terça-feira, 23 de setembro de 2014

Participação da sociedade na política monetária

Por Fabio Arruda Mortara

A autonomia do Banco Central, tema muito debatido entre os candidatos à Presidência da República, talvez não seja plausível de imediato. É necessário considerar as responsabilidades exclusivas do Estado quanto à emissão e controle da moeda, câmbio, reservas internacionais e vigilância isonômica sobre o mercado financeiro. Porém, transferindo a questão do plano da retórica, compreensível no embate eleitoral, para um discurso alinhado à realidade, é viável e desejável a participação da sociedade nas decisões sobre a política monetária.


Para estabelecê-la, uma boa maneira seria incluir representantes da indústria, comércio, serviços, agronegócio e bancos na Comissão Técnica da Moeda e do Crédito (Comoc), que funciona junto ao Conselho Monetário Nacional (CMN), órgão superior do sistema financeiro. Os membros da sociedade apresentariam os cenários de seus respectivos setores de atividade e contribuiriam para que o Estado adotasse recomendações técnicas eficazes.
O CMN continuaria constituído, como hoje, pelos ministros da Fazenda e do Planejamento e o presidente do Banco Central. Na Comoc, os representantes da sociedade somar-se-iam aos membros atuais: presidentes do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários, secretários-executivos dos ministérios do Planejamento e da Fazenda, secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, secretário do Tesouro Nacional e quatro diretores do Banco Central.
Não se pode apenas criticar a cada 45 dias as decisões quanto à definição da Selic pelo Copom. Este é um colegiado técnico, composto pelos oito membros da Diretoria Colegiada do Banco Central e seu presidente. O comitê exercita com liberdade sua avaliação. Por exemplo, quem discordaria de alguns de seus alertas na ata de setembro, na qual seus membros apontam os níveis de confiança como relativamente baixos, a necessidade de equilíbrio fiscal, realinhamento racional dos preços administrados aos domésticos e destes aos internacionais.
Ninguém questionaria, ainda, o seguinte trecho da ata: “A geração de superávits primários em patamares próximos à média dos estabelecidos em anos mais recentes contribuiria para diminuir o custo de financiamento da dívida pública, com repercussões favoráveis sobre o custo de capital de modo geral, o que estimularia o investimento privado no médio e no longo prazo”.
Copom e o Banco Central, contudo, não definem políticas públicas. Estas são delineadas em grande parte no Conselho Monetário Nacional, com base em formulações da Comoc. Nesta, a participação da sociedade poderia suprir o propósito de mais autonomia das políticas de crédito e da moeda.

*Fabio Arruda Mortara é presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo (SINDIGRAF-SP), coordenador do Comitê da Cadeia Produtiva do Papel, Gráfica e Embalagem (Copagrem) da Fiesp, vice-presidente da Confederação Latino-americana da Indústria Gráfica e country manager da Two Sides Brasil.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

O crédito como um negócio

Eduardo Sehnem Ferro - controller do escritório Giovani Duarte Oliveira Advogados Associados,

O crédito também pode ser definido como um instrumento do negócio, pois é facilitador de vendas e uma forma de alavancagem de receitas. Dentro de uma concepção mais abrangente, deve ser visto como parte integrante da própria operação da empresa.
Conhecer o cliente é fator fundamental para obter-se um bom relacionamento e atender suas necessidades, consequentemente um bom cadastro do mesmo e um sistema de crédito eficaz, podem ser um excelente meio para o crescimento de negócio.

Pode-se dizer que o crédito tornou-se fato consumado na relação com os clientes, pois a empresa que não fornece crédito nos dias atuais, poderá perder grande parte do seu mercado, reduzindo assim seus níveis de lucratividade. Alguns fatores importantes a serem analisados e que contribuem no momento da concessão são:
Caráter: através do comportamento e postura evidenciados na vida profissional e pessoal de um cliente busca-se avaliar o seu caráter, ele refere-se a intenção e a vontade que o tomador tem de cumprir com suas obrigações.
Capacidade: está relacionada ao potencial do cliente quitar suas dívidas e através de demonstrativos financeiros e balanços patrimoniais pode-se avaliar este potencial.
Capital: refere-se a situação econômico-financeira da empresa no que diz respeito a seus bens e recursos possuídos para saldar seus débitos.
Colateral: compreende as garantias reais ou pessoais oferecidas pelo tomador. Quanto maior este montante, maior a probabilidade de recuperar uma futura perda.
Condições: as condições dizem respeito ao micro e macro cenário em que o tomador atua, o ramo de atividade e a economia como um todo são fatores que influenciam neste elemento.
O analista de crédito deve se ater a todos os fatores citados, pois são importantes para avaliar a capacidade de pagamento das empresas e serão influentes na decisão final.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Menos impostos para carros híbridos

O Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex), presidido pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), decidiu hoje aprovar a inclusão de quatro novos produtos na Lista Brasileira de Exceções à Tarifa Externa Comum (Letec), com redução do Imposto de Importação. Dois destes produtos são veículos híbridos sem tecnologia de recarga externa (motor de combustão que trabalha com auxílio de sistema de tração elétrica ou pneumática), conforme as descrições abaixo:


- Veículos automóveis de passageiros híbridos sem tecnologia de recarga externa, de cilindrada superior a 1.000 cm3, mas não superior a 1.500 cm3, com capacidade de transporte de pessoas sentadas inferior ou igual a seis, incluindo o motorista;

- Veículos automóveis de passageiros híbridos sem tecnologia de recarga externa, de cilindrada superior a 1.500 cm3, mas não superior a 3.000 cm3, com capacidade de transporte de pessoas sentadas inferior ou igual a seis, incluindo o motorista.

A redução do Imposto de Importação para estes veículos passará de 35% para 0%, 2%, 4%, 5% e 7% até 31/12/2015. 

A partir da eficiência energética do veículo, o importador poderá enquadrar o produto no ex-tarifário correspondente. A lista completa dos ex-tarifários integrará a Resolução Camex que será publicada no Diário Oficial da União (DOU). A Camex informa que a redução do Imposto de Importação para veículos híbridos faz parte de um conjunto de medidas necessárias para a criação de um mercado e atração de investimentos para produção nacional de veículos que usem novas tecnologias de propulsão. A introdução dessas novas tecnologias vai disponibilizar ao consumidor veículos com maior eficiência energética, e com reduzida emissão de poluentes. A decisão da Camex também contribui para a qualificação de mão de obra, além de incentivar o desenvolvimento de engenharia e fornecedores locais.

Venda material de construção cresce em agosto

Por Marli Moreira - Repórter Edição: Marcos Chagas - da Agência Brasil

A indústria vendeu 7,1% a mais em agosto do que em julho, um resultado semelhante ao registrado em julho sobre junho. No entanto, essa alta nas vendas não foi suficiente para que o setor mantivesse a previsão de crescer 2%, em 2014, quando comparado ao desempenho do ano passado. A projeção foi revisada para 0,5%, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat).

“Para os próximos meses as expectativas apontam para uma recuperação dos resultados, associada a boas perspectivas no segmento imobiliário, à manutenção da renda e do emprego, além da oferta de crédito no mercado”, informa a nota técnica da Abramat.Essa mudança levou em consideração o mau desempenho do primeiro semestre. De janeiro a agosto, as vendas recuaram 6,7% e, quando comparado ao mesmo período do ano passado, houve queda de 12,4%, a sexta redução seguida nos comparativos anuais. Apesar disso, os empresários acreditam na recuperação do setor. Para tanto, eles necessitam de um aumento na demanda tanto de clientes que farão pequenas obras ou reparos quanto aos grandes empreendimentos dos segmentos imobiliários ou de infraestrutura.

Segundo a associação, o nível de emprego no setor cresceu 3,1% na comparação com agosto do ano passado, mas recuou 0,4% sobre julho último.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Agências de comunicação do ABC anunciam fusão

Por Kati Dias

As agências de Marketing e Comunicação ACFM, InComun e Yep, de São Caetano do Sul, anunciaram oficialmente sua união na última terça-feira, dia 16, durante a segunda edição do Prêmio ABC da Comunicação. Da fusão, nasce a Insane Marketing e Comunicação, que apresenta conceitos e propósitos de trabalho inovadores dentro da indústria da comunicação. A nova empresa já surge grande: conta com mais de 30 colaboradores e 55 clientes, dados que a coloca entre as cinco maiores do segmento, na região do ABC Paulista.
O nome – inspirado na palavra de origem inglesa insane, que significa insano – reflete exatamente o sentido de insanidade, além de empenhar o conceito de ser um novo modelo de agência, que não tem a criatividade como premissa de ousadia, mas como algo inserido no cotidiano de seus profissionais. “Ser Insane é um estado de espirito. É uma forma de estar que permite ir além de tudo. Se despir de padrões e parâmetros para gerar soluções únicas”, reflete Maycon Tunelli, diretor de Negócios da Insane.
A fusão não é fruto do acaso. Desde 2011, as três agências já trabalhavam juntas atendendo clientes em comum. A cada contrato fechado em conjunto, ficava evidente que as empresas se completavam em suas diferentes especialidades: a ACFM com foco no marketing, a InComun na criação de conteúdo e assessoria de imprensa e a Yep na área de criação e digital, todas com cinco anos de existência. “A fusão teve inúmeros propósitos. O maior deles, entretanto, foi o de unir o capital intelectual. Já atuávamos em grupo, mas, muitas vezes, a distância não favorecia o trabalho porque as equipes estavam divididas”, afirma André Coimbra Bela, diretor de Planejamento.
Mais do que juntar três empresas com diferentes expertises, a fusão também sela a união de sete sócios oriundos da tão falada geração Y. “Acreditamos que é possível construir uma empresa com sete sócios. Em nossa nova configuração, cada um pôde assumir plenamente a sua vocação, apresentando um novo modelo de negócio em Marketing e Comunicação”, explica Raissa Rossini, diretora Administrativa da Insane.
Na visão de Isaac Ramiris Zetune, diretor de Negócios da Insane, quem ganha com a concepção da agência é o cliente. “Ele passa a contar com um serviço totalmente estruturado, completo e melhor, que contempla o seu negócio como um todo. A agência consegue se envolver por completo, em todo o processo: desde o trabalho mais simples até as grandes tomadas de decisões. Temos como objetivo oferecer o melhor ao mercado”, finaliza.

Uma agência que já nasce premiada
A fusão foi selada nos minutos iniciais do dia 1º de julho de 2014, porém anunciada oficialmente no dia 16 de setembro, no prêmio ABC da Comunicação, evento que reúne os principais profissionais, empresas, fornecedores e prestadores de serviços do ramo de Marketing e Comunicação da região do ABC Paulista.
Ainda concorrendo em sua antiga configuração, as empresas que originaram a Insane ganharam ao todo 12 troféus, a partir de cases inscritos nas seguintes categorias: Melhor Gestão de Conteúdo, primeiro e segundo lugares no quesito Melhor Campanha Digital, Melhor Embalagem, Melhor Campanha de Baixo Investimento, Melhor Branding, Melhor Criação de Mídia Impressa, Melhor Site e Melhor Campanha de Responsabilidade Social; além disso, conquistaram os prêmios de Melhor Profissional de Conteúdo, para Isaac Ramiris Zetune, atual diretor de Negócios da Insane, e Melhor Profissional de Criação, para André Luís Corrêa, diretor de Criação da nova agência, que ao final também conquistou o troféu de Profissional mais Votado. 
André Luís Correa, Maycon Tuneli, Raissa Rossini, Isaac Ramiris Zetune (atrás), Gustavo Ellero Fernandes, Cadu Capela Reis e André Coimbra Bela. 
Os sócios
Isaac Ramiris Zetune, 25 anos. Jornalista e comunicador graduado em Comunicação Social com bacharelado em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS) e pós-graduado em marketing político e comunicação eleitoral pela Universidade Interamericana (Uninter). Antigo sócio fundador da InComun, hoje é diretor de Negócios e Planejamento da Agência Insane.

Maycon Tuneli, 27 anos. Publicitário, especialista em Marketing. Graduado em Publicidade e Propaganda pela Universidade Metodista de São Paulo. Ministra palestras de Marketing, Comunicação, Vendas, Atendimento e Empreendedorismo para profissionais e empresários desde 2009. Antigo sócio fundador da agência ACFM, hoje e diretor de Negócios da Agência Insane.

Cadu Capela Reis, 24 anos. Graduado em Publicidade e Propaganda pela ESPM, em 2012. Ministra palestra aos alunos da ESPM, além de ter fundado a agência ACFM com apenas 18 anos, ao lado de Maycon Tunelli. É diretor de Planejamento da Agência Insane.

André Coimbra Bela, 28 anos. Tecnólogo em informática, graduado em Ciência da Computação, Pós-Graduando em Comunicação Empresarial e colunista de planejamento e marketing digital do portal Digaí. Fotógrafo por hobbie, possui experiência de 13 anos no gerenciamento de projetos e consultoria de marketing digital. Antigo sócio fundador da Yep, hoje é diretor de Planejamento da Agência Insane.

André Luís Corrêa, 34 anos. Publicitário, designer gráfico com especialização pela ESPM, pós-graduando em Comunicação Empresarial pela Universidade Metodista de São Paulo, com formação nas áreas de Branding, Semiótica aplicada a Marca, Direção de Arte, Comunicação Integrada de Marketing e Marketing Direto, tem 11 anos de experiência no mercado. Antigo sócio fundador da Yep, hoje é diretor de Criação da Agência Insane.

Gustavo Ellero Fernandes, 27 anos. Jornalista, graduado em Comunicação Social com bacharelado em Jornalismo, em 2008, pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), tem experiência em TV e Rádio, além de ser um estudioso aficionado pelo Marketing de Conteúdo. Antigo sócio fundador da InComun, hoje é diretor de Conteúdo da Agência Insane.

Raissa Rossini, 25 anos. Jornalista, graduada em Comunicação Social com bacharelado em Jornalismo, em 2009, pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Desenvolveu projetos na Agência Experimental de Jornalismo da USCS (AJO-USCS) e trabalhou na produtora de vídeos Portal Futuro. Antiga sócia fundadora da InComun, hoje é diretora Administrativa da Agência Insane.


A Insane Marketing e Comunicação está situada em São Caetano do Sul, seu telefone de contato é 2311-4555. Para conhecer melhor o trabalho da agência, é possível acessar o site sejainsane.com.br e o facebook.com/sejainsane.



Marinho apresenta projeto de aeroporto ao ministro da Aviação Civil

A revista Dia Melhor, em agosto de 2013, antecipou com exclusividade algo que o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, confirmou esta semana: a cidade terá um aeroporto. Na ocasião, o chefe do Executivo garantiu que a instalação , além de viável, seria um desafio de sua gestão. “É plenamente possível. Estou convencido de que iremos viabilizar”, explicou.

Dia Melhor antecipou com exclusividade a instalação do aeroporto

 Hoje...

"É plenamente possível", diz Marinho sobre aeroporto
Na última terça-feira (16), Marinho, apresentou ao ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, o projeto do aeroporto de São Ber. O encontro ocorreu na Secretaria de Aviação Civil (SAC) da Presidência da República, em Brasília, com a presença também do empresário Jairo Cândido e do advogado Edson Asarias, que acompanharam o chefe do Executivo.

A proposta inicial prevê que o aeroporto será voltado para movimentação de carga e aviação executiva, mas pode atender à aviação comercial a longo prazo. Se aprovado, o aeroporto será construído em área na região do Rodoanel, entre São Bernardo e Cubatão, próximo à via Anchieta. 

Agora, o projeto será encaminhado ao 4º Comando Aéreo Regional, em São Paulo, que o enviará ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DCEA), órgão que dará o parecer sobre a viabilidade do projeto. "Vamos nos basear no estudo do DCEA para a liberação da construção. Ele (o DCEA) é o que permite essa autorização", afirma Moreira.



quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Estudo aponta recorde de vendas de smartphones no Brasil

por Gabriel Cruz e Rosa Arrais

A IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações, divulga os dados consolidados do mercado de celulares no Brasil no 2º trimestre de 2014. De acordo com o estudo Mobile Phone Tracker Q2, foram vendidos 17.9 milhões de aparelhos entre os meses de abril e junho, sendo 13.3 milhões de smartphones (75%) e 4.6 milhões de feature phones (25%). Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve aumento de 22% nas vendas de smartphones e queda de 16% nas vendas de feature phones. "O resultado do segundo trimestre para smartphones ficou acima da nossa previsão e representa um recorde de vendas não só no Brasil, mas no mundo inteiro. É a primeira vez que o País entra nesse patamar de 13 milhões e o mundo ultrapassa a marca de 300 milhões de smartphones vendidos. A expectativa é o bom momento persistir e um novo recorde ser batido nos próximos dois trimestres de 2014", afirma Leonardo Munin, analista de mercado da IDC Brasil.

 
Leonardo aponta bom momento para o setor

Os dados confirmam que a instabilidade vista em outros segmentos da TI e o baixo crescimento da economia não afetaram a categoria de smartphones. Para o analista da IDC Brasil, existem quatro fatores que explicam o momento: aumento do portfólio de produtos aliado à queda nos preços por parte dos fabricantes, um maior investimento dos canais em cima desta categoria – principalmente o varejista, a inclusão deste dispositivo na MP do Bem e a prorrogação da isenção de impostos para smartphones por parte do governo, e o fator principal que é o usuário com um desejo cada vez maior em estar conectado de onde ele estiver.
Dos aparelhos vendidos no 2º trimestre, mais de 90% são Android e o ticket médio ficou em R$ 700.


Será o fim dos feature phones?
Leonardo Munin não acredita no fim dos celulares sem sistema operacional, porém, ressalta que cada vez menos modelos estarão disponíveis no varejo nos próximos anos. Para 2018, por exemplo, a IDC Brasil projeta que essa categoria de dispositivo não chegue a 5% do volume total do mercado. Até o final do ano, a previsão é que 3/4 das vendas sejam de smartphones e apenas 1/4 de feature phones. Para ele, a chegada de produtos com preços mais atrativos e com configuração mais potente está acelerando a migração de feature phones para smartphones. A título de comparação, em 2013, dos celulares vendidos 53% eram smartphones e 47% feature phones. Para esse ano, a projeção é de 75% de smartphones e 25% de feature phones. Historicamente, as vendas de smartphones no Brasil sempre vinham atrás da média da América Latina e mundial. “Desde o terceiro trimestre de 2013, no entanto, ocorre uma inversão e hoje a participação de smartphones no mercado de celulares no Brasil é maior tanto da média da região como da média mundial”, afirma o analista.


Crescimento dos phablets
Segundo o analista da IDC Brasil, o smartphone com tela acima de 5 polegadas, o chamado phablet, também já caiu no gosto dos brasileiros. "Os aparelhos inteligentes estão se tornando cada vez mais um 'computador de bolso' e, quanto maior a tela, mais cômodo é para o usuário navegar pela internet, ler conteúdos, assistir vídeos e jogar”. A tendência dos phablets pode ser confirmada pelo crescimento das vendas: 128 mil aparelhos em 2012, cerca de 2.2 milhões em 2013 e, para 2014, a expectativa é que as vendas cheguem perto dos 5 milhões de dispositivos.

Pernambuco terá fábrica de torres eólicas

Da redação

Financiada pelo Banco do Nordeste do Brasil (BNB) a empresa carioca de óleo e gás Alphatec vai entrar no segmento de energia eólica. A companhia, que hoje se dedica ao setor petrolífero, pretende abrir uma fábrica de torres em Pernambuco.



O local escolhido para a construção da nova planta foi a cidade de Escada por sua estratégica localização próxima ao complexo industrial e portuário de Suape. Além disso, 75% do potencial eólico do Brasil está no Nordeste.

A construção da fábrica será iniciada no ultimo trimestre do ano, com previsão de início de funcionamento em 2016. Serão investidos cerca de R$ 70 milhões na planta que produzirá dois tipos de torres, de 100 metros e 120 metro de altura, uma inovação para o parque eólico brasileiro.