segunda-feira, 31 de julho de 2017

Desenvolve SP realiza workshop em Santo André

Da Redação

Nesta quinta-feira (3), a Desenvolve SP - Agência de Desenvolvimento Paulista, em parceria com a Prefeitura Municipal e CIESP Santo André, realiza o workshop “Uma Solução Para Cada Fase do seu Negócio”. Na oportunidade, os pequenos e médios empreendedores poderão conhecer as linhas de crédito da instituição e obter orientação sobre como acessar o financiamento ideal para investir de forma correta e planejada.

Dividido em duas etapas, o workshop começa a partir das 9h, com palestras do Sebrae-SP, do BNDES e da Desenvolve SP, que irão apresentar opções de crédito, como linhas para projetos de expansão, modernização, inovação, compra de máquinas e equipamentos e capital de giro.

Na sequência, os empresários interessados receberão atendimento individual, que deve ser agendado com antecedência, para tirar dúvidas ou apresentar projetos de investimento. O evento é gratuito e será realizado no Auditório Heleny Guariba do Teatro Municipal de Santo André, localizado na Praça IV Centenário, Centro. Informações e agendamentos devem ser feitos pelo telefone 4994-0103 ou pelo e-mail gfsouza@santoandre.sp.gov.br.

 “Nosso objetivo é tornar as empresas paulistas cada vez mais competitivas. Além dos juros baixos, que partem de zero porcento ao mês para projetos inovadores, trabalhamos com longos prazos de até dez anos para pagamento e carência máxima de 24 meses. São condições que os pequenos e médios empresários não encontram no mercado tradicional de crédito”, diz Milton Luiz de Melo Santos, presidente da instituição financeira. A Desenvolve SP também opera com repasses de linhas do BNDES e da Finep. 

Confiança do setor de Serviços avança em julho

Da Redação

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) da Fundação Getulio Vargas avançou 1,0 ponto em julho, para 82,9 pontos, recuperando parte da perda de 2,8 pontos observada no mês anterior. Na métrica de médias móveis, o índice manteve a tendência declinante, ao recuar 0,9 ponto.

Silvio Sales, consultor da FGV, avalia o resultado: “Os resultados da Sondagem de Serviços sugerem a retomada da tendência de melhora gradual nas avaliações sobre a situação corrente dos negócios e acomodação das expectativas, que haviam piorado muito no mês passado. A leitura mais favorável sobre a situação corrente parece se refletir no indicador que capta as perspectivas para o emprego no setor. O indicador de tendência de pessoal ocupado cresce pelo terceiro mês consecutivo, se aproxima dos 100 pontos e sinaliza uma transição entre fases de desmobilização e expansão do efetivo de mão de obra no setor”. 

Dados são da FGV | Foto: Arquivo
A alta do ICS em julho atingiu 9 das 13 atividades pesquisadas, contra apenas 4 no mês anterior. O desempenho positivo decorreu de melhoras tanto nas avaliações sobre a situação atual quanto das expectativas. O Índice da Situação Atual (ISA-S) do setor subiu 1,1 ponto, enquanto o Índice de Expectativas (IE-S) avançou 0,9 ponto.

A principal influência para a alta do ISA-S em julho veio do indicador de Demanda Atual, que subiu 2,0 pontos para 78,8 pontos, o nível mais elevado desde fevereiro de 2015. A melhora das expectativas para a Demanda nos três meses seguintes exerceu a maior contribuição positiva para a alta do IE-S no mês. O indicador de Demanda prevista avançou1,1 ponto, para 85,8 pontos, após recuar 5,3 pontos no mês anterior.

O NUCI do setor de serviços avançou 0,6 ponto percentual em julho, para  82,1%,  retornando ao patamar de fevereiro passado, após atingir o menor nível histórico no mês anterior.

Redução da distância entre as expectativas e a situação atual

Um traço que caracteriza a evolução do índice de confiança desde o início de 2016 é o inédito afastamento entre a percepção das empresas quanto às condições futuras e atuais do setor. A reação, ainda que tímida, da confiança vinha sendo ancorada nas expectativas, mas a partir do início do segundo trimestre houve uma modificação neste padrão. Nos últimos meses, as expectativas do setor entraram numa fase de calibragem negativa, possivelmente influenciadas pela incerteza política. Concomitantemente, observa-se uma melhora moderada nas avaliações sobre a situação corrente. O resultado tem sido a redução da distância entre IE-S e ISA-S, o que torna a medida do ICS mais realista e alinhada à recuperação gradual do nível de atividade econômica.


quinta-feira, 27 de julho de 2017

Inscrições abertas para o Desafio The Digital Cement Open Innovation

Da redação

A Votorantim Cimentos recebe inscrições até 24 de agosto para o Desafio The Digital Cement Open Innovation. O programa reunirá projetos na área da construção, com foco na indústria 4.0. Com isso, a empresa busca criar um ecossistema de inovação que tenha o engajamento de startups, universidades, centros de pesquisa, fundos de investimentos e empregados. 

O programa é realizado em parceria com o movimento 100 Open Startups, plataforma internacional que conecta startups a grandes empresas e fundos de investimento, na qual a Votorantim Cimentos é uma das patrocinadoras. 

Composto por sete desafios, o programa terá profissionais com conhecimentos técnicos e em gestão específicos, que vão apoiar e oferecer mentoria em todo o processo, ou seja, será possível interagir, validar o produto/serviço ou mesmo cocriar e codesenvolver a solução mais aderente às necessidades do mercado.

Segundo o relatório do Boston Consulting Group (BCG), a Indústria 4.0 já conta com nove principais tecnologias (robôs automatizados, manufatura aditiva, simulação, integração horizontal, internet das coisas industrial, big data e analytics, nuvem, segurança cibernética e realidade aumentada).

Para participar do Desafio, as startups devem apresentar soluções em algumas das seguintes categorias:

•Eficiência energética - sistemas de gestão de energia elétrica;
•Realidade virtual + realidade aumentada para treinamentos de segurança, operação e manutenção;
•Automatização da mão de obra para aumentar a produtividade das unidades industriais;
•Visibilidade da entrega para o cliente;
•Gestão de almoxarifado centralizado / inventário digital;
•Gestão digital de territórios no desenvolvimento mineral e ambiental;
•Gestão de palete - alternativa de paletização.

No site do desafio, é possível encontrar mais informações sobre cada categoria. Segundo o gerente global de Arquitetura & Soluções em TI da Votorantim Cimentos, Humberto Shida, a empresa busca criar um ecossistema que gere ciclos de inovação alinhados à estratégia de negócio da empresa. "Vemos na indústria 4.0 um grande diferencial para continuarmos a nossa história da inovação de forma muito mais rápida, com um escopo mais amplo, que garanta a perenidade da nossa empresa e, acima de tudo, deixe um legado para a sociedade do qual todos nos orgulharemos", completa.

Já o o fundador e CEO do movimento 100 Open Startups, Bruno Rondani, destaca a relevância da Votorantim no projeto. "É muito importante ter uma empresa do porte da Votorantim Cimentos movimentando o ecossistema de inovação aberta. Certamente teremos soluções extraordinárias sendo apresentadas pelas três startups que mais se destacarem ao término da avaliação".


quarta-feira, 26 de julho de 2017

Inadimplência do consumidor cai em São Bernardo do Campo

Da Redação

Em São Bernardo do Campo, a inadimplência do consumidor  caiu 5,7% nos valores acumulados no ano até junho, de acordo com os dados da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Já no valor  interanual, a inadimplência diminuiu 9,8%, enquanto nos dados mensais de junho contra o mês anterior o índice cedeu 1,3%.

Registro de Inadimplentes

Acum. no ano
jun-17 / jun-16
jun-17 / mai-17
São Bernardo do Campo
-5,7%
-9,8%
-1,3%
RA Metropolitana Abc
-5,2%
-9,3%
-1,0%
Estado de São Paulo
0,0%
-4,2%
-0,4%
Brasil
-0,4%
-3,1%
-0,4%
Fonte: Boa Vista SCPC

Recuperação de crédito

O indicador de recuperação de crédito, por sua vez,  caiu 6,1% nos valores acumulados no ano até junho. Já no valor  interanual, a recuperação obteve queda de 1,1% enquanto nos dados mensais de junho contra o mês anterior o índice obteve queda de 2,8%.
Recuperação de Crédito

Acum. no ano
jun-17 / jun-16
jun-17 / mai-17
São Bernardo do Campo
-6,1%
-1,1%
-2,8%
RA Metropolitana Abc
-4,7%
0,5%
-2,5%
Estado de São Paulo
3,3%
-10,7%
-2,4%
Brasil
-0,6%
-1,4%
-0,8%
Fonte: Boa Vista SCPC

Parceria com a Totvs impulsiona crescimento da ESD

Por Vitor Lima

Se tivéssemos que encontrar duas características marcantes na trajetória da ESD Antiestáticos, talvez a perseverança e a constante busca por crescimento fossem as mais adequadas. A empresa, voltada à segurança da eletrônica e criada em 2007, foi fruto dos esforços do casal Jefeferson Valle Barcello e Andreia Toti Barcello. 

No início, como esperado, as coisas não foram fáceis. O negócio começou em uma sala de 60 metros quadrados (m²) alugada, no Centro de Santo André, sob os cuidados de Andreia e mais uma funcionária. O marido continuou exercendo suas funções no antigo emprego, na empresa de sua família. A atuação da ESD, neste primeiro momento, era restrita a comercialização de produtos que eram adquiridos de empresas concorrentes. E isso preocupava o casal. Deu-se aí, o primeiro grande desafio da empresa, que era começar a industrializar para se tornar independente dos concorrentes. 

Em 2009, a empresa mudou de endereço e passou a atuar em um galpão de 170 m², mudança que permitiu que a empresa expandisse os negócios. Em 2010, outro marco na história da ESD: a primeira importação. “Nem foi contêiner, foi carga solta”, lembra Andreia. Era mais um sinal que a empresa estava crescendo. 

Os negócios iam bem, os percalços no caminho foram superados e, em 2014, uma nova mudança de sede. A empresa transferiu-se para um novo endereço, desta vez com 420 m², em Utinga. Atualmente, o negócio conta com 16 colaboradores, realiza importações, geralmente da China e dos Estados Unidos (alguns produtos chegam prontos e outros para ser industrializados) e aumentou a linha de clientes. A ESD tem clientes da indústria eletrônica, química, alimentícia, têxtil e automobilística. 

Além da venda de produtos, a empresa também presta serviços de consultoria. Após visitar indústrias, a equipe da ESD emite um laudo, no qual indica quais ações devem ser feitas para melhorar a segurança da área eletrônica.

Andreia (esquerda) contou com o auxílio de Mônica para a implantação do sistema | Foto: Hugo Silva

Mas, o carro-chefe do negócio é a venda de garras antiestáticas, que antes eram importadas, mas que agora são produzidas por eles. “Elas chegavam aqui muito caras. E no novo galpão, a gente começou a desenvolver o produto aqui dentro. O preço ficou muito mais em conta e a gente começou a abranger um mercado um pouco maior. Nós praticamente triplicamos nosso faturamento, porque o custo foi minimizado”, explica a proprietária. 

A atuação da empresa, em plena expansão, começou a apresentar algumas deficiências. O crescimento existia, mas desordenadamente. Os proprietários constataram que o negócio estava prestes a mudar de patamar e algumas práticas deveriam ser modernizadas. “Um pouco antes de chegar a crise, a gente começou a se perder por conta do crescimento. 'Tem relatório? Não', 'Sabe qual é o custo? Não'. A gente percebeu que o sistema que nós tínhamos na época era muito obsoleto”, conta. 

Neste momento, a direção da ESD apostou na contratação de um desenvolvedor de sistemas que, após dois anos de trabalho, entregou uma plataforma que não atendeu as expectativas da companhia. “Quando o sistema subiu, subiu uma carcaça. Nada funcionava, nada dava certo. Foi quando o Jeferson pediu para ligar na Totvs. Nós não enxergávamos a Totvs como sistema adequado para a nossa empresa, porque imaginávamos que ela era voltada só para empresas grandes”, revela Andreia. Contudo, a negociação avançou e em julho de 2015 as duas partes firmaram o contrato.

O primeiro ano de parceria foi focado na chamada “parametrização”. Conforme explica a executiva de vendas da Totvs, Mônica Bazani, esse é o processo em que a empresa é estudada pela Totvs e o sistema é alimentado com as informações. No caso da ESD, este processo durou um ano e, em julho de 2016, a plataforma Proteus foi implantada para otimizar o cotidiano e integrar todas as áreas da empresa. 

A implantação foi acompanhada por muitos desafios e contratempos. Os colaboradores da empresa necessitaram de um período de adaptação à nova plataforma. “O sistema trouxe para o ESD algo importante, que é a questão da equipe. O sistema é interligado. Se você deixar de fazer a sua parte, o outro vai sentir. Então houve uma união. O Proteus, no fundo, trouxe para nós esse trabalho em equipe”, revela Andreia. 

Hoje, com todos adaptados e o sistema em pleno funcionamento, os frutos começam a aparecer. De acordo com os relatos de Andreia, ocorreram melhoras significativas na integração entre as áreas da empresa e na gestão do negócio. O sistema também apontou à ESD, por meio de relatórios, o rumo que a companhia deve seguir para aumentar o faturamento. “Ele (o sistema) sinalizou para nós quais produtos a gente deve trazer menos e quais produtos a gente deve trazer mais. Ficou mais estratégico, sem dor”, comemora a proprietária, que após a implantação do sistema não precisa mais comparecer a sede da empresa todos os dias para exercer suas funções. 

Para Mônica, o engajamento de Andreia foi fundamental para os bons resultados do Protheus. “É uma parceria entre empresa fornecedora e empresa que comprou (o sistema). Se não tiver uma parceria, as coisas não vão acontecer, o projeto não consegue andar”, afirma. 

E Andreia não quer parar por aqui e já trabalha como uma nova meta: eliminar o uso de papel internamente. “Nós precisamos nos habituar a trabalhar sistematicamente. Todas as solicitações internas já são feitas via sistema. A organização que estamos conseguindo aqui dentro é graças ao Proteus”, explica.



Cabify expande operação e chega ao ABC

Da Redação

Mais uma empresa voltada ao transporte de passageiros passa a atuar no ABC. Trata-se da Cabify, plataforma espanhola de mobilidade urbana, que passou a atender oficialmente usuários nas cidades de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul no início deste mês. 

A chegada da plataforma deve tornar mais acirrada a disputa por passageiros na região. A empresa é concorrente direta de outras ferramentas digitais, como 99 Táxis, Uber, além dos taxistas convencionais. 

Recentemente, a Cabify confirmou investimento de 200 milhões de dólares no País para aumentar e aprimorar sua operação. O ABC era visto como uma região importante dentro deste plano de expansão da marca. O general Manager da empresa em São Paulo, Santos e Campinas, Cláudio Azevêdo, comenta o assunto: "A Cabify era muito aguardada na região do ABC por conta de seus diferenciais. Além da qualidade do serviço, vamos oferecer um fator de bastante impacto aos habitantes das três cidades". 

No estado de São Paulo, além das cidades já citadas, a plataforma também está presente em São Vicente. Completam a atuação da Cabify no Brasil outras cinco capitais: Rio de Janeiro (Rio de Janeiro), Curitiba (Paraná), Belo Horizonte (Minas Gerais), Brasília (Distrito Federal) e Porto Alegre (Rio Grande do Sul). A plataforma busca destacar-se pelo processo de cadastramento dos motoristas parceiros, que inclui exames psicotécnicos e toxicológicos, e a exigência de carros novos, com até cinco anos de uso.

A empresa conta com mais de 200 funcionários no Brasil. O próximo foco de expansão da plataforma é a região Nordeste. No mundo, a Cabify opera em 12 países, que totalizam mais de 40 cidades.



terça-feira, 25 de julho de 2017

Setor de franquias gera mais de 100 mil vagas

Da redação

Historicamente, o setor de franquias sempre cresceu acima do PIB nacional e, em 2016, no auge da crise econômica, não foi diferente. Durante o ano passado o segmento gerou mais de 128 mil novas vagas de empregos diretos, isso por conta do baixo investimento que o setor necessita para gerar uma vaga de trabalho formal.

"Enquanto na indústria são necessários quase R$ 140 mil para gerar apenas um posto de trabalho, no varejo esse número cai para menos de R$ 20 mil por cada vaga", explica o diretor da Franchise Solutions, empresa de consultoria especializada em franquias, Pedro Almeida. 

Segundo o executivo, isso representa uma redução de 86% de investimento por vaga de trabalho gerada, ou seja, uma franquia com investimento médio de R$ 150 mil, gera, em média, de 5 a 7 postos de trabalho diretos, e outros indiretos, já que serão necessários investimentos em reforma e construção da unidade franqueada, além de serviços de contabilidade, fornecedores e prestadores de serviços.

"O segmento de franquias é cada vez mais importante para o mercado de trabalho. Além disso, é uma oportunidade de transformar a perda do emprego em uma oportunidade de ser dono do próprio negócio", comenta Almeida. "Houve uma migração de profissionais que repentinamente foram demitidos e viram nisso uma oportunidade de transformar a perda do emprego em um processo de mudança. Usaram a rescisão contratual para adquirir uma franquia e, consequentemente, geraram novos postos de trabalho", diz.


segunda-feira, 24 de julho de 2017

Redemidia.TV é citada por grande plataforma de publicidade

A maior plataforma de mídia programática em dooh (digital out of home) do Brasil, - adMooH - publicou artigo referente a inclusão das telas da Redemidia, empresa da maior rede de tv indoor do ABC paulista, hoje com 89 telas em atividade nas cidades de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul.



Segue o texto publicado no portal da adMooH.

A Redemidia, maior rede indoor do ABC paulista, integrou todas as telas de sua rede à rede adMooH, em busca de ampliar sua gama de anunciantes. A integração com a adMooH não incorre em qualquer custo para a rede, e pelo contrário, trás inúmeras vantagens, em especial a ampliação da receita.

‘’Enxergo na adMooH uma oportunidade promissora. Queríamos incorporar mídia programática à nossa rede e a adMooH trás isso de uma forma muito simples de integrar. Não podíamos ficar de fora. É uma honra fazer parte deste conceito inovador! ‘’, declara Carlos Balladas, CEO da Redemidia.

Outros fatores decisivos são a segurança e a as opções de segmentação de audiência oferecidas para o anunciante que quer fazer seu anúncio na plataforma adMooH, incluindo segmentação por dias e horários . O serviço não ter custo, e ainda permitir à rede definir o valor de CPM específico por tela são outros fatores que ajudam na decisão.

“Não vemos razão de não entrar. A adMooH conseguiu trazer para redes e anunciantes uma solução para os problemas que ambos possuem no segmento de DOOH. Já terminamos a integração com a adMooH. As telas da Redemidia.TV estão todas lá com fotos reais dos locais e descrição completa da audiência, localização e valores dos anúncios. Com isso, a Redemidia.TV entra para o mapa global da mídia programática” – declara Balladas.

A notícia é importante para a adMooH. “Quanto mais presença em regiões diferentes tivermos, mais facilidade temos de fechar negócios com os nossos clientes, que são as marcas e agências que investem em OOH. Já temos campanhas que pediam o ABC e a Rede Mídia vai entrar já na próxima” – explica Danilo Caldeira, da adMooH. Com o preenchimento completo das informações, a Redemidia.TV tem maior chance de ter suas telas com selos de verificação pela adMooH, que garantem maior credibilidade ao anunciante.

Com a Redemidia, a rede adMooH.com figura hoje entre as 4 maiores redes de DOOH do Brasil em número de telas, impactando em torno de 58 milhões de pessoas por mês.
Sobre a Redemidia

A Redemidia nasceu em função da necessidade de telas de Digital Signage na região do ABC, e com quase 2 anos no mercado é a maior empresa do setor na região, presente em 50 pontos com mais de 100 telas com grande predominância em padarias, expandindo agora para edifícios comerciais e é também a primeira a fazer parte da marketplace global de digital signage adMooH.

Considerando todos os displays em padarias, há um fluxo de aproximadamente 1 milhão de pessoas por mês e enxergando a vantagem na grande audiência em edifícios, a Redemidia vêm ampliando a sua rede de telas nestes locais, nos quais já possui cerca de 20 estações.

Além da rede de telas destinadas à publicidade, a Redemidia.TV fornece os serviços de TV Corporativa para empresas e vitrine digital para varejistas, tendo uma ampla gama de atividades e oferecendo soluções completas em comunicação para seus clientes.

Sobre a adMooH
A adMooH é uma plataforma de anúncios em DOOH, que conecta telas de sinalização digital a anunciantes, e anunciantes a consumidores. É possível anunciar em telas de todo o Brasil com apenas alguns cliques. O anunciante pode escolher tipos de telas, público-alvo, região, dias e horários que quer anunciar, subir sua mídia e pronto. Já começa a impulsionar as vendas.

Hoje a adMooH possui mais de 2.000 telas cadastradas na plataforma, já figurando como um dos maiores players de DOOH do Brasil. Sua plataforma tecnológica de mídia programática permite a compra de espaço publicitário online, por pequenos e grandes anunciantes.

Para os donos de redes, a adMooH.com assegura a remuneração do todos os anúncios, pois as transações são pré-pagas pelos anunciantes. Isso resulta em um aumento de renda com as telas, de forma automática. Os donos de redes OOH também determinam quais tipos de anúncios e anunciantes que podem anunciar em suas telas e qual o valor do CPM de cada tela. Total controle do negócio, sem riscos e sem custos.



sábado, 22 de julho de 2017

Associação Comercial de São Bernardo contra o aumento do combustível


A ACISBEC (Associação Comercial e Industrial de São Bernardo do Campo) repudia as medidas anunciadas pelo governo com o aumento de impostos que incidem sobre o preço final da gasolina. Para a entidade, o maior prejudicado será o consumidor final que vai arcar com o repasse dos custos.
O presidente da ACISBEC, Valter Moura, disse que a adoção dos reajustes vem no momento contrário da atual situação econômica. “A inflação começava a dar sinais civilizados quando o governo toma essas decisões. Além do mais, o governo não está prometendo o que cumpriu antes de tomar posse, que era cortar gastos e não aumentar impostos. O único prejudicado são os cidadãos”, afirma.

Na avaliação de Moura, o aumento deve desaquecer o consumo em geral. “O mercado esperava reagir, mas diante do aumento, a tendência é cair as vendas”, acrescenta.

O governo anunciou, na quinta-feira (20), a alta do PIS e COFINS, que incidem sobre o preço da gasolina. A alíquota ficou mais alta para a gasolina, o etanol e o diesel. No caso da gasolina, a tributação mais que dobrou, passando de R$ 0,38 para R$ 0,79 por litro. Se a alta for repassada na íntegra para o consumidor, o litro da gasolina deverá ficar R$ 0,41 mais caro.


quarta-feira, 19 de julho de 2017

São Caetano do Sul terá fábrica de testes de zika e chikungunya

Da redação

O laboratório alemão Euroimmun - líder mundial em diagnóstico autoimune, que realiza no Brasil exames de chikungunya, por exemplo -  completa cinco anos de sua chegada ao País este mês. Entre os planos para celebrar a data, está a inauguração da nova fábrica em São Caetano do Sul (SP), que contará com um centro de pesquisa e desenvolvimento. O local será inaugurado em outubro e tem um investimento inicial de R$ 8,5 milhões. 

O CEO Gustavo Janaudis conta que no local serão fabricados biochips | Foto: Divulgação 
Ao longo deste período de atuação no Brasil, além da detecção de doenças tropicais, a empresa ofereceu diagnósticos autoimunes, de alergia, molecular, sorologia infecciosa e soluções em automação para diversos laboratórios, hospitais e universidades.

De acordo com o CEO da filial brasileira, Gustavo Janaudis, a meta é transformar o País em uma plataforma de desenvolvimento de produtos. "Da nossa fábrica sairão biochips (permite miniaturização extrema para combinação de mais de 30 diferentes tecidos, substratos celulares e antígenos purificados)  capazes de detectar doenças para o mercado internacional, por exemplo. Hoje, importamos e distribuímos 18 mil biochips por dia. Com a nova instalação, vamos produzir 40 mil e podemos até dobrar esse número na segunda fase de expansão", conta.

Com a instalação da fábrica, a Euroimmun se tornará o maior fabricante do País de testes para dengue, zika e chikungunya. No mês passado, as ações mundiais da empresa foram vendidas para a PerkinElmer pelo valor de U$ 1,3 bilhão. A negociação, porém, não traz nenhuma mudança aos planos brasileiros. "Considerando a não concorrência entre empresas, vislumbramos o potencial de compor portfólio em um futuro próximo a fim de oferecer soluções ainda mais completas aos nossos parceiros e amigos", diz Janaudis.

A Euroimmun foi fundada em 1987 em Lübeck, na Alemanha, e tem em seu quadro atual mais de 2.400 funcionários em 16 países.


terça-feira, 18 de julho de 2017

Google x Facebook no mundo corporativo é tema de palestra gratuita

Da redação

O Núcleo de Jovens Empreendedores (NJE) da  Associação Comercial e Industrial de Santo André (ACISA) realiza nesta quinta-feira (20), às 20 horas, na sede da entidade, palestra gratuita sobre Google x Facebook – Qual é o melhor para o seu negócio?, voltada aos empreendedores e gestores de empresas de pequeno e médio porte. O tem será abordado pelo palestrante Leonardo Ribeiro Munhoz, especialista em marketing digital. 

Na ocasião, será abordada ainda a importância do marketing digital para as empresas, principalmente pequenos e médios negócios e as diferenças de cada uma das ferramentas de mídias mais populares (Google AdWords e Facebook Ads).

"Falaremos sobre os prós e contras de cada uma delas, comparando e dando dicas do que fazer ou não em uma campanha. Ainda durante a palestra, vamos criar juntos anúncios reais para que o participante saia da sala sabendo criar uma campanha básica para seu negócio nas duas ferramentas", explica Munhoz, que é certificado pelo Google Partner – Especialist – 2017, sócio-diretor na agência Pippe e cofundador do Núcleo de Jovens da ACISA.

Os interessados deverão fazer gratuitamente as inscrições até amanhã (19), por meio do portal www.acisa.com.br.  A ACISA fica na Avenida XV de Novembro, 442, Centro, em Santo André, com estacionamento no local.

Núcleo de Jovens Empreendedores 
O NJE da ACISA  foi lançado em setembro de 2016 com a finalidade de fomentar o empreendedorismo na região do ABC, por meio de conteúdos, troca de experiências, eventos e networking. Este grupo faz parte do Projeto Empreender da ACISA, que conta com empresários dos segmentos de pet shop, ciclismo e escolas particulares, além do Núcleo de Mulheres Empreendedoras (NME).





segunda-feira, 17 de julho de 2017

Confira vantagens para investir em escritórios compartilhados

Da redação

Desde a chegada dos espaços de coworkings no Brasil, há cerca de cinco anos, o segmento conquista mais espaço a cada dia. Com a proposta de revolucionar o ambiente de trabalho tradicional, o local compartilhado possibilita troca de contatos, conhecimento, novos negócios e vivência com diversas áreas, além de reduzir custos operacionais, tanto para as empresas como para profissionais autônomos.

Dados do Censo Coworking Brasil mostram um crescimento de 52% desse modelo de negócio em 2016 se comparado com o ano anterior. São quase 400 coworkings no Brasil e a tendência é que a evolução seja maior em 2017. Com seu desenvolvimento e o surgimento de muitas estações de trabalhos, destacam-se os modelos que oferecem algo inovador como, por exemplo, espaços de lazer em conjuntos e até mesmo escritórios online.

É o caso do Coworking 1108, fundado pelo empresário Daniel Olszewer e mais dois sócios, em 2014. A companhia oferece além das salas físicas, estações de trabalho e salas de reunião, o modelo de negócio fornece endereços virtuais, serviço pioneiro no Brasil. Para a contratação e assinatura do plano o processo é feito 100% online.

"Os brasileiros estão à procura de algo inovador no mercado de trabalho, onde possam ter facilidade no seu cotidiano, reduzindo custos e preocupações adicionais. É desta forma que ganham espaço os escritórios compartilhados", afirma o empresário.

Para os profissionais que procuram a independência profissional e estão em dúvida se optam por espaços compartilhados ou home-office, Olszewer aponta cinco vantagens dos coworkings.

1. Redução de custos
É uma das vantagens para empresas e profissionais que estão tentando driblar a crise econômica do País. Neste modelo compartilhado as taxas fixas de um escritório comum como luz, água e aluguel não existem e há uma redução de custos com os materiais e serviços. Outra função é o escritório virtual, com contratação online, onde o profissional escolhe o seu pacote de acordo com sua necessidade e pode ter um endereço em uma de nossas unidades, podendo utilizar o mesmo para divulgar o seu escritório para seus clientes.

2. Troca de aprendizado e experiência
No mesmo espaço pode haver profissionais/empresas de diversas áreas e segmentos, o que possibilita ao profissional acesso a uma vasta rede de conhecimento, além de ter o incentivo da troca de ideias e novos negócios.

3. Organização sem preocupação
Não é necessário se preocupar com a organização e nem com a limpeza dos espaços e salas de reuniões. Afinal, os escritórios compartilhados disponibilizam a preparação dos espaços equipados e prontos para receber sua equipe e clientes.

4. Equipamentos disponíveis
Não é necessário o profissional investir em equipamentos que irão facilitar seu dia a dia, pois os coworkings disponibilizam impressoras, telefones, recepção e outros serviços como, por exemplo, "motoboy" e copeiras. Onde é cobrado individualmente o que o profissional utilizar.

5. Benefício de possuir um endereço de impacto
Lugares bem localizados e de fácil acesso são benéficos para a empresa. Possuir "uma sede" em avenidas como Paulista, Faria Lima, entre outros, impressiona os clientes. Além disso, o profissional pode fazer seu horário. Outro ponto é a disponibilidade de outras estações, com atrativos, por exemplo, espaços com lazer, para pets e crianças.



sexta-feira, 14 de julho de 2017

CNC estima queda na receita do setor de serviços de 3,6%

Da Redação

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou nesta quinta-feira (13) a previsão de queda para o volume de receitas do setor de serviços de 3% para 3,6%. A reavaliação ocorreu após a divulgação da Pesquisa Mensal de Serviços, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontou uma perda de 4,4% na receita entre janeiro e maio de 2017, na comparação com os mesmos meses de 2016.

Setor de serviços teve perda de 4,4% na receita, de janeiro a maio | Foto: Reprodução 

Na justificativa, a confederação pontuou que há uma natural demora de recuperação do mercado de trabalho e um ritmo intenso nas perdas do setor terciário nos últimos meses. Na visão dos analistas da instituição, esses fatores pesam para a piora na projeção de 2017, mesmo diante de uma previsão de comportamento favorável para a inflação e para o custo do crédito na segunda metade de 2017.

O economista da CNC, Fábio Bentes, explicou que o setor de serviços é menos afetado pelo câmbio e pelo crédito que os outros setores da economia, tem menos possibilidades de exportação e responde, principalmente, ao mercado de trabalho e à renda da população. 

Para Bentes, o setor tem ainda a peculiaridade de registrar uma inflação mais resistente, Enquanto a variação acumulada do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho de 2016 a junho de 2017 foi de 3%, para o setor de serviços, a inflação foi de 5,72%.

"Em outros setores, a atividade acaba sendo resgatada (pela queda da inflação). Como ela está muito resiliente no setor de serviços, a reação do setor por conta dos preços é muito menos significativa. O que poderia alavancar o setor de serviços seria uma recuperação do mercado de trabalho", explica o economista, que espera um segundo semestre melhor que o primeiro.



Brasil tem 59,8 milhões de pessoas inadimplentes

Da Redação

A inadimplência aumentou 0,84%, de janeiro a junho deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, ao passar de 59,1 milhões de pessoas para 59,8 milhões. Apesar da alta, houve queda no ritmo de inadimplência, pois no primeiro semestre de 2016, o total de nomes na lista de devedores era 3,21% maior do que no mesmo período de 2015. Os dados são do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). 

De acordo com a entidade, entre o final de 2015 e o início do ano passado, a inadimplência crescia com taxas próximas de 5% e agora são consideradas estáveis, embora ainda refletindo “o cenário de desemprego elevado “ e dificuldades que atingem 39,6% da população com idade entre 18 e 95 anos.
Na comparação de junho deste ano com junho do ano passado, foi constatado um recuo de 0,83% no número de devedores em atraso e sobre maio deste ano, houve redução de 0,64%. 

A pesquisa mostra que o volume de dívidas caiu 5,34%, em junho sobre o mesmo mês em 2016. A queda mais expressiva foi verificada no setor de comunicação (-13,13%). No comércio, o montante foi 4,46% menor; nos bancos, 2,57%, e nos serviços básicos, como água e luz, 1,18%.

No entanto, são os bancos que ainda concentram a maioria das dívidas em atraso (48,54%), seguidos do comércio (20,42%), comunicação (13,81%) e os segmentos de água e luz (7,96%).

Recuperação

Na projeção do presidente da CNDL, Honório Pinheiro, em caso de uma recuperação lenta e gradual da economia e do consumo, o número total de inadimplentes não deve ter grande avanço.  “(O número) deve oscilar em torno dos 60 milhões de negativados ao longo dos próximos meses".

Por região

Na região Sudeste, 25,8 milhões estavam inadimplentes em junho, o equivalente a 39,45% da população adulta. O segundo maior número foi encontrado no Nordeste, 15,7 milhões (39,34%), seguido do Sul, com 7,9 milhões (35,31%), Norte, com 5,4 milhões (45,98%), e Centro-Oeste, com 5 milhões (43,32%).



terça-feira, 11 de julho de 2017

Sehal completa 74 anos

O SEHAL (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC) completa nesta quarta-feira (12), 74 anos de sua fundação. Marcado pelas inúmeras conquistas e participação no crescimento dos seus associados, oferece auxílio e suporte para as empresas da sua base. Um dos mais representativos no nos setores de hospedagem e alimentação no Estado de São Paulo, tem na sua base cerca de 12 mil estabelecimentos. Criado por um grupo de empresários, o Sindicato nasceu para defender o interesse da categoria.



Desde 2013 está sob a gestão de Roberto Moreira (foto) sendo o setor jurídico comandado pelos advogados Dra. Denize Tonelotto e Dr. João Manoel Pinto Neto.

O SEHAL é reconhecido por uma história antiga de luta em defesa dos empresários. “É um orgulho fazer parte e comemorar esta data. Afinal, fazer 74 anos não é para qualquer um. Hoje somos uma instituição referência no segmento e que continua colaborando para o desenvolvimento dos empresários, que são os que contribuem para o crescimento da economia regional. Trabalhamos em tempo real com as dificuldades das empresas”, acrescenta Moreira.

Celebrar a data é um momento de emoção para Dra. Denize Tonelotto, há 22 anos no Sindicato. “É uma sensação comparada a criar um filho, pois são muitos anos de dedicação ao trabalho”, explica.

O sindicato patronal é referência nas áreas de treinamento e qualificação profissional. “Somos o sindicato mais atuante no Estado, o que desenvolve mais ações e oferece maior número de serviços, voltados para os nossos associados. Os empresários se surpreendem quando nos procuram, se sentem acolhidos com a gama de serviços prestados, além de vários benefícios. Não perdemos associados, por isso, chegamos até aqui e vamos mais longe”, acrescenta Dra. Denize.

Com a política de participação dos associados, implantada pela atual gestão, o SEHAL deixou de ser uma entidade hermética e passou a ser plural, na opinião do advogado Dr. João Manoel, que está no Sindicato há 21 anos. “É um desafio constante conduzir um setor bastante fragmentado, que tem na sua base, desde um pequeno boteco até hotéis cinco estrelas. Mas, é um trabalho interesse, especialmente, porque somos um Sindicato respeitado, inclusive pelo poder público”, afirma.

Qualidade – O SEHAL oferece capacitação e reciclagem profissionais em níveis básico e técnico, iniciativas que contribuem para criar novos postos de trabalho e manter os já existentes. São cursos gratuitos ou com condições especiais para associados e ministrados por professores altamente qualificados, em salas de aula equipadas com data show, cozinha completa com utensílios e insumos para as aulas práticas.

Outros benefícios que ajudam o desenvolvimento dos seus filiados são a assessoria e consultoria jurídicas. O SEHAL mantém profissionais à disposição para esclarecimentos de dúvidas e atua com processos trabalhistas e serviços diversos. Da mesma forma, o departamento financeiro ajuda as empresas com esclarecimentos sobre contribuições, cadastramentos e solicitações de serviços relacionados à área. Além disso, presta consultoria sanitária e em arquitetura.



Inadimplência do consumidor é menor

A inadimplência do consumidor caiu 0,8% no 1º semestre de 2017, na comparação com o 1º semestre de 2016, de acordo com dados nacionais da Boa Vista SCPC. Na avaliação acumulada em 12 meses (julho de 2016 até junho de 2017 frente aos 12 meses antecedentes) houve retração de 3,1%. Na avaliação mensal dessazonalizada, a inadimplência caiu 6,7% em junho frente a maio. Já quando comparado o resultado contra o mesmo mês de 2016 (junho de 2017 contra junho de 2016) houve queda de 5,4%.


Regionalmente, na análise acumulada em 12 meses (julho de 2016 até junho de 2017 frente aos 12 meses antecedentes), ocorreu crescimento apenas na região Norte (0,2%) e queda nas demais regiões, com Centro-Oeste variando -0,3%, Nordeste -1,0%, Sul -1,3% e Sudeste -5,0%.

As adversidades ocorridas na economia ao longo dos últimos dois anos geraram grande cautela nas famílias, inibindo o consumo e consequentemente contribuindo para a diminuição do fluxo de inadimplência. Mantendo a perspectiva de pequeno crescimento da economia e renda, juros menores e inflação controlada, espera-se uma retomada sustentável da demanda de crédito, expandindo a renda disponível das famílias, fatores que deverão colaborar para a manutenção de um ritmo estável da inadimplência em 2017.

Metodologia
O indicador de registro de inadimplência é elaborado a partir da quantidade de novos registros de dívidas vencidas e não pagas informados à Boa Vista pelas empresas credoras. As séries têm como ano base a média de 2011 = 100 e passam por ajuste sazonal para avaliação da variação mensal. A partir de janeiro de 2014, houve atualização dos fatores sazonais e reelaboração das séries dessazonalizadas, utilizando o filtro sazonal X-12 ARIMA, disponibilizado pelo US Census Bureau. Em virtude da Lei Estadual de São Paulo n° 15.659/2015, a partir de setembro de 2015 passou-se a usar como referência para este estado o número de cartas de notificação enviadas aos consumidores em vez dos números de débitos ativos na base do SCPC.


segunda-feira, 10 de julho de 2017

Sodiê Doces inaugura loja em São Caetano do Sul

Da redação

A Sodiê Doces, maior franquia de bolos artesanais do País, inaugura nesta quarta-feira (12) uma loja nova na Rua Rio Grande do Sul, 260, Centro, em São Caetano do Sul, a terceira unidade da franquia na cidade. Para marcar a abertura, haverá degustação gratuita de bolos, das 12h às 13h.

Inauguração terá degustação de bolos | Foto: Divulgação
Presente em 13 estados do País, mais Distrito Federal, atualmente, a marca possui 270 lojas abertas. A Sodiê Doces tem mais de 90 variedades de sabores. Os bolos são elaborados à base de pão de ló e frutas frescas.



Encontro Sustentabilidade Competitiva está com inscrições abertas

Da redação

O Sesi São Bernardo do Campo (Rua Suécia, 900) promove o encontro gratuito Sustentabilidade Competitiva, evento voltado para as micro e pequenas empresas do ABC, em 27 de julho, da 8h às 12h30. A proposta é oferecer um diagnóstico inicial sobre possíveis práticas relacionadas à sustentabilidade que, se adotadas, poderão resultar em mais vendas. Podem se inscrever representantes de empresas que queiram deixar evidenciados seus processos de gestão relacionados à sustentabilidade.

Para efetuar a inscrição, o interessado deve preencher um cadastro na página www.sesisp.org.br/meu-sesi, ir em "exibir todas unidades" e selecionar São Bernardo do Campo. O evento aparecerá abaixo para confirmação.

Ainda com pouca adesão na indústria brasileira, as práticas de gestão que levem em consideração a sustentabilidade e a responsabilidade social oferecem grande vantagem mercadológica para as empresas. Durante o encontro, serão apresentados fatores que, associados às práticas sustentáveis, em suas dimensões ambientais, sociais e econômicas, trazem competitividade para as empresas que os adotarem. Os participantes ainda terão a oportunidade de realizar uma reflexão sobre a própria gestão socioambiental de sua empresa. A análise feita durante o evento resultará na elaboração de um diagnóstico inicial, no qual o Sesi apontará os caminhos possíveis para tornar a indústria mais competitiva, seguindo os critérios da sustentabilidade.

Empresas de grande porte, socialmente responsáveis, por exemplo, desenvolvem sua cadeia de fornecedores também levando em consideração as ações para a preservação do meio ambiente e de responsabilidade social adotadas por essas empresas. Ou seja, a sustentabilidade é um dos fatores de tomada de decisão para contratar ou não o serviço de uma empresa de pequeno e médio porte. Na disputa pelo mercado em cada segmento de atuação, saem na frente as indústrias que tiverem esse conceito bem definido e já aplicado no seu chão de fábrica.



Injustiça tributária e superexploração do fundo público no Brasil

Por Juliano Giassi Goularti no site Carta Maior

A carga tributária bruta no Brasil aumentou exponencialmente ao longo das últimas décadas, passando de 27% do PIB, em 1995, para 34% em 2015. E, diferentemente dos países membros da OCDE, em que a parcela da tributação que recai sobre bens e serviços é residual e há maior peso da tributação sobre renda e patrimônio, no Brasil aproximadamente metade dos tributos incide sobre bens e serviços, o que, proporcionalmente, onera mais a renda dos mais pobres.


Partindo dessa estruturação, corrobora para a formação de “paraíso tributário” para os super-ricos uma combinação de baixo nível de tributação sobre aplicações financeiras – considerando que o país apresenta uma das mais elevadas taxas de juros do mundo –, e uma prática pouco comum, tendo como parâmetro os países desenvolvidos, de não cobrar imposto de renda sobre a distribuição de dividendos a pessoa física.

Concentrada nos tributos regressivos e indiretos, aqueles que oneram mais os trabalhadores e os pobres, a carga tributária brasileira ainda conta com uma arrecadação insignificante do imposto sobre herança, o ITCMD. Fixada pelo Senado em até 8%, ela raramente passa de 5% nos Estados, muito baixa quando comparada à média dos países da OCDE. No Estado de São Paulo é utilizada sem progressividade, com alíquota única de 4%.

Ainda no que diz respeito à regressividade, no governo Lula houve um aumento significativo na produção e venda de veículos automotores. Mesmo assim, jatos, helicópteros, iates e lanchas são isentos de IPVA, configurando um quadro de superexploração tributária da classe dominante. Outro dado que reforça essa exploração é o fato de, num país com forte presença de latifúndios, a cobrança do ITR ser irrisória: apenas 0,01% do PIB.

Na configuração do capitalismo brasileiro, o processo de financeirização que ocorre desde a década de 1980, com acentuação nos anos 1990, levou o capitalista a acumular riqueza na forma de títulos públicos, o que reconfigurou o lugar do Estado e do Fundo Público nas relações sociais. A taxa de juros e a dívida pública foram transformados num grande negócio.

Com a expansão da dívida líquida, um dos componentes que alimenta o capital fictício, oscilando entre 29,3% (jan/1995) para 59,9% (dez/2002), regredindo de 59,9% (jan/2003) para 37,9% (dez/2010) e aumentando novamente para 46,19% (dez/2016), o capital portador de juros tornou-se “sócio privilegiado” do Fundo Público, como destacado por Salvador[1].

Isto porque, na média, 45% do orçamento federal é gasto com juros e amortização da dívida. Com todas as benesses tributárias que isentam as operações financeiras, ademais, temos a Desvinculação de Receitas da União (DRU), o superávit primário e o ajuste fiscal permanente avalizando a derrama com pagamento de juros.

Sem modificar a canônica estrutura tributária que privilegia o capital e os ricos, ao passar as desonerações de 2,29% do PIB em 2007 para 4,7% em 2016, o impacto financeiro sobre o Tesouro Nacional é ainda maior. A grande parte do Fundo Público desonerado diz respeito às contribuições sociais patronais destinadas à previdência, assistência social e saúde. Na forma como as desonerações estão estruturadas, isso representa uma tragédia. Ainda mais quando o valor desonerado com Cofins, CSLL, PIS-PASEP e Previdência Social chega à cifra dos R$ 152,7 bilhões em 2016, representando uma forte investida contra os direitos conquistados historicamente pelos trabalhadores.

Diante da expansão da dívida pública, da derrama com juros, das desonerações e do sistema tributário regressivo, há um processo acentuado de privatização do Fundo Público. Acirrando as desigualdades sociais pela distribuição desigual dos gastos dado pela conjuntura e estrutura da luta de classe e frações de classe, o avanço sem freio do acesso privado ao Fundo Público no Brasil, ao mesmo tempo em que cria as “condições gerais de produção”, se dá sob o constante ataque aos direitos sociais e garantias fundamentais da classe trabalhadora.

No contexto do capitalismo globalizado e dentro do processo de desnacionalização da economia brasileira, a participação da empresa estrangeira no mercado nacional é significativa. Segundo dados do Banco Central, em 2014, a participação do capital estrangeiro no controle de empresas na indústria de transformação foi de 38,9%. No tocante à remessa de lucros e dividendos, as filiais das corporações transnacionais enviaram às suas matrizes US$ 19,8 bilhões.

Considerando que a empresa multinacional é beneficiária dos mais variados programas desonerativos, o Fundo Público está sendo utilizado para socializar os custos de produção e aumentar a margem de lucro do capital estrangeiro, que, por sua vez, é remetido à matriz com isenção de impostos concedida pela Lei n.° 9.249/95.

O resultado dessa sistemática é que a transferência de recursos públicos da periferia ao centro não acompanha o mesmo ritmo na direção oposta, o que resulta no acirramento das trocas comerciais e transferências financeiras desiguais. Sem a periferia, não pode haver transferência de excedente para o centro, nem, consequentemente, superexploração do Fundo Público e superexploração tributária.

Neste caso, entendemos que hoje não é mais a troca desigual uma das principais formas de exploração da periferia subdesenvolvida, como destacado por Mandel[2], mas, sim, no caso do Brasil e América Latina, a transferência de renda pelo Fundo Público através dos gastos diretos e indiretos e pelo sistema tributário regressivo, que, por si só, acaba facilitando a sonegação e a evasão fiscal.


domingo, 9 de julho de 2017

Faturamento das MPEs paulistas volta a aumentar

O faturamento das micro e pequenas empresas (MPEs) paulistas apresentou crescimento real (já descontada a inflação) de 3% no primeiro trimestre de 2017 sobre igual período de 2016. Esse resultado interrompeu uma série de 11 trimestres consecutivos de queda na receita das MPEs em relação a igual trimestre do ano anterior. Os resultados são da pesquisa de conjuntura Indicadores Sebrae-SP.


Por setores, no primeiro trimestre de 2017 na comparação com o mesmo período de 2016, comércio (+3,5%) e serviços (+6,9%) registraram crescimento na receita real. A indústria apresentou queda no faturamento real (-10,3%).

O desempenho das MPEs em março contribuiu para o resultado. No mês, o faturamento das MPEs ficou 8,2% maior do que em março de 2016, descontada a inflação. A receita total das MPEs no período foi de R$ 53,9 bilhões, ou R$ 4,1 bilhões a mais do que a de março do ano passado.

Não fosse o resultado de fevereiro, as MPEs paulistas teriam registrado quatro meses seguidos de alta no faturamento. Em dezembro e janeiro, a elevação do faturamento das MPEs foi de 7,6% e 3,9%, respectivamente, em relação a iguais meses de um ano antes. Mas em fevereiro, houve queda de 3,3% sobre fevereiro de 2016, quebrando a sequência positiva. Contudo, caso fossem descontados os fatores sazonais, incluído aí o dia útil a menos, fevereiro teria apresentado crescimento de 3% na receita real.

“Enfim, um respiro. Os dados desse primeiro trimestre mostram que há uma evidente evolução dos ganhos dos pequenos negócios do Estado de São Paulo”, afirma o presidente do Sebrae-SP, Paulo Skaf. “Ao desconsiderarmos os efeitos do dia útil a menos de fevereiro, vemos que as empresas têm mantido uma sequência no azul, o que sinaliza uma retomada que, acredito, possa se consolidar mais adiante. É nisso que também acreditam os empresários, que estão mais confiantes na retomada econômica”.

“A alta de 3% no faturamento das micro e pequenas empresas no primeiro trimestre é uma notícia significativa, pois o resultado positivo constatado em um período maior dá um retrato mais nítido do que está acontecendo, já que vem sem oscilações pontuais”, explica o diretor-superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano.

A inflação baixa contribuiu para as vendas das MPEs em março, pois ajudou a preservar o poder de compra das famílias, o grande consumidor dos pequenos negócios. Também tem reflexos no resultado positivo a base fraca de comparação, já que no primeiro trimestre de 2016 o faturamento foi bastante deprimido.

Na análise por setores, o melhor desempenho em março foi o do comércio, cujo faturamento ficou 15% acima do de março de 2016. Na mesma comparação, os serviços registraram alta de 8,4% e a indústria amargou uma queda de 11,8%.

As MPEs da indústria são as mais afetadas pela crise, tanto que na análise por regiões, em março, o Grande ABC, que tem forte concentração industrial, sofreu com um resultado de -5,9%. Em contraste, a região metropolitana de São Paulo apresentou aumento de 12,2% no indicador; no município de São Paulo o aumento ficou em 10,6%, e no interior o desempenho foi de crescimento de 4,5%.

Os números também foram positivos no que se refere a empregos e salários. O pessoal ocupado nas MPEs paulistas aumentou 3% em março ante um ano antes. A folha de salários cresceu 8,2% e o rendimento dos empregados subiu 4,6% na mesma comparação.

MEI
O faturamento do Microempreendedor Individual (MEI) recuou 0,2% em março em relação a igual mês do ano anterior. No entanto, houve uma redução no ritmo de queda, ante o que vinha sendo registrado até janeiro deste ano. Em fevereiro de 2017 sobre fevereiro de 2016 já havia ocorrido uma variação menor que nos meses anteriores (-0,1%). A receita total dos MEIs em março foi de R$ 3,7 bilhões, R$ 7,8 milhões abaixo do registrado em março de 2016.

Por regiões, o interior vem apresentando desempenho melhor, uma vez que houve crescimento de 2% no faturamento em março sobre um ano antes e foi o segundo mês consecutivo de aumento nessa comparação. A região metropolitana de São Paulo teve diminuição de 2,1% no faturamento no mesmo período.

Quanto aos setores, os MEIs da indústria apresentaram elevação de 11,8% no faturamento em março. Comércio e serviços foram no sentido contrário com retração de 5,7% e 0,8%, respectivamente, no indicador.

Expectativas
Em abril, 48% dos donos de MPEs esperam manutenção do faturamento da empresa. Houve aumento na parcela dos que aguardam melhora, de 21% um ano antes para 37% em abril deste ano. Quanto à economia brasileira, 50% acreditam em estabilidade para os próximos seis meses e 29% esperam aumento no nível de atividade. Na comparação com igual mês do ano anterior, houve elevação dos que falam em melhora na economia, de 17% para 29% em abril de 2017.

Por sua vez, a parcela de MEIs que espera melhora para o seu faturamento passou de 42% em abril de 2016 para 51% em abril deste ano. Já 39% deles aguardam estabilidade e 7% esperam diminuição na receita; em abril de 2016, 16% tinham essa expectativa. A proporção dos que creem no aumento na receita subiu de 42% para 51%, de abril de 2016 para abril de 2017.

Em relação à economia do País, 44% dos MEIs preveem melhora nos próximos seis meses; em abril de 2016, esse grupo era de 27%. Outros 38% falam em estabilidade. Os que mencionam piora são 16%, grupo substancialmente menor do que em abril de 2016, quando somavam 33%.

Já a parcela dos que acham que a economia vai melhorar diminuiu de 50% no ano passado para 44% em abril deste ano.

A pesquisa
A pesquisa Indicadores Sebrae-SP foi realizada com apoio da Fundação Seade. Foram entrevistados 1,7 mil proprietários de MPEs e 1 mil MEIs do Estado de São Paulo durante o mês de referência. No levantamento, as MPEs são definidas como empresas de comércio e serviços com até 49 empregados e empresas da indústria de transformação com até 99 empregados, com faturamento bruto anual até R$ 3,6 milhões. Os MEIs são definidos como os empreendedores registrados sob essa figura jurídica, conforme atividades permitidas pela Lei 128/2008. Os dados reais apresentados foram deflacionados pelo INPC-IBGE.