sábado, 23 de dezembro de 2017

Varejo pode parcelar o recolhimento do ICMS de dezembro

O governador Alckmin assinou, nesta sexta-feira(22) decreto que autoriza a Secretaria da Fazenda a recolher em duas parcelas o ICMS das vendas de dezembro do setor de varejo, com dispensa de multa e juros. De acordo com a medida, publicada na edição deste sábado (23), do Diário Oficial, os lojistas poderão pagar 50% do imposto referentes às vendas de Natal no mês de janeiro e a segunda cota em fevereiro de 2018.

A medida facilita o recolhimento do ICMS para os contribuintes e representa um reforço no fluxo de caixa para os varejistas no início do ano, período de queda sazonal no movimento do setor.

O Governo do Estado concedeu o mesmo benefício nos anos de 2013, 2014 e 2016.





sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Morando apresenta balanço do primeiro ano de governo

Orlando Morando concede entrevista à imprensa da região, a qual publicamos a seguir:

Ao completar este primeiro ano de gestão, qual o fator mais importante para o senhor que precisa ser destacado?
"A principal ação foi ajustar as finanças. Pegamos pela frente uma dívida extremamente alta, R$ 200 milhões. Conseguimos saldar e hoje não devemos a nenhum fornecedor. Com a renegociação de contratos com empresas prestadoras de serviços foram retraídos R$ 30 milhões. Diminuição do repasse ao Consórcio, mais R$ 7,5 milhões. Com cargos comissionados (R$ 27,6 milhões); descontos em contratos vigentes (R$ 17 milhões); devolução dos carros oficiais (R$ 5,1 milhões); redução das horas extras (R$ 6,2 milhões); diminuição de consumo de água (R$ 4,5 milhões); suspensão da verba de Carnaval (R$ 1,2 milhão); redução dos imóveis alugados (R$ 1 milhão); corte de celulares coorporativos (R$ 120 mil) e mudança para formato eletrônico do Diário Oficial do Município (R$ 900 mil). Estes foram nossos primeiros desafios e mais importantes que nos deram fôlego para novos desafios”

Cerca de 2300 alunos em horário em integral foi um dos destaques
citados por Morando.Foto. O. Matsumoto.

Este controle financeiro permanece pela gestão?
"Os cortes maiores foram feitos em nosso início de trabalho. Passei a peneira grossa. O dinheiro público precisa ser muito respeitado e bem investido. O que estava acontecendo na cidade era um desperdício muito grande"

Em meio aos problemas da crise econômica, a gestão conseguiu efetuar programas, ações. Como o senhor descreve este planejamento?
"Os programas que conseguimos instituir foram criteriosamente trabalhados e planejados, pois foram diretos aos anseios de São Bernardo. Assim, o trabalho vai se desenvolvendo para quem quer realmente fazer. Destaco aqui o Saúde Prioridade. Quando assumimos, tinha uma fila de 70 mil pessoas, apontada pela Justiça. Precisávamos achar um caminho. Buscamos a parceria com a iniciativa privada, detalhando a nossa meta. Quando se trabalha sério, você consegue apoio"

Dentro deste primeiro ano, o senhor apresentou outros novos programas, além do Saúde Prioridade. Como os descreve e prevê a funcionalidade?
"Na Educação, foi ousado. Conseguimos , de maneira pioneira, implantar horário integral, aumentando a grade de cinco para nove horas, por meio do Educar Mais. Mais de 2.300 crianças contempladas neste primeiro momento. No primeiro dia de gestão, começamos com o “Nova São Bernardo”, ação de zeladoria que fez intervenções nos bairros. Na Habitação, o destaque ficou para a “A Casa é Minha”, que efetuou a regularização de mais 1000 moradias no município. Todas estas ações foram bem efetuadas e pensadas para a execução e mostram bons resultados."

E nos outros setores, o que o senhor destacaria?

"No desenvolvimento econômico, conseguimos mais postos de trabalho, articulando a chegada de novas empresas. Em Cultura, efetivamos o Festival de Verão do Riacho Grande, de maneira inédita, e sem custos para a Prefeitura. No Esporte, boas conquistas. Trouxemos os super campeões (os irmãos Hypolito, Daniele e Diego, da Ginástica) e reformamos o campo do Jardim do Lago. Na Vigilância, lançamos o “São Bernardo Contra a Dengue”, ação pioneira na região este ano. Um serviço importante foi a rede de esgoto no Jardim Jussara. E outro plano que gostei muito e deu resultado foi a inauguração da sala de partos humanizados no HMU, que em 50 dias, realizou 100 partos. Lançamos novas leis, como a Lei de Incentivo Fiscal, a Nota 100, que premia pessoas, por meio da nota fiscal eletrônica. Recriamos o Fundo Social de Solidariedade, coordenado de maneira voluntária pela minha esposa Carla Morando. Durante os anos do PT, o fundo foi esquecido. Conseguimos números expressivos, como a arrecadação de 138 mil peças de roupa na campanha do agasalho"

Qual a sua expectativa para o próximo ano?
“Seguir trabalhando para proporcionar os melhores serviços para a sociedade de São Bernardo. Respeitando o dinheiro público e recolocar a cidade em seu lugar de destaque”.





Especialista dá sugestões para o bom planejamento financeiro

Da redação

Com a chegada do fim do ano, as promessas de mudança e renovação são frequentes para 2018. E para que isso seja realmente possível, é importante traçar estratégias, principalmente, financeiras. Por essa razão, o professor de finanças do ISAE – Escola de Negócios, Aleksander Kuivyogi Avalca, listou cinco dicas que podem ajudar a começar o ano de forma mais organizada.

Anotar numa planilha o orçamento mensal é essencial para o planejamento financeiro | Foto: divulgação  
1. Cautela com festas e férias
As datas comemorativas como Natal e Ano Novo fazem com que as pessoas aumentem seus gastos, sem ter um planejamento detalhado. Pelo fato de passarem por um ano complicado, acabam comprando muitos presentes, muita comida, reservas de lugares legais para passar as férias, entre outros itens, para curtir e relaxar. Mas esses gastos normalmente são exagerados e o orçamento, muitas vezes, não está preparado para isso. Por essa razão, é importante fazer um planejamento de quanto se tem e quando se pode efetivamente gastar nessa ocasião.

2. Dinheiro de férias e 13º
Para quem está endividado, com o cartão de crédito estourado ou no cheque especial, é interessante utilizar esse valor para quitar as despesas maiores. Mas deve haver muito cuidado para que isso não vire uma bola de neve. Isso não deve ser padrão, pois esse dinheiro deve ser usado para aproveitar as férias. Porém, se você está endividado, quite todo o valor e se planeje melhor para o próximo ano.

3. Promessas de virada de ano
Para muitas pessoas, a virada de um ano é um novo ciclo. Pensando em renovação, é importante a mentalidade e inteligência financeira, ou seja, saber como usar melhor dinheiro.  Adaptar a vida com a nossa realidade e viver como puder e não como quiser. É necessário se preparar para a vida que se quer ter, por meio de reserva e investimentos, buscando estudar sobre finanças pessoais. A promessa para o novo ano deve ser: se comprometer a colocar como meta de 2018: trabalhar a mentalidade financeira.

4. Ano de eleição
Em um ano de eleição, o país sofre várias alterações. Esse momento pode afetar os juros, inflação e o crescimento do país, por exemplo. Por isso, é preciso estar preparado. Fazer uma reserva financeira é um ótimo plano para evitar ser pego desprevenido. Fazer investimentos, de forma que o dinheiro “trabalhe para você”, também é um passo importante. Isso serve para qualquer tipo de pessoa. Tanto as que sabem muito sobre assuntos financeiros, quanto as que não sabem nada.

É importante lembrar que investimento não é poupança. Poupança é reserva. Investimento pressupõe Certificados de Depósito Bancário (CDB's), Letra de Crédito Imobiliário (LCI), tesouro direto ou fundos de investimentos e ações.

5. Planejamento financeiro
O ponto mais importante para que a receita esteja alinhada com as despesas é fazer um planejamento financeiro. De acordo com Avalca, o ideal é fazer plano para os três meses seguintes. Colocar em uma planilha o quanto recebe, o quanto a família recebe (se for casado, quanto o marido ou a esposa ganha, se tem filhos que ajudam, quanto cada um ganha). Depois disso, listar todas as despesas: aluguel, prestação, seguro, condomínio, presentes de datas comemorativas, carnaval, férias. Se ao final do planejamento o saldo estiver negativo, é necessário voltar nas despesas e começar a fazer cortes. Dessa forma, é possível fazer ajustes para que nos próximos três meses não haja prejuízo.



Como ficam as contribuições sindicais, após a reforma trabalhista

*Por Edson Pinto 

O tema contribuições sindicais sempre foi polêmico e, agora, com a reforma trabalhista geram algumas dúvidas. No entanto, a única que apresentou mudanças foi a sindical ou imposto sindical.

Edson Pinto é advogado especialista em direito tributário e direito empresarial | Foto: divulgação
Atualmente, há quatro tipos de contribuição – contribuição sindical ou imposto sindical, contribuição confederativa, contribuição assistencial e contribuição social. 

O imposto sindical, antes da reforma trabalhista, era obrigatório e cobrado o valor equivalente a um dia de trabalho, uma vez por ano, dos colaboradores da empresa, autônomos e profissionais liberais. Débito efetuado nos meses de abril. Agora, a partir de 2018, tornou-se optativo. Se optar por pagar será necessário autorizar a cobrança na folha de pagamento. Já a contribuição confederativa, acordada em âmbito sindical e responsável pela manutenção dos sindicatos e outras entidades de classe, não foi alterada, após a reforma trabalhista. Numa Assembleia Geral é fixada a contribuição para ser descontada em folha dos filiados à entidade. O valor depende do acordo coletivo ou convenção coletiva de trabalho, ficando em torno também de um dia de trabalho, cobrado, geralmente, no reajuste anual dado à categoria.

A contribuição assistencial, prevista no artigo 513 da CLT e estabelecida por acordo ou convenção coletiva de trabalho para sanear gastos do sindicato da categoria representativa, também não sofreu alterações. O valor, cobrado em folha, varia conforme os acordos trabalhistas, mas é opcional. Para pedir o fim do desconto, o trabalhador deve apresentar ao sindicato uma carta de oposição de próprio punho. 

Outra contribuição sem modificações, após a reforma trabalhista, foi a social ou mensalidade sindical – contribuição que o sindicalizado faz facultativamente, no momento em que se filia ao sindicato representativo, e, que, geralmente, é feita por meio de desconto mensal em folha de pagamento no valor estipulado na convecção coletiva de trabalho. 

*Edson Pinto é advogado especialista em direito tributário e direito empresarial, com 32 anos de atuação como consultor em empresas nacionais e multinacionais e autor do livro “O Turbilhão Tributário Esmagando a Empresa e a Sociedade”, Ele está prestes a lançar mais um título sobre a incidência de impostos no Brasil “Máfia dos Impostos no Brasil”. 


quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

A inteligência emocional a favor do seu negócio

Por Albert Deweik é CEO e Fundador da NeoAssist O consumidor do século XXI procura além da compra, ele quer experienciar a marca. Para ter êxito é preciso entender como o seu público se sente. O atendimento ao cliente não foge desta regra. Reconhecer o estado emocional influencia diretamente no sucesso da experiência do consumidor.

É hora utilizar a inteligência emocional a favor do seu negócio.



O primeiro ponto é saber ouvir.
Escutar possibilita entender a situação e tomar a melhor decisão possível. No atendimento ao cliente seguimos o mesmo raciocínio. Podemos ter ouvido milhões de vezes a mesma solicitação, mas o cliente é outro, correto? Prestar atenção e dar atenção ao cliente ajuda na resolução do problema.

Somente ouvir não basta, é preciso criar empatia.
Devemos sempre pensar que o problema do cliente também é nosso. O ponto chave para a satisfação do mesmo no atendimento não é somente entender o fato em si, mas em como ele está sendo impactado por isso.

Exercite a inteligência emocional na sua empresa. Tente entender o olhar do seu cliente se colocando no lugar dele e se imaginando naquela situação.

É preciso mediar conflitos
Conflitos estão presentes no nosso dia a dia, convivemos com pessoas diferentes que pensam de outra forma. No atendimento ao cliente não será diferente, porém, neste caso é preciso mais cuidado. Antes de iniciar uma discussão, use a sua inteligência emocional e entenda a forma de como o seu cliente vê o mundo, isso facilitará o diálogo e vai permitir mais eficiência no resultado do atendimento.

Objetividade é a palavra do momento
Lidar com pessoas que estão nervosas pode nos afetar diretamente e é neste ponto que a inteligência emocional é fundamental. Clientes alterados, por qualquer que seja o motivo, sempre irão aparecer. Coloque em prática tudo o que foi falado até agora e seja objetivo no atendimento: resolva o problema. É tudo o que o cliente quer.

Pense junto com o seu cliente
A melhor forma de ajudar uma pessoa com problemas é pensar em soluções com ela. No atendimento ao cliente essa conduta segue o jogo! Fazer perguntas poderosas, entender a fundo o problema e ouvir o cliente, coloca o atendente no controle da situação e facilita todo o processo.

A inteligência emocional nos proporciona uma melhor qualidade de vida. Da mesma forma, ela pode te proporcionar uma melhor relação com seus clientes. Atendê-los com qualidade interfere diretamente no valor da sua empresa. Oferecer o melhor, atualmente, é pré requisito para manter um cliente fiel à sua marca.


Empresas no Brasil estão mais otimistas, aponta pesquisa da Deloitte

Apesar de todos os desafios da economia, as empresas que participaram da Agenda 2018 – segunda edição de pesquisa que aponta as expectativas de gestores para suas organizações para este e o próximo ano – demonstram otimismo e estimam até o término de 2017 um crescimento de 14,8% em suas receitas líquidas, resultado maior do que os 12% projetados pelos respondentes da edição de 2016 do estudo para o mesmo período. Já para 2018, a expectativa de crescimento no faturamento dá um pequeno salto, chegando a 19%.

Outro dado positivo é que, como neste ano 21% das organizações devem registrar queda da receita líquida e, para 2018, apenas 4% estimam recuo no faturamento, 17% do total de empresas que participaram da pesquisa esperam voltar a crescer no ano que vem.

Como 2017 foi um ano desafiador para a realização de investimentos, muitas organizações optaram por fazê-lo de maneira estratégica e parcimoniosa. Enquanto as empresas abordadas para a edição de 2016 do levantamento indicavam para 2017 uma expectativa de aumento dos investimentos da ordem de 14%, em média, o esperado pela atual amostra da pesquisa para o mesmo período foi de um crescimento de apenas 11,8%.

Fato é que, apesar do recuo nas expectativas de alta dos investimentos entre as duas edições da pesquisa, as empresas estão obtendo um resultado – representado pelo crescimento efetivo da receita líquida – melhor do que esperado em relação à edição de 2016 do levantamento. Soma-se a esse panorama a perspectiva indicada pelas empresas desta edição do estudo de que, em 2018, os investimentos crescerão ainda mais: 15,8%, na média.

De acordo com a pesquisa, três a cada quatro empresas consideram fazer investimentos por identificar oportunidades relacionadas especificamente ao seu negócio, parcela maior do que a daquelas que apontam a expectativa da retomada da atividade econômica no Brasil como motivo para investir (que recebeu 63% de citações, em resposta aberta a múltiplas escolhas).

"Diante de um ano complexo, especialmente no primeiro semestre de 2017, as expectativas positivas que vinham de 2016 foram represadas. Entendemos que as empresas decidiram agir e assumir um protagonismo importante para tirar o País desse grave período recessivo em que estávamos vivendo. Percebemos também certo descolamento de aspectos da economia em relação a fatores políticos, que é o caso da opinião dos gestores sobre a eleição presidencial, como percebemos na pesquisa. É natural vermos a confiança e o otimismo crescerem, pois temos as condições de voltar a avançar. Afinal, mercado e potencialidades não nos faltam", afirma Ronaldo Fragoso, sócio-líder de Market Development da Deloitte.

Recorte qualificado
A Agenda 2018 foi elaborada com a participação de gestores de 750 empresas no país, representando 36 setores econômicos. A estimativa de receitas dessas organizações para 2017 soma R$ 1,779 trilhão em 2017, o equivalente a 26% do PIB nacional esperado para este ano.

Entre os executivos que participaram do levantamento, 71% enquadram-se no chamado “C-Level”, isto é, são CEOs, presidentes, vice-presidentes, conselheiros, superintendentes e diretores.

Atenção com a política

De acordo com a pesquisa, os gestores dessas empresas estão atentos aos desdobramentos da política nacional para que os resultados esperados efetivamente se materializem no ano que vem, especialmente em relação às chamadas “reformas estruturais” do País.

Em resposta à questão aberta a múltiplas respostas “Avalie o impacto no seu negócio em 2018 para cada um dos eventos abaixo”, os três fatores selecionados como os que têm potencial mais positivo na visão dos executivos foram: “aumento dos investimentos em infraestrutura” (com 93% de referências); “reforma tributária” (84%); e “reforma da previdência” (70%). É interessante notar que o evento “eleição presidencial no Brasil” surge nessa relação apenas na quarta posição de importância, com 43% de citações. O fator “aumento dos juros nos Estados Unidos” é apontado como o principal evento internacional que pode ter impacto negativo nos negócios em 2018, com 43% de citações.

Aposta na alta do consumo e no emprego
A pesquisa identificou uma aposta no crescimento do consumo e, consequentemente, na continuidade de uma retomada gradual da economia. Entre os gestores participantes, 56% preveem que suas empresas devem lançar novos produtos ou serviços em 2018, um aumento de 11 pontos percentuais em relação aos 45% que indicaram esta intenção na edição de 2016 do levantamento. Recebeu 40% (mesmo percentual da pesquisa do ano passado) de citações a esperada substituição de máquinas e equipamentos.

As perspectivas empresariais também são mais positivas em relação à oferta de emprego, de acordo com o atual estudo. Segundo os dados da pesquisa, um total de 41% das empresas participantes demonstrou intenção de ampliar o número de funcionários em 2018 (no levantamento passado, essa mesma expectativa em relação a 2017 foi citada por apenas 26% das organizações). Para o ano que vem, 47% pretendem manter seu quadro funcional (ante 58% na pesquisa realizada em 2016) e 12% estimam reduzir a quantidade de empregados (16% no estudo anterior).

Vale destacar também a perspectiva de ampliação dos treinamentos oferecidos aos funcionários (questão sugerida por 45% das organizações). Quatro em cada cinco empresas relacionadas no estudo indicaram pretender manter os atuais benefícios aos seus colaboradores.

Setores de destaque
O setor de destaque em estimativas de resultados para suas receitas em 2018 é o de Atividades Financeiras. Enquanto a previsão de avanço médio agora em 2017 é de 17,3%, para o próximo ano, a expectativa cresce para 27%. A segunda área de destaque em resultados esperados para o ano que vem é a de Serviços Prestados às Empresas – segmento econômico com importante participação de organizações de pequeno e médio porte –, que avança de um incremento de receitas previsto de 9,4% neste ano para 21% no próximo.

Ainda acima da média de crescimento de vendas apurada pela Agenda 2018 está o setor de Construção e Serviços de Construção, que, para o fechamento de 2017, aponta para um avanço de 13% nas receitas e projeta 20% de alta de receitas no ano seguinte.

Já quando o tema é investimento privado, o destaque fica com a área agregada de Petróleo, Gás, Mineração e Energia Elétrica, que prevê aportes 21% maiores na comparação 2016/2017 e projeta essa expectativa para 32% na relação 2017/2018. Forte também está a Indústria Farmacêutica e Química, que, neste ano, avalia que seus investimentos cresçam apenas 1%, mas projeta para 2018 alta de 15% nesse quesito.

Destaque regional
As empresas da Região Nordeste estimam ter, em 2018, um crescimento de receita líquida de 23% em relação ao ano anterior – quase 10 pontos percentuais acima dos 13,4% esperados por organizações dessa região para 2017 –, e acima da média geral das demais regiões do Brasil (19%).

Em relação a investimentos, as empresas da região têm a expectativa de ampliar os aportes em 8% neste ano e em 19% em 2018 – um dos valores mais expressivos levantados no País neste levantamento.

Capitalização e IPOs
Em relação à captação de recursos para o crescimento e os investimentos previstos pelas companhias, a tendência é a de que a fonte de capital mais utilizada continue sendo bancos de varejo, seguida por recursos obtidos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Aportes dos proprietários, do grupo controlador e de fundos de investimento completam a lista.

Já a trajetória ascendente do mercado de capitais promete continuar. A B3 (Bolsa de Valores de São Paulo) registrou apenas duas ofertas iniciais de ações (Initial Public Offerings ou IPOs) em 2016, enquanto que, em 2017, já foram sete as aberturas de capital (mesmo número que havia sido indicado como expectativa pelas empresas participantes da edição anterior da pesquisa), podendo chegar a dez.

No universo das 750 companhias participantes, dez delas demonstraram interesse em realizar uma IPO em 2018. Isso significa que o mercado está mais atento às oportunidades da Bolsa e, mais do que isso, está se estruturando em termos de governança e comunicação com investidores, tendo a abertura de capital em vista, o que redunda em um mercado mais maduro e fortalecido como um todo.

As motivações apuradas no estudo para as empresas que pretendem se capitalizar reiteram que 2018 deve ser melhor do que os últimos anos no Brasil. Entre os respondentes que pretendem se capitalizar, eles o farão por acreditarem em melhores resultados para a sua empresa (60%) e na retomada da atividade econômica brasileira (51%).

Tecnologia em foco
Embora uma parte importante dos gestores das empresas participantes da pesquisa indique desconhecer algumas tecnologias emergentes, como blockchain (35%), smart cities (35%), indústria 4.0 (31%) e realidade virtual e aumentada (23%), esses elementos já são um fato e estão promovendo mudanças consideráveis nos negócios.

Um número significativo de organizações demonstrou ter o interesse, no médio prazo, de investir nesses vetores da transformação digital em curso. No topo da lista das tecnologias que devem receber recursos nos próximos dois anos estão Internet das Coisas (ou IoT, indicada por 19% dos respondentes), indústria 4.0 (17%), cyber security (17%) e analytics (16%).

Sobre a pesquisa
A Agenda 2018 foi elaborada com a participação de 750 empresas com presença no Brasil. Para 2017, as receitas estimadas por essas companhias – representantes de 36 diferentes setores econômicos – somam R$ 1,779 trilhão, o que equivale a aproximadamente 26% do PIB (Produto Interno Bruto, que é a soma das riquezas de um país) nacional projetado para este ano.

Entre os gestores que participaram do levantamento, 71% se enquadram na categoria conhecida como “C-Level” (formada por presidentes, vice-presidentes, conselheiros, superintendentes e diretores).

Para  mais informações acesse www.deloitte.com.br.



Coop inaugura drogaria no centro de Santo André

A Coop – Cooperativa de Consumo abriu ao público, nesta manhã (20), a sexta drogaria de rua em Santo André e a 14ª unidade da rede. Localizada na Rua Senador Fláquer, 227/231 - Centro, o empreendimento exigiu investimentos na ordem de R$ 1 milhão, gerou nove empregos diretos, possui 162 metros quadrados de atendimento e mix com oito mil itens, entre medicamentos, mercearia e dermocosméticos.

Marcio Valle, presidente da Coop, com a equipe da nova drogaria. 
Com este novo ponto, a Coop passa a contar com 45 drogarias (31 delas anexas às unidades) e todas oferecem Convênio Drogaria, hoje com 65 empresas associadas na região do ABC e interior de São Paulo, e 2.300 conveniados que têm até 40 dias para pagar as aquisições de medicamentos.

Esta inauguração faz parte do programa de expansão da rede de drogarias, que deverá, em quatro anos, chegar a 80 drogarias, praticamente o dobro da estrutura atual. Este programa de expansão está respaldado num estudo de oito meses conduzido por consultoria especializada, que reavaliou o modelo de negócio até então desenvolvido pela empresa. No primeiro semestre de 2018, está prevista a inauguração de três novas drogarias de rua.



sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Governo paulista fecha acordo que inclui uso de criptomoedas

O Governo do Estado de São Paulo assinou nesta quinta-feira, 14, parceria com a empresa norte-americana CG/LA Infrastructure para realização do Ilumina SP – projeto do Governo do Estado para oferecer, aos municípios interessados, modelo de Parceria Público-Privada de iluminação pública. A proposta do Estado é impulsionar a modernização da iluminação pública nas cidades oferecendo estudos de viabilidade atraentes à iniciativa privada, mas que também gerem receita aos municípios, reduzam custos e melhorem o serviço para a população.

“Sabemos que existem muitas demandas de PPP em iluminação, mas fazer PPP não é fácil, requer um conjunto de estudos, de engenharia, tecnologia e, principalmente, como adaptar os postes atuais e a eletrificação para um sistema de smart city”, comentou Karla Bertocco, subsecretária de Parcerias e Inovação. “Uma grande preocupação do Estado de São Paulo é que diferentes cidades que implementarem a PPP façam com a mesma linguagem ou com linguagens compatíveis. Porque quando se tem esse conceito de cidades inteligentes, que inclui além de energia, o wifi e também sistema de monitoramento por câmera, se cada um fizer de uma maneira, acabamos perdendo uma oportunidade de ter uma informação integrada e, com isso, melhorar os serviços públicos, inclusive do Estado, como a segurança pública e gestão de congestionamento”, explicou.

A grande novidade é que o projeto será financiado, em parte, com solução em blockchain e criptomoedas, e todo pago pela empresa CG/LA Infrastructure, que vai financiar e doar os estudos para o Estado, que por fim oferecerá consultoria gratuita às prefeituras. Serão investidos até US$ 1 milhão na contratação de serviços técnicos locais, nos municípios, para identificar necessidades de infraestrutura e de padronização de documentos licitatórios, criando um modelo público de referência.

“Vamos fazer um conjunto de estudos que inclui todo o trabalho de engenharia, infraestrutura existente, tecnologia viável, toda a parte financeira, e entregar para os municípios que quiserem implantar”, descreveu Bertocco.

Atualmente, é de responsabilidade dos municípios instalar e manter a iluminação pública. Por falta de recursos, muitas vezes a prestação do serviço é ineficiente, causando problemas de segurança e gastos elevados pelo consumo de energia elétrica. Por isso, o Governo irá apoiar os municípios na estruturação de soluções em iluminação pública.

Serão escolhidos municípios acima de 100 mil habitantes que estejam aptos a receber apoio para os estudos. Essas cidades servirão de referência para uma espécie de cartilha de como fazer parceria com a iniciativa privada na área de iluminação. A ideia é que os municípios tenham em mãos um formato padronizado de licitação e possam contratar, individualmente ou em consórcio com outras cidades, dando escala aos projetos. Em 90 dias, serão anunciados os municípios escolhidos e um plano de trabalho para a confecção dos modelos de iluminação pública. A conclusão deverá durar de seis a oito meses.

Uso de criptomoedas

Pela primeira vez, o Governo se abre ao estudo da utilização de criptomoedas, e inicia no mercado da infraestrutura. Dentre as mais de 1.300 iniciativas, a BuildCoin, criptomoeda utilizada, busca criar um ativo digital específico para a área de infraestrutura. Está sendo desenvolvida pela BuildCoin Foundation, entidade sem fins lucrativos, a ser estabelecida na Suíça, que pretende captar em 2018 aproximadamente USD 59,4 milhões para as atividades de desenvolvimento das soluções, financiamento de obras e construção de um meio de pagamento para o setor. Buscam, com isso, melhorar a integração do mercado de construção civil, reduzindo os custos transacionais, garantindo o uso de contratos inteligentes entre os elos da cadeia e promovendo um fundo de financiamento para as empreitadas registradas na sua plataforma sem a cobrança de juros.





quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Inflação dos supermercados tem queda histórica

O Índice de Preços dos Supermercados (IPS), calculado pela APAS/FIPE voltou a cair em novembro, após a alta em outubro, com variação de 0,80%. A redução no mês foi causada pela queda generalizada no preço dos alimentos, principalmente os hortifrutigranjeiros (2,52%) e industrializados (0,93%).


Com esta redução, o Índice acumulado chegou a uma queda de 2,56% para o mês de novembro, o que representa a maior redução desde a criação do Plano Real, em 1994. A baixa acumulada do leite (11%) e dos cereais, tais como arroz (7,36%) e, principalmente, o feijão (37,81%), foram recordes e também contribuíram para os resultados. Das dez maiores quedas em 2017, nove são deste grupo - com reduções de até 55%.

“Nunca observamos tamanha queda de preços e tão generalizada em produtos de grande peso na mesa do paulista como neste final de ano”, explicou Rodrigo Mariano, economista da APAS, que ainda completou. “Os principais motivos passam pelo lado da oferta, com a supersafra brasileira ocorrida ao longo do ano, fruto das condições climáticas extremamente favoráveis, e pela demanda, uma vez que o brasileiro continua a cortar consumo para conseguir pagar as contas e chegar com as finanças em dia no Natal.”

A projeção da APAS para o mês de dezembro e o fechamento do ano é uma inflação com queda acima de 2%, resultado extremamente relevante, pois seria a primeira queda acumulada de preços desde 2009, sendo a maior em um ano já vista na série histórica desde 1994.

“A produtividade da agroindústria brasileira, aliada ao clima, gera uma oferta muito mais alta que a população tinha condições de absorver pelo castigo sofrido ao longo do ano, fruto do desemprego alto, que resultarão nestes números e fatos significativos”, destaca Rodrigo Mariano.

Produtos semielaborados (Carnes, Leite e Cereais)
As carnes bovinas caíram 1,66% e os suínos 1,81%. Já as aves subiram 2,99% em novembro, puxadas pelo frango, que subiu 3,11%. Vale ressaltar que mesmo com as compras de final de ano, que se concentram nas aves, o peru continua com redução de 5,54% em 2017. Já o frango, apesar da alta no mês, ainda está com redução acumulada de 3,45% no ano.

Produtos industrializados
Reduziram 0,93% no mês de novembro, com variação negativa em quase todas as subcategorias. Cafés (2,14%) e doces (2,11%) tiveram praticamente a mesma queda. Porém, os maiores responsáveis pela redução do IPS dos produtos industrializados foram o achocolatado em pó (4,64%) e o sorvete (4,56%).

Produtos in natura

Após um outubro com aumento de 7,92%, os produtos In Natura apresentaram queda de 2,52% em novembro. Os legumes foram especialmente responsáveis por esse número, pois, após subirem 7,2% em outubro, reduziram 9,41% no mês passado. As frutas caíram 1,37% e os tubérculos aumentaram 0,38%. Dessa forma, no acumulado do ano, os hortifrutigranjeiros têm redução de 3,96%.

Bebidas não alcoólicas
Caíram 0,18% em novembro, porém, permanecem subindo 1,62% no ano, puxados pelos refrigerantes, com alta de 2,35%.

Bebidas alcoólicas
Surpreenderam e caíram 1,83%, com a redução de 2,25% no preço da cerveja. Ainda, sim, o aumento é de 1,99% nos últimos 12 meses, sendo a cerveja a principal responsável, com alta de 2,51%.

Produtos de limpeza
Apresentaram redução de 0,48% em novembro. No acumulado de janeiro a novembro a queda é de 1,24%.

Artigos de higiene e beleza
Aumentaram 0,29% em novembro. Porém, no acumulado do ano, a redução é de 0,90%.


TOTVS democratiza acesso à inteligência artificial

Os primeiros passos da inteligência artificial rementem à Alan Turing, matemático britânico, que desenvolveu em 1940 uma máquina capaz de decifrar o “Enigma”, código utilizado pelos nazistas, durante a Segunda Guerra Mundial, dando assim aos aliados uma vantagem que permitiu derrotar mais depressa a Alemanha. Hoje, a inteligência artificial (IA) é capaz de, com base na análise de inúmeros dados, tomar decisões de forma automatizada seguindo a lógica humana.

No entanto, até pouco tempo a IA aplicada aos negócios era cara e estava restrita às grandes empresas – pioneiras na adoção de novas tecnologias. Exatamente como aconteceu com todas as inovações tecnológicas, que só depois de algum tempo se tornaram acessíveis financeiramente às empresas de menor porte.

Porém, a TOTVS quer mudar essa lógica dos negócios e está levando sua plataforma de dados e inteligência artificial, a Carol, ao mesmo tempo, para todos os portes e segmentos de empresa - sejam elas grandes ou micro.

O objetivo é que sua tecnologia de IA seja de fácil adoção e uso às empresas tanto quanto as soluções de IA da Apple e do Google são para as pessoas. As recomendações personalizadas dessas tecnologias fazem com que tenhamos expectativas mais altas sobre as máquinas inteligentes e dispositivos que usamos.

Essa mesma facilidade de uso e inteligência é esperada pelos usuários dos sistemas de gestão ou de qualquer outro software corporativo. Para atender a essa demanda dos usuários e possibilitar o acesso de forma rápida e acessível financeiramente, a plataforma da TOTVS lançada em junho, está sendo embarcada nos sistemas da companhia.

Desta forma, o proprietário de um food truck poderá ter acesso aos insights trazidos pela Carol sem precisar investir uma alta quantia na tecnologia. Basta adotar o Bemacash, solução única de ponto de venda voltada aos micro e pequenos varejos da TOTVS, para obtê-los. Assim, sempre que o empreendedor registrar um novo produto no Bemacash, receberá uma notificação, dentro do próprio software, com sugestão de preço. Para checar à essa recomendação, a Carol avalia o mercado-alvo, concorrência, custos, sazonalidade, entre outros fatores para tomar a decisão e facilitar o processo de precificação do microempreendedor.

Esse é apenas um dos processos que a plataforma de IA da TOTVS simplificará no dia a dia das empresas. E, quanto mais organizações usarem a tecnologia, mais inteligente e assertiva ela será em suas sugestões e tomadas de decisões.


terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Rede de supermercados Coop anuncia investimentos

A Coop – Cooperativa de Consumo, a maior rede de supermercados do ABC,  anunciou nesta manhã (12) que pretende investir R$ 94 milhões em 2018. Desse montante, mais de R$ 90 milhões serão investidos na região do ABC, com a inauguração de uma nova loja ainda no primeiro semestre, nove drogarias de rua e um posto de combustível, além da modernização de suas lojas e da área de TI (Tecnologia da Informação).

Marcio Valle: "Os investimentos serão concentrados no ABC" 
De acordo com o diretor-presidente Marcio Valle, o interesse em abrir nova lojas no interior de São Paulo continua, mas no momento as novas oportunidades surgiram na região do Grande ABC, onde detém 25% de share e maior número de unidades.

A previsão da Coop é encerrar este ano com crescimento nominal de 4% e fornecimento (faturamento total) de R$ 2,2 bilhões. Durante 2017, a Coop inaugurou duas lojas com investimento total de R$ 19,7 milhões, e outras duas drogarias, sendo que a terceira deste ano abrirá suas portas na próxima quarta-feira (20) em Santo André, no Centro.

Num prazo de quatro anos, a Coop deverá chegar a 80 drogarias, praticamente o dobro da estrutura atual de 44 unidades, sendo 31 anexas às lojas de autosserviço e outras 13 de rua. O programa de expansão está respaldado num estudo de oito meses conduzido por consultoria especializada, que reavaliou o modelo de negócio até então desenvolvido pela empresa. “O setor drogaria já detém participação de 17% no faturamento geral da rede, percentual que vem aumentando desde 2013 com a investida da Coop na instalação de drogarias de rua”, revela Marcio Valle.

Nos últimos dois anos, a Coop vem investindo pesado na modernização de suas lojas. Atualmente, 60% das lojas instaladas já foram contempladas com o projeto de reforma e modernização. Só neste ano, foram investidos R$ 40 milhões em seis unidades, dotando as estruturas com novas tecnologias em frio alimentar, iluminação e ar condicionado, além de outras melhorias. Os investimentos realizados desde 2015, quando o projeto modernização foi lançado, já representa economia de 25 kw/h entre 2016 e 2017.

Também neste ano, a Coop inaugurou a primeira unidade de cafeteria NESCAFÉ® Espresso no Brasil, em parceria com a Nestlé, localizada na unidade Industrial, em Santo André, além do serviço de rotisseria, na mesma unidade.

“Graças aos programas Troco do Bem e Revista Coop, em 2017, a Coop ultrapassou a marca de R$ 2,2 milhões em repasse à Federação das APAEs, ajudando na melhoria da qualidade de vida dos 3.175 assistidos de 10 unidades da APAE instaladas nas cidades onde a Coop possui unidades de distribuição (Região do Grande ABC, Sorocaba, São José dos Campos, Piracicaba e Tatuí). Neste ano, a Coop também doou R$ 350 mil para 19 entidades beneficentes e desde que foi lançado em 2002, o programa de responsabilidade social da Coop já beneficiou 240 instituições do Grande ABC e Interior de São Paulo com verba de mais de R$ 4,85 milhões”, completa o diretor-presidente.


segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Sebrae oferece educação empreendedora em São Caetano do Sul

Da Redação

São Caetano do Sul está entre os mais de 100 municípios que assinaram termo de parceria com o SEBRAE Nacional para implementação de um programa de educação empreendedora. A chefe de gabinete Marisa Catalão, a secretária de Educação, Janice Paulino, e a diretora de Comunicação da Câmara Municipal, Luciana Patara, representaram a cidade.

Representantes de São Caetano e Paulo Skaf | Foto: Divulgação 

O Programa JEPP (Jovens Empreendedores Primeiros Passos) está sendo ampliado e tem por finalidade a difusão e fomento da Cultura Empreendedora nas Instituições de Ensino formais ou através de projetos educacionais realizados por instituições não governamentais que atuam sem fins lucrativos.

O programa prevê capacitação de professores que serão os responsáveis por replicar a metodologia aos alunos. É totalmente gratuito aos municípios e personalizado às necessidades e culturas locais. 

Na ocasião, o presidente do Sebrae Paulo Skaff falou sobre a velocidade das transformações no mundo. Pesquisas recentes apontam que nos próximos 100 anos, a humanidade terá mais mudanças do que nos últimos 20 mil anos. Para isso, gestores precisam preparar suas cidades e, principalmente as crianças, para as novas realidades e tecnologias.



Lei de Incentivo Fiscal beneficia empresas em São Bernardo do Campo

Por Vitor Lima

Foi aprovada, no último dia 6, a Lei de Incentivo Fiscal em São Bernardo do Campo. Por unanimidade, os vereadores da cidade aprovaram a matéria proposta pelo Executivo que reduz o valor do Importo Predial e Territorial Urbano (IPTU) para empresas que gerarem empregos. 

O projeto prevê desconto de 5% para empresas que gerarem, no mínimo, 20 postos de trabalho. Para organizações que empregarem mais de 50 pessoas, o desconto será de 7%; para companhias que contratarem 500 novos funcionários, haverá abatimento de 20% e para aquelas que criarem mais de mil vagas, o desconto será de 30%.

Foto: Gabriel Inamine

 As empresas terão de 1º de abril a 30 de junho do ano que vem para comprovarem a geração de emprego. No fim de 2018, será checada a manutenção deles e, se comprovada, o desconto no IPTU virá em 2019. Os abatimentos podem ser usufruídos por até cinco anos, porém, mediante a comprovação de a abertura de emprego e a sua preservação. O desconto será reavaliado anualmente, conforme os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Na véspera da votação da matéria pelo Legislativo, o prefeito da cidade, Orlando Morando, esteve na Associação Comercial e Industrial de São Bernardo do Campo (ACISBEC) para apresentar o projeto aos empresários do município. O presidente da ACISBEC, Valter Moura, disse que a medida vem em momento importante para os setores do comércio e indústria, já que o cenário econômico começa a dar sinais de crescimento. “Com projetos de benefício fiscal, as empresas produzem mais, trazem emprego, renda e desenvolvimento”, afirma.

Morando detalhou que com a medida abre mão de arrecadar cerca de R$ 10 milhões, porém a receita voltará por meio de outros recursos. “Se as empresas gerarem mais empregos, a economia gira melhor, reflete no comércio e serviços e ganhamos com ISS”, explica.



sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Dicico inaugura unidade no formato “Multi” em Diadema

Da Redação

Ontem (7), a Dicico inaugurou mais duas lojas com o formato Dicico Multi, localizadas na Av. Radial Leste, capital paulista, e em Diadema. Os clientes terão uma nova experiência de compra, baseada no conceito de loja de vizinhança, que é próxima, com atendimento diferenciado e novidades em produtos e serviços para solucionar todas as necessidades do dia a dia da casa.

“A Dicico Multi tem tudo para quem quer fazer reformas e manutenção. Nesse novo modelo de loja, mantivemos todas as fortalezas da Dicico que são valorizadas pelos clientes, desde preço baixo até atendimento, e agregamos ainda mais na ampliação da variedade de produtos”, afirma Eduardo de Vries, Diretor Presidente da Construdecor, companhia que opera as lojas Dicico e Sodimac no Brasil. Nesse sentido, destacam-se na Dicico Multi as novas áreas Jardinagem e Pet, com acessórios e alimentos para cães e gatos. Outra inovação é o Centro de Cores, onde a marca própria de tintas Kolor é preparada na hora, com mais de 100 mil cores vendidas no mesmo preço que a tinta branca.

Unidade de Diadema já conta com o novo padrão da Dicico | Foto: Divulgação
Em relação ao portfolio de produtos, estão disponíveis as diversas marcas e tendências em pisos e revestimentos, acessórios para cozinhas e banheiros, materiais elétricos e hidráulicos, portas e janelas, ferramentas e ferragens, equipamentos de proteção individual, itens de iluminação, climatização e organização da casa.
  
Sobre o conceito de loja de vizinhança, Eduardo de Vries explica que “a Dicico Multi tem o objetivo de estabelecer uma relação de vizinho para vizinho com os clientes dos bairros onde as lojas estão instaladas. Queremos que eles se sintam na casa de um amigo e venham nos visitar não somente quando fazem uma reforma, mas sempre que precisarem de qualquer produto ou apenas para conferir as novidades e tomar um café com nossa equipe”. 

Para isso, os vendedores especialistas estão à disposição para apresentar a melhor solução ao cliente, seja para pequenas reformas ou para as diversas demandas que surgem no dia a dia, como uma troca de lâmpada ou serviço de chaveiro – um dos muitos serviços disponíveis. Há também serviços de instalação de pisos, revestimentos, portas, janelas, ar-condicionado, louças sanitárias, metais, luminárias, ventiladores, chuveiros e churrasqueiras, além de mão de obra para pinturas em geral. Tudo é pago diretamente para a loja, que oferece garantia sobre o serviço contratado.

Para completar, na Dicico Multi, é possível alugar máquinas e ferramentas, que vão desde parafusadeiras até andaimes, e contar com o serviço de corte de tubos, correntes, fios, lonas, telas de mosquiteiro e passadeiras (tapetes).



Integração de processos: para sua empresa ir mais longe

Por Virgínia Gonçalves, gestora comercial da filial Jiva São Paulo

Os gestores de pequenas empresas acreditam firmemente que sua maior ameaça é a concorrência. Mas o que poucos se atentam, é que na grande maioria das vezes, o ‘inimigo’ está mais perto do que se imagina, na forma de uma administração corporativa ultrapassada, lenta e cheia de gargalos, que impede o crescimento e a evolução dos negócios.



Isso porque em inúmeros casos, a gestão dessas empresas se baseia em ferramentas pouco eficientes, como planilhas, listas e tabelas, que são de uso exclusivo de cada setor, seja vendas, compras, estoque, entre outros. Dessa forma, as informações, que juntas podem ser correlacionadas e gerar insights importantes para guiarem decisões críticas, como corte de gastos ou aumento de produção, ficam limitadas à cada área, de forma isolada.

Por outro lado, o pequeno empresário sente a cada dia, a crescente necessidade de ter informações de todos os processos, de vendas à contabilidade, realizados no dia em tempo real e com acesso rápido, consolidados em apenas uma única fonte de consulta, sem ter que visualizar inúmeras planilhas diferentes, e cruzar seus dados para se chegar a uma conclusão.

A semelhança dos dois cenários descritos acima é a urgência do uso de soluções de gestão, ou ERPs, capazes de integrar toda etapas e processos, e assim possibilitar que os diferentes setores que compõem a empresa conversem entre si. Isto porque a integração dos processos corporativos permite reunir todos os dados operacionais, administrativos e gerenciais em um único sistema, o que garante o fácil acesso a informações distintas e resultados de negócios, mas que se complementam.

Vou dar um exemplo prático de como isso ajuda no dia a dia. Quando um pedido é realizado numa loja e o vendedor imputa essa informação no sistema de gestão, o setor de estoque já é "avisado" sobre isso para dar a baixa no produto. O financeiro, por sua vez, também recebe a informação e já emite a nota fiscal com todos os dados, juntamente com o boleto para que o cliente possa efetuar o pagamento. Tudo de forma automática. Isso viabiliza o acesso rápido à informações seguras e atualizadas para tomada de decisão.

Dentre as muitas outras vantagens da integração de processos, pode-se destacar ainda o fim do retrabalho manual e a eliminação de procedimentos repetitivos, como a replicação de números em diferentes planilhas, uma vez que ela permite automatiza o compartilhamento dos dados por entre as diferentes áreas da companhia. Dessa forma, também diminui consideravelmente os erros de digitação causados por intervenção humana, já que só é preciso colocar a informação uma única vez no sistema, para que ela seja replicada para os demais setores.

Por fim, mas não menos importante, ao integrar os processos corporativos é possível aplicar Inteligência Analítica, ou Business Analytics (BI), às operações de cada empresa, por meio da comparação dos dados de cada setor, cada operação e até mesmo em relação aos resultados de cada dia, mês ou ano. Com isso, as companhias aumentam ainda mais o controle sobre metas comerciais a serem batidas, prazos de pagamento e recebimento, além de antecipar períodos mais fortes ou fracos de vendas, impactando o fluxo de caixa.

Afinal, o BI já é uma tendência em todo o mercado global, e pode ajudar os gestores a encontrar novas oportunidades, e até indicar o melhor momento para ser mais agressivo em uma negociação. Dessa forma, as pequenas empresas podem manter padrões de competitividade compatíveis até mesmo com as grandes organizações dos setores onde atuam.

Para as pequenas empresas, portanto, os benefícios obtidos por meio da gestão integrada dos processos de negócios podem ser um fator fundamental, constituindo a diferença entre sobreviverem ou serem engolidas pela concorrência.

Obs.: Alteramos o título, cuja versão original é "Integração de processos é a chave para as micro e pequenas empresas irem mais longe". 


quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Ajuste o relógio (biológico): como descobrir as horas mais produtivas do seu dia

Por Joshua Zerkel - diretor de Global Customer Education e Community na Evernote

Quem nunca se deparou com o desafio de se manter produtivo o dia todo? Em um mundo perfeito (e dos nossos sonhos), a maioria de nós conseguiria ser eficiente sempre que quisesse, não é mesmo?

Imagine só: a qualquer hora, simplesmente conseguiríamos executar um novo projeto, escrever textos inspiradores ou até inventar o próximo aplicativo da moda.


No entanto, a realidade se mostra bem diferente: temos horários de pico de energia e aqueles assim, meio mais ou menos, que precisamos esticar as pernas, dar uma volta e nos permitir um break para recuperar nossa força e criatividade.

Mas existem formas de – ao invés de simplesmente eliminar os horários menos produtivos do dia (o que, aliás, deve ser evitado!) – reconhecer quando você provavelmente atinge sua melhor performance e buscar otimizar isso. Dessa forma, você poderá impulsionar sua produtividade e trabalhar nas tarefas mais desafiadoras e criativas.

Ok, mas como?
Todos nós temos um "relógio" interno que nos acompanha
24 horas e determina estados de alerta e quais serão os momentos de sono. Os horários são diferentes para todo mundo, mas o ciclo é universal.

No entanto, um fato se mantém constante: os períodos de produtividade duram, em média, de 90 a 120 minutos. Estes períodos de tempo são conhecidos como "ciclos ultradianos". O começo deste ciclo é o momento em que o indivíduo tem o seu cérebro mais energizado e focado. Aos poucos, a energia passa a diminuir e, ao final, simplesmente a efetividade não será tão alta.

São esses os momentos de produtividade máxima que representam então a hora certa para dedicar-se aos projetos mais desafiadores, estratégias criativas e decisões críticas.


Joshua Zerkel 


Ao passo que, para as tarefas mais rotineiras e soluções de problemas menos complexos, a ideia é usar os períodos de menor energia para resolver estes pontos e, assim, não tornar o seu cérebro sobrecarregado.

Mas, como identificar e descobrir quais são os seus ciclos ultradianos? Pode ser mais fácil do que você imagina. Confira abaixo algumas dicas:

Anote dados sobre o seu dia
Durante a semana, em intervalos de tempo de mais ou menos 1 hora, anote quais foram as tarefas até então cumpridas. Para cada uma delas, se pergunte: qual o grau de foco, entusiasmo e energia dedicado a essas funções?

Treine sua mente para perceber se algum fator vem atrapalhando o desempenho de suas tarefas ao longo da semana.
Após alguns dias de coleta de dados, você começará a ver um padrão se desenvolvendo de quando o seu foco, energia e entusiasmo parecem estar maiores e menores. Continue marcando seus dados, e após uma semana ou duas, você terá indicadores consistentes das horas do dia ou da noite em que seus ciclos ultradianos estarão ativos para ajudá-lo a impulsionar sua produtividade.

Trabalhe os seus dados
Ao reconhecer quais os períodos de maior energia e foco, cabe a você
otimizá-los em blocos de tempo ininterrupto para trabalhar ou criar. Um exemplo de um dia de trabalho produtivo em sintonia com o ciclo ultradiano seria mais ou menos assim:
- Assim que começar o seu dia de trabalho, treine a sua mente para focar no seu projeto durante 90 minutos;
- Levante e tome um café, se dê um intervalo de 20 minutos;
- Revigorado, volte para sua mesa e comece seu segundo impulso de produtividade;
- Ao atingir o seu limite, é hora de voltar sua atenção para trabalhos de menor concentração, como reuniões com colegas e respostas a e-mails;
- Termine a tarde (ou noite ou madrugada, dependendo dos horários em que trabalha), com um último ciclo de produtividade de 60 minutos.

3. Preparação para o pico de produtividade
Em seu pico de produtividade, você deve se colocar em modo de concentração total. Liberte o seu ambiente de interrupções externas e distrações desnecessárias.

Apesar de se afirmar que os períodos de produtividade contemplem de 90 a 120 minutos do ciclo ultradiano, muitas vezes, é raro que consigamos alguns minutos sem interrupção. Por isso, tente aliar o seu pico de produtividade ao período no qual você sabe que as interrupções serão menores.

4. Respeite seus ciclos
Algumas pessoas são melhores no começo da manhã: levantar antes do sol nascer dá a elas o silêncio e o foco que precisam. Outras pessoas, fazem o seu melhor trabalho ao final do dia.

5.Trabalhe de maneira inteligente
Ao descobrir quando você passa pelos picos de produtividade, usando estes momentos de maneira mais eficiente, você também consegue experimentar um tempo de descanso necessário sem aquela sensação de que você deveria ou poderia estar fazendo mais.

Dica bônus: no link 
https://www.evernote.com/shard/s308/sh/453583da-e243-4e37-8377-bd1d4e12a260/d9ea6e6ffc

você pode acessar um template no Evernote para escalar seus momentos de maior foco e usá-lo para acompanhar a si mesmo a cada hora usando uma escala de 1-5 em relação ao seu engajamento e motivação.

A verdade é que nem sempre você conseguirá realizar tanto quanto gostaria, mas descobrir o seu momento de produtividade máxima já é um passo significativo para um dia a dia proveitoso.

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Leia a edição 90 da Negócios em Movimento em 
http://www.negociosemmovimento.com.br/edicoes-da-revista/revista-negocios-em-movimento-ed-90/

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terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Cannabis Medicinal pode movimentar US $ 1,4 bilhão no Brasil

A New Frontier Data, autoridade global da indústria de cannabis em relatórios de inteligência de negócios e análise de dados, em parceria com The Green Hub, uma das primeiras plataformas de pesquisa e informação de cannabis medicinal no Brasil, acaba de publicar sua primeira análise aprofundada do mercado brasileiro – Cannabis Medicinal no Brasil: 2018 Visão Geral, com detalhamento do potencial impacto da legalização da cannabis medicinal no Brasil.



Segundo o estudo, a legalização da cannabis medicinal pelo governo brasileiro para diversos tratamentos, como ansiedade, câncer, autismo, Alzheimer e outros, o número de pacientes nos primeiros 36 meses de vendas legais de cannabis poderia chegar a 959 mil. Ao incluir o seu uso também no tratamento de dor crônica, o número alcançaria aproximadamente 3,4 milhões de pacientes ao ano, movimentando o equivalente a US$ 1,4 bilhão (R$ 4,7 bilhões) na economia do país.

"O interesse contínuo do Brasil pela legalização potencial da cannabis medicinal é parte de um fenômeno global, pois dezenas de países de todo o mundo começaram a considerar a cannabis como um tratamento médico viável para uma variedade de doenças e condições. Dada a vasta área territorial do Brasil, clima e localização geográfica estratégica, o Brasil possui grande potencial de mercado, não só para aplicações médicas domésticas, mas também para expandir sua exportação para países incapazes de cultivar localmente, como Europa e América Latina", disse a fundadora e CEO da New Frontier Data, Giadha Aguirre de Carcer.

O CEO da brasileira The Green Hub, Marcel Grecco, confirma as palavras de seu parceiro americano. “Existe atualmente um grande interesse pela legalização da cannabis medicinal no Brasil, bem como o entendimento do impacto potencial dessa legalização e regulação da cannabis no Brasil. Trabalhando em conjunto, The Green Hub e New Frontier Data estão melhor equipados para fornecerem não apenas às empresas privadas, mas aos órgãos governamentais e aos reguladores, os dados, a avaliação e os conhecimentos dos esforços de legalização em todo o mundo, para avaliar o potencial jurídico, econômico e social. Esses recursos serão inestimáveis, pois os funcionários do governo brasileiro terão dados seguros e legais para examinarem o assunto”, explica Marcel Grecco.

A parceria entre New Frontier Data e The Green Hub foi firmada para fornecer aos reguladores e legisladores locais, regionais e nacionais que estão trabalhando ou interessados no desenvolvimento da indústria de cannabis medicinal, os dados que eles precisam para tomar decisões assertivas. O relatório Cannabis Medicinal no Brasil: 2018 Visão Geral é o primeiro passo para a obtenção de análise de dados socioeconômicos, com estatísticas e informações precisas sobre métodos científicos, testes e tecnologias de cannabis para o mercado brasileiro de cannabis medicinal.

"Estamos muito felizes pela oportunidade dessa parceria com uma empresa perspicaz e pioneira como The Green Hub em um momento tão determinante, não só no Brasil, mas também em outros países, cujos players comerciais desse setor começam a surgir", afirmou Aguirre de Carcer.

Para obter mais informações sobre o relatório, visite http://thegreenhub.com.br

A New Frontier Data fornece análise e relatórios objetivos, rigorosos e abrangentes para o setor emergente de cannabis em todo o mundo, os quais já foram utilizados em mais de 65 países em todo o mundo para informar os líderes da indústria. Fundada em 2014, a New Frontier Data está sediada em Washington, DC, com escritórios adicionais em Denver e não se posiciona sobre os méritos da legalização da cannabis. Sua missão é informar as decisões políticas e de negócios relacionadas à cannabis através de uma análise rigorosa, neutra e abrangente da indústria legal de cannabis. Para mais informações sobre New Frontier Data, visite: www.newfrontierdata.com

A The Green Hub tem sede em São Paulo e é especialista em projetos relacionados à cannabis medicinal. Com um programa de aceleração único e inovador, a empresa visa elevar o nível de conhecimentos de uma nova especialidade médica no Brasil e no mundo. Fundada em 2016, o objetivo da empresa é trazer inovação para o setor de saúde, melhorando a qualidade de vida das pessoas e suas famílias. Para mais informações sobre The Green Hub, visite www.thegreenhub.com.br.


ACISA é premiada por excelência em gestão comercial

A ACISA foi vencedora do Prêmio AC Mais na categoria Melhores Práticas BoaVista SCPC, concedido pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). A premiação aconteceu durante a 18ª edição do Congresso Facesp, realizada entre os dias 22 e 24 de novembro na cidade de Atibaia.

Evenson Dotto, presidente da Acisa. 
Esta categoria avaliou o crescimento financeiro e quantidade de Novos Registros de Débitos, além do desempenho na Gestão Comercial, Gestão de Oportunidades, Padronização e utilização da Marca BoaVista SCPC.

“Esta conquista é o resultado do trabalho de toda a equipe da ACISA, que sempre está buscando aperfeiçoar os seus processos de melhoria e qualidade do atendimento aos nossos associados”, ressalta o presidente Evenson Robles Dotto.

No ano passado, a ACISA também foi premiada pela Facesp na categoria Desenvolvimento Local – Município Grande Porte, em reconhecimento às melhores práticas e resultados obtidos em 2016.


segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Confiança dos micro e pequenos empresários continua em alta

Por Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil

O Indicador de Confiança do Micro e Pequeno Empresário calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) chegou aos 51,1 pontos em novembro, após atingir os 52,7 pontos no mês anterior. A escala varia de zero a 100, e resultados acima de 50 mostram otimismo entre os entrevistados.

De acordo com o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro, ao pensar sobre seu próprio negócio, os empresários mostraram-se muito mais otimistas do que ao avaliar o desempenho da economia, ainda visto como negativo nos últimos seis meses. “De todo modo, o número de empresários que têm essa percepção vem caindo ao longo dos meses. Isso reflete o processo de retomada que a economia brasileira começa a esboçar, com a queda da inflação, redução dos juros e com o tímido resultado da atividade esperado para 2017”, disse.

O Indicador de Expectativas, que busca medir o que os empresários aguardam para os próximos seis meses, marcou 60,6 pontos e o Indicador de Condições Gerais, que mede a avaliação que os empresários fazem dos últimos seis meses, marcou 39,4 pontos. De acordo com a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, ao longo de todos os meses a avaliação do passado ficou bem abaixo das expectativas para o futuro.

“No último mês, mais de 20 pontos separaram a avaliação do passado das perspectivas futuras. Ao longo dos últimos meses, a economia exibiu alguma melhora: os juros e a inflação cederam e atividade começou a se recuperar. Mas nada disso repercutiu de modo significativo no dia-a-dia do micro e pequeno empresário”, explicou.

Expectativas
Segundo a pesquisa, a avaliação dos empresários sobre a economia nos últimos seis meses registrou 35,5 pontos, enquanto a análise do desempenho de seu próprio negócio chegou aos 43,3 pontos. No caso das expectativas para os próximos meses, a dimensão da economia mostrou 55,1 pontos e a dos negócios 66,0 pontos.

O levantamento mostrou também que 54% dos micro e pequenos empresários consideraram que a economia piorou nos últimos seis meses, mas 42% mostraram confiança de que os próximos seis meses serão melhores. Quando questionados sobre o desempenho dos negócios, 39% notaram piora recente em suas empresas, mas 60% demonstraram confiança com relação ao futuro. De acordo com o indicador, 44% dos micro e pequenos empresários que estão otimistas com a economia não sabem explicar a razão desse sentimento positivo. Outros 24% mencionam a melhora de indicadores econômicos e 15% acreditam na resolução da crise política.

Entre aqueles que estão com boas expectativas com a economia, 30% não sabem explicar os motivos. Para 21%, os investimentos na empresa podem ser a razão. Outros 20% citam a boa gestão dos negócios. Os micro e pequenos empresários que esperam crescimento são 45%, enquanto aqueles que esperam por estabilidade são 40%.

Para os pessimistas, a política é a principal razão por não acreditar em melhoras na economia para o futuro (41%). Entre aqueles que notaram piora no desempenho de seus negócios nos últimos seis meses, 75% dizem que a queda das vendas é o sintoma mais evidente. Os empresários que não estão confiantes com o futuro de sua empresa chegam a 64%, apontando como causa principal para isso a crise econômica e a queda das vendas (19%).


Pedidos de falência caem em 2017

Por Daniel Mello - Agência Brasil
O número de pedidos de falência no Brasil caiu 17,1% de janeiro a novembro em comparação com o mesmo período de 2016, segundo levantamento divulgado hoje (4) pela Boa Vista - Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). De outubro para novembro, as solicitações de falência caíram 4,5%.

Por outro lado, as falências decretadas subiram 3,1% no acumulado do ano até novembro em relação a 2016. Os pedidos de recuperação judicial tiveram retração de 23,3% no período, apesar da alta de 41,5% registrada em novembro na comparação com outubro.

Segundo o SCPC, a queda nas falências verificada ao longo deste ano indicam que as empresas passam a ter melhores condições de solvência após um período de intensa redução da atividade econômica, acompanhada de queda no consumo. “Tendência que deverá ser mantida devido às melhorias das condições de juros, spreads [diferença entre taxa de captação dos recursos pelos bancos e juros cobrados dos clientes], inflação, entre outros fatores”, destaca a consultoria.