sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Confiança do setor de serviços melhora

Da Redação

A queda da inflação e a redução das taxas de juros deram novo ânimo às empresas ligadas ao setor de serviços. O Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu 0,5 ponto em fevereiro (chegou a 80,9 pontos) e retornou ao patamar do início de 2015.

Dados da Sondagem do Setor de Serviços foram divulgados hoje (24) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e indicam que em fevereiro houve alta da confiança em sete das 13 principais atividades pesquisadas.

A elevação da confiança do setor foi puxada pelo Índice de Expectativa, que subiu 1,9 ponto, para 88,5 pontos, o maior nível desde outubro de 2014. Já o Índice de Situação Atual (ISA-S) caiu 0,8 ponto, para 73,5 pontos, após subir 4,7 pontos em janeiro.

Índice igualou o nível do início de 2015 | Foto: Reprodução

Entre os indicadores integrantes do índice, o destaque positivo foi o de demanda prevista, que variou 3,3 pontos, para 86,4 pontos. Já a maior contribuição negativa para a variação do ISA-S no mês foi dada pelo indicador de percepção com a Situação Atual dos Negócios, com queda de 1 ponto para 73,4 pontos.

Em nota, o consultor da FGV Silvio Sales confirma a melhora no ânimo das empresas de serviços no início deste ano. “A consistente queda da inflação e o início do ciclo de redução da taxa básica de juros, associados às perspectivas de implementação de reformas que abram caminho para o ajuste das contas públicas, devem estar atuando para a contínua melhora na percepção empresarial sobre o rumo dos negócios”.

Segundo Sales, o indicador continua "bastante apoiado nas expectativas, reforçando a ideia de uma transição lenta para uma fase de retomada do crescimento da atividade real do setor”.

Expectativa de contratação

Segundo a FGV, na sondagem de fevereiro, o indicador de emprego previsto subiu 0,6 ponto, alcançando 93,7 pontos.

Entre as 1.897 empresas consultadas entre os dias 1º e 22 deste mês, 12,4% planejam contratar nos próximos três meses, enquanto 18,2% afirmam que reduzirão o quadro de pessoal. Sob a ótica trimestral, o indicador retorna em fevereiro ao nível de dois anos atrás, quando o ajuste de pessoal do setor apenas começava.


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