior conhecimento para alavancar seu negócio, com a mentoria, as incubadoras”. O evento ainda traz trabalhos de universitários. “Temos grandes projetos que podem ser bem relevantes no futuro”, avalia.

Pontualidade de pagamentos das micro e pequenas empresas fica estável em 2015

A pontualidade de pagamentos das micro e pequenas empresas atingiu 95,6% em 2015, segundo indicador do Serasa Experian. Isto significa que durante o ano passado, a cada 1.000 pagamentos realizados, 956 foram quitados à vista ou com atraso máximo de sete dias. Este nível de pontualidade ficou exatamente igual ao verificado no ano de 2014.

Índice atingiu 95,6%, idêntico ao de 2014 | Foto: reprodução
As micro e pequenas empresas do setor comercial apresentaram o maior nível de pontualidade de pagamentos em 2015: 96,4%. As micro e pequenas empresas industriais registraram pontualidade de 94,4% e, por fim, a pontualidade de pagamentos das micro e pequenas empresas de serviços atingiu 94,7% no ano passado.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, apesar de um ano marcado pela crise política e pela recessão econômica, as micro e pequenas empresas conseguiram manter, em 2015, seus níveis de pontualidades estáveis em relação aos observados em 2014 através da diminuição do valor médio pago pontualmente (racionalização de custos e melhorias de gestão).

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Membros do APL Plástico do ABC elaboram planejamento estratégico para 2016

Empresários da região e profissionais da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande, da Prefeitura de São Bernardo do Campo e do Sebrae realizaram na tarde desta quinta-feira, dia 21, reunião de trabalho para elaboração de planejamento estratégico do APL Plástico da região de 2016. Durante a atividade, que aconteceu no Consórcio Intermunicipal Grande ABC, os participantes debateram prioridades das indústrias do setor nas sete cidades, além de estabelecer os objetivos e metas para as ações previstas para este ano.

Entre os assuntos listados como prioritários estão atividades relacionadas ao marketing do APL Plástico, para ampliar o alcance das ações do grupo; realização de cursos e consultorias para melhoria de gestão; participação em feiras e eventos do setor; realização de missões ao exterior para troca de experiências; ampliação de mercados; entre outros.

Presente no início do evento, o secretário executivo da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, Giovanni Rocco, falou sobre a importância do planejamento e da integração dos setores público e privado para a retomada do crescimento econômico regional.

Rocco, secretário executivo da Agência, esteve presente | Foto: divulgação
“O Grande ABC tem voz, know how e o respeito de agentes externos. Precisamos constantemente pensar como transformar esse conhecimento em oportunidades de negócios aos empresários, aproveitando, inclusive, este momento de transformações. Nós gestores trabalhamos para garantir ao setor privado formas de promover o crescimento”, afirmou Rocco.

Todas as informações debatidas e ações traçadas na tarde de hoje como prioridades para este ano serão reunidas pela equipe que auxiliou na elaboração do planejamento – profissionais da Rede de Moderadores da Prefeitura de São Bernardo do Campo – e apresentadas ao grupo nas próximas semanas. 

O APL Plástico, que tem apoio da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, reúne periodicamente as empresas participantes para discutir assuntos estratégicos para a indústria de plástico e toda sua cadeia produtiva, como a importância da inovação em processos e produtos para garantir competitividade e a busca de novas oportunidades de negócios. 

O grupo iniciou suas atividades em 2004, com a realização de seminário sobre o projeto do Arranjo Produtivo Local e assinatura de termo de adesão para empresas interessadas em fazer parte desta articulação empresarial. Em 2005, os membros do grupo participaram das primeiras consultorias. Em 2007, o APL Plástico do Grande ABC foi oficialmente lançado. Naquele ano, e nos mês seguintes, o grupo participou de feiras, seminários, palestras, treinamentos, entre outras atividades. 

Mais recentemente, os empresários do APL Plástico da região participaram de projeto para a obtenção de certificação ISO 9001, com apoio financeiro do Sebrae, e promoveram palestra, com apoio do SENAI, sobre eficiência energética. 

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Café gourmet se consolida no mercado nacional

De acordo com a ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café - o consumo de café gourmet cresce cerca de 15% ao ano. A entidade afirma ainda que o setor deve triplicar de tamanho até 2019. Uma pesquisa feita pela Associação aponta que o consumidor está melhorando a sua percepção sobre a qualidade e as diferenças entre cafés. Os tipo gourmet, pouco conhecidos há alguns anos, já são identificados por 37% dos consumidores. E mais: 51% da classe A diz que conhece e aprecia cafés gourmet. 

Além disso, 44% do público responde que estaria disposto ou muito disposto a pagar mais por estes cafés, desde que reconheçam uma qualidade superior. “A Baggio Café entrou para o mercado de cafés gourmet em 2006. Apostamos desde o início nesse segmento e estamos orgulhosos com o fato da consolidação do setor. Mesmo em um ano de economia fraca, conseguimos provar que mercados promissores sobrevivem e, melhor do que isso, crescem”, ressalta Liana Baggio Ometo, diretora Comercial da Baggio Café.

Segmento apresenta perspectivas promissoras | Foto: reprodução
O gourmet provou seu valor, mas o grande destaque do ano fica para o segmento das monodoses, os famosos cafés em cápsulas. Este sim está em franca expansão. Entre 2013 e 2014, houve um crescimento de 52,4% do produto, segundo o Relatório Internacional de Tendências do Café, emitido pela Universidade Federal de Lavras. “Certamente as cápsulas vieram para ficar. Elas são perfeitas, pois além de produzir um excelente café na xícara, são rápidas, práticas e não geram desperdícios. O dia a dia corrido dos brasileiros requer praticidade”, afirma.

A Baggio Café iniciou seu investimento no mercado de monodoses no primeiro semestre de 2014. “Iniciamos nosso investimento nas cápsulas com o objetivo de conhecer melhor esse mercado e trabalhar no aperfeiçoamento do produto e nas adaptações necessárias. Hoje, nossas vendas aumentam a cada mês e é um prazer apresentar aos consumidores a maravilhosa experiência provocada por nossas cápsulas”, comenta.

Para 2016, a ABIC estima que o consumo de café cresça moderadamente. O ritmo do consumo interno leva a Associação a reforçar a sua tese de que é preciso estimular a demanda de café investindo muito mais em marketing, publicidade e diferenciação de produtos. Para a Baggio, 2016 promete ser um ano de grandes mudanças, investimento e inovação. “Mesmo com o atual cenário político-econômico do país estamos otimistas. Acredito que, para a Baggio, será um ano muito positivo, consequência de muito esforço, ações planejadas e visão inovadora”, finaliza a diretora.

Sebrae negocia crédito para pequenos empresários com BNDES, diz Afif

O presidente do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae), Guilherme Afif Domingos, afirmou ontem (20) que a entidade está negociando com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) linhas de crédito específicas para os micro e pequenos empresários.

"Estamos estudando, junto com o BNDES, para o efeito de criarmos linhas de crédito com a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo, atualmente em 7,5% ao ano), mais um juro que é muito menos do que eles estão pagando hoje de capital de giro no mercado", informa Afif. Ele declarou ainda que os pequenos empresários estão enfrentando restrições de crédito, já que, no momento, "ninguém está querendo emprestar".

Declaração foi dada ontem pelo presidente do Sebrae, Afif | Foto: Valter Campanato/ AgBr
Segundo Afif, as possíveis linhas no BNDES atenderiam empresas que faturam até R$ 3,6 milhões, com possibilidade de crédito de R$ 30 mil ou R$ 40 mil. De acordo com o presidente do Sebrae, a previsão é lançar as opções até fevereiro. Ele disse ainda que há uma reunião marcada com técnicos do BNDES para a próxima semana.

CNI considera sensata manutenção dos juros básicos

A manutenção da taxa Selic – juros básicos da economia – em 14,25% ao ano foi bem recebida pelo setor produtivo. Em nota, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) considerou sensata a decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) diante da recessão da economia brasileira e das incertezas do cenário global. Para a entidade, a política monetária perdeu a eficácia no controle da inflação, e um novo aumento dos juros apenas agravaria a recessão do país.

Banco Central manteve a taxa em 14,25% | Foto: reprodução
“A indústria considera inaceitável a inflação de dois dígitos. Mas destaca que os aumentos recentes dos índices são resultado dos reajustes dos preços administrados, das expectativas negativas e da inércia inflacionária. Por isso, o uso da taxa de juros como único instrumento de controle da inflação é pouco efetivo e aprofunda a recessão”, destacou o comunicado.

De acordo com a CNI, apenas o ajuste fiscal, com corte de despesas obrigatórias e reformas que aumentem a competitividade do Brasil conseguirão derrubar a inflação e restabelecer a confiança no país. Entre as medidas defendidas pela confederação, estão a reforma da Previdência Social, a modernização das leis do trabalho, a redução da burocracia, a ampliação da infraestrutura e a simplificação dos tributos.

“A CNI reafirma que a solução para a crise, o êxito no combate à inflação e o restabelecimento da confiança no país dependem da consolidação de um ajuste fiscal permanente, com mecanismos de controle efetivo dos gastos públicos, e de reformas que melhorem o ambiente de negócios e a produtividade das empresas”, informou a entidade.

Bancos se unem para criar empresa de análise de crédito

O Banco do Brasil, Bradesco, a Caixa Econômica Federal, o Itaú Unibanco e Santander se uniram para criar uma empresa gestora de inteligência de crédito, que permitirá ao setor bancário e demais instituições da área aprimorar a capacidade de análise e gestão de suas carteiras de empréstimos, tanto de pessoas físicas quanto jurídicas (empresas). A expectativa é que serão necessários quatro anos para a estruturação tecnológica e geração de dados que viabilizem a operação da empresa gestora. A informação foi divulgada hoje (21) pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Caixa Econômica Federal e Bradesco também fazem parte da união | Arte: reprodução
Segundo a Febraban, com a autorização prévia dos clientes, as instituições repassarão dados cadastrais e de crédito de pessoas físicas e jurídicas à gestora de inteligência, que formará um perfil desses clientes. “Em longo prazo, a criação da gestora proporcionará melhores condições na oferta e maior agilidade na liberação de operações de crédito com prazos e parcelas mais adequados à capacidade de pagamento e ao perfil de cada cliente”, destaca a federação.

A Febraban acrescentou que a expectativa é de que a empresa gestora e o consequente aperfeiçoamento da análise e gestão do crédito contribuam, no futuro, para a queda de spreads (diferença entre a taxa de captação de recursos pelos bancos e a cobrada dos clientes), da inadimplência e do superendividamento de clientes.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Dona Hortê arroz-doce inaugura dois novos pontos no ABC

A marca andreense de franquia Dona Hortê, especializada em arroz-doce, inaugurada em junho de 2015 no Shopping ABC, inaugurou recentemente dois novos pontos para que o público possa adquirir os doces da rede.

Agora, o público pode contar também com a loja do primeiro franqueado da marca, que fica no Grand Plaza Shopping, além do ponto de venda localizado dentro do Empório San Gennaro, em São Caetano do Sul.

Empório San Gennaro e Grand Plaza Shopping receberam unidade da franquia | Foto: divulgação
A Dona Hortê foi criada pelo empresário Junior Leite, que anteriormente era do ramo de automação residencial e tinha sua empresa filiada ao Polo Design. Atualmente, Leite dedica-se ao novo modelo de negócio que oferece cinco tipos de sabores do doce: Tradicional (também na versão Diet), Coco, Amendoim, Creme de Avelã e Doce de Leite, que é o queridinho dos clientes.

Sazonalmente a marca trabalha com sabores especiais, como foi o caso do Bicho de Pé, no mês das crianças, Nozes, para as festas de final de ano, e o novo sabor Pistache, para os dias quentes do verão.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Micro e pequenas empresas ganham facilidades em licitações

Por Mariana Branco – Agência Brasil
Está em vigor o decreto que estabelece incentivos para a participação de micro e pequenas empresas, microempreendedores individuais, agricultores familiares e cooperativas de consumo nas compras públicas. A legislação, que passou a valer desde o último dia sei de janeiro,, prevê prioridade para o setor nas compras feitas por órgãos e autarquias da administração federal direta e indireta.


O decreto determina exclusividade para micro e pequenos empresários em contratações de até R$ 80 mil, regulamentando o que já era previsto em lei complementar. Além disso, permite a criação de um lote específico para as empresas pequenas dentro de licitações de valor maior.

A norma também desburocratiza a participação das micro e pequenas empresas nas concorrências, ao determinar que, nas licitações para fornecimento de bens para pronta entrega ou locação de materiais, não se exija apresentação de balanço patrimonial do último exercício social.

Segundo o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, entre janeiro e novembro do ano passado, a participação das micro e pequenas empresas nas contas públicas ficou em R$ 7 bilhões. O valor representa 16,9% do total de R$ 41,6 bilhões gastos pelo governo federal no ano passado.

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Seis tendências econômicas de crescimento até 2020

De Bain & Company - Consultoria de Negócios  
Os sobressaltos atuais observados na economia global indicam mudanças profundas e estruturais que definirão a agenda dos negócios no futuro, de maneira que nos próximos anos será possível esperar uma série de choques que redefinirão as opções que as empresas terão para se adaptar e crescer. Pensando nisso, a Bain & Company, uma das maiores consultorias de negócios do mundo, analisou as seis principais tendências de trilhões de dólares em torno das quais o crescimento global irá se estruturar até 2020: 


Descentralização da concentração de riquezas
A consultoria estima que o Produto Interno Bruto mundial atingirá o patamar de US$ 90 trilhões em 2020, dos quais 58% serão advindos dos países desenvolvidos, proporção inferior à observada atualmente, em que as economias desenvolvidas correspondem a dois terços do PIB mundial. A riqueza crescente das economias dos países emergentes trará mais variedade de produtos de consumo a um grande número de novos consumidores. Sua contribuição estimada ao PIB global em 2020 será de dez trilhões de dólares. 

Infraestrutura antiga, novos investimentos
No caso dos países desenvolvidos, a infraestrutura essencial precisará ser reformada e ampliada. Frente a um cenário de finanças públicas sob pressão, haverá oportunidades crescentes para parcerias público-privadas. Nas economias emergentes, será necessário que a infraestrutura se desenvolva continuamente para acomodar o crescimento e definir as fundações da expansão futura. Sua contribuição estimada ao PIB global em 2020 será de um trilhão de dólares.
Intensificação da disputa por recursos finitos
O crescimento da população, o aumento das atividades industriais, a urbanização e a elevação da prosperidade provocarão uma luta por produtos básicos, em particular por alimentos, água, energia e commodities industriais, hoje sob domínio das economias desenvolvidas. As empresas deverão continuar investindo no planejamento de cenários para se prepararem para os choques e para manterem a flexibilidade dos seus modelos de negócios. Duas consequências decorrem diretamente desse cenário:
Militarização após industrialização
Com o poder econômico se movendo para a Ásia, os poderes político e militar também são movimentados. Na China, onde os gastos com defesa aumentaram nos últimos anos, em termos reais e como proporção do PIB, as despesas militares em 2010 atingiram o valor de 160 bilhões de dólares, um aumento de 6,7% em relação ao ano anterior, de acordo com os dados mais recentes disponíveis. Este investimento crescente está fazendo com que seus vizinhos respondam com mais investimentos em defesa, elevando o risco de conflitos nas rotas comerciais do Oceano Índico e do Mar da China Meridional. No curto prazo, o desenvolvimento militar apresentará oportunidades para vendas de armas dos fabricantes norte-americanos e europeus até que os países compradores possam aumentar a sua própria produção. Ao mesmo tempo, nações e empresas gastarão mais em medidas para enfrentar o risco crescente de terrorismo, ameaças de revoltas em zonas de conflito e o novo desafio da guerra cibernética. Sua contribuição estimada ao PIB global em 2020 é de um trilhão de dólares
Aumento crescente da produção primária
O crescimento da demanda em mais países por petróleo e gás natural, grãos e proteína, água potável e minérios provocará volatilidade nos preços e escassez momentânea de algumas destas commodities na próxima década. A volatilidade e a inflação dos preços das commodities aumentarão com o passar do tempo, pois além do aumento da demanda, esses insumos estão cada vez mais inter-relacionados. O investimento em medidas de conservação, fontes alternativas e tecnologia aumentará em algumas áreas, porém novas fontes de combustível fóssil devem reduzir os incentivos econômicos em energia alternativa. Sua contribuição estimada ao PIB global em 2020 é de três trilhões de dólares. 

Populações mais inteligentes e mais saudáveis 
O maior estímulo para crescimento no longo prazo é o desenvolvimento do capital humano, que move a economia e que pode vencer restrições de recursos. O crescimento da maior parte das economias emergentes ultrapassa neste momento os investimentos em saúde e educação de suas populações, criando potenciais restrições ao crescimento, mas também oportunidades para preencher as lacunas existentes. Há duas tendências advindas dessa conjuntura:

Desenvolvimento do Capital Humano
A enorme migração da população do campo para a cidade alterou a paisagem das economias de rápido crescimento, porém a infraestrutura social não melhorou na mesma velocidade. As ampliações do acesso à educação a um sistema de saúde básico e a uma rede de segurança social mais forte absorverão uma proporção muito maior de investimentos do que no passado. Sua contribuição estimada ao PIB global em 2020 é de dois trilhões de dólares.

Manutenção da saúde dos mais ricos
Com a população das economias desenvolvidas envelhecendo, surgirão mais e melhores tratamentos médicos, além de mudanças nos sistemas de pagamento para elevar a eficiência do gasto com saúde. Tudo isso estimulará, nos governos, a inovação e as reformas. Sua contribuição estimada ao PIB global em 2020 é de quatro trilhões de dólares. 

Uma nova onda de inovação tecnológica
Já é possível observar inovações que alterarão a maneira como se vive e se trabalha nas economias mais desenvolvidas e que vão impulsionar a nova geração de empreendedores. Tecnologias, como as impressoras 3D, possibilitarão a produção de pequenas quantidades de produtos altamente personalizados, com custos cada vez menores. Melhorias contínuas nos sistemas de comunicação e nas tecnologias de rede darão mais mobilidade às pessoas. Estimuladas por tais inovações, as economias mais desenvolvidas poderão acelerar na direção de uma nova trajetória de desenvolvimento na próxima década. Cada vez mais, a inovação acontecerá de outras maneiras, além das tecnologias recentes, como o SnapChat e o Apple Watch, por exemplo. As empresas investirão mais em inovações sutis (“mudanças de hábito”), que demandam maior preço e uma grande variedade de produtos de nicho de mercado. Sua contribuição estimada ao PIB global em 2020 é de cinco trilhões de dólares. 
A preparação para a próxima grande novidade
As inovações tendem a acontecer em ondas, e cinco potenciais plataformas prometem florescer nos próximos dez anos: nanotecnologia, biotecnologia/genômica, inteligência artificial, robótica e conectividade onipresente. Em muitos casos, os desenvolvimentos das tecnologias vão se ajudar mutuamente. Os avanços em nanotecnologia, por exemplo, contribuirão para melhorar o potencial computacional necessário para novas descobertas em inteligência artificial. À medida que as tecnologias deixam de ser conceitos de pesquisa e protótipos e passam a ser utilizadas em produtos de consumo acessíveis e em novos processos de fabricação, elas melhorarão a eficiência de maneira decisiva e acelerarão o crescimento, o que acontecerá sobretudo no fim da década. Sua contribuição estimada ao PIB global em 2020 é de um trilhão de dólares.



segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Stiglitz: como evitar “a grande queda livre”

Por Antonio Martins do blog Outras Palavras

No início de 2010, menos de dois anos após o início da crise econômica global que persiste até hoje, Joseph Stiglitz, Nobel da Economia, publicou O Mundo em Queda Livre(“Freefall”). Ao analisar as respostas políticas adotadas até então contra a crise, ele observou que elas ameaçavam conduzir o planeta a uma depressão semelhante à que foi aberta em 1929. O poder das elites financeiras estava levando os governos a adotar medidas que concentravam ainda mais a riqueza e desmantelavam, em favor da “liberdade dos mercados”, o poder de planejamento e regulação dos Estados. No entanto, tais ações conduziriam a uma redução geral da demanda por bens e serviços que terminaria por levar as economias ao colapso. Stiglitz chamou este fenômeno de “O Grande Mal-Estar” (“The Great Malaise”). Nesta virada de ano, ele acaba de reforçar o vaticínio, num artigoalarmante porém não desesperançado. “Os remédios estão à disposição”, diz. O que falta, ainda, é reunir força política para vencer a hegemonia da aristocracia financeira e implementá-los.




O Nobel de Economia alimenta seu fio de esperança de três fontes. A primeira é o espaço para ações que poderiam reorganizar as economias. Em todo o mundo, há imensasnecessidades de infraestrutura há muito represadas. Pense na despoluição dos rios brasileiros, num programa de urbanização das periferias, na reconstrução de uma rede nacional de ferrovias. Estes projetos, sozinhos, seriam capazes de “absorver trilhões de dólares”, sustenta o artigo — e gerar centenas de milhões de ocupações de todos os tipos. Mas não são os únicos. Em toda parte, são urgentes mudanças econômicas estruturai. EUA e Europa precisam completar a transição, de sociedades industriais para sociedades de serviços. A China será obrigada a voltar sua imensa produção para o consumo local, e não mais para as exportações. América Latina e África devem reverter a tendência perigosíssima à reprimarização de suas economias.

A segunda observação transformadora de Stiglitz é: os mercados jamais serão capazes de coordenar as iniciativas necessárias para tais mudanças. Seu papel é permitir a acumulação de riquezas, não garantir a satisfação das necessidades humanas. Para tanto, requerem-se investimentos e planejamento públicos: “gastos em infraestrutura, educação, tecnologia, meio ambiente e mudanças estruturais em todo canto do mundo”. Algo que as sociedades decidem coletivamente, quando são capazes de refletir sobre si próprias – não aquilo que cada agente econômico produz, ao lutar por seus interesses egoístas.

Mas então, porque sociedades e Estados permanecem paralisados? Segundo Stiglitz, porque a política e ideologia de nossa época continuam dominadas pelos interesses de uma pequena fração da elite. Propostas óbvias – como “o aumento dos gastos governamentais, combinado com redistribuição de riqueza e impostos mais altos” – são afastadas por uma sensação fabricada de medo e impotência. Para compreender como este controle hegemônico opera, procure encontrar nos jornais diários, ou na programação da TV, algum debate efetivo sobre o “ajuste fiscal” brasileiro — que une governo e oposição, mas engorda essencialmente a oligarquia financeira…O Nobel de Economia parece convencido de que as sociedades serão capazes de romper a vendaque as deixa às escuras, à beira do abismo. Não se trata de aposta otimista, mas de ação. Nos últimos meses, Stiglitz interveio concretamente em episódios políticos nos quais o pensamento dominante foi questionado. Às vésperas do plebiscito grego, sobre o acordo com os credores, escreveu artigos em favor do não – que o governo de Atenas desistiu de defender, apesar de majoritário nas urnas. Também reuniu-se em Nova York com o espanhol Pablo Iglesias, líder do partido-movimento Podemos, quando repetiu suas críticas às políticas de “austeridade”. Em novembro, no Brasil, condenou o “ajuste fiscal”, lembrando que ele ameaça, inclusive, anular os ganhos sociais alcançados no governo Lula. Semanas depois, incentivou a frente de esquerda que assumiu o governo em Portugal (reunindo do morno Partido Socialista ao instigante Bloco de Esquerda) a romper com as políticas favoráveis ao 1% mais rico.

Ler seu artigo, na abertura de um ano difícil, é um alento. Sugere que é possível enfrentar muito – crises econômicas, ondas conservadoras, governos que parecem pisotear as urnas que os elegeram – quando não se perde a noção de que ainda estão rolando os dados. Ou, como dizia Paulo Freire, “o mundo não é, está sendo”; 2016 será, em boa medida, o que fizermos dele.

domingo, 3 de janeiro de 2016

Os 7 pecados capitais da Comunicação para Pequenos Negócios

Por Gustavo Mota – CEO do We de Logos

Empreender hoje no Brasil não é tarefa para qualquer um. Frente a dezenas de desafios, uma das que mais assombram os empreendedores é: “como vou investir na comunicação do meu negócio?”. E não é para menos, muitos pecam na hora de criar uma estratégia. Por isso, listamos aqui os 7 pecados capitais da Comunicação para Pequenos Negócios, para você se prevenir:




1) Acreditar que Marketing é só para Grandes Empresas
O Marketing é democrático. Tem estratégia para todos os estilos, segmentos, tamanhos de empresas e para todos os bolsos. Você pode começar ao criar um logo profissional, em seguida investir em materiais institucionais, depois partir para um canal de comunicação. O importante é entender o que funciona, o que seu público quer e como ele quer se sentir ao interagir com sua marca.
Os 4 P’s do Marketing é um dos conceitos mais fundamentais e tradicionais do Marketing, pois ele envolve as quatro áreas principais: preço, praça, produto e promoção, ou seja, Marketing é muito mais do que um anúncio bonito, é como você qualifica e precifica seu produto, onde ele está exposto, como ele é entregue ao seu cliente e como você fala dele.

2) Deixar o seu “sobrinho” criar sua marca
A marca do seu negócio será responsável por muitas “primeiras impressões”, já pensou nisso? Toda vez que alguém vir sua marca em um anúncio, em uma placa na recepção de um prédio, no cartão de visitas ou nos jornais, ela será responsável por gerar um impacto, podendo ser positivo, negativo ou simplesmente irrelevante. Por isso, o processo de criação de logo profissional é um dos mais importantes no desenvolvimento de uma empresa, e você com certeza não vai querer deixar sua marca na mão de um amador, não é mesmo? Criação de logotipo é assunto sério para a gente e aconselhamos que você também acredite nisso.

3) Não investir no seu time como Canal de Comunicação
Nos primeiros anos de sua empresa, você provavelmente estará frente a frente com seu cliente. Mas com o tempo e com a empresa crescendo (e esperamos que isso aconteça), você estará liderando pessoas e cada vez menos no dia a dia com seus consumidores. Por isso, o seu time tem que estar muito alinhado, principalmente, com os valores da sua empresa. A experiência profissional é importante na hora de contratar, mas ter fit com os valores da empresa é essencial para o sucesso, senão você nunca chegará onde quer.
E o que isso tem a ver com Comunicação? Tudo! A cada experiência incrível que seu time proporciona ao cliente, novas indicações acontecem e o famoso boca a boca só vai aumentando o saldo positivo. Mas a cada experiência negativa, pode ter certeza que o “menos” também entra no jogo.

4) Cometer erros básicos e achar que ninguém está vendo
Sabe quando aquele errinho de gramática passou despercebido e foi enviado no e-mail? Ou o Flyer que saiu sem o site da empresa? Esses erros geram muito mais polêmica e repercussão nas grandes empresas, é verdade, mas não é por isso que você vai deixar sua empresa parecer amadora e relevar esses erros.
Uma frase muito boa que o Andre Diamand falou em uma mentoria da 21212 é “Você não precisa ser grande, precisa parecer ser grande” e isso faz todo sentido nesse contexto: você pode vender sua empresa muito bem e entregar um serviço qualificadíssimo, sem precisar estar em um centro comercial requisitado da sua cidade. O que você precisa é entregar resultado excelente, ter uma imagem incrível e uma base de clientes e fãs engajada.

5) Marketing ser o primeiro da lista no corte de “gastos”
Marketing não é gasto, é investimento. E um investimento que, quando bem feito, se paga sozinho. Essa é uma das premissas de um bom resultado de uma campanha. Se você realiza uma boa campanha e o resultado em vendas não vem, pode ter certeza que algo está errado na estratégia, na execução, ou até mesmo no próprio produto. Pense bem, se você não investir em formas para trazer novos clientes ou fazer os atuais retornarem, quem irá comprar? E isso se tornará um ciclo. Por isso, da próxima vez que pensar em cortar a verba do Marketing, pense se você não está colocando de lado sua fonte de receita.

6) Não medir os resultados das campanhas que você faz
É essencial que você meça o ROI (Return of Investment) das suas campanhas, pois só assim saberá se está torrando dinheiro ou se a estratégia está funcionando. Algumas estratégias são mais fáceis de mensurar, como campanhas de mídia paga online em que você consegue rastrear exatamente cada conversão.
Agora, como mensurar um anúncio ou uma distribuição de flyer? Nós geralmente indicamos que coloque um cupom de desconto específico, ou algum outro benefício (ou recompensa) que faça o cliente entrar em contato por aquela chamada. De preferência, que seja diferente de outras promoções – assim, você terá certeza do resultado da campanha.

7) Vender seu produto
Vender seu produto pode ser um dos maiores tiros no pé de uma empresa. Sim, é isso mesmo que você leu: o cliente não quer massa feita de trigo, água, fermento e cereais; ele quer um pão francês quentinho e saboroso para tomar no café da manhã com a família.
Percebe a diferença? O cliente quer os benefícios, o prazer, a sensação que seu produto vai dar para ele. Dando um outro exemplo, um software de gestão financeira obviamente irá organizar suas contas, informar o fluxo de caixa e dar lembretes de contas a pagar, mas, na verdade, você o usa para ter mais tempo para outras atividades e tranquilidade em saber facilmente os dados financeiros do seu negócio.

Por isso, pense: por que seu cliente vai usar seu produto ou contratar seu serviço? Qual o real problema que ele resolve? Qual será a sensação e experiência que ele terá ao usar seu produto? Pensando assim, pode apostar que sua empresa será essencial para ele.

Gustavo de Mesquita Mota, 32 anos, formado em design gráfico, pós-graduado em Marketing pelo IBMEC, trabalhou como Diretor de Arte na Deskgraphic na divisão de web, fundou a Agência YoungMedia em 1999 e trabalha com internet há 16 anos. Possui larga experiência em soluções online e fundou uma das primeiras plataformas brasileiras de crowdsourcing, a We Do Logos, hoje líder na América Latina no segmento de Concorrência Criativa.