terça-feira, 30 de agosto de 2016

Confiança de Serviços atinge maior nível desde fevereiro de 2015

Da Redação

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) da Fundação Getulio Vargas subiu 2,8 pontos entre julho e agosto, alcançando 78,8 pontos. Após a sexta alta consecutiva, o índice - que foi divulgado ontem (29) - atinge o maior nível desde fevereiro do ano passado (81,3 pontos).

O consultor da FGV/IBRE, Silvio Sales, comenta o resultado: “As expectativas em relação à evolução dos negócios nos meses seguintes continuam melhorando para as empresas do setor de Serviços. A avaliação mais favorável atinge a maioria dos segmentos pesquisados e influencia positivamente a intenção de contratações para os próximos meses. Apesar disso, após seis meses de alta da confiança permanece a dúvida sobre a sustentabilidade desta reação, uma vez que está apoiada, sobretudo, nas expectativas, sem alterar significativamente a visão do setor a respeito do cenário atual”. 

Índice subiu 2,8 pontos entre julho e agosto | Foto: Reprodução
Em agosto, 9 das 13 atividades pesquisadas registraram alta da confiança. A evolução do índice geral foi determinada por avanços nas expectativas para os próximos meses, enquanto a percepção do momento apresentou leve retração. O Índice de Situação Atual (ISA-S) caiu 0,2 ponto, para 70,9 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-S) avançou 5,7 pontos, alcançando 87,1 pontos. Com este resultado, apoiado em nova elevação das expectativas e numa virtual estabilidade na percepção sobre a situação atual, a diferença entre os dois índices alcança novo recorde de 16,2 pontos.

A queda de 1,8 ponto do indicador de satisfação com a situação atual dos negócios, para 70,3 pontos, exerceu a principal contribuição para a ligeira queda  do ISA-S, uma vez que o indicador de Demanda Atual avançou 1,4 ponto, 71,4 pontos. Pela ótica das expectativas (IE-S), o destaque é o indicador de tendência dos negócios nos seis meses seguintes, que avançou 7,2 pontos, alcançando 87,5 pontos. O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor ficou em 82,6% em agosto, 0,3 ponto percentual abaixo do resultado de julho.



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