terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Governo negocia para trazer M. Shimizu para São Bernardo do Campo

Da Redação 

Em importante passo para aquecer o polo industrial e ampliar a geração de empregos na cidade, o prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, acompanhado pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Hiroyuki Minami, esteve na sede da empresa M. Shimizu, na Capital, em tratativas para transferência de toda a estrutura operacional da fabricante de autopeças, hoje baseada no bairro Vila Olímpia, em São Paulo, para São Bernardo do Campo.

Em fase de expansão, a empresa busca novo espaço para concentrar seu Centro Tecnológico, especializado no desenvolvimento de softwares, máquinas e equipamentos voltados ao setor automobilístico, além do departamento de projetos e a divisão de serviços. 

Prefeito reuniu-se com representantes da empresa | Foto: Gabriel Inamine

“Estamos trabalhando para que a M. Shimizu possa ir para São Bernardo. É uma empresa que gera 200 postos de trabalho e está focada na inovação e tecnologia no setor automobilístico e de autopeças. Iniciamos uma boa reunião, com interesse em levar essa empresa a São Bernardo e vamos continuar as tratativas. Estamos vendo em que aspecto a cidade pode ajudar para que esse plano se concretize”, destaca o prefeito durante a visita.

Fundada em 1970, a M. Shimizu é uma empresa 100% nacional e atende a cadeia das maiores montadoras de veículos do País, com previsão de faturamento de R$ 46 milhões em 2017. De acordo com o presidente da companhia, Luiz Mitsuru Shimizu, a expectativa é que o plano de expansão da produção abarque ainda o lançamento de novos produtos e a ampliação do número de funcionários. 

“Com essa força que o prefeito está nos dando, temos ainda mais vontade de transferir nossa operação para São Bernardo. Nosso serviço possui alto valor agregado e, por isso, acredito que traga benefícios para a cidade”, enfatiza o empresário. 

A fabricante está em tratativas avançadas para se instalar em área de 12 mil metros quadrados, situada dentro do condomínio industrial no bairro Paulicéia, que hoje já abriga a fabricante de tubos de aço e perfis laminados, New Aço, proveniente de Mauá. Segundo Shimizu, a mudança ampliará o espaço disponível para produção da empresa em 10 vezes e visa posicionar a empresa na rota das principais matrizes automobilísticas de São Bernardo do Campo e entorno.

“A vinda do prefeito realmente confirma o convite para a empresa se instalar em São Bernardo e, mais do que isso, transmite credibilidade. Nesse cenário de crise, o empresário não quer se aventurar, pelo contrário, a M. Shimizu demonstrou estar com o pé no chão”, salienta o titular da pasta de Desenvolvimento Econômico.



Seu negócio está pronto para se tornar uma franquia?

*Por José Carlos Fugice Jr. 

Cada vez mais, as empresas têm optado pela expansão do negócio através do modelo de franquia. Contudo, por mais que pareça um processo simples e bastante flexível, não serve para todas as marcas. Por isso, antes de tomar essa decisão é importante avaliar a viabilidade do negócio como franquia e o que é necessário para prepará-lo para a expansão.

Fugice é sócio-fundador da GoAkira Consultoria Empresarial | Foto: Divulgação  
Geralmente, a melhor forma de ter um diagnóstico preciso sobre essa possibilidade é investindo em uma consultoria especializada no processo. Mas, existem alguns fatores estratégicos e operacionais que você pode começar a avaliar agora mesmo para saber se o seu negócio é franqueável ou não. Confira!

1 – Diferencial competitivo e posicionamento estratégico
O primeiro passo para saber se o seu negócio deve ser formatado como franquia é avaliar tanto os seus diferenciais e atrativos para um potencial franqueado, quanto seu posicionamento frente aos seus concorrentes. Se você tiver dificuldade em enumerar esses pontos, será ainda pior para vendê-los a outra pessoa. Observe também a sustentabilidade do negócio. Ele precisa ser replicável e padronizado.

2 – Plano de expansão 
Antes de começar a formatação da sua marca de qualquer jeito, você precisa criar um plano de expansão coerente com os seus objetivos estratégicos. Para isso, defina sua meta, o perfil de franqueado ideal, onde estão os possíveis interessados na sua marca, qual sua capacidade de investimento para a expansão, dentre outras questões.

3 – Efetividade da operação 
Virar uma rede de franquias exige reestruturações internas na empresa. Os processos precisam ser padronizados, mapeados e documentados. Também é preciso estruturar um sistema de gestão do conhecimento para que o seu know-how possa ser transmitido aos seus futuros franqueados e organizar uma logística para que tudo funcione da melhor forma possível.  

Esses são alguns pontos primordiais que devem ser avaliados antes de você iniciar a expansão do seu negócio pelo modelo de franquia. Além disso, você também precisa entender o mercado e os papéis de cada parte na organização.

Outra dica é aproveitar esse momento de reflexão para fazer uma avaliação financeira criteriosa e se preparar para manter a operação em funcionamento mesmo que os lucros demorem um pouco a vir. Dessa forma, suas chances de sucesso no franchising serão exponencialmente maiores.

*José Carlos Fugice Jr é administrador de empresas especializado em franquias e varejo com MBA em administração de empresas pelo CEAG FGV/SP, com experiência em mais de 150 projetos de franquias. É sócio fundador da GoAkira Consultoria Empresarial. 


segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Marketplaces alavancam as vendas

Por Vitor Lima 

Não é novidade que o número de vendas concretizadas pelo comércio eletrônico tem aumentado ano após ano. Em 2015, houve um crescimento de 15,3% no faturamento das lojas virtuais brasileiras na comparação com 2014, o que resultou em um montante de R$ 41,3 bilhões, segundo dados divulgados em fevereiro de 2016 pelo relatório E-bit WebShoppers. 

De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), 20% desse faturamento é oriundo dos negócios gerados por empresas que se hospedam nos shoppings virtuais, os famosos marketplaces – a expectativa é que até 2020 esse percentual chegue a 30%. Alavancado por grandes empresas, como a americana Amazon e a chinesa Aliexpress (do grupo Alibaba), o crescimento do setor é uma tendência mundial. E o Brasil acompanha esse movimento, principalmente nos últimos dois anos, quando registramos a elevação na quantidade de marketplaces nacionais – a estimativa da ABComm é que pelo menos 300 shoppings virtuais atuem no Brasil. 
Mauricio Salvador, presidente da ABComm, esclarece dúvidas sobre o assunto | Foto: Divulgação

Os marketplaces se apropriaram de uma estratégia que deu muito certo nos ambientes físicos e levaram ao ambiente virtual: reunir lojas e prestadores de serviços de diversos segmentos em um único lugar. Em uma mesma visita aos shoppings centers é possível comprar roupas, eletrodomésticos e móveis, por exemplo – exatamente como ocorre nos marketplaces. Embora o boom do setor tenha sido registrado nos últimos dois anos, os shoppings da internet são velhos conhecidos dos brasileiros. O argentino Mercado Livre é a prova disso. 

Para o presidente da ABComm, Mauricio Salvador, alguns fatores explicam o crescimento das vendas nessa modalidade. Quando os grandes varejistas passaram a vender pela internet tudo parecia simples. Bastava oferecer os produtos das lojas físicas na internet, vender, realizar a entrega e pronto. Mas com o tempo, elas foram percebendo que o lucro com as operações não era o esperado – e em muitos casos, ocorria o pior: prejuízos. “Elas (as empresas) têm procurado sair da operação, da armazenagem, do frete”, aponta Salvador. 

Então, as grandes marcas abriram espaço nos próprios portais para que pequenos e médios lojistas anunciem seus produtos. Em troca, os pequenos pagam uma comissão pelas vendas concretizadas nesses portais.  Sobre o assunto, Salvador é categórico e afirma que “uma loja virtual de uma pequena marca não consegue viver sem o marketplace”.

Ou seja, não basta criar um portal de e-commerce para sua loja. É necessário entrar em algum marketplace e usar a exposição das grandes marcas a seu favor. Abaixo, listamos alguns tópicos importantes sobre o assunto para que você entenda como funcionam os shoppings virtuais. 

Publicidade: Um dos grandes ganhos dos lojistas que se aliam aos marketplaces é a economia gerada em ações publicitárias. “O tráfego de clientes e compradores é comprado pelo dono do marketplace. Então esse custo de mídia, de publicidade no Google, no Facebook, ele todo é absorvido pelo marketplace”, explica o presidente da ABComm.  

Confiança: Outro ganho na parceria com os shoppings virtuais é a relação de confiança do consumidor com a marca. Muitos clientes ainda não se sentem seguros em comprar pela internet, já que são comuns os relatos de fraudes envolvendo esse tipo de transação. Salvador exemplifica: “se eu vou comprar lá na loja do ‘seu Zé’, tenho muito mais confiança em realizar a compra se tiver a marca do Submarino por trás”. 

Responsabilidades: Nos acordos entre lojistas e marketplaces é importante que as responsabilidades estejam muito bem definidas e claras. A plataforma hospeda os anúncios dos lojistas, mas não fica com nenhum produto em estoque e nem realiza as entregas. Porém, juridicamente, se houver alguma fraude ou problema na venda, as responsabilidades e sanções caem sobre os ombros do marketplace. Justamente por esse motivo, os operadores das plataformas têm uma preocupação grande na seleção dos lojistas que venderão usando a marca deles. 

Comissão alta: Durante a entrevista ao Negócios em Movimento, o presidente da ABComm fez um alerta e recomendou cautela aos lojistas que pretendem aderir a algum marketplace. “Em alguns casos, a comissão cobrada por venda de ação é alta. Pode variar de 6% a 30%”, adverte. 

Escolha do marketplace: Sobre a escolha do portal ideal, Salvador aponta o raciocínio que deve ser usado. Segundo ele, o que vai definir a escolha do marketplace é relação entre custo de aquisição de novos clientes, o percentual de venda cobrado pela plataforma e a margem de contribuição do produto que ela venderá. “Uma loja tem um custo alto de aquisição de clientes, que gasta de 10 a 15% pra conquistar um novo cliente, por exemplo, e quando ela entra no marketplace ela paga uma comissão de 8%. Nesse caso, a parceria passa a ser vantajosa”, explica. 

Concorrência: Outra desvantagem apontada pelo presidente é quando o operador do marketplace é um concorrente. Para ele, quando os produtos oferecidos pelo operador concorrem com os produtos oferecidos pelo lojista a concorrência pode “não ser muito sadia” para o pequeno vendedor. 

Mercado Livre: O mercado de marketplaces brasileiros possui uma característica bem especifica. Aproximadamente 80% da arrecadação do setor pertence ao Mercado Livre, fundado em 1999 pelo argentino Marcos Galperín. “É uma marca muito consolidada no Brasil. O fato de ser o pioneiro, ter o maior sortimento e maior número de vendedores faz com que ele seja o concentrador” aponta Salvador. 


Núcleo do Empreendedor tem cursos em diversas áreas

Da Redação

O Núcleo do Empreendedor, espaço criado em São Bernardo do Campo para estimular o desenvolvimento dos negócios por meio da capacitação e integração dos empreendedores da região do ABC, está com inscrições abertas para os cursos – em diversas áreas - que serão oferecidos em fevereiro. 

Estão disponíveis treinamentos em áreas relacionadas à gestão do negócio do pequeno empreendedor, como planejamento tributário, excelência no atendimento ao cliente, boas práticas de manipulação para o empreendedor de alimentos, entre outros; além de treinamentos técnicos na área de segurança, prototipagem, gestão de frotas, certificação e interpretação de normas e formação de auditores internos, todos ministrados por especialistas nos segmentos.

O Núcleo do Empreendedor fica na Av. João Firmino, 1393, Bairro Assunção, em São Bernardo do Campo (entrada no km 22ª da Rodovia Anchieta, logo após o Posto Policial). Tel.: 2355-8514.



Croasonho projeta abertura de 40 unidades em dois anos

Da Redação

A Croasonho, única rede de franquias de croissants recheados do País, está na contramão da crise econômica. A marca superou as metas estabelecidas no início de 2016 e alcançou faturamento de R$ 110 milhões, crescimento de 20% em relação ao ano anterior. O plano de expansão para os próximos dois anos prevê a abertura de 40 operações, principalmente em shopping centers

O diretor executivo da marca, Gustavo Susin, comenta o crescimento da empresa. “Conseguimos manter um crescimento saudável e garantir toda a estrutura e suporte aos franqueados com assertividade. Prova disso são as novas unidades que, com poucos meses de funcionamento, já figuram no ranking das top 10 em faturamento da rede. Nossa meta é acelerar e aumentar a capilaridade da Croasonho em todo o território nacional”, revela.

Atualmente, a marca conta com 72 lojas – uma delas em Santo André -  em 16 estados brasileiros e vende cerca de 500 mil unidades de croasonhos, além da linha de pratos executivos, saladas e sobremesas.



sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Segurança alimentar é imprescindível na área gastronômica

Por Vivian Silva

O ramo alimentício é um dos mais promissores este ano, de acordo com análise do Sebrae. Porém, quem deseja iniciar um novo negócio nesta área, ou mesmo quem já atua no setor, deve ficar atento as normas sanitárias, para evitar “dor de cabeça” com a fiscalização e, claro, não correr o risco de perder a clientela por algum descuido que comprometa a qualidade e sabor dos alimentos. 

Sanity Food presta serviços de segurança alimentar | Foto: Hugo Silva

Para esclarecer diversas dúvidas nesta área, há no mercado empresas especializadas como a Sanity Food Segurança Alimentar, que presta serviços de consultoria e treinamento em diversos estabelecimentos (restaurantes, fábricas, casa de carnes, etc.) localizados na região da Grande São Paulo e ABC. 

A sócia-proprietária da empresa, Débora Guinals Daltozo, explica que nestes treinamentos são abordados diversos temas como, por exemplo, manipulação adequada de alimentos, armazenamento, higiene, controle de produtos pré-preparados e prontos, além de orientação sobre documentos exigidos por lei e adequação estrutural do local. 

“A Sanity Food Segurança Alimentar é formada por uma equipe de profissionais especializados em Vigilância Sanitária - com formação em Medicina Veterinária, em parceria com nutricionistas - comprometidos em oferecer aos clientes a melhor solução para o cumprimento de normas e requisitos técnicos da Vigilância Sanitária, Serviço de Inspeção Federal (SIF) e serviço de Inspeção de São Paulo (SISP)”, resume Débora. 

No momento, o mercado de consultoria sanitária está em expansão, de acordo com Débora, pois o nível de exigência dos clientes tem aumentado, assim como o número de denúncias aos órgãos fiscalizadores. 

A Sanity Food Segurança Alimentar atende in loco, em horário comercial. Para mais informações acesse o portal da empresa ou ligue 99672-3621.



Kroton padroniza processos com suporte da Totvs

Por Vivian Silva

A Kroton, uma das maiores organizações educacionais privadas do mundo, contou com a expertise da TOTVS Consulting para remodelar o Centro de Serviços Compartilhados (CSC) e fortalecer a operação com a Anhanguera e, assim, otimizar e padronizar processos. Com isso, atividades da área de administração e rotinas de contas a pagar e suprimentos, por exemplo, de ambas as empresas, foram centralizadas no Centro Kroton de Serviços (CKS), num processo que durou cinco meses.

O diretor da Totvs Consulting, Tarcísio Adamek, ressalta a importância da padronização dos processos quando há fusões de empresas Empresa foi premiada pelo Centro de Serviços Compartilhados | Foto: Divulgação 

Antes do CKS, a Kroton já havia centralizado as operações relacionadas aos alunos. Em iniciativa pioneira no setor, o Centro de Serviços Compartilhados (CSC) Alunos, criado em 2011 pelo grupo, unificou operações como matrículas, diplomas, cadastros de currículos, inscrição em disciplinas, bolsas de estudo, faturamento e contas a receber.  Em 2013, a TOTVS Consulting redesenhou o fluxo das atividades com base nas melhores práticas de mercado. A profissionalização foi fundamental para que o CSC Alunos da Kroton fosse eleito em 2014 pela Shared Services and Outsourcing Network (SSON) o 2º melhor CSC do Brasil.

Além disso, a medida viabilizou o Prêmio Nacional de Gestão Educacional (PNGE) 2016, conforme comenta o diretor de gestão de alunos da Kroton, Eberson Terra. “O Centro de Serviços Compartilhados Alunos da Kroton foi um dos precursores no setor educacional. Com apoio da TOTVS Consulting, aprimoramos ainda mais os processos relacionados aos acadêmicos da instituição, simplificando a gestão do ciclo de vida de mais de um milhão de estudantes. O resultado foi reconhecido no Prêmio Nacional de Gestão Educacional (PNGE)”, afirma.

Atualmente, a gestão do CSC Alunos tem como base o tripé: registro acadêmico, financeiro e atendimento aos alunos, realizado por meio das centrais de relacionamento e dos postos avançados do CSC Alunos, que registra diplomas e analisa pedidos de bolsa. 

Para o diretor da Totvs Consulting, Tarcísio Adamek, os CSCs contribuem para a reorganização de empresas, principalmente, em casos de fusões. “ A existência de um Centro de Serviços Compartilhados em projetos de fusão e aquisição garante velocidade e assertividade fundamentais para que a empresa obtenha um rápido retorno do investimento. A agilidade de integração das operações impacta diretamente nos benefícios da transação”, resume Adamek.



Academia para o cérebro chega ao ABC

Da Redação

Na próxima segunda-feira (30), será inaugurada, em Santo André, mais uma unidade da Supera Ginástica para o Cérebro. A proposta do local é melhorar habilidades como memória, concentração e raciocínio por meio de exercícios estimulantes. 

A unidade fica na Rua Dr. Eduardo Monteiro, 188, no Jardim Bela Vista. A “academia do cérebro” oferece aulas gratuitas para os interessados durante a semana de inauguração (é necessário realizar o agendamento pelo telefone 3522-9272). 

Como funciona?

No Supera, os halteres dão lugar ao ábaco, principal ferramenta do curso que serve para realizar cálculos. Com a prática da ferramenta, é possível sentir melhoras na capacidade de observar, comparar e classificar. Com o aprendizado, o aluno desenvolve o raciocínio e a coordenação motora. 

Atividades auxiliam no aprendizado das crianças  | Foto: Divulgação

O local também desenvolve atividades neuróbicas – atividades que fazem com que seu cérebro saia da zona de conforto, criando novas conexões. Escovar os dentes com a mão não dominante, andar de costas, mudar o relógio de pulso, fazer um novo trajeto para o trabalho são exemplos de atividades neuróbicas. Com isso, a intenção é que os alunos se divirtam ao estimular o cérebro. 

Além disso, na Supera, os alunos usam jogos de tabuleiro, individuais ou em grupo, para desenvolver habilidades cognitivas e socioemocionais, como estratégia, relacionamento e autoconfiança. As apostilas com exercícios exclusivos, dinâmicas em grupo e vídeos motivacionais também fazem parte da academia.  

Os professores destas academias são capacitados para orientar os alunos no uso dos “equipamentos”, estimulando-os a pensar nos desafios propostos e a solucioná-los sozinhos. 

Por que praticar?

De acordo com a neurociência, os exercícios para o cérebro aumentam a reserva cognitiva, deixando o cérebro mais ágil para encontrar os caminhos necessários para nossas atividades diárias, explica o fundador do método Supera, Antônio Carlos Perpétuo. “Graças à neuroplasticidade - capacidade do cérebro em se modificar e criar novas conexões neurais -, a ginástica cerebral mantém as funções do cérebro, sem os efeitos colaterais dos remédios”, afirma. 

O cérebro é um dos órgãos mais importantes e essenciais para a sobrevivência. Sem ele não teríamos a capacidade de raciocinar, pensar e ter sentimentos. Além disso, o funcionamento do corpo também depende do cérebro. “Para ter uma vida saudável, não pode-se deixar o cérebro nem o corpo de lado. É preciso praticar atividades físicas regularmente, dormir bem, beber muita água, ter uma alimentação balanceada e não se esquecer do órgão mais importante do nosso corpo. Exercitá-lo com desafios na medida certa é o grande segredo para a longevidade”, completa Perpétuo.



quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Santo André recebe oficina de inteligência emocional

Da Redação 

Os psicólogos e master coaches Joaquim Pereira e Rosimary Pereira promovem, em 18 e 19 de março, a oficina de inteligência emocional Transformação. O evento, que ocorrerá no Hotel Blue Tree Towers (Avenida Portugal, 1464, em Santo André) das 8h às 20h, promete promover uma grande transformação na vida dos participantes. As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo e-mail contato@cedie.com.br. Mais informações podem ser obtidas pelos números 99121-2501 ou 97670-0206. As vagas são limitadas. 

Arte: Divulgação


Empreendedores discutem técnicas de marketing digital

Da Redação 

Nesta quinta-feira (26), às 19h30, ocorre mais um encontro dos integrantes do Núcleo de Jovens Empreendedores (NJE) da Associação Comercial e Industrial de Santo André (ACISA). Na ocasião, os empreendedores discutirão as novas técnicas de Marketing Digital e como apresentar seu negócio em um minuto – pitch. Em seguida, participarão de um café com networking e rodada de solução / problemas.

O evento integra o Projeto Empreende ACISA, que tem como objetivo fomentar o empreendedorismo na região por meio de conteúdos e troca de experiências. Este projeto também possui núcleo com empresários dos segmentos de pet shop, ciclismo e escolas particulares, além do Núcleo de Mulheres Empreendedoras (NME).

Interessados em participar do NJE  devem entrar em contato por meio do telefone 2199-1630 e fazer a inscrição gratuitamente.



Fintechs ameaçam monopólio dos bancos e geram economia

Por Vitor Lima

Você pede uma saída do serviço, caminha até uma agência bancária. Ao tentar entrar, é barrado: precisa depositar os objetos de metais no guarda-volumes. Tira o celular e a chave, mas é barrado novamente. Faltaram aquelas moedinhas do fundo da bolsa... Agora, sim. Dentro da agência, pega a senha para pagar algumas contas. Enquanto a aguarda a sua vez, uma surpresa: o sistema caiu. Sem alternativas, você terá que voltar no outro dia... 

Este tipo de situação, aliado à burocracia e ao atendimento ruim da maioria dos bancos, têm criado boas oportunidades para as fintechs, como são chamadas as startups que trabalham no setor financeiro. Com o auxílio do avanço tecnológico, eles propiciam aos usuários uma experiência muito mais agradável e eficiente – apenas com o smartphone é possível realizar todos os serviços, sem precisar ir a nenhum ponto físico para assinar contrato ou levar algum documento.  

É o caso da mais famosa delas, o Nubank, que oferece cartão de crédito da bandeira Mastercard. O grande diferencial desta startup é a ausência de taxa de anuidade e de agências físicas. Todo o suporte aos clientes é feito pelo próprio smartphone, no qual o cliente pode aumentar ou diminuir o limite, pedir novo cartão ou bloqueá-lo – para casos mais complexos o usuário pode utilizar e-mail ou chat. E ao contrário das instituições bancárias convencionais, o atendimento da equipe do Nubank é feito de forma mais próxima, simpática e descontraída, como podemos notar na imagem abaixo.  O negócio deu certo: ela se consolidou como a maior fintech brasileira e já recebeu mais 4,5 milhões de pedidos de cartão. 
Um dos diferencias das fintechs, em especial
do Nubank, é o atendimento informal e
eficiente  | Imagem: Reprodução

Outro exemplo de fintech é a Lendico, startup de empréstimo pessoal online. Nela o usuário faz a simulação de quanto gostaria de pegar emprestado e em quanto tempo gostaria de pagar. Se a simulação agradar, é só pedir uma proposta “oficial” e aguardar a resposta, que leva apenas três minutos. Depois, basta enviar as fotos dos documentos requeridos e do contrato assinado pelo smartphone e aguardar. Em até quatro dias o dinheiro estará na sua conta, sem precisar sair de casa. Atualmente, o portal da Lendico recebe três mil pedidos de empréstimos por dia, dos quais 5% são aprovados. Em pouco mais de um ano, a Lendico já viabilizou mais de R$ 32 milhões de reais em empréstimos a 5 mil clientes.

Para o Ceo e um dos sócios fundadores do aplicativo Celcoin, Marcelo França, a aceitação das fintechs pelos usuários tem superado as expectativas. Ele colocou o Celcoin no mercado há pouco mais de seis meses e já angariou mais de 60 mil usuários. 

O público-alvo da startup, conforme ele mesmo explica, são as pessoas que ainda enfrentam filas nas lotéricas e agências para realizar serviço básicos: “Com o aplicativo instalado, qualquer pessoa com um celular na mão pode pagar contas, fazer recargas de celular com desconto, transferir dinheiro, depositar e sacar em redes conveniadas. Não é necessário ter conta em banco, não há restrições na aprovação, que é imediata, e não há custo com adesão, nem mensalidade. Basta ter um celular”, conta.

A praticidade realmente parece conquistar os usuários. É o que ocorreu com a produtora de eventos, Kelly Karoline Zanetto, que aderiu ao Nubank a um mês. “Eu gosto de saber os valores das próximas faturas com os valores parcelados, do fato de não precisar fazer contato telefônico, de não ter vinculo com banco e da praticidade do app”.

É o fim dos bancos?

França, que tem longa atuação na área (possui passagens pelo Banco Bozano Simonsen, Corretora Investshop.com, Resource IT e pelo Lemon Bank – instituição adquirida pelo Banco do Brasil em 2009), avalia que o setor financeiro no Brasil tem pouca competição, o que cria oportunidades para as fintechs. “Elas nascem para resolver problemas específicos em diferentes áreas, como seguros, crédito ou pagamentos. Quem ganha com isso é o consumidor, com serviços melhores e mais baratos”, analisa. 

A alta adesão dos clientes às startups aparentemente tem causado preocupação por parte dos bancos. Eles que há tempos também investem na descentralização dos atendimentos, ao incentivar os clientes a utilizar o internet banking e os aplicativos, estão acompanhando o crescimento das fintechs com olhos bem abertos. 

França não crê no fim dos bancos, mas acredita que eles precisarão se ajustar às mudanças do mercado | Foto: Divulgação 

De acordo com a Pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) de Tecnologia Bancária 2015, as transações feitas por internet banking e mobile banking ultrapassaram metade do total e atingiram 54%. Contudo, o crescimento mais relevante foi nas transações feitas pelo mobile banking, que cresceram 138% em relação a 2014. 

Em nota, a Febraban esclarece que “acompanha com interesse o desenvolvimento das startups do setor financeiro” e que “inovações tecnológicas que possam trazer benefícios ao consumidor, mantendo a solidez e confiabilidade dos serviços, contribuem para a expansão e aumento da qualidade do setor”.

Ao ser questionado se as fintechs representam o fim dos bancos, França usa a experiência e sentencia: “Eles vão continuar existindo, mas vão se ajustar a um novo cenário”. Para ele, a tendência é que eles façam uma redução nos custos e se tornem, cada vez mais, digitais. “Acredito que as fintechs poderão substituir os bancos em nichos e atividades específicas. Mas certamente os bancos continuarão existindo, mas de um jeito diferente”, opina. 

A Febraban, por sua vez, defende que as inovações trazidas pelas fintechs devem levar a uma “evolução da regulamentação do setor” por parte das autoridades competentes. “A Febraban espera que essa atualização das normas e do arcabouço legal hoje existente seja capaz de garantir condições equivalentes de atuação, para os agentes do mercado e facilitar a absorção de novas tecnologias e processos pelas instituições financeiras que já existem, sem tolher a contribuição das empresas inovadoras mais recentes para o bom funcionamento do sistema”.

Na disputa entre bancos e fintechs, Kelly, que avalia negativamente os serviços prestados instituições tradicionais, parece ficar do lado da segunda opção. “Os bancos cobram taxas abusivas sem benefícios proporcionais. Isso sem falar das cobranças de tarifas sem prévio aviso”, justifica. 

Banqueiros x bancários 

Todo esse imbróglio causa apreensão na classe dos bancários, que ano após ano observam a redução no número de agências bancárias e vêm seus empregos ameaçados. Segundo a Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2015, o ano registrou queda de 200 agências na comparação com 2014 (passou de 23.100 para 22.900). 

Conforme conta o presidente do Sindicato dos Bancários do ABC, Belmiro Moreira, levantamento do Dieese aponta que nos primeiros nove meses de 2016 foram fechados 9.258 postos de empregos bancários, número 52% maior na comparação com o mesmo período do ano anterior. “Isso por si só já demonstra a mudança no setor principalmente com a implantação das novas tecnologias”, aponta, receoso. 

Ele esclarece que o sindicato atua de várias maneiras a fim de reverter este quadro, principalmente nas negociações com os bancos, reivindicando o fim das demissões. “Os bancos têm lucros bilionários e podem garantir o emprego numa construção de realocação e reposicionamento desses trabalhadores garantindo um atendimento de qualidade aos clientes”, defende. 

Os usuários, alheios a essa discussão, comemoram o crescimento das fintechs e o aumento da competitividade do setor, que melhora o atendimento e propicia economia, principalmente pela ausência de taxas de adesão e anuidade.



MetroFit de Santo André ganha prêmio internacional

Por Vivian Silva

Encontrar espaço para armazenar uma coleção de livros, ou mesmo arquivos de uma empresa, não é mais um problema. Apesar de muitas residências e companhias contarem com estrutura compacta, há no mercado soluções de self storage (guarda-móveis), ou seja, atividade caracterizada pela locação de unidades autônomas (box), para a organização de qualquer tipo de bem (documentos, móveis, estoques, coleções, etc.). 

No ABC, desde março de 2015, já é possível usufruir do serviço, por meio da  MetroFit, empresa detentora da melhor infraestrutura de self storage da América Latina. 

Unidade de Santo André foi inaugurada em março de 2015 | Foto: Divulgação 

De acordo com o gerente geral de operações da MetroFit, Arthur Ostrovsky, o processo de expansão segue por São Paulo, inicialmente. “A MetroFit acabou de fechar um empreendimento no bairro da Mooca. Em breve, anunciaremos novas unidades, que serão entregues em 2017, em Alphaville, São Caetano e na capital”, antecipa. 

A unidade de Santo André da MetroFit tem 8.400 metros quadrados (m²) de área construída, e 5.700 m² de área bruta locável com mais de 640 boxes. Segundo Ostrovsky, é possível alugar um espaço a partir de 1m² por mês. “Temos espaços flexíveis para guardar móveis, ou usar como uma extensão de sua casa ou do seu negócio”, sintetiza o gerente, ao ressalta que no primeiro mês o cliente não paga pelo serviço, para que ele possa conhecer o conceito da empresa. 
Gerente Ostrovsky antecipa que, em breve, serão
anunciadas novas unidades | Foto: Divulgação

Além disso, a unidade de Santo André ganhou o prêmio norte-americano Best New Facility of the Year  como a melhor operação do mundo de self storage, em 2015. O sucesso da unidade é explicado por alguns diferenciais, conforme explica o gerente geral de Operações da companhia. “A unidade é a primeira operação de self storage na Grande São Paulo que foi construída do zero... A unidade também possui duas docas com alturas diferentes, todos os boxes com acesso para veículos no térreo, dois elevadores de alto padrão, um sistema de sprinkler e última geração de monitoramento remoto”, comenta. 

Para iniciar as primeiras operações em São Paulo (SP), a MetroFit captou R$ 125 milhões de investimento. A companhia foi fundada em 2012, pelo austríaco Hans Scholl (cofundador e CEO da MetroFit), é fruto de uma joint venture entre o Grupo TRX, companhia brasileira desenvolvedora e gestora no segmento de real estate, e a Metro Storage, uma das dez maiores companhias de self storage nos Estados Unidos, que soma mais de 110 operações em 12 estados norte-americanos.

“Trouxemos para o Brasil o melhor know-how americano e conquistamos os brasileiros com nossa praticidade, conforto, limpeza e segurança. Com a TRX, estruturamos os nossos primeiros fundos de investimento que possibilitaram a criação do portfólio da MetroFit”, explica Scholl. 

Vale ressalta que o cliente conta ainda com cobertura de seguro especializado. O espaço locado também pode ser alterado, conforme a necessidade do cliente, sem ser necessário pagar a mais pelo Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), iluminação e manutenção predial.

A unidade de Santo André fica na Avenida Dom Pedro II, 1.392.  Para mais informações acesse o portal da empresa ou ligue 3777-0713.



Gerente do Sebrae revela novidades para 2017 no ABC

Por Vivian Silva

A crise política afetou diretamente a economia do Brasil em 2016, mas as expectativas são positivas para o ano novo, de acordo com o gerente regional do Sebrae no Grande ABC, Arthur Eugênio Furtado Achoa. Ele conta que há um clima de otimismo entre os empresários, o que é um bom indício. 

Além disso, Achoa enaltece o programa Sebrae Aqui, inaugurado em dezembro passado, junto à Sala do Empreendedor em São Bernardo do Campo (Praça Samuel Sabatini, 50, Centro). “O Sebrae Aqui é um posto de atendimento. Terá duas pessoas treinadas pelo Sebrae, para fazer um atendimento de orientação de gestão, que complementa os trabalhos que a Sala do Empreendedor já tem, então, isso facilita bastante o trabalho do empresário”, explica Achoa. 

Sebrae ABC trabalhará dez segmentos com os empreendedores, conta Achoa | Foto: Divulgação

A ideia é expandir o serviço do Sebrae Aqui para os demais municípios do ABC ao longo de 2017. Na programação, Ribeirão Pires será a próxima cidade a receber o programa. 

Para este ano, o Sebrae-SP trabalhará de maneira especial com os empresários quatro segmentos que apresentam maior atividade econômica no estado, são eles: Comércio de vestuário; Alimentação fora do lar, (bares, lanchonetes e food trucks, por exemplo); Serviços de Construção Civil e Minimercados. 

Já o escritório do Sebrae no ABC, além das quatro áreas citadas, selecionou mais seis segmentos para trabalhar com os empreendedores, são eles: Beleza e Estética, Comércio de Material de Construção; Reparação Automotiva; Tecnologia da Informação; Serviços Educacionais (informática, idiomas, escolas, etc.) e Indústria de Alimentos e Bebidas. 
“Então os empresários desses ramos, se quiserem, já podem nos procurar. A gente já tem um programa montando para atender especificamente esses segmentos. É um projeto de orientação de gestão”, antecipa o gerente regional. 

Análise de 2016

No Sebrae o movimento foi intenso em 2016. Segundo Achoa, o atendimento por meio do telefone (0800 570 0800) e o ensino a distância tiveram destaque. Além disso, ele ressalta o protagonismo feminino na abertura de empresas (um pouco mais de 50%, em relação aos homens). “O que cabe ressaltar na questão de gênero é que as mulheres já passaram os homens na abertura de empresas”, afirma o gerente. 

Dicas empreendedoras 

Para quem deseja empreender, Achoa é categórico ao afirmar: “planejamento”, ou seja, conhecer bem o mercado no qual se deseja atuar, conhecer o consumidor e, claro, gostar daquilo que faz. 
“O empreendedor tem que estar presente no negócio, tem que gostar do que ele faz, tem que se empenhar e ter brilho nos olhos na hora de atender o cliente. Ter orgulho e ter prazer em acordar de madrugada para abrir a empresa, ou trabalhar fora dos chamados horários convencionais, porque aquilo é a paixão da vida dele”, afirma Achoa. 

Além disso, o gerente comenta que momentos difíceis sempre existirão, mas é possível superar as adversidades. “Sobrevive aquele que tem iniciativa, aquele que tem criatividade e aquele que pensa ‘fora da caixa’, que encontra solução no momento difícil”, sintetiza. 

Para isso, o Sebrae oferece diversos cursos, para trabalhar o comportamento empreendedor, ou demais dificuldades. Um dos cursos citado por Achoa é o Empretec, programa americano desenvolvido pós-guerra, que tem como objetivo desenvolver comportamentos empreendedores.



Lojistas de Santo André estão otimistas

Por Vivian Silva

O comércio local tem se fortalecido em Santo André, especialmente, na região da Vila Gilda, e um dos motivos é a união dos comerciantes, que tem fomentado as vendas na região. Nas avenidas Higienópolis e Gilda, além do entorno, os consumidores encontram diversas opções de estabelecimentos comerciais, que vão de salão de cabeleireiro a escritório de advocacia. Muitos clientes apreciam comprar no próprio bairro, por diversos motivos, entre eles, o fácil acesso ao local, preços acessíveis e pela comodidade de encontrarem tudo que precisam, sem precisarem ir ao shopping, ou grandes centros de compra. 

Lojistas da Vila Gilda se reúnem mensalmente | Foto: Divulgação 

Com a crescente demanda na região, os lojistas se reúnem mensalmente para discutir ações de publicidade e também projetos de segurança no bairro. Para a proprietária da Genialle Soluções Integradas, Erica Tronci Bayarri, bom atendimento e preços acessíveis são essências para o sucesso. “A união dos comerciantes faz o mercado local se movimentar, a oferta de produtos com qualidade e preços acessíveis trazem as pessoas para consumir na região e, com isso, muitas pessoas indicam os produtos e serviços”. 

Para o nono ano, os comerciantes estão otimistas. “A nossa expectativa é uma grande movimentação e aumento das compras aqui no comércio local... Pois nesta região tem produtos de qualidade e tudo o que você procura encontra na Gilda", afirma Erica. Além disso, a proprietária da Genialle ressalta que todos os comerciantes realizam promoções, desde descontos a sorteio de prêmios.  

No local, o consumidor encontra estabelecimentos voltados a diversos segmentos como, por exemplo, gastronômico (restaurantes, cafeterias e food trucks), vestuário (moda feminina/masculino e lingerie), beleza (produtos do gênero e cabeleireiros), saúde (clínicas de odontologia/psicologia, acupuntura e veterinário), pet shops, entretenimento (bares) e serviços diversos (bancos, escritório de contabilidade, advocacia, academias, etc.).



Como não misturar contas pessoais e da empresa?

*Por José Cardoso

Aproveite este início de ano para organizar as finanças da sua empresa. Esta é uma dica importante para quem quer empreender com sucesso em 2017. Misturar suas contas pessoais com as da empresa pode ser um erro fatal para qualquer negócio. 

Uma gestão equilibrada é fundamental para que você possa saber, com facilidade, qual é o lucro real da sua empresa, quais são os reais resultados dos seus investimentos e, assim, poder fazer projeções assertivas para o futuro. Isso sem falar que esta bagunça pode diminuir o interesse de possíveis investidores. Sabemos que, no caso das micro e pequenas empresas, muitas vezes fica difícil manter uma organização adequada. No entanto, nada é impossível se você tiver perseverança e disciplina. 

Minha primeira sugestão é: faça um diagnóstico financeiro. Você sabe qual é o seu lucro real e quanto você gasta por mês? Sugiro que elabore duas tabelas, uma com os gastos da empresa e outra com seus gastos pessoais. Aí devem entrar todas as despesas, não deixe nada de fora.

E aí? Dá para o empreendedor ter um salário? Não confunda o lucro da empresa com seu pró-labore, que deve ser justo e equiparado com as condições financeiras do empreendimento. Você não pode estabelecer um salário que comprometa as demais obrigações da sua companhia. Encontre um parâmetro de salário para sua função no mercado, isso pode ajudá-lo a encontrar um valor coerente. 

No banco, tenha uma conta para a empresa e outra pessoal, este ponto é essencial. Muitos empresários cometem o erro de pagar contas pessoais com o cheque ou cartão da empresa. Esse geralmente é o primeiro passo para desorganizar as finanças. Outra vantagem de ter contas separadas é para efeitos fiscais. Com as contas separadas será sempre mais fácil comprovar o faturamento, o que torna mais simples fazer a declaração de Imposto de Renda.

Organizando a casa, é fundamental que o lucro seja reinvestido. É importante, por exemplo, que o ambiente de trabalho esteja limpo e bem cuidado, e com uma estrutura básica de funcionamento, mas nem sempre é necessário investir em luxo. Verifique o que é realmente importante, essencial e foque em investimentos que realmente gerem retorno. 

Por isso, para finalizar, sugiro que você estabeleça reservas mensais que podem facilitar seu planejamento. As reservas devem ser feitas tanto para a empresa – com um mercado tão incerto, nunca se sabe quando será necessário cobrir determinada situação ou mesmo investir-, como para contas pessoais – pode-se ter um imprevisto com saúde, por exemplo, ou planejar férias com a família.

Portanto, organize-se! Esta é sempre uma ferramenta importante para seu sucesso! Avante!

*José Cardoso é advogado, bacharel em Administração de empresas, integrante da Comissão de Regionais do Sescon - SP (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Estado de São Paulo) e da Comissão de Representação junto à área Contábil da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e sócio do Grupo Hemera Contábil, além de articulista de jornais e revistas.



Uber amarga prejuízo bilionário e fica entre empresas mais reclamadas

Da Redação 

Notícias dão conta de que, entre janeiro e setembro de 2016, o Uber amargou um prejuízo de US$ 2,2 bilhões. Se o resultado se confirmar, a empresa ocuparia o posto de pior prejuízo da história das startups. Somado a isso, balanço recente divulgado pelo portal Reclame Aqui coloca o serviço entre os mais reclamados de 2016. No ano passado, foram mais de 30 mil queixas registradas contra o Uber. Em 2015, foram apenas 1,3 mil. 

Empresa teria tido prejuízo de US$ 2,2 bilhões | Foto: Reprodução

Para o presidente da Associação Brasileira das Associações e Cooperativas de Táxis (Abracomtaxi), Edmilson Americano, a queda da qualidade do atendimento era algo previsível. “Com pessoas sem qualificação e selecionadas sem qualquer critério e não havendo nenhuma fiscalização por parte das nossas autoridades, óbvio que a tendência seria que o serviço piorasse e que a empresa começasse a ter prejuízo”, avalia o presidente da entidade.

De acordo com ele, o desemprego no país foi um dos principais fatores para o crescimento de motoristas registrados pela empresa. “Muitos devem ter encarado a atividade como um trabalho provisório e, por isso, não se comprometeu ou ainda não se compromete como deveria. Quando a economia se recuperar e essas pessoas voltarem para suas áreas de atuação, vão abandonar o serviço, mas o estrago já estará feito”, acredita o representante dos taxistas.



Varejo brasileiro é um dos que mais tem perdas no mundo

Da Redação

As perdas nas atividades de comercialização de bens associadas a roubos, furtos e problemas operacionais atingiu a marca de 2,25% do faturamento líquido das empresas varejistas brasileiras, conforme estudo anual divulgado em dezembro pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR). Doces e bebidas (quase 50%) nos supermercados e calças e tênis nas lojas de moda são os itens mais furtados no varejo nacional. 

As perdas gerais no varejo brasileiro são substancialmente maiores do que as registradas em outros países. Nos Estados Unidos, por exemplo, elas correspondem a 1,27%; na Holanda, chegam a 1,48%; na Finlândia, 1,38%; na Alemanha estão em 1,08%; na Noruega, 0,75%; no Reino Unido, 0,89%; na Espanha, 1,33%; e no Japão, 1,35%.

Empresas varejistas perdem 2,25% do faturamento líquido | Foto: Arquivo
Hoje, porém, o Brasil tem tecnologias e formas de gestão de equipe e processos que podem diminuir as perdas no varejo em até 80%. Em períodos de crise econômica, é vital investir em tecnologia para reduzir as perdas de mercadorias, oriundas de furtos internos e externos e, consequentemente, aumentar os lucros. Para evitar uma significativa redução na rentabilidade do negócio, a prevenção de perdas precisa ser colocada em prática, preferencialmente no primeiro mês do ano, para que a equipe esteja bem preparada, principalmente antes das grandes datas comerciais. 

No fim de 2016, a expectativa era de um pequeno crescimento nas vendas gerais do varejo, de 3% a 4,8%, mas o resultado não foi bem este. Apesar de um crescimento no varejo brasileiro, com 19 novos shopping centers, nunca o País teve um número tão grande de lojas fechadas no período. O resultado é uma queda de 12,9% no número de lojas. Também por isso é preciso criar estratégias de prevenção de perdas: quanto mais a economia tem índices negativos, maior e mais preocupantes se tornam os índices de perdas, sejam eles de que ordem forem.

Segundo Luiz Fernando Sambugaro, diretor de Comunicação da Gunnebo Brasil e especialista em prevenção de perdas no varejo, os supermercados reportam uma expressiva perda de 2,26% sobre o faturamento. “A partir deste valor, cada um faça a sua conta e veja o tamanho do possível prejuízo”, diz. No segmento de Perfumaria e Magazine, os índices gerados por furto interno e externo estão na proporção de 70% e 68%, respectivamente. “Não importa aqui qual o índice, mas a causa dele”, acrescenta. Nas drogarias esse índice chega a 38,5%, mas ele tende a aumentar quanto mais tais estabelecimentos se transformarem em lojas de conveniência e perfumaria, destaca o especialista.

Apesar da importância já amplamente discutida no mercado sobre o departamento de Prevenção de Perdas e do retorno imediato que é gerado por ele, apenas 30% dos departamentos se reportam ao primeiro executivo da empresa, local mais apropriado a seu nível de reporte. “Os demais 70% se reportam às áreas de operações ou comercial, que são áreas geradoras do aumento nos índices de perdas. É preciso considerar, de uma vez por todas, que Prevenção de Perdas só se faz de cima para baixo”, destaca Sambugaro.

Segundo ele, mais que nunca a Prevenção de Perdas precisa ser conduzida, apoiada e estruturada de cima para baixo, com estratégias corporativas dentro de seu “modus operandi”, com claros objetivos e metas e um completo envolvimento de toda organização.

Para Sambugaro, para um bom gerenciamento das perdas é essencial considerar três pontos: tecnologia, pessoas e gestão (normas e procedimentos). A tecnologia deve ser atualizada, compatível com o nível do negócio, de origem confiável e de razoável custo-benefício favorável ao empreendimento. Por outro lado, é necessário ter bons funcionários, treinados e atualizados, alinhados com os objetivos da empresa e conscientes das potenciais perdas inerentes ao negócio, para que possam contribuir com a redução. Outro ponto é ter uma boa gestão, com normas e procedimentos, pois é ela que dará a direção e a forma de se cumprirem as atividades da empresa, em todas as áreas.



quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Exportações de arroz: veja resultados em 2016

Da Redação

O balanço das exportações de arroz do Brasil em 2016 mostra que o País vendeu ao mercado externo 697,9 mil toneladas, ou seja, 27,4% a menos do que no mesmo período de 2015. O resultado tem forte influência da quebra de safra e consequente elevação do preço da matéria-prima. As informações são da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, com análise da Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz).

País exportou 27,4% menos na comparação com 2015 | Foto: Divulgação
Os já previstos desafios em 2016 resultaram em um grande esforço por parte da indústria para atenuar os impactos da safra menor. O projeto Brazilian Rice, uma iniciativa da Abiarroz e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) para estimular as vendas do arroz industrializado do Brasil no exterior, executou uma série de ações com este objetivo, como explica o gerente do projeto, Gustavo Ludwig. “As empresas apoiadas pelo projeto tiveram resultados positivos em países como os Estados Unidos, um mercado em crescimento e onde tivemos números que contrariaram a curva: fechamos 2016 com 20 mil toneladas, ante 18,3 mil toneladas em 2015”, detalha. Os Estados Unidos, aliás, seguirá sendo destino de ações de promoção comercial e imagem do projeto Brazilian Rice em 2016, assim como o Peru (exportações praticamente estáveis em 2016, apesar da queda de safra), reconhecido por sua exigência na compra de arroz de alta qualidade, e onde o projeto participou da feira Expoalimentaria com 10 empresas, pelo terceiro ano consecutivo. 

Ludwig sublinha ainda que a participação do valor das exportações do projeto no setor passou de 33,6% (2015) para 57,9% (2016) e houve uma importante diversificação de mercados (a quantidade de destinos passou de 45 em 2015 para 52 em 2016). Outro destaque positivo nas exportações de arroz do Brasil foi a Venezuela, que importou 15,8 mil toneladas em 2016, ante zero em 2015. “As questões de abastecimento do país vizinho criaram um espaço captado pelas empresas brasileiras, podendo haver crescimento de parcerias em 2017”, avalia o gerente.

Para 2017, há uma série de ações planejadas pelo Brazilian Rice para a ampliação das exportações de arroz beneficiado brasileiro. Participação em feiras nos Emirados Árabes, Estados Unidos, Peru, Alemanha, Arábia Saudita, rodadas de negócios internacionais, além de visitas técnicas, estão nos planos do projeto.


terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Campus São Paulo do Google sedia oficina sobre planejamento

Da Redação 

Todo início de ano é o momento em que as empresas se preparam estrategicamente para reiniciar as atividades, dar andamento aos novos e antigos projetos. Para isso, o empreendedor precisa ser organizado e ter clareza dos objetivos, metas e métricas. Tendo em mente essas necessidades, a Attitude Empreendedora, empresa de consultoria e capacitação corporativa, realizará uma palestra sobre ‘Planejamento 2017 – O seu negócio em foco’ em 2 de fevereiro, com duração de duas horas (19h-21h), que será dividida entre teoria e prática, no Campus do Google, empresa multinacional de serviços online e software, em São Paulo.

O principal objetivo deste encontro é ajudar quem empreende e quem pretende empreender com o planejamento de negócio, por meio da organização e clareza dos objetivos, metas e métricas para tocar a empresa. A inscrição para o curso é gratuita e pode ser feita por aqui

O evento ocorrerá no Campus São Paulo do Google (Rua Coronel Oscar Porto, 70, Paraíso, São Paulo) e permitirá que os participantes troquem experiências e construam seus planos. 

Tópicos Abordados
1 - Estruturando a oferta de seus produtos e serviços
                1.1 - Atratividade do negócio
                1.2 - Diferenciação da proposta de valor
2 - Modelos de monetização do negócio
                2.1 - Modelo de lucro (despesas versus receitas)
                2.2 - Modelo de planejamento e acompanhamento de vendas
3 - Planejamento da sustentabilidade de suas iniciativas
                3.1 - Vantagem competitiva vigente
               3.2 - Fator de inovação (Incremental ou Disruptiva)
                3.3 - Armadilhas (Negócio e Mercado)
                3.4 - Perenidade (Crescimento / venda).



Carnaval do samba no Costão do Santinho

Da Redação

O Costão do Santinho Resort, situado à beira da Praia do Santinho, em Florianópolis, será um reduto do samba neste Carnaval. Com a presença do cantor Dudu Nobre, a folia está garantida. Haverá aulas de customização de abadás, samba de gafieira, percussão, feijoada com samba da velha guarda, matinê com concurso de fantasias e bateria de escola de samba, entre outras atividades. 

Local é opção para o Carnaval | Foto: Reprodução

O grande destaque mesmo fica por conta do show exclusivo com o carioca, que ocorre no dia 25. No repertório, clássicos do samba e músicas autorais se revezam com os sambas-enredo – que foram tema do último CD/DVD do cantor – formando o cenário carnavalesco perfeito.

O pacote vai de 24 de fevereiro a 1º de março e inclui o sistema VIP Inclusive (alimentação e bebidas inclusas), além de todas as atividades já oferecidas pelo Costão, como sandboard nas dunas, trilhas ecológicas, o Costão Games - uma área de lazer com videogames de última geração – e o Costão Mágico - que é um parque rústico a céu aberto indicado para os pequenos de 4 a 11 anos - arvorismo, escalada, arco e flecha e trilha ecológica guiada.

Pacotes

Para passar o Carnaval no Costão do Santinho Resort há diárias a partir de R$ 1.643,00 (mínimo de cinco noites) em apartamento standard para o casal e criança de até três anos. Tem ainda a opção de pacote com voo de Guarulhos com diárias a partir de R$ 2.008,00. O Costão é um dos melhores resorts de praia do País, com seis restaurantes, complexo de piscinas, SPA, golf, quadra poliesportiva, academia completa e oito quadras de tênis.


Ataques cibernéticos: o que esperar em 2017

Por Thiago Bordini, Diretor de Inteligência Cibernética do Grupo New Space

Se pudéssemos elencar o grande vilão da área da segurança da informação em 2016, certamente seria o ransomware, uma espécie de sequestro on-line em que um tipo de malware se apodera dos dados armazenados nos computadores das vítimas. Para recuperá-los, o cibercriminoso exige um pagamento de resgate. Uma pesquisa desse setor aponta que foram realizados 56 mil ataques mensais em todo o mundo no ano passado. O cenário visto em 2016, infelizmente, deve se intensificar em 2017, com mais alguns pontos críticos: ameaças direcionadas a meios de pagamento, à Nuvem, à Internet das Coisas (IoT) e a dispositivos móveis.

No ano passado, apesar do alto volume de ataques, pouca gente sabia o que era um ransomware. Porém, infelizmente, até o fim de 2017 ou você terá um problema do tipo, ou conhecerá alguém que passou por isso. Essa modalidade crescerá exponencialmente por conta da facilidade de monetização e pela disponibilidade de kits de malware, possibilitando que pessoas sem conhecimento técnico aprofundado possam direcionar uma investida dessa categoria. 

Foto: Divulgação 

Um exemplo clássico de ataque bem sucedido aconteceu em uma escola localizada na Carolina do Sul, nos Estados Unidos. Cibercriminosos bloquearam o acesso aos servidores locais, que só foi liberado após o pagamento de cerca de US$ 10,000.00. Para este ano, os potenciais alvos são as celebridades, grandes instituições governamentais e financeiras, além de corporações e milhões de consumidores, resultando no vazamento de informações pessoais, credenciais, dados bancários, entre outras informações.

Os ataques via phishing (golpe em que e-mails são usados para "pescar" senhas e dados financeiros na Internet) continuarão a ser o vetor mais popular de propagação do ransomware. O problema se agravará em 2017 porque as iscas enviadas pelos cibercriminosos estarão cada vez mais personalizadas, intuitivas e eficazes. Haverá ainda uma proliferação desse tipo de ofensiva direcionada aos dispositivos móveis. E tenha muito cuidado, porque o malware, em sua maioria, chegará por meio dos apps de mensagens mais populares.

Se em 2016 a Nuvem foi uma espécie de refúgio seguro para armazenamento de dados, este ano novas variantes de ransomware deverão entrar em cena explorando toda e qualquer vulnerabilidade. Outra modalidade que deverá crescer são os ataques cibernéticos à Internet das Coisas. Um agravante é o pouco recurso computacional disponível na maioria dos dispositivos que fazem parte das redes de IoT, tornando muito difícil a adoção de medidas preventivas. Ainda em relação à IoT, uma modalidade que deverá aumentar é a do Pivot Attack, em que um aparelho conectado serve como hospedeiro até que o dispositivo motivador esteja disponível para ser invadido.

Em relação à prevenção, não há muito como fugir das regras tradicionais, como "não clicar em links maliciosos", "não usar as mesmas senhas” e “fazer a troca periódica de senhas". O único mecanismo infalível é seguir um regime rigoroso de proteção de dados, que inclui a criação de uma cultura rotineira de backups on-premise e off-line. Alguns antivírus também ajudam bastante, porém, não impedem determinados ransomware. É preciso sermos cada vez mais atentos e desconfiados sobre a origem dos arquivos que recebemos, desde em simples mensagens no celular até em convencionais sistemas corporativos.


Cinco questões que você precisa responder antes de expandir seu negócio

Por Alex Vigatto

Quando uma empresa está indo bem é comum o empreendedor pensar em alternativas para escalar a sua ideia. As vantagens são evidentes, como a aumento da lucratividade e da notoriedade no mercado. Mas, para ter sucesso, é preciso estar atento a alguns fatores que devem estar alinhados a essa estratégia.

Caso você se encontre nesse momento, confira a seguir quais questões você deve responder para expandir o seu negócio com qualidade e sustentabilidade.

Atualmente, estou operando com 100% da minha capacidade? Ter sucesso na empresa é o primeiro passo para a expansão. Por isso, antes de abrir uma nova unidade, você deve verificar o quanto sua operação é rentável, testada e adaptada ao sucesso de longo prazo. É essencial ter clareza quanto às dificuldades, formas de gestão e sazonalidade do negócio. Se depois dessa análise você perceber que a tríade conhecimento, tempo de mercado e lucratividade está equilibrada, você está no momento ideal para crescer.

Qual modelo de expansão é mais adequado ao meu negócio? – Depois de validar o momento de expandir sua empresa, você precisa descobrir qual formato irá te atender melhor. Provavelmente, por estar em alta no mercado, o modelo de franquia será sua primeira opção. Mas, vale lembrar que você também pode crescer por meio de licenciamento, canais multimarcas, capital próprio ou, até mesmo, através de investidores estratégicos. Todos têm seus prós e contras e você deve balanceá-los de acordo com suas expectativas. Para que você tenha mais precisão nessa escolha, talvez seja interessante buscar a assessoria de uma consultoria.

Para não ter dúvidas, o recomendado é investir em um estudo de franqueabilidade. Assim, você poderá atestar se a expansão pelo franchising é a sua melhor opção. Através da análise do seu planejamento estratégico, financeiro e operacional, esse estudo irá diagnosticar qual o potencial de expansão, replicação e lucratividade do seu negócio. Dessa forma, você poderá vislumbrar toda a estrutura que será necessária para ter sucesso nessa nova empreitada.

O quão seguro(a) estou dessa decisão? Independe de qual estratégia de crescimento você adotar, para concretizá-la será preciso investir tempo e dinheiro. Por isso, é essencial que você esteja completamente seguro(a) dessa decisão. Faça um bom planejamento, entenda os obstáculos e benefícios e, só depois te ter um plano de negócio bem formatado, tome a sua decisão. Caso você esteja inclinado em franquear sua empresa, essa segurança é ainda mais importante. Lembre-se que você estará lidando com pessoas que, muitas vezes, investirão o dinheiro de toda uma vida nesse sonho. 

Qual papel irei assumir durante esse processo? É normal o empreendedor fazer sua expansão em paralelo com o operacional da sua empresa, mas essa não é a atitude mais recomendada. Por isso, analise qual papel pretende assumir nesse processo. Se escolher estar à frente da franqueadora, por exemplo, será responsável pelo crescimento e suporte da rede. Por isso, mesmo estando no início da expansão, será difícil você garantir a qualidade da gestão na sua unidade enquanto precisa cuidar do investimento em marketing, entrevistas com franqueados, implantação de unidades e retirada de dúvidas. 

Como poderei validar a expansão? Uma boa forma de fazer isso é estruturando uma operação modelo, pois assim você poderá dar mais segurança ao seu investidor. Ao optar pelo modelo de franquia, o ideal é você montar uma unidade com todo o layout padrão, funcionando como franquia e servindo como treinamento. Você pode estruturar esse modelo como uma unidade própria ou em parceria com algum conhecido ou franqueado, que tenha o perfil ideal para operar a franquia. Nesse caso, é recomendado você contribuir com parte do investimento inicial ou diminuir os custos para o franqueado por meio da taxa de franquia ou royalties.

Tendo em mente todas as questões abordadas, sem dúvida, você estará muito mais preparado(a) para iniciar a expansão da sua marca. Além de pensar em fatores financeiros, se dedique muito aos operacionais. Inove, busque novas formas de gestão, realize treinamentos. Enfim, invista sempre no que for melhor para o seu negócio.

*Alex Vigatto Silva é economista e especialista na área de planejamento financeiro e estratégico de negócios, com experiência em mais de 100 projetos de franquias e varejo. É sócio administrador da Goakira Consultoria Empresarial.