quinta-feira, 31 de agosto de 2017

São Bernardo do Campo recebe desafio de logística e inovação da Scania

Da Redação

Oito horas de desafio, inovação, troca de experiência e conhecimento. Assim começa, no próximo sábado (2), em São Bernardo do Campo, a última etapa regional do Inovathon Logistics Challenge, competição entre universitários realizada pela Scania Latin America. O programa tem como objetivo aproximar o mundo acadêmico da realidade da indústria e colocar a Logística na agenda dos estudantes. "Trabalho em equipe, gestão de tempo e visão de sustentabilidade são os componentes chave desse desafio", explica Patricia Acioli, responsável pela área de Comunicação da Scania Latin America.

Lançada em 2016, a iniciativa ganhou um novo formato para a sua segunda edição, com etapas regionais que selecionarão estudantes para a fase final, realizada em 24 horas (de 30 de setembro a 1º de outubro), em local ainda a ser anunciado. Em agosto, foram realizadas quatro etapas, uma em cada região do País. A capital gaúcha, Porto Alegre, foi a sede da região Sul (5/8), Fortaleza/CE no Nordeste (12/8), Brasília/DF no Centro-Oeste (19/8) e Manaus/AM na região Norte (26/8).

Vencedores da região Sul | Foto: Divulgação 

"No ano em que comemoramos 60 anos de presença no País, queremos mostrar que onde tem Brasil, tem Scania, e onde tem Scania, terá Inovathon em 2017", explica Patrícia. "Após quatro etapas realizadas pelo Brasil, chegamos a São Bernardo do Campo para o último desafio regional e agora estamos mais próximos da grande final. O local do último desafio ainda é surpresa. Com isso, serão seis eventos em uma única competição. Uma maratona logística também para a Scania", completa.

Em São Bernardo do Campo, o evento ocorre na sede da Scania Latin America (Avenida José Odorizzi, 151, Vila Euro - portaria 1). À partir das 10h, os universitários inscritos em toda região sudeste passarão por uma maratona de desafios cronometrados no relógio. "Teremos avalição teórica e prática, mas o principal é fazer todos pensarem na eliminação de desperdício, em melhorias, na sustentabilidade financeira e ambiental, tudo isso por meio da logística", diz Patrícia.

De acordo com a dinâmica, os 25 melhores classificados seguem na disputa divididos em grupos e, em equipe, precisam criar um projeto inovador que solucione uma problemática logística a ser apresentada pela Scania no dia do desafio. O grupo que tiver a melhor resposta para o problema terá a chance de ir à final e competir pelo grande prêmio: uma viagem de inovação pela Suécia. A avaliação dos trabalhos será feita por banca de professores e especialistas em Logística.

Ao término das etapas regionais, será divulgada a cidade onde ocorrerá a final, que mantém o formato de 24 horas de maratona, com direito a aprimorar os conhecimentos adquiridos em sala de aula, colocando-os em prática dentro de um ambiente real de uma empresa.








Grupo de profissionais de RH celebra 46 anos

Por Vitor Lima

Troca de experiências, disseminação de conhecimentos técnicos e discussão de temas relevantes no cotidiano corporativo: normalmente, essas são as pautas que norteiam as reuniões mensais do Grupo Bandeirantes de Profissionais de Recursos Humanos (GRUBASE). 

No último dia 4 de agosto, a associação comemorou 46 anos de atuação. A longevidade e o carinho com que os membros se referem a ele, demonstram que a história do GRUBASE não deve parar por aqui. Entre os conceitos disseminados pelo grupo, a ética e o amor à profissão estão sempre presentes. 

Integrantes do grupo reuniram-se no último dia 9 para comemorar a data | Foto: Divulgação

De acordo com a coordenadora Social e Cultural da entidade, Luciana Arrighe, profissionais de Recursos Humanos (RH) serão sempre “bem-vindos”, desde que tenham “paixão pelo trabalho em gestão de pessoas”. 

A gestão 2017 da equipe é presidida por Vânia Buri Guirão Rebelato, que pertence ao GRUBASE desde 1992 e destaca o protagonismo da associação no meio corporativo do ABC. Ela menciona que trazer temas e palestrantes que fomentem o desenvolvimento profissional dos membros do grupo segue como a principal meta da coordenação. 

Mesmo após tantos anos na estrada, a coordenadora de Comunicação, Márcia Gravalos Wandeur, faz questão de enfatizar que os membros seguem com o mesmo brilho nos olhos que caracterizou os fundadores da associação. “O GRUBASE é um grupo vivo, celeiro de ideias e práticas criativas, além de ser um formador de opiniões e cultura”, conta. 

Ações sociais

Além das reuniões de cunho técnico, o grupo também promove ações de cunho social. Em julho passado, a associação organizou palestras para orientar pessoas em busca de uma colocação no mercado de trabalho. Elaboração de currículos, comportamento no processo seletivo, uso de ferramentas de busca de vagas, entre outros assuntos, foram temas abordados pelos próprios membros do grupo. 

Celebração

Para comemorar o aniversário do GRUBASE, os integrantes reuniram-se, no último dia 9, no Escape 60, em Santo André. Para Maria Aparecida Fogo, que também faz parte da coordenação, a data coroa a atuação do grupo. “Todos que aqui estiveram, ou estão, selaram uma história de sucesso e reconhecimento. Com experiência e participação que fizeram esse gigante que é o grupo”, opina.





quarta-feira, 30 de agosto de 2017

"Jeito Luiza” é destaque em palestra no Latam Retail Show 2017

Por Marina Bianchi - Máquinacohn&Wolfe


Receita do sucesso do Magazine Luiza é apresentada por Luiza Trajano (foto) da rede varejista, em palestra motivadora que mostra como um negócio familiar se transformou em um império. "Fui criada com uma autoestima que me tornou capaz de oferecer soluções", afirmou Luiza Trajano, fundadora e presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza.


Para Luiza, ter tal ‘jeito Luiza’ é nunca perder a proximidade do consumidor. “Ser transparente e verdadeiro sempre foi o nosso propósito. O que eu mais luto é para não perder a minha simplicidade, afirma sobre a conexão direta que ela tem com os clientes.

De acordo com a varejista, o canal direto com ‘consumer’ existe há mais de 13 anos, sempre com foco em inovação, presente no DNA do Magazine Luiza.

Luiza ressalta, ainda, que o propósito sempre ajudou a empresa a pensar no panorâmico, nunca no separado e que isso é uma visão de família. Um exemplo é a criação de uma fanpage para cada loja, mostrando que cada unidade tem que ter sua identidade com seu público, uma proximidade.

Outro ponto importante é ter ”cabeça de solução”. Ter cota para mulheres no conselho é uma saída, para Luiza. Durante a palestra a porta-voz reforçou também que é apaixonada pelo Brasil. “Temos que pensar no país como um todo. Poder e dinheiro acabam com a gente. Vamos parar de reclamar, entender o que está acontecendo no cenário e na Câmara e vamos mudar o Brasil. Vamos assumir essa responsabilidade. Quem não quiser mudar, pode ir morar fora”, finaliza."








Barbearia, charutaria e cervejaria num só lugar

A barbearia Dom Bernardo apresenta um novo e lindo projeto arquitetônica em sua inauguração para clientes.
Ambiente sofisticado e aconchegante. 
Sob a gestão de Marcelle Bernardo, empresários que uniram suas experiências e levaram para dentro da Jet Prime, um “mundo para os homens”. Composto por uma linda estrutura de barbearia, espaço aconchegante para os que desejam degustar o seu charuto e ainda uma infinidades de cervejas e vinhos, sempre com a preocupação de oferecer aos seus clientes produtos e serviços da mais alta qualidade. 

Para apresentar esse novo projeto, a Barbearia Dom Bernardo ofereceu um coquetel para convidados, clientes e imprensa,

Dom Bernardo fica na Av. Dom Pedro II, 2347, Campestre Santo André





ABC pode virar uma "nova Detroit" se não houver mudanças, alerta Fabio Palacio

Por Vitor Lima 

Formado em Direito e Engenharia, Fabio Palacio, 39 anos, assumiu a secretaria executiva do Consórcio Intermunicipal Grande ABC em 30 de dezembro de 2016. À frente da entidade regional, um dos principais desafios de Palacio está sendo adequar a atuação do órgão ao orçamento mais enxuto estipulado pelos prefeitos no início do ano e concretizar ações importantes para o ABC, como a implantação do Parque Tecnológico de Santo André.

O executivo defende uma mudança na vocação econômica da região, baseada no desenvolvimento de startups e no investimento em inovação tecnológica, para que a região não vire uma "nova Detroit", cidade americana que abrigou diversas indústrias automobilísticas e foi um dos motores do Estados Unidos durante o século XX, mas que decretou falência em 2013 e quase virou uma "cidade fantasma".

Palacio iniciou a trajetória política jovem, em São Caetano do Sul, e elegeu-se vereador com apenas 22 anos, em 2000. Depois, atuou no primeiro mandato de José Auricchio Junior, na pasta de Desenvolvimento Econômico, e voltou à Câmara Municipal do município em 2008, desta vez para cumprir dois mandatos. No ano passado, concorreu à Prefeitura da cidade pelo Partido da República (PR) e terminou em terceiro lugar na disputa eleitoral, com 20,66% dos votos (19.291). Nos bastidores, é dado como certo que ele é um dos nomes da região que concorrerão à Assembleia Legislativa no ano que vem.

O secretário recebeu a reportagem do Negócios em Movimento na sede da entidade regional, na última quinta-feira (24), para comentar diversos assuntos, como a polêmica envolvendo a saída de Diadema do órgão e uma possível mudança na vocação econômica da região. Confira, abaixo, a entrevista com o secretário:

Negócios em Movimento (NM): Qual o balanço desses primeiros meses de atuação? 

Fabio Palacio (FP): A gente iniciou janeiro tendo que apagar um incêndio. Porque logo de cara eu chego aqui, no início do ano, com todo um planejamento de despesas, um orçamento organizado para uma receita de R$ 26 milhões, que era uma receita ordinária líquida dos municípios e na primeira assembleia do ano os prefeitos decidem reduzir o orçamento pela metade.

O secretário executivo do Consórcio defende a importância do órgão para o ABC | Foto: Vitor Lima
Então, os dois primeiros meses foram para entender o que acontecia na casa, revisar todos os contratos e cortar despesas. Determinados contratos nos mantivemos, os prioritários. Nós conseguimos reduzir, naquele momento, as despesas do Consórcio em 72%. Porque se eu chegasse em março com toda despesa planejada para R$ 26 milhões e não fizesse nenhum corte, eu já não teria dinheiro para honrar os compromissos.

NM: Então não tem impedido a atuação do Consórcio?

FP: E agora a gente já começou, na verdade, a retomar projetos. Porque o que a gente buscou é cortar despesas administrativas para poder aumentar o poder de investimento. Então, nós inauguramos o escritório de Brasília que tem sido um grande ponto para buscar recursos do governo federal.

NM: Foi inaugurado em junho, correto? Ele já rendeu algo concreto?

FP: Sim, em 28 de junho. Ontem (23 de agosto) nós tínhamos três prefeitos em agendas oficias em ministérios usando a estrutura do escritório de Brasília no agendamento dessas reuniões. Prefeitos de São Bernardo, São Caetano e Mauá estavam em Brasília articulando. As duas pessoas que atuam em Brasília eram cargos comissionados da estrutura daqui de Santo André e nós utilizamos os mesmos cargos para nomeá-los em Brasília e não onerar mais. Então o escritório de Brasília não traz uma oneração extra na folha de pagamento, na verdade o profissional que iria desempenhar suas funções aqui passa a desempenhar lá.

NM: Na avaliação de vocês, é mais estratégico e mais benéfico para a região.

FP: Sim. E a gente consegue ter um custo-benefício mais otimizado, já que o custo da manutenção do escritório lá não é alta. Outra ação importante é que a gente está entregando, agora no fim do ano, o Centro de Gerenciamento de Emergência, que é todo o monitoramento da nossa região, no que diz respeito à previsão meteorológica, pluviômetros, sensores de encosta, trabalhados de forma unificada com as sete defesas civis, aqui no Consórcio, fazendo o trabalho preventivo e corretivo nos momentos de catástrofe, de desastres. 

NM: Sobre o Plano de Mobilidade: andou?

FP: Não só andou, como avançou além daquilo que estava previsto. A gente está nas fases finais desse Plano de Mobilidade. Ninguém conseguia destravar o recurso em Brasília para a licitação do CCO, Centro de Controle Operacional, do sistema viário do Grande ABC. Nós conseguimos, logo no início desta gestão, destravar esse recurso de R$ 5 milhões no Ministério das Cidades. O CCO está na fase final de licitação para iniciar projeto também. Lembrando sempre que quem pleiteia as obras são os municípios. 

NM: Vocês fazem os projetos, deixam prontos e a verba vai para o município executar?

FP: Exatamente. Dentro de uma visão regional. Por que a gente aqui é o responsável por fazer os projetos, por deixá-los prontos para os municípios, para que eles pleiteiem recursos para obras? Porque quando a gente projeta por aqui, a gente projeta enxergando a região e se o município faz isso de forma isolada, às vezes aquilo que resolve o problema para ele cria problema para o vizinho. 

NM: Não podemos deixar de falar de Diadema. O prefeito pediu a saída, a Câmara aprovou, mas na última reunião ele estava presente. Isso não gera um constrangimento com os prefeitos? Porque ele, inclusive, fez críticas públicas à atuação do Consórcio. 

FP: Aí é uma pergunta que precisa ser feita para os prefeitos. O clima foi ameno, o clima foi cordial. Haviam algumas pautas daquela reunião que interessavam à Diadema, por isso da presença dele aqui, e é um direito que ele pode executar até o dia 30 de setembro. Então, não há nenhum impedimento, tanto que todos os técnicos de Diadema, secretários, continuam participando de todas as reuniões regularmente.
Palacio não aprova a saída de Diadema do Consórcio | Foto: Vitor Lima

NM: Pessoalmente, o que o senhor achou da decisão do prefeito Lauro Michels, de retirar Diadema do Consórcio? 

FP: É uma decisão que eu acho que impacta negativamente para Diadema. Todo o nosso trabalho foi para manter Diadema. Nós entendemos que a região é forte quando estão as sete cidades unidas, você tem muito mais condição de falar em nome da região. Nós oferecemos todas as possibilidades de parcelamento que fossem possíveis para que ele pudesse honrar o débito que ele tem. Mas, foi o entendimento dele de que não deveria permanecer. Nós continuamos trabalhando para manter Diadema dentro do Consórcio, e é uma decisão do prefeito agora, até dia 30 de setembro, definir se fica ou não. 

NM: Ele declarou publicamente que o Consórcio não rende frutos concretos para Diadema e existe uma boa parte da população do ABC que também pensa assim. Como o senhor trabalha para mudar essa percepção da população?

FP: O Consórcio é um organismo iminentemente de planejamento da região. O Consórcio não é um mecanismo que foi criado para fazer a entrega diretamente para a população. Planejar, entregar ao município, para que ele possa fazer a conquista da melhoria do serviço, da infraestrutura, do que quer que seja. Essa é a função do Consórcio. A nossa função aqui é pensar o ABC de forma regional, coletivamente, para que as ações sejam organizadas e gerem frutos positivos para toda a região. Nesse aspecto, a população não enxerga diretamente o trabalho do Consórcio. 

Outra categoria, se eu posso dizer assim, que também não consegue compreender diretamente a função do Consórcio é, muitas vezes, o Poder Legislativo. E eu digo isso porque eu fiz parte do Legislativo nos últimos 16 anos em São Caetano. E eu não compreendia totalmente a função do Consórcio, já que essa é uma casa eminentemente executiva e não legislativa. Aqui é uma casa de discussão, de secretarias, do trabalho técnico, e não do Poder Legislativo. 

Nessa situação, muitas vezes, a compreensão do trabalho do Consórcio também passa alheio ao Poder Legislativo e eu digo como também as vezes, de certa forma, crítico do trabalho daqui. Até conhecer e entender a função do Consórcio. Então, dentro deste aspecto nós estávamos desempenhando as atividades aqui até o ano passado num grau extremamente elevado de planejamento, sem quase que nenhuma entrega direta para a população. O que nós estamos tentando fazer esse ano é equilibrar essa balança, entre o planejamento e a entrega. Exemplo do que eu digo é o Centro de Gerenciamento de Emergência. É uma entrega direta da população. 

NM: Parque Tecnológico de Santo André: como andam os trabalhos para a implantação do complexo?

FP: Tenho uma reunião ainda hoje com o Paulinho (prefeito de Santo André). É exatamente com o tema Parque Tecnológico. Apresentarei a fase final, já com projeto arquitetônico, com perspectivas de investimento para a reestruturação do espaço da Rhodia e já no modelamento jurídico e financeiro para a implantação do Parque. 

NM: Já existe verba garantida para a execução do projeto?

FP: Tem, não 100%, mas tem.

NM: Qual é o valor?

FP: Não sei o número exato. É recurso que Santo André recebeu para isso, via emenda parlamentar. O Consórcio foi responsável pela contratação de uma entidade especialista na construção do Parque Tecnológico, esse contrato nosso, com essa Fundação, encerra-se no começo de outubro. Entrega-se o pacote pronto e aí é hora é de colocar a mão na massa e fazer aquilo sair do papel.

NM: O ABC historicamente é marcado pela atuação das indústrias, em especial da indústria automobilística e química. Contudo, há quem defenda que o desenvolvimento econômico regional não deve mais depender dessas indústrias e da produção em alta escala, mas sim de inovações e soluções tecnológicas, como startups... o senhor concorda? 

FP: Você não tem um celeiro de startups, um ambiente de startups virtuoso, se você não tiver o público consumidor dessa startup. O morador da região, como consumidor final dessas startups, do mesmo jeito que você tem no ABC você tem em todo o restante do País. Você pode se instalar em qualquer lugar para ter como consumidor final do produto de uma startup, do serviço, um morador comum, vamos dizer assim.

Agora, o que torna o ABC diferente? Ele pode se tornar um celeiro de startups quando essas startups têm toda uma indústria de base para vender soluções tecnológicas. Aí nós viramos diferentes. O que nós estamos tentando criar no ABC, e é um discurso que eu venho repetindo há muitos anos ao longo da minha trajetória, é de que o modelo econômico do ABC, se não for repensado, tende a transformar a região em uma nova Detroit. A gente precisa se reinventar. O modelo estagnou, chegou já no seu auge e hoje se desestrutura totalmente.

A cidade de Detroit sediou, por muitos anos, diversas indústrias voltadas à automobilística. Na década de 1960, no seu apogeu, a cidade chegou a ter mais de 2 milhões de habitantes. Contudo, o setor automobilístico enfraqueceu-se, muitas indústrias fecharam e outras mudaram. Parada no tempo, a cidade presenciou um enorme êxodo, ficou abandonada e teve falência decretada em 2013. Atualmente a cidade tem cerca de 700 mil habitantes   | Foto: Reprodução

NM: Esse é momento de mudar a vocação da região então?

FP: Repensar a vocação da região, o que não significa abandonar aquilo que nós temos para começar do zero, mas sim trabalhar para manter aquilo que nós temos e ainda agregar valor através de uma outra cadeia de serviços e de produtos, é o que a gente deve fazer. As startups hoje, se configuram, em um novo modelo de negócio, em uma nova forma de pensar a economia. A startup substitui o desenvolvimento de produto, aquela parte de inovação que havia dentro das empresas, com as empresas pagando CLT para um mundaréu de engenheiros, ficar pensando o futuro da empresa, ela terceiriza através de pequenos investimentos em startups para tentar tirar ideia inovadoras dali de dentro. É esse casamento entre startups e empresas tradicionais do ABC que pode tornar nossa região diferente e reaquecer a nossa economia. 

NM: E o Parque Tecnológico é importante para isso. 

FP: É fundamental. O Parque Tecnológico entra, em um primeiro momento, como um centro de inovação. Ele não entra única e exclusivamente como um espaço físico para a implantação de empresas. Isso é um parque industrial. Se a gente puder comparar, é como se fosse Sertãozinho. É um distrito industrial. O Parque Tecnológico tenta buscar tudo que se pode existir de conhecimento, atrelando a academia, atrelando empresas, trazendo o conhecimento para poder desenvolver novas empresas. Então é totalmente diferente daquilo que a gente vê quando vai em um distrito industrial. Quando a gente fala de Parque Tecnológico, esse modelo é o que pode fazer a diferença.






terça-feira, 29 de agosto de 2017

Fabrica Salon traz conceitos dos salões de beleza de Nova York para o ABC

Da redação

Nesta terça-feira (29), às 19h, ocorre a inauguração oficial do Fabrica Salon (Rua das Figueiras, 1.371, bairro Jardim) em Santo André, para convidados e a imprensa. O local que abriu as portas ao público há cerca de um mês, traz conceitos dos salões de beleza de Nova York para o ABC. 

 O salão está sob o comando da jovem empresária Letícia Lins | Foto: Divulgação
Sob o comando da jovem empreendedora Letícia Lins, que é consultora de estilo e estudante de Moda, o Fabrica segue o mesmo perfil da antiga unidade de Moema. "O salão já existia em São Paulo, quando assumimos a empresa e trouxemos para a região do ABC. E foi construído segundo os conceitos dos salões nova-iorquinos", conta Letícia, que desde cedo se interessa pela transformação que um simples corte de cabelo é capaz de fazer por alguém.

A empresária conta  que contratou “os melhores profissionais dos melhores salões de São Paulo”. No local, estão disponíveis desde serviços capilares, produtos de marcas renomadas, manicure, pedicure, tratamentos estéticos, massoterapia e até body piercing

Letícia começou a sua trajetória em 2014, quando ingressou no curso de Moda da FAAP. Nesse meio tempo, ela se formou pela Belas Artes em Consultoria de Moda e Estilo. "No curso, tive ainda mais certeza de qual seria o meu caminho: a transformação de pessoas! A decisão por montar um negócio próprio na área de beleza e estética corporal veio logo em seguida", conta.






Coletes à prova de balas são o carro-chefe da Tamtex

Por Vitor Lima

Dados do Estudo do Setor de Segurança Privada, relatório produzido pela Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist), constataram que, entre 2012 e 2016, houve um crescimento de 12,2% no número de empresas de segurança privada no País. Atualmente, são 2.561 empresas que possuem atuação autorizada pela Polícia Federal. Em 2014, as organizações faturaram R$ 33 bilhões. É de olho neste mercado que a Tamtex concentra seus esforços. 

Um dos proprietários Felipe Silvério conta que incorporou ao portfólio da empresa,
recentemente, as luvas de Kevlar  | Foto: Hugo Silva
A empresa, localizada em Santo André, nasceu em 2003 para produzir malhas técnicas para embalagens. Conforme conta um dos proprietários da corporação, Felipe Silvério, a principal atividade da empresa hoje, a produção de coletes à prova de balas, foi incorporada à Tamtex por meio de um dos sócios, Antônio Carlos Bertagnoli (Fabiana Silvério completa o time de sócios), em 2006.  “A Tamtex entrou no mercado em um momento onde as empresas de segurança privada não recebiam a devida atenção dos poucos fabricantes nacionais de coletes. Olhamos com mais atenção para este mercado, que tem constante crescimento”, conta – é bom pontuar que, embora o foco seja o setor privado, a fábrica andreense também atende órgãos públicos. 

Para entrar “de cabeça” neste mercado, a empresa teve que buscar algumas certificações para atestar a qualidade do produto e de seu processo produtivo. O Exército Brasileiro é um dos órgãos que fiscalizam a operação frequentemente e exige a renovação da certificação de tempos em tempos. Outro órgão que exige documentos específicos para atestar o trabalho da Tamtex é o Ministério do Trabalho, que considera o colete à prova de balas um Equipamento de Proteção Individual (EPI) para diversas atividades relacionadas à segurança corporativa e pública. 

“O processo é burocrático e envolve uma série de requisitos, que vão desde a qualidade dos processos, armazenamento, até a própria segurança da planta. Quanto à aprovação dos coletes, cada protótipo é testado isoladamente pelo Exército e deve atender requisitos enquadrados na norma americana para aprovação de coletes (conhecida como N.I.J 0101-04)”, explica Silvério. 

De acordo com ele, a qualidade do produto, aliado às ações administrativas (como forte controle de custo, bom relacionamento com fornecedores e estratégias assertivas em relação ao estoque) são os principais trunfos da empresa. 

Empresa nasceu em 2003 | Foto: Hugo Silva
Embora o público-alvo deste mercado seja os profissionais do setor, a população civil tem o direito de adquirir um colete balístico. Contudo, a legislação determina que apenas pessoas sem antecedentes criminais e com ocupação lícita têm essa possibilidade e, para isso, devem procurar uma loja autorizada pela Polícia Federal. Portanto, a Tamtex não pode comercializar os coletes diretamente com a população civil, mas a empresa trabalha em parcerias com lojas especializadas para isso.

Expansão dos negócios

Um novo produto entrou recentemente no portfólio da Tamtex. Trata-se das luvas de Kevlar (o nome comercial da aramida, uma fibra sintética criada pela empresa DuPont, dez vezes mais resistente que o aço), indicadas para profissionais que atuam com vidros, plásticos e chapas metálicas, por exemplo. “As luvas são um desenvolvimento recente, vieram como parte de um plano de expansão de atividades. Agregamos nas luvas a mesma tecnologia utilizada nos coletes”, explica o sócio. 

Para este produto não existe a necessidade de passar pelo crivo do Exército – neste caso, a qualidade das luvas é atestada pelo Instituto Brasileiro de Tecnologia de Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC). “Nossas luvas receberam certificação de nível 5 na proteção contra cortes, o nível máximo”, garante Silvério. 

Ainda de acordo com ele, as luvas Kevlar têm uma relação custo-benefício mais vantajosa na comparação com outras luvas do mercado, já que possuem uma durabilidade até 15 vezes maior na comparação com as luvas de algodão.

Site: www.tamtexcoletes.com.br | E-mail: felipe@tamtex.com.br | Telefone: 4555-2806.






Mulheres são maioria na abertura de MEIs em São Caetano do Sul

Da redação

A Prefeitura de São Caetano do Sul apurou, no primeiro semestre de 2017, 695 aberturas de Microempreendedores Individuais ( MEIs). O número é 43,3% superior ao semestre anterior. Uma peculiaridade diz respeito ao mês de julho, quando 53% das solicitações de abertura atenderam as mulheres. As principais áreas de atuação foram de estética e beleza, treinamento em desenvolvimento profissional, ensino particular e condicionamento físico.

Setor de beleza/estética é um dos preferidos das mulheres | Foto: Divulgação 
Segundo o Sebrae, no Brasil a cada 100 MEIs, 45 são mulheres, empreendedoras que começam o próprio negócio motivadas por circunstâncias familiares, financeiras, profissionalizar um hobby ou para buscar independência financeira.

Para ajudá-las a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Turismo, Tecnologia e Inovação (Sedeti), de São Caetano do Sul, oferecerá neste segundo semestre um programa direcionado para mulheres empreendedoras, com o objetivo de fortalecer a base empresarial, estimular o empreendedorismo, usando os mecanismos de capacitações e consultorias, o atendimento será gratuito e oferecido em parceria com o Sebrae-SP. Mais detalhes serão divulgados em breve.




segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Confiança da Construção avança e registra terceira alta consecutiva

Da Redação

Índice de Confiança da Construção (ICST) da Fundação Getulio Vargas subiu 1,5 ponto em agosto, alcançando 76,1 pontos, considerando-se dados dessazonalizados. Após a terceira alta consecutiva, o índice passa a acumular ganho de 4,1 pontos no ano.

“O aumento da confiança pelo terceiro mês consecutivo pode finalmente apontar o início da retomada da atividade da construção. A análise da evolução da confiança nos diversos segmentos, no entanto, aponta falta de regularidade na melhora. A cada mês, o aumento da confiança é motivado por um ou mais segmentos diferentes, indicando que, por enquanto, nenhuma área registra um movimento consistente de crescimento.”, observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção da FGV/IBRE.

A alta do ICST foi influenciada, majoritariamente, pelas expectativas em relação aos meses seguintes: o Índice de Expectativas (IE-CST) cresceu 2,3 pontos, atingindo 87,4 pontos. Entre os indicadores que integram o sub-índice, merecem destaque o que mensura o otimismo com a situação dos negócios nos seis meses seguintes, que avançou 3,0 pontos, para 89,8 pontos.

O Índice da Situação Atual (ISA-CST) avançou 0,7 ponto, para 65,1 pontos. A percepção das empresas em relação à situação atual da carteira de contratos, que registrou alta de 0,8 ponto, alcançando 62,7 pontos, foi o sub-índice que mais contribuiu para o resultado. O ISA continua avançando muito lentamente e está apenas 1,3 ponto acima do nível de dezembro do ano passado.

Pelo segundo mês consecutivo, o Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor subiu, ao variar 0,3 ponto percentual (p.p.), em agosto, alcançando 62,1%.

Nível de Utilização da Capacidade – Mão de Obra

Em julho, depois de 33 meses, o CAGED registrou o primeiro saldo líquido positivo de contratação pelas empresas da construção. Os números da sondagem, no entanto, não permitem maior otimismo com o mercado de trabalho do setor da construção. Em agosto, a diferença entre as empresas que preveem aumento do quadro de pessoal nos três meses seguintes e as que projetam redução ainda está em 18 p.p.. Além disso, a despeito de uma ligeira alta em agosto, o NUCI da Mão de Obra vem se mantendo em níveis muito baixos.

A edição de agosto de 2017 coletou informações de 714 empresas entre os dias 01 e 23 deste mês.
A próxima divulgação da Sondagem da Construção ocorrerá em 26 de setembro de 2017.


Coop anuncia quinta unidade em São Bernardo do Campo

Da Redação

Com investimento de R$ 13,4 milhões, a Cooperativa de Consumo (Coop ) anunciou na última terça-feira (22) a instalação de sua quinta loja em São Bernardo do Campo. A unidade será inaugurada na segunda quinzena de novembro no bairro Assunção, no complexo onde antes estava instalada unidade do Seta Atacadista, na avenida Humberto de Alencar Castelo Branco, 1496. Com o novo projeto, a rede prevê a contratação de 190 colaboradores, sendo 148 diretos. O investimento na cidade foi confirmado em evento realizado nas instalações da futura loja, com presença do prefeito Orlando Morando e do presidente da Coop, Marcio Valle. 

“Esse investimento mostra que a cidade está retomando o crescimento e voltando a gerar empregos, o que nos anima muito, porque estamos focados no fomento de postos de trabalho e renda, porém, não podemos fazer isso sozinhos. Por isso, temos nos aliado à iniciativa privada para conquistarmos um ambiente favorável ao investimento. Estamos incentivando a facilitando a vinda de aportes como este”, informa o chefe do Executivo, durante a agenda. 

A nova loja contará com autosserviço de 2.200 metros quadrados (m²) de área de venda, além de 180 m² de drogaria, mix composto de 26.800 itens e estacionamento com 180 vagas. Além de 12 checkouts – dois deles na drogaria – a quinta unidade da rede também trará como diferencial uma bateria de quatro autocaixas que permitirá o pagamento das compras sem ajuda de operadores. 

“São Bernardo é hoje nossa segunda operação mais importante. Já contamos com quatro unidades na cidade, além das drogarias de rua. Estamos muito felizes em viabilizar essa loja que terá um bom padrão de atendimento e área suficiente para comportar nossas operações. Agradeço a ajuda da Prefeitura, que, dentro da legalidade, trabalhou para agilizar essa inauguração”, pontua Márcio Valle. 

A nova loja integra pacote de R$ 34 milhões previsto neste ano para a expansão da rede. Além de investir no crescimento da marca no mercado, a Coop trabalha na modernização das lojas já instaladas, o que deverá consumir R$ 40 milhões no total. O programa contempla a reforma e revitalização de seis unidades neste ano.




Novemp inaugura sede em São Bernardo do Campo

Da Redação

A fabricante de painéis elétricos e barramentos blindados, Novemp, inaugurou oficialmente, na última sexta-feira (25), sua nova estrutura produtiva em São Bernardo do Campo. A transferência da empresa de área de quatro mil metros quadrados (m²), no Jardim São Judas Tadeu, Diadema, para galpão de 11 mil m², situado no bairro Cooperativa, atende à necessidade de ampliação de sua capacidade fabril e de maior proximidade com fornecedores estratégicos.

O ato de inauguração contou com presença do prefeito Orlando Morando, do secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Hiroyuki Minami, dos diretores-presidentes da Novemp, Anício e Edson Cabral, além de dezenas de trabalhadores da empresa. 

Inauguração ocorreu na última sexta-feira (25) | Foto: Gabriel Inamine

Morando salientou o trabalho da Prefeitura para viabilizar uma melhor acomodação à empresa. Para viabilizar a vinda da empresa, a Administração realizou série de intervenções na Rua Fukutaro Yda, onde a Novemp está instalada, com pavimentação e iluminação pública da via. A transferência da estrutura fabril de Diadema para São Bernardo do Campo demandou investimento de R$ 6 milhões, entre aquisição do terreno e transporte de equipamentos.

Com 170 funcionários em seu quadro, a Novemp projeta, em longo prazo, atingir a capacidade total da nova fábrica, que hoje comporta mais de 400 postos de trabalho. De acordo com Anício Moreira Cabral, a empresa já realizou contratações locais e a tendência é de expansão do quadro.

“Tínhamos planos de nos mudar para São Bernardo desde 2012, mas encontramos muita dificuldade diante da burocracia. A Prefeitura nos ajudou muito neste processo e em pouco mais de três meses resolvemos todas as pendências para concretizar este projeto”, informa Anício.

Fundada em 2001, a Novemp oferece soluções em sistemas elétricos, painéis elétricos de baixa e média tensão, barramentos blindados, cordoalhas e resistências de potência.



Varejo paulista tem saldo positivo de vendas

Da Redação

Em junho, pela primeira vez em mais de 30 meses, o varejo do estado de São Paulo registrou saldo positivo, com leve aumento de 0,8% no volume de vendas na comparação com junho de 2016. O cálculo é da pesquisa ACVarejo, que começou a ser elaborada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Desde essa época, em todos os meses, o comércio paulista caiu na comparação anual, ou seja, frente ao mesmo período do ano anterior. No primeiro semestre de 2017, houve ligeiro crescimento de 0,3% em relação aos primeiros seis meses de 2016. 

Dados são da Associação Comercial | Foto: Arquivo

O presidente da ACSP e Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alencar Burti, comenta o resultado: “As quedas vinham diminuindo mês a mês e o varejo paulista chegou à estabilidade, confirmando a recuperação do setor. A direção está apontada para crescimentos mais vigorosos no último quadrimestre do ano, com a continuidade da queda dos juros, a diminuição do desemprego e a recomposição do poder aquisitivo das famílias”, diz.

Ele aponta quatro principais fatores para o comércio ter saído do vermelho: recomposição da renda, em decorrência da redução da inflação; queda dos juros, proporcionando prazos de financiamento mais extensos; aplicação do FGTS inativo no comércio; e menor base de comparação de 2016.

Os dados são do varejo ampliado, que inclui concessionárias de veículos e lojas de material de construção, além das seguintes atividades: autopeças e acessórios; farmácias e perfumarias; lojas de departamentos, eletrodomésticos e eletroeletrônicos; lojas de móveis e decorações; lojas de vestuários, tecidos e calçados; outros tipos de comércio varejista; supermercados.  

Atividades 

Na comparação com junho do ano passado, quatro das nove atividades analisadas apresentaram crescimento. O maior ficou com o setor de lojas de departamentos, eletrodomésticos e eletroeletrônicos (21,9%), seguido por móveis e decorações (10,2%), concessionárias de veículos (7,7%) e autopeças e acessórios (6,7%). 

Por outro lado, registraram taxas negativas lojas de vestuário, tecidos e calçados (-6,9%), outros tipos de comércio varejista (-6,5%), lojas de material de construção (-3,1%), supermercados (-0,7%) e farmácias e perfumarias (-0,4%).

Regiões

Em junho, em 10 das 16 regiões avaliadas pela pesquisa ACVarejo o comércio teve saldo positivo sobre o mesmo mês de 2016, com destaque para Jundiaí (8,3%), Campinas (5,7%) e Araçatuba (4,6%). Já no primeiro semestre, as maiores altas foram em Jundiaí (6,9%), Sorocaba/ Vale do Paranapanema (4,3%) e Ribeirão Preto/Baixa Mogiana/Franca (3,7%).

A pesquisa ACVarejo é elaborada pelo Instituto de Economia da ACSP com base em informações oficiais da Secretaria de Fazenda do Estado.



quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Entidade financia quase R$ 7 milhões para pequenas empresas do ABC em 2017

Da Redação

A Desenvolve SP – Agência de Desenvolvimento Paulista desembolsou R$ 6,9 milhões em financiamentos para pequenas e médias empresas do ABC no primeiro semestre de 2017, valor 1.069% superior aos R$ 590 mil registrados no mesmo período do ano anterior. Entre os destaques, o balanço da instituição revela que a alta dos financiamentos foi puxada pelo setor da indústria e que a maior parte dos recursos foi destinada para o investimento fixo, fundamental para garantir o crescimento da economia, como a implantação, expansão e modernização de empresas.

Desempenho

No primeiro semestre de 2017, as pequenas e médias Indústrias foram as principais tomadoras de crédito, representando 95% (R$ 6,5 milhões) dos desembolsos realizados pela Desenvolve SP na região. No mesmo período do ano passado o valor desembolsado ao setor foi de R$ 70 mil. Os outros 5% foram tomados pelo setor de Comércio e Serviços, investindo R$ 360 mil entre janeiro e junho deste ano ante R$ 519 mil em igual período do ano anterior.

Santos  é o presidente da entidade | Foto: Divulgação

“A região do ABC acompanhou o desempenho estadual e ficamos otimistas com resultados alcançados no primeiro semestre de 2017. Crescemos mais que o mercado de crédito como um todo e temos perspectiva positiva para o segundo semestre que aponta para um início de retomada da economia”, diz Milton Luiz de Melo Santos, presidente da Desenvolve SP. 

Ainda segundo o balanço, 97% do montante desembolsado pela instituição foi destinado ao financiamento de projetos de longo prazo, como a implantação, expansão e modernização de empresas. “São pequenos e médios empresários que estão apostando no investimento em capital fixo para ampliar sua capacidade produtiva, condição fundamental para o fortalecimento da economia do país”, diz Santos. Os outros 3% foram para operações de capital de giro, atendendo as necessidades do dia a dia dos negócios, como a reposição de estoques e de matérias-primas.

As empresas atendidas no 1º semestre de 2017 estão localizadas nas cidades de Santo André (R$ 126 mil); São Bernardo do Campo (R$ 2 milhões); São Caetano (R$ 50 mil) e Diadema (R$ 4,7 milhões).





terça-feira, 22 de agosto de 2017

Empresas de Santo André podem recuperar PIS e COFINS pagos em importação

Da redação

As empresas associadas à Associação Comercial e Industrial de Santo André (ACISA) que realizaram operações de importação, entre agosto de 2008 até outubro de 2013, podem recuperar o valor do PIS e da Cofins pagos nesse período. Um Mandado de Segurança Coletivo, ajuizado pela entidade em 2013, garante o benefício aos associados.

O escritório Alcantara Advogados & Associados foi o responsável por ajuizar a ação que beneficia as empresas de Santo André e, agora, prestará orientações e dará respaldo jurídico aos empresários que desejam recuperar o montante pago indevidamente.

Entenda o caso

Em 2015, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou inconstitucional a forma como o PIS e a Cofins indiciam sobre as importações, já que esses tributos eram onerados pela base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). 

Na ocasião, a procedência da ação coletiva autorizou a compensação dos valores recolhidos indevidamente pelos associados nos cinco anos anteriores a 23 de agosto de 2013, quando a ação foi ajuizada. Vale ressaltar que, essa ação, já transitou em julgado, não cabendo mais recurso. O valor a ser ressarcido será corrigido por meio da taxa Selic.

Para reaver o valor, a empresa precisa ter todas as declarações de importação (DI´s) do período entre 2008 a 2013, além dos comprovantes de pagamento de PIS/COFINS do mesmo período.

Mais orientações e informações sobre esse trâmite podem ser obtidas no escritório Alcantara, que representa a ACISA e seus associados na ação, pelo telefone (11) 5572-8225.



Conferência online gratuita começa hoje

Da redação

Hoje e amanhã (22 e 23), às 20h, a plataforma de ensino Me Salva! realizará o Me Salva! Con, conferência online gratuita sobre ideias e propósitos que movem a sociedade ao futuro. O tema dessa edição é profissionais do futuro e refletirá sobre "um mundo em que grande parte das profissões não vão mais existir nos próximos anos".

Entre os palestrantes estão:  Tiago Mitraud, diretor executivo da Fundação Estudar, que falará sobre um jeito diferente de pensar a carreira. Pedro Sirotsky, diretor da E.Bricks Ventures, que abordará a dura realidade do empreendedor. Renata Moraes, fundadora da Impulso Beta, comentará sobre como seria o mundo com uma mulher à frente da Apple. Carlos Sena, diretor de estratégia da Serasa Experian, falará sobre o papel do jovem na transformação digital das empresas e Miguel Andorffy, fundador do Me Salva!, abordará como aprender a escrever a própria história.

Com o lançamento do Me Salva! Con, a plataforma de ensino possibilitará o acesso gratuito de pessoas que buscam novos conhecimentos, por meio das palestras de grandes executivos. Para se inscrever clique aqui.




Luiza Helena Trajano palestrará em Diadema

Da Redação 

Pode parecer cedo, mas quando se trata de uma palestra da presidente da rede de lojas Magazines Luiza, Luiza Helena Trajano, é preciso se apressar para garantir um lugar. Em 25 de outubro, a  Associação Comercial e Empresarial (ACE) Diadema trará essa figura marcante do empreendedorismo nacional a fim de compartilhar experiência e ampliar a visão mercadológica dos empresários de todo o ABC Paulista. O evento será realizado no auditório do Colégio Adventista do Sétimo Dia, localizado no centro de Diadema (Rua Manoel da Nobrega, 700). 

São aguardadas cerca de 800 pessoas ligadas a indústria e comércio da região, bem como jovens empreendedores. Os ingressos estão à venda na ACE Diadema, ao valor de R$ 50. 

Evento ocorrerá em outubro | Foto: Reprodução 

Sobre o tema “Fazendo Acontecer” e com foco no poder de crescimento econômico que Diadema possui, Luiza abordará assuntos ligados ao mundo corporativo, tais como: marco de inovação, motivação pessoal e equipe etc. A palestra será uma das atrações que farão parte da campanha Outubro Rosa / Novembro Azul promovida pela ACE, com o objetivo de fomentar os negócios locais, ao mesmo tempo em que despertará a conscientização das pessoas para a própria saúde. 

“A Luiza tem uma história de vida linda e inspiradora. Acredito que os cases de sucesso que ela apresentará, agregarão demais aos participantes. Além disso, é uma excelente oportunidade de mostrar o potencial que Diadema tem para os negócios e surpreender a fundadora desta grande empresa. Para tanto, temos trabalhado com foco para que este encontro supere as expectativas”, disse a presidente da ACE Diadema, Vera Lucia Rocha. 

Para o diretor do Colégio Adventista do Sétimo Dia, Henrique Karru Romaneli, receber uma personalidade como Luiza Helena Trajano enriquecerá o currículo da instituição e levará uma oportunidade de alunos e convidados a obter mais conhecimento e comprometimento com a vida profissional. “Estamos felizes e honrados em sermos palco para alguém tão importante e influente em nosso País. Posso afirmar que todas as pessoas envolvidas ficarão satisfeitas com esse momento", comentou Romaneli. Além da palestra, a ACE Diadema proporcionará networking entre os participantes, com o intuito de buscarem novas parcerias para seus negócios. 

Ainda, de cunho ambiental, essa palestra é Carbono Free e já tem um cálculo previamente feito sobre a geração do CO2 (gás carbono) que desprenderá para tal realização. Assim, no dia 17 de setembro, durante a semana nacional do meio ambiente serão plantadas 180 mudas de árvores, próximo a Avenida Eldorado, em Diadema. Trata-se de uma parceria da ACE Diadema, Secretaria de Meio Ambiente de Diadema, Solaris Ambiental e Rotary Club Diadema Floreat e Rotary Club de Diadema.






Empresário português “pesca” empresas no Brasil

Por Carlos A.B. Balladas 


A saga lusitana de se lançar em busca de novos mundos transformou-se no século 21 na aventura de captar novos negócios, pelo menos para Bartolomeu da Costa Cabral, proprietário da GMV. Innovative.Consulting. 

Com vários investimentos no Brasil, Bartolomeu está constantemente em contato com empreendedores e consultores brasileiros para fazer com que brasileiros e suas empresas cruzem o Atlântico e se estabeleçam em Portugal. 

Costa Cabral esteve no Brasil para participar de evento no ABC

A mais recente investida de Costa Cabral aconteceu na primeira edição do Startup Award Brasil – um evento organizado pelo ITESCS – Instituto de Tecnologia de São Caetano do Sul – e a Atlantic Hub, empresa de investimentos com capital brasileiro e lusitano. O evento ocorrido nas dependências do Instituto Mauá de Tecnologia e no qual foi escolhida uma startup curitibana que será alavancada por capital lusitano. 

Na ocasião, Costa Cabral concedeu entrevista exclusiva ao caderno Negócios em Movimento. 

Negócios em Movimento (NM): O que é exatamente a sua empresa?
Costa Cabral (CC): Eu sou o único sócio da empresa e tenho feito alguns investimentos, comprado outras empresas e tenho tentado criar um portfólio de empresas que tenham sinergia, que tenham alguma coisa a ver, cada uma delas tenham alguma coisa a ganhar com a outra entrar dentro dessa estrutura.

NM: Todas as empresas têm uma sinergia entre si?
CC: Exatamente. Não sou investidor para entrar e sair, basicamente eu invisto para fazer crescer a empresa, também não digo que não posso haver uma venda de empresa, mas isso só acontece se, de fato, não houver interesse das outras empresas de manter-se dentro deste universo. 

NM: A sua empresa fica sediada em Portugal?
CC: Sediada em Portugal, tem a sede em Cascais e depois tenho empresas em vários lugares do mundo, tenho empresas na China, México e  Brasil.

NM: Ao todo, são quantas empresas?
CC: São cerca de 30 empresas.

NM:Todas elas atuam num único segmento?
CC: São vários segmentos. Talvez, os três segmentos que nós atuamos todas elas têm alguma coisa a ver, desenvolvimento de TI – Tecnologia da Informação, tem alguma parte disso; engenharia industrial, onde também estamos muito fortes, e a outra parte que nós trabalhamos sério é a de consultoria internacional de exportação. 

NM: Qual a sua origem com empreendedor? Como você iniciou a sua atividade de empreendedor?
CC: Eu comecei a empreender em 2000, aliás, a data de fundação da GMV, que é a empresa  holding em Portugal, é 1º de janeiro de 2000, e desde aí não parei de empreender. A primeira empresa que eu tive foi a GMV e nessa altura, não era uma holding, era uma empresa que fazia desenvolvimento de software, em 2000 ainda era muito importante fazer web page, fazer tudo que fosse relacionado à internet era um grande negócio.

NM: Qual a origem do capital de investimento?
CC: Esse dinheiro vem de outras empresas que eu tenho, algumas delas lá fora, são de engenharia. A empresa principal que é no fundo cash call, como que se diz, desses setores de negócios tem a ver com uma empresa que tem, neste momento, duas filiais uma em Madri, na Espanha, e outra na China, em Guangzhou, Cantão. Essas duas empresas fazem engenharia cênica, basicamente, tudo que se movimenta dentro dos teatros, dentro dos palcos, na parte de engenharia na parte mesmo de mecânica, essas empresas já existem desde 2009/2010, foi quando começou mais a expansão delas. Fazemos teatros no mundo todo, na Rússia, no México, nos Estados Unidos, no Brasil ainda não fizemos nenhum. 

NM: E os seus negócios aqui no Brasil?
CC: Eu comecei a fazer negócio no Brasil em 2006/2007. Tive uma empresa de incorporação em Recife, com a qual fizemos um projeto grande do Minha Casa, Minha Vida, depois isso não continuou. Tinha um sócio brasileiro, que tinha 51% do negócio.

NM: Você continua buscando negócios aqui no Brasil?
CC: O que nós estamos fazendo são duas coisas: ver se existem empresas que ganham com a possibilidade de ir para o mercado europeu, não é só Portugal, e estamos vendo também a possibilidade de ir buscar um pouco da tecnologia que existe em Portugal, na parte de empreendedorismo e inovação que é muito forte.

NM: Em uma  exposição sua soubemos que  você está levando uma empresa, a Cbpack, fabricante de utensílios descartáveis a partir de farinha de  mandioca.
CC: A Cbpak foi o primeiro negócio luso-brasileiro que fizemos. Basicamente, é uma fábrica que já existe com outros sócios no Rio de Janeiro. O pessoal que inventou o conceito, que é dono do know how, decidiu fazer uma nova fábrica não com os sócios do Brasil, mas com a GMV, em Portugal.  

NM: Então, a fábrica ficará no Brasil e em Portugal?
CC: Exatamente. Terão duas fábricas. São totalmente compostáveis, ou seja, você tira aquilo da farinha de mandioca, que é como você sabe vegetal e no final é só colocar na terra, porque aquilo já é terra. Então, é compostável 100%. Não tem nenhum produto que afeta a natureza.

NM: Esse know how é totalmente brasileiro?
CC: Esse know how é totalmente brasileiro, mas houve uma grande incorporação de tecnologia das nossas empresas, porque nós estudamos o método de produção da fábrica e criamos uma linha de fabricação para diminuir o pessoal necessário, reduzir a mão de obra e para ter uma ideia nós reduzimos de 52 pessoas para 400 mil unidades, por mês, para 8 a 9 pessoas para 2 milhões de unidades. 

NM: A matéria-prima sairá daqui do Brasil?
CC: Do Brasil, da África, Índia também, tem várias possibilidades.
Quanto você tem investido nessas 30 empresas? Você tem ideia do montante que você investiu?
O total de investimentos em startups, que nós estamos aqui falando, basicamente ronda entre 5 e 6 milhões de euros. 

NM: Como a relação Brasil-Portugal  poderia ser intensificada?
CC: Temos 30 mil startups, vamos dizer na designação que vocês têm aqui de startups, em comparação com 8 mil startups no Brasil, 30 mil para 10 milhões de habitantes, 8 mil para cerca de 220, 230 milhões. 

NM: Como os portugueses veem o mercado brasileiro para essas startups e para os seus negócios?
CC: É uma oportunidade. Nós sentimos que se nós já temos os problemas resolvidos lá de inovação, já temos até os problemas resolvidos até de modelos de negócios, por que não pegar as empresas que estão com alguma dificuldade naquela concorrência toda que existe na Europa de inovação. Por que não pegar essas empresas e trazer para cá no mesmo ramo, falando entre dois produtores, o brasileiro e português, e tentar chegar num acordo para tentar ganhar o mercado mais rapidamente? Aí sim pode haver uma grande vantagem, porque não é fácil chegar ao mercado europeu por causa da concorrência da inovação.

NM: O que você tem procurado no Brasil especificamente?
CC: Eu tenho procurado três tipos de coisas: estou muito interessado em tudo que é produto, como o caso da Europapak  (nome da Gbpack em Portugal)  tudo que é produto ligado à ecologia, ligado às novas fontes de energias renováveis, tudo que é ligado ao ecossistema, a parte social também, porque isso não vence agora no Brasil, mas pode vencer imediatamente na Europa, portanto, essas são as empresas que eu acredito que aqui não vão crescer tão rápido, e na Europa sim, vão crescer muito rápido. Segundo tipo de empresas que eu estou à procura são empresas que nós já conhecemos lá algumas tecnologias, que estão muito desenvolvidas, existe aqui uma febre muito grande das fintechs. Em Portugal, não só, na Europa toda, as fintechs são uma coisa que tem evoluído com uma rapidez louca. E eu tenho várias empresas que tentar entrar com meu portfólio, que talvez já esteja num estágio mais evoluído dos projetos que eu tenho recebido aqui das fintechs, seja para pensar como fomos aqui. Outra parte, que eu acho que é uma grande vantagem, os nossos conhecimentos dentro do grupo da parte de indústria tentar encontrar produtos que, de fato, possam ser produzidos aqui no Brasil. O que falta no Brasil é produção, ‘reindustriar’, tentar industrializar todos os produtos e fazer a inovação acima de tudo para esses produtos, isto não está sendo feito, não há uma ajuda do Estado nisso, é muito difícil produzir. 

NM: Quer dizer que o problema nosso de produção é o Estado?
CC: Eu não diria que é só o Estado, eu acho que o Estado não ajuda, mas não tem as condições para fazer a produção com nós temos na Europa, as infraestruturas do transporte não são fáceis, portanto, é muito difícil você saber onde você vai colocar a indústria, para depois ter o escoamento do produto, a parte toda também que tem a ver com o know how industrial de engenharia senti que existe um pessimismo que já vem de trás e não deixa entrar algumas tecnologias aqui dentro que seriam fundamentais para avançar na indústria.  

NM: Acabamos sendo só exportadores de commodities.
CC: Exatamente, só de commodities. Depois vem tudo já transformado para cá. 

NM: Por que fazer uma fábrica na Europa e só exportar matéria-prima? É mais fácil?
CC: É. A razão que nós fizemos a fábrica na Europa não foi só por causa disso, nós conseguimos foi um financiamento para a fábrica e optamos por fazer a fábrica para produzir os 2 milhões de unidades, ou seja, cinco vezes mais do que aqui, por um valor que eu diria dez vezes mais baixo do que com este investimento aqui, para fazer a mesma fábrica.



Coop aposta em drogarias

Da Redação

O plano estratégico já foi aprovado. Num prazo de quatro anos, a Coop - Cooperativa de Consumo deverá contar com 80 drogarias, praticamente o dobro da estrutura atual de 42 unidades, sendo 30 anexas às lojas de autosserviço e outras 12 de rua. 

O programa de expansão está respaldado num estudo de oito meses conduzido por consultoria especializada, que reavaliou o modelo de negócio até então desenvolvido pela empresa. De acordo com o diretor-presidente Marcio Valle, o setor drogaria já detém participação de 17% no faturamento geral da rede, percentual que vem aumentando desde 2013 com a investida da Coop na instalação de drogarias de rua.
De acordo com Valle, meta é praticamente dobrar o número de drogarias da rede| Foto: Divulgação

Segundo ele, trata-se de um negócio forte e em plena expansão, além do impacto social que proporciona às comunidades ao oferecer medicamentos e demais produtos a preços muito competitivos. O plano estratégico já está sendo colocado em prática. “Estamos individualizando a estrutura, com operações, inteligência de mercado, trade marketing e treinamento específicos”, explica Valle. 

O trabalho já resultou, inclusive, na ampliação do mix de produtos oferecidos, respeitando as restrições para este tipo de negócio.  Agora, os ambientes das drogarias oferecem 8 mil itens, contra os 7 mil disponibilizados antes, trazendo como reforço itens de perfumaria, dermocosméticos e mercearia. O número de colaboradores também está sendo ampliado, como forma de aprimorar ainda mais o atendimento de seus cooperados e clientes, segundo adianta o diretor-presidente, acrescentando que outro ponto que reforça a decisão para ampliação da rede de drogarias está ligado ao aumento da expectativa de vida da população brasileira. 

“A população brasileira está envelhecendo, novas tecnologias e medicamentos estão sendo desenvolvidas com acessos facilitados, fazendo com que o mercado tenha forte expectativa de crescimento”, destaca Valle. Sem contar que a abertura de uma drogaria envolve investimento bem menor do que abrir um supermercado. “A Coop é muito competitiva, seja pelos preços justos, qualidade dos serviços oferecidos, padrão reconhecido nas demais operações nos supermercados e nos postos de combustíveis”, explica.